terça-feira, 30 de setembro de 2008
EFIGENIA COUTINHO
INDELÉVEL
Ao momento que nossos olhos se fitavam,
senti teus lábios marejando os meus,
pelo corpo desceu, beijando meus seios,
e fui me largando em você como quem
sobrevoa dentro de nuvens, num bailado
cadenciado ao que sentimos, ou se dá...
O agora, é esse infindo instante longo
infinito, é o minuto conjugado,
emocionado que nos é bem vindo!
O agora, já é o segundo, que fica
chega sem demora, marca e não passa.
E nasce à noite com sentimento!...
Sinto forte atração...teu odor...
Como uma corredeira de prazer
Onde os olhos se deixam navegar
deslizando na correnteza, acariciando
minhas margens com teu cantochão
por notas suaves duma sinfonia!...
Tenho os lábios ardentes dos teus
beijos e as entranhas abrasadas.
E teus braços me abraçam , num
longo silêncio, e sinto as batidas
do teu coração, e nos olhamos em
silêncio, dizendo: muito obrigado!
"O Amor... são sempre cheios de
reconhecimentos e de esperança."
Balneário Camboriú
Setembro,29, 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
REGINA CUNHA
Regina Cunha é Licenciada em Artes Plásticas pela UFRJ, especializada em Arte Educação pela Escolinha de Arte do Brasil. Já trabalhou com desenho, pintura, cerâmica, xilogravura, fotografia, dentre outras expressões artísticas. Foi premiada em diversos salões e realizou exposições, tanto individuais como coletivas, no Brasil e no exterior.Desde 1996 mora em Mariana e vem trabalhando a arte religiosa através de diversas linguagens estéticas.Seu trabalho em fotografia é algo inovador e bem diferente. Usando motivos comuns, Regina transforma as imagens tradicionais em formas completamente especiais, criando uma nova imagem fazendo montagens no próprio visor na hora do click e num mesmo negativo. O que pretende mostrar através da sua foto é que tudo que vemos depende do nosso olhar. Seu compromisso é com a poesia de todas as imagens que vê.Na pintura de imagens, trabalha sobre diversos suportes como madeira, resina, gesso, etc., desenvolvendo diferentes tipos de pintura, marmorização, policromia, esgrafiado, aplicação de folha de ouro e prata.Em cerâmica, seu trabalho privilegia as formas de oratórios, utilizando vários tipos de queima como raku, baixa e alta temperatura e queima em bizen.
CONTATOS: (031) 3557-5145 - cel. (031) 8624-8643
reginacunha2006@yahoo.com.br
PAUL NEWMAN
Mais um ídolo que se vai. Para sempre!? Creio que não, pois as marcas que deixou em todos os da minha geração são as marcas de um mestre extraordinário na arte de ser ator. Paul Newman, conforme noticiado o que poucos sabiam, foi também um modelo de ser humano: o eterno amigo num mundo cruel cheio de problemas que a sua rebeldia indomável soube contornar com golpes de mestre. Oitenta e três anos, pouco tempo para ele parece-me, mas, que foram primorosamente vividos pois deixa, para nós, a lembrança não passageira de sua eterna juventude.
PEDRO LUÍS DE CAMPOS VERGUEIRO – pedrover@matrix.com.br
R.Lisboa,212 – S.Paulo – Tel: 3088.7799 – RG: 2.666.922
PRIMAVERA ETERNA
PRIMAVERA ETERNA
Daniel Cristal
Esta hora vale o tempo de um milénio
tem a intensidade da criação
petrifica a memória da história
momento tão querido de união
Até o tempo pára - tal é o acto!
Pára o tempo e o espaço no abraço
entre nós... a existência podia ter
parado para sempre neste laço.
Que nada neste mundo alteraria
a paixão do convívio que nos une
e nos conduz à festa da alegria.
À doença e à morte ela é imune
a paixão vale o tempo de uma era
e equivale à eterna primavera.
enviado por efigenia coutinho
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
A PRIMAVERA SEMPRE VOLTA
A PRIMAVERA SEMPRE VOLTA
Por Luiz Carlos Amorim (escritor – Http://br.geocities.com/prosapoesiaecia )
E não foi só pelos dias lindos de sol e pelas flores tantas a enfeitar os caminhos que me dei conta que a primavera chegou. Minha amiga Irene, do Rio Total, envia mensagem, no final de setembro, me perguntando o que houve com minha página em Escritores e Poetas daquele portal, pois já está com mais de duas mil visitas só nesta primavera. Na do ano passado foram mais de cinco mil visitas. Fiquei tão feliz com o sucesso de meus poemas sobre a primavera (pequenos poemas, embora autênticos), que resolvi falar da nova estação, coisa que nem pretendia fazer, pois neste ano esta época tão bonita veio um pouquinho mais tarde do que de costume. Mas a passarada, com suas cantorias maviosas nas minhas manhãs não me deixariam esquecer, mesmo que eu não olhasse para fora.Então não me furto a cantar aos quatro ventos a beleza dos ipês, majestosos, travestidos de sol, espalhando luz e cor e enchendo meus olhos extasiados. Não posso deixar de mencionar as orquídeas, exalando perfume e exibindo suas cores. Não posso esquecer as onze horas, os girassóis, as petúnias, as primaveras e tantas outras flores enfeitando jardins por todas as cidades. O jacatirão de jardim, ou manacá-da-serra, já floresceu maravilhosamente, embora algumas árvores ainda exibam alguma cor remanescente. Mas no norte e nordeste de Santa Catarina começa a florescer o jacatirão nativo, aquele que ninguém plantou, que nasceu livre na floresta, nas encostas, nos caminhos. O verde das suas folhas começará a desaparecer em meio a tanta flor de cor branca, vermelha e vinho, pontilhando toda a mata com ilhas de tons avermelhados.E no auge do verão a beleza se instala, numa explosão de nuances que vão desde o branco até o lilás, como se fora enfeite para a chegada do Natal e do novo ano que chegará.Então, agora que parece que finalmente o inverno foi embora, levando com ele o frio, a solidão, a saudade, eu agradeço à Mãe Natureza por deixar vir a nós a primavera para vestir a terra de flores, de verde e de cores.
Seja bem-vinda, primavera. Contigo renasce a vida, brota de novo a poesia, renova-se a esperança. Lança sobre nós o sol, raio de luz, força e cor, essência de vida de nós, pequenos filhos da terra.
Vem, primavera e traz contigo a paz, a melodia do cantar dos passarinhos, e a flor do jacatirão...
PEDRO DU BOIS
TÂNIA
Acredito em desvios por onde barcos
singram terras não navegáveis. Sonhos
reafirmados no acordar. O acorde surdo
do instrumento. Peço perdão amada
pela contingência crepuscular da vida
desviada: hora repartida e a solidão
ao contemplar o grito ensurdecedor
da opinião desfiada. Teia e teares.
Teço amada o necessário
à tragédia. Da calçada complementar
com que a rua se divide acorro ao sóbrio
estar consigo. Amada, procuro creditar
ao sorriso a necessidade de alucinar estrelas
sobre os ombros. Brincos e colares. Você.
(Pedro Du Bois, inédito)
EFIGENIA COUTINHO
SONHOS
Efigênia Coutinho
Quando tiver um sonho, construa um altar:
um espetacular altar de rua
que lhe couber em sorte no ato de amar
ainda que imperfeito à luz da Lua!
Quando você sonhar, construa um caminho
de saibro ou granito, pouco importa!,
onde a Lua possível seja o linho
dum telhado com janelas e uma porta!
Não há sonho que dure eternamente,
perdemos um-a-um, sem grande esforço,
sorrimos à deriva pela mente
que nos atrai o pólo ou o seu dorso.
Somos fiéis ao amor pra nosso mérito
porque nele encontramos o que é feérico...
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
ARNALDO BAPTISTA
ARNEWS EM CLIMA DE LUZ CÂMERA E AÇÃO!
O nosso mutante Arnaldo dá a cara na tela de cinema com o documentário: Loki - Arnaldo Baptista, de Paulo Henrique Fontenelle, com produção do Canal Brasil.
O filme mostra a trajetória de Arnaldo através de depoimentos, enquanto simultaneamente ele pinta um quadro. Para o público em geral, e em especial os fãs, vai ser um prato cheio, pois terão a oportunidade de conhecer mais de perto o artista e deliciar-se com imagens raras e inéditas de sua carreira. A estréia do filme será na "PREMIÈRE BRASIL" , Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, dia 04 de outubro, e está concorrendo ao TROFÉU REDENTOR na categoria: Melhor Longa-Metragem Documentário e também ao prêmio do público.
O Festival se realiza no período de 25 de setembro a 9 de outubro de 2008.
Veja trecho do filme em matéria do O Globo: http://oglobo.globo.com/cultura
Informação sobre o PREMIÈRE BRASIL: www.festivaldorio.com.br
CORTESIA DE: LUCINHA E ARNALDO
NARIZ DE PORCO NÃO É TOMADA
"NARIZ DE PORCO NÃO TOMADA" /CD de PEPE BUENO
PEPE BUENO é baixista e fundador da banda paulistana TOMADA. Recebi com extrema satisfação o primeiro disco solo dele,que se intitula "NARIZ DE PORCO NÃO É TOMADA". Gostei do trocadilho,da capa, lembrando-me algo do designer do lendário JETHRO TULL, em tons amarelos ,e cores dispersas. Se fosse em vinil,ficaria ainda mais original.Bons tempos, não muito distantes.O disco está bem produzido, com notórias influências setentistas (Rita Lee, Tutti Frutti, Casa das Máquinas, Luis Carlini, The Faces, Rolling Stones...) . É ouvir e perceber o timbre das guitarras, o baixo pulsante, letras diretas, batida seca. Podem dizer que esse som é "datado", porém, o que importa é que é rock and roll, e isso basta. O som desse disco é verdadeiro, sincero, fiel á origens do rock gutural. Por isso que CHUCK BERRY, um dos ícones do rock and roll ,sempre resiste aos modismos, desafiando todos os obstáculos, emocionando sucessivas gerações. Com "nariz de porco não é tomada", percebe-se exatamente isso, rock simples, com PEPE BEUNO produzindo rock and roll, soa ainda eternamente novo, ousado, visceral e bem feito. Aliás, o rock parece ter voltado a ser marginal,pois o que se ouve nas emissoras de rádio e tv, é o advento de várias bandas de hip hop, rap, e outras miscelâneas; o rock and roll figura com certo ar underground em pleno século 21. Que bacana que PEPE BUENO possa produzir músicas tão eletrizantes, do começo ao final do disco. Para ser ouvido em festas,em momentos de pura alegria,como convém á um disco de rock sem firulas, sem rodeios e excessos.Músicas do disco:
01. Tudo Isso
02. Som Que Traz
03. Pés na Estrada e Rodas no Asfalto
04. Minha Garota
05. Garota de Má Sorte
06. O Mau Amor Não Vem
07. Não Há Ninguem
08. Mais Um Dia Pra Trás
09. Nariz de Porco
EVERI RUDINEI CARRARA: músico, escritor, agente cultural,editor do site http://telescopio.vze.com
jornaltelescopio@gmail.com
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
LIVRO DE SANDRA FAYAD
Sinopse do Livro Animais que Plantam Gente
Animais que Plantam Gente é o resultado da vivência da autora aliada à ampla pesquisa sobre a sensibilidade e o comportamento de plantas e animais em extinção. O livro tem o formato de 42 conjuntos (foto, poesia e crônica), que podem ser lidos em grupo ou individualmente e em qualquer ordem. Cada conjunto descreve um animal ou uma planta, destacando sua importância na natureza. O leitor poderá enredar-se em curiosidades como as de que o fruto da Lobeira é a razão de ser da elegância do Lobo-Guará, que a sociedade não vê com bons olhos o comportamento da Ema Fêmea e se divertir com um Show de Lagartixas no Asfalto, enquanto a florzinha do Jambu deixa as mulheres excitadas e confiantes na eficácia da Catuaba e nos poderes do Açaí.
(direitos autorais reservados)
sandrafayad@brturbo.com.br
SEYCHELLES
Segue serviço de divulgação de shows do Seychelles essa semana:
Para quem não pôde ir no show de sábado passado, na Livraria da Esquina (que, aliás, foi ótimo), seguem mais duas oportunidades de escutar
ao vivo o novo CD do Seychelles, Nananenen:
26/09 Sexta
Show Seychelles
Centro Cultural da Juventude - Estação Jovem – 26/09
Banda de abertura: Charme Chulo
Quando: Sexta, 26 de setembro, a partir das 19h
Endereço: Rua Serafim Constantino, s/n - piso superior do módulo 2 do Terminal Rodoviário. Centro - São Caetano do Sul - SP
Grátis
27/09 Sábado
Show Seychelles
CB Quando: Sábado, 27 de maio
Horário: A partir das 23h (show rola as 2h)
Endereço: Rua Brigadeiro Galvão, 871 - Barra Funda - São Paulo, SP
Entrada: R$ 15 (lista: lista@cbbar.com.br) ou R$ 20 (porta)
Censura: 18 anos
Duração do show: 50 min.
Capacidade: 350 pessoas
Telefone: (11) 3666-8971
Site: www.cbbar.com.br
Lembrando que o álbum foi lançando na internet em julho, para download gratuito na MONDO77.FM. E agora saiu o disco físico, em edição limitada e caprichadíssima, exclusivo para a venda em shows! www.mondo77.fmSe puder soltar uma notinha sobre os shows, te agradeço muito. Temos mais fotos, se precisar, é só mandar um e-mail.
abs
Lívia Pereira
INKER AGÊNCIA CULTURAL
55.11.31206447
55.11.93959461
www.inker.art.br
sábado, 20 de setembro de 2008
JOÃO DE ABREU BORGES
P r o s a - João de Abreu Borges
“Hello, Crazy People!”
(DA SOLIDÃO, DOS BEATLES, DO CANGAÇO)
Tenho por amor (não por hábito, muito menos por vício) respirar só Beatles durante todo o meu dia de aniversário (graças a Deus, ainda faço aniversário, apesar do silêncio interior que caracteriza tal festa em meus quase 60 anos de idade).
Eu nasci, pra valer mesmo, depois dos Beatles gravarem “Love-me do!” em 1962, quando aquela batida do menos cotado Ringo Star parecer um bumbo de carnaval carioca, junto à facilidade do refrão (coisa típica das marchinhas momescas) e à gaita surpreendente para a época do John Lennon (lembrando os metais de uma bandinha de coreto do interior), tudo isso com o tempero ainda embrionário do contrabaixo e da genialidade de Paul MacCartney.Não posso negar que, bem antes disso, Elvis Presley sozinho gravara “That´s all right, mama!” em 1954. Além dele ser o primeiro branco a cantar música negra (o rock é uma fusão do country-western branco e com o blues negro), porém nessa época eu tinha apenas 3 anos de idade e, portanto, a minha rainha do rock era mesmo as canções de ninar da minha “mama”, “that´s all right” leitor?Jovem sensível e já bastante antenado nas coisas ao meu redor, não foi difícil para mim, nos subúrbios cariocas, sentir as primeiras impressões daqueles jovens que começavam a encantar os subúrbios de Liverpool. Essa leitura juvenil chegava até a mim através do conjunto de iê-iê-iê Renato e seus Bluecaps, que começou na estação de Oswaldo Cruz, da Central do Brasil.Mas, hoje, no dia do meu aniversário, eu ouvi Beatles literalmente com o espírito da década de 1960... apesar da solidão que eu já pressentia no olhar e do cangaço cujas história eu já ouvia alguém contar.“Nowere man”, atualmente, só é superada por “Eleanor Rigby” ou “Strawbery field forever”...Foi aí que eu coloquei o DVD do filme “Batismo de Sangue”, baseado na vida de Frei Beto, e percebi que o verdadeiro e grande sonho só existiu para quem também sonhou o próprio sonho, preservando assim uma vitória pessoal, particular e individual, apesar da derrota de todo um grupo combatente. Acho que é assim que a gente deve pensar, quando nos assustamos por estarmos vivos, apesar de tanta desventura social e política.E que também, por sonhar um sonho íntimo, continuam sonhando até hoje, como é o meu caso, como em alguns lugares que ainda me vêem quase como um ainda comunista ou um ainda hippie, tanto um quanto outro perdido no tempo. Mas poucas pessoas sabem preservar suas tradições pessoais, mesmo estando perfeitamente adaptadas aos tempos modernos.Ah, sim, ia esquecendo: o título desta crônica é uma homenagem póstuma ao maior beatlemaníaco brasileiro, um show chacriniano de alarde roqueiro: “Big Boy” que, na década de 1960, abria seu programa chamado “Cavern Club”, todo sábado, 18:00h, no rádio, com a lissérgica expressão: “Hello, crazy people. Big Boy, again!” E, assim, a natureza humana, mais uma vez, era desviada (ou transviada) por uma nova cultura, e o império inglês, depois de nos arrasar com o Tratado de Metween (quando obrigou os imperadores portugueses a abrir os nossos portos “para eles”, e também depois de manchar de vermelho a negritude africana...A partir do “momento beatle”, trocou seus navios pelas guitarras, e a única nave marítima lançada ao mundo foi um simples submarino amarelo... E a única constelação que guiava esta embarcação era a Lúcia no céu com diamantes... gritando aos sete mares que o que o mundo precisa é de amor!
All you needs love! All you needs love
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
NARA LEÃO
Na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa tão cantada em verso em prosa. Acontecia o ano de 1942, ano em que o Rio perde a praça Onze. No rádio escutava-se o grande sucesso do saudoso Mário Lago, AI QUE SAUDADE DA AMÉLIA. Tocava ainda nas rádios carioca, AOS PÉS DA CRUZ, AVE MARIA NO MORRO, RENÚNCIA e SÓ VENDO QUE BELEZA. Foi embalado nessas músicas que o Rio de Janeiro, em uma de suas melhores épocas recebeu a menininha Nara Lofego Leão, um bebê ainda de colo. Narinha havia nascido em 19 de janeiro daquele mesmo ano, em Vitória do Espírito Santo. Os pais eram Dr. Jairo Leão, advogado, e a dona de casa, D. Altina Leão. E ainda tinha uma irmã, nove anos mais velha, que era nada mais nada menos que Danuza Leão. Danuza foi uma espécie de "divisão de águas", da sociedade brasileira.A menina de classe média carioca nos anos dourados da década de 50 teve como seu quintal as areias ainda brancas das praias da zona sul carioca. Nara tentou ballet, porém gostava mesmo de fazer gravuras. Nara seguia a pé de seu apartamento na Avenida Atlântica para a escola, o Colégio Mello e Souza na unidade de Ipanema. Usava o uniforme tradicional: Saia azul, camiseta branca, sapatilha preta e gravata. E foi nesse trajeto que ela conheceu Roberto Menescal, que até então estudava no mesmo colégio, porém pertencia a unidade de Copacabana. Menescal perguntou se Nara sabia quem ele era, timidamente ela disse que não sabia. E, para evitar mais constrangimentos, Menescal a convidou para sua festa de 15 anos. Nara estava com uma amiga, que também foi convidada. No dia da festa ele se surpreende vendo a Nara com um vestido preto e uma sandália de salto. “Parecia uma mulher, afinal, ela tinha corpo de mulher”. Disse Menescal. Bem, o que mais o surpreendeu foi o fato da Nara só ter 11 anos de idade. Era uma criança no corpo de uma mulher.Os pais de Nara eram extremamente liberais. Seu pai não ligava para detalhes como: Diploma, horário de chegar em casa, namorados, enfim, ele acreditava que isso era supérfluo. Sua mãe nada questionava. Por isso, desde pequena, Nara e sua irmã já eram mais maduras que as outras garotas de suas idades. Seus pais lhe ensinaram a serem à frente do seu tempo.Entediada de estudar acordeom, o instrumento da moda. Caiu de amores por outro instrumento, o violão, desprezado por sua irmã Danuza. Nara escolheu bem, pois o violão foi seu companheiro por toda a vida: "Ele é como um namorado. Ajuda, aconchega”.Falou Nara certa vez sobre seu violão.Nara e sua turma de praia, insatisfeitos com a música que escutavam. Começaram a se reunir para escutarem coisas diferentes, pesquisarem, e até fazer novas músicas. O grupo começou a aumentar, nomes como Ronaldo Bôscoli, João Gilberto se juntaram aos demais. A casa de Nara Leão foi o principal ponto de encontro dessa turma, mas não era o único. Tinha a casa do pianista Bené Nunes, entre outros.O folclore tratou de criar as lendas, que não são poucas e existem até hoje. Como tudo a Bossa Nova - nome que foi dado ao que podemos chamar de movimento musical - tinha o seu mentor Ronaldo Bôscoli, seus "cabeças", como Roberto Menescal, Carlos Lyra e João Gilberto. E como se tratava de musicas, com letra, verdadeiras poesias, tinha também sua musa. Assim Nara Leão ganhou seu eterno apelido de Musa da Bossa Nova. Mas a Bossa Nova ficou Pequena para as salas dos apartamentos em que se reunia. Logo começaram os Show´s em escolas, grêmios, faculdades. Foi nesses shows que aconteceu a estréia de Nara Leão. Nara muito tímida foi vítima de uma "armação" de Silvinha Telles, que antes de chamá-la ao palco, mandou fechar todas as portas. O nervosismo de Nara foi tamanho, que cantou de costas para o público, segurando o choro. Ai começaram a surgir os primeiros NARÓLOGOS, e a fama dos joelhos de Nara. Como os mais belos de nossa música. A Bossa Nova chega aos teatros e vira mania nacional. Mas com sua plenitude a bossa, começou a sofrer os seus famosos "rachas". O primeiro foi o de Carlinhos Lyra e Ronaldo Bôscoli. Algum tempo depois por desencontros da vida, Nara rompe com o articulador da Bossa, e também seu noivo, Ronaldo Bôscoli. Músicas como O BARQUINHO, SE E TARDE ME PERDOA, LOBO BOBO, todas foram feitas para Nara.Nara faz sua estréia profissional no musical de Vinicius de Morais e Carlos Lyra, POBRE MENINA RICA. Mas em 1964 Nara surpreende com seu primeiro disco. Nara resgata o samba de morro, lança e relança os sambistas do mais puro samba. O incomparável Cartola, Nelson Cavaquinho, também com musicas de Carlos Lyra e Vinicius. Mas nada de sorriso, amor e flor. Todas engajadas com temáticas da realidade brasileira. Nara foi à primeira cantora branca da chamada zona sul, a fazer esse tipo de valorização dos sambistas esquecidos, os resgatando em disco. Nara foi aclamada e também perseguida por esse seu feito. Começou ai, não diria o melhor momento na carreira de Nara Leão, mas sem sombra de duvidas o mais importante. Nara se engaja na luta por justiça social, tendo como principal arma, sua música. Depois do golpe militar, Nara troca farpas com os militares, chegando quase a ser enquadrada na lei de segurança Nacional. Só não o foi devido à mobilização dos intelectuais a seu favor. Carlos Drumont de Andrade lhe fez um poema, a defendendo dos militares. Nara Leão, ao lado de João do Vale e Zé Kéti, foi à estrela do show OPINIÃO. Um dos shows mais importantes dentro da música popular brasileira. Por motivos de saúde teve de ser substituída, não só escolheu sua substituta como exigiu a mesma. Colocou Maria Bethânia em seu lugar no OPINIÃO. Sendo assim responsável por tabela, pelas vindas da Bahia de Caetano Veloso e Gal Costa. Estreou um outro show semelhante, LIBERDADE, LIBERDADE. O show passou pouco tempo em cartaz, foi logo proibido pela ditadura. Nara de musa da Bossa Nova passa a Diva do protesto. Nara passa a ser uma espécie de bússola dentro de nossa música, passa a lançar sempre nomes de compositores que seriam mais tarde os grandes da MPB. Chico Buarque, Paulinho da Viloa, Sidney Miller entre muitos outros. Um pouco mais na frente Nara canta com todo o Brasil, A BANDA. Musica de Chico Buarque que bateu todos os recordes de sua época. E fizeram de Nara e Chico os vencedores do II Festival de Música Popular Brasileira. Na época áurea dos festivais de nossa música. Nara Leão foi uma das primeiras cantoras consagradas a apoiar a TROPICALIA, outro movimento musical que chegou para quebrar os preconceitos de nossa musica. Na década de 60, a fina flor da cultura se entrelaçavam em todas as suas ramificações. Fossem elas o teatro, a música, a poesia, o cinema. Nara além da música que era o seu pedaço fez teatro e cinema. No cinema estreou o filme QUANDO O CARNAVAL CHEGAR, ao lado de Chico Buarque e Maria Bethânia. Participou ainda dos filmes, GAROTA DE IPANEMA, OS HERDEIROS, O HOMEM CELEBRE e A LIRA DO DELIRIO.Os anos de chumbo que a ditadura instaurou no Brasil começaram a pesar para o lado de Nara. Nara casada com o cineasta Cacá Diegues, viaja em um alto exílio. Primeiro para a Itália e depois França. No seu exílio Nara faz as pazes com a Bossa Nova e grava um disco propriamente dito do movimento. Também se especializa em versões, trabalho que gostava de fazer. Uma dessas versões e JOSÈ, gravada por Rita Lee. Na França nasce à filha de Nara, Isabel. De volta ao Brasil nasce o segundo filho de Nara, Francisco. Nara Leão troca à vida de cantora famosa, pela vida de mãe. Nesse período fez shows e gravou discos esporadicamente. Faz vestibular para Psicologia, e obtém um dos primeiros lugares. Nara Leão registra seu lado "mãe" em disco. Gravou um disco só com músicas que cantava para seus filhos dormirem. Nara sente saudade de seus amigos e resolve dar uma festa, em vez de receber seus amigos em sua casa, os recebe em seu disco. Nara canta todas as faixas acompanhada de um amigo. Fazem parte dessa turma, Edu Lobo, Chico Buarque, Dominguinhos, Roberto Menescal, Carlos Lyra, Tom Jobim, Dominguinhos, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Erasmo Carlos e Nelson Rufino. Depois grava um disco só com músicas de Roberto e Erasmo Carlos. Nara Leão começa a sentir os primeiros sintomas do enfraquecimento de sua saúde. Mas segue em frente e grava um disco só com músicas de seu grande amigo Chico Buarque de Holanda. Nara resolve dar uma nova guinada a sua carreira, Grava um disco produzido por o também seu amigo Fagner. O próximo disco de Nara é um disco síntese de sua carreira. Nara cai de novo no samba, com o disco MEU SAMBA ENCABULADO, segundo a própria Nara, um samba de sabor brasileiro. Ficha-se um ciclo e Nara Leão Volta a Bossa Nova, seus últimos cinco discos são de Bossa Nova, hora em homenagem ao movimento, hora por encomendas dos japoneses, Nara tem naquele país um grande público. Nara Leão passa a fazer show´s pelo mundo inteiro. Canta Bossa Nova em Nova Iorque, Europa, Japão, sempre ao lado se seu eterno parceiro e amigo Roberto Menescal. Em 07 de junho de 1989, à tardinha cai, a Narinha vai. Nara Leão se vai, mas nos deixa um legado de valor incalculável. Nos deixa um eterno vazio dentro dos nossos corações, uma saudade de sua voz perfeita, de suas apresentações arrebatadas e do seu jeito de ser simplesmente NARA.
ANGELL LAMAS
FREDDY DIBLU
Excêntricos Corruptores
Friiia... ssssom-bria... sorrateiramente!
Sois vós
que sorrides espectros satânicos
lacrimejais peçonhos exóticos
Sois vós
que cuspis tributos lancinantes
escarrais juros ebola
Sois vós
que arrotais peculatos macabros
vomitais verdinhas infectas
Sóis vós
que assoviais militantes mercenários
espirrais paus-mandados sectários
Sois vós
que mijais mísseis aterrorizantes
evacuais borras radioativas
Sois
de quem desabrocham bocas-do-lixo
assanham-se déspotas sanguinários
Sois
a quem enfureçam mãos hediondas
atiçam barbáries gangrenáveis
Sois
por quem sentenciam autos-de-fé
alastram cárceres barras-pesadas
Vós!
quando prostituístes a paixão
corrompestes o amor
seqüestrastes os sonhos
Vós que sois
A b j e t o s
Parasitas, marotos
vermes nas chagas
Só vós
o mau-olhado atroz
a fedentina dos esgotos.
© Freddy Diblu/ TELA: rafael
McCARTNEY
McCartney I
Quando conhecemos um pouco mais a história do artista compreendemos melhor sua obra. Quem não teve a visão um pouco mais ampliada sobre obra de Mozart depois de assistir o filme Amadeus? Ou quem depois de conhecer melhor a vida de Van Gogh não consegue enxergar em seus quadros mais do que via até ali?
Quando Paul lançou seu primeiro solo estava numa fase terrível de sua vida! Podem dizer "__e nós com isso? queremos é boa música!__ é um direito que todos tem, mas aí fica aquela coisa fria de "eu só te adimiro qdo estás bem" ou do torcedor de futebol que só veste a camisa se o time estiver ganhando. Fazer tudo sózinho, compor, arranjar e tocar todos os instrumentos no estúdio de casa é megalomania, exibicionismo, audácia...? Mas logo o PAUL que é o homem da BANDA!! que tá sempre envolvido com monte de gente? o palco sempre cheio? Acho que foi doído e bastante sofrido aquele gesto, pois ele teve coragem de botar a cara pra bater e mostrar que já era bom mas tinha ainda muito que aprender. E a dor faz isto com as pessoas (ou quase), amadurece, dá coragem. Era preciso sobreviver, superar toda a rejeição, manter-se lúcido de algum modo, e ele conseguiu fazendo o que sabe fazer: MÚSICA!
Não foi pras ruas gritar palavras de ordem, nem se ajoelhar aos deuses, ou tentar ser um ator( não que haja nada errado nisso!) ele continuou sendo um MÚSICO, pois é seu dom...passando um perrengue danado mas continuou na batalha, não entregou os pontos. Agora, analisar música por música deixo pra alguém mais capaz! Pra mim música entra pelos ouvidos e bate no coração, se encaixar... tá valendo!!
TALMA MACEDO/ barbacena/MG
NARA COM CHARME NORDESTINO
NARA COM CHARME NORDESTINO
ROMANCE POPULAR/1981
A capa apresenta NARA exibindo uma sensualidade dsicreta, tímida. Mérito para o fotógrafo que soube traduzir com raro talento a personalidade de NARA LEÃO em imagem de sugestiva beleza, quase nada explícita,porém mais inspiradora e sincera. Nara sempre soube auferir o valor dos grandes compositores, fossem eles antigos ou ainda jovens. Nesse disco nordestino, há composições de CLODÔ/CLIMÉRIO E CLÉSIO,e de autores renomados como FAGNER/FAUSTO NILO, GERALDO AZEVEDO, MORAES MOREIRA , ROBERTINHO DO RECIFE e CAPINAM. Lembre-se que NARA ja havia sido madrinha de FAGNER no início da década de 70, na edição de "Manera-fru fru". RObertinho do recife é uma grata surpresa nesse disco,com seus riffs exuberantes de guitarra elétrica,muito raros nos discos de NARA, embora ela tenha apoiado a incursão das guitarras elétricas muito antes, em apoio ao movimento tropicalista. "seja o meu céu", "laranja da china", "Moça bonita" são belas composições pops. Nara sabia como ninguém apreciar o "novo" sem sujeitar-se aos modismos de época, algo raro nos dias de hoje,entre os artistas. Perfeitas as participações de Fagner em "traduzir-se" e "por um triz",com sua voz grave contrapondo-se a leveza da musicalidade de Nara, que aparece inesperadamente como compositora também em "Cli-Clê-Clô". Há também o charme de "penas deo tiê". Nara com charme nordestino.
everi rudinei carrara: editor do site telescopio.vze.com
JOÃO WERNER
Convido Você a visitar esta exposição de inauguração de meu novo atelier em Londrina.
São 11 pinturas digitais recentes, unindo humor obscuro e temática polêmica.
A expo estará aberta à visitação de 12 a 26 de setembro, de segunda à sexta-feira, das 9h:00 às 12h:00 e das 14h:00 às 17h:00: http://www.joaowerner.com.br/expo_feios.htm
Com monitoria. Estacionamento no subsolo.
Bienal de Chapingo
De 7 a 19 de novembro de 2008, com muita satisfação e honra, participarei da 1ª Bienal Internacional de Arte Contemporaneo - Arte con Raiz en la Tierra, na Universidad Autónoma Chapingo, México. Pretendo enviar 10 pinturas digitais, com tematica rural.
Novo atelier
2008, setembro - A Revista "Valéria Eik" de Literatura e Arte divulgou a abertura de meu novo atelier em Londrina.
Veja fotos do atelier na página: http://www.joaowerner.com.br/atelier_pernambuco.htm
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
MONAURAL
A Triade Visceral de Expurgo!
Disponível para streming!
3 músicas inéditas!
"DE NADA"
"RÍSCA DO ZERO"
"ACREDITE NO QUE VOCÊ MAIS MENTIU"
Produzido por Davi Rodriguez & Clayton Martim
Capa por Marcatti.
Aumente o Volume e receba o expurgo sonoro nas oreia!
Tudo se restringe a som e fúria.
http://www.myspace.com/monaural
terça-feira, 16 de setembro de 2008
DANIELA ESCOBAR NO CINEMA
Revelada para o grande público pela televisão na década de 1990, Daniela Escobar tem belas interpretações no cinema.Nascida em São Borja e depois moradora em Porto Alegre, Daniela Escobar trocou a capital gaúcha pelo Rio de Janeiro aos 19 anos. A atriz tem formação em teatro pelo Tablado e pela CAL – Casa de Artes Laranjeiras. Daniela Escobar começou a carreira artística no teatro profissional em “Os XII Trabalhos de Hércules”, em 1989, com direção de Carlos Wilson – “Entre Amigas” (1994), dirigida por Cecil Thiré; e “Julius César” (1994), dirigida por Paulo Reis são outras peças no currículo. Mas foi na televisão que atingiu notoriedade nacional – durante uma época foi casada com o diretor Jayme Monjardim. Depois de atuar em um episódio do programa “Você Decide”, em 1992, atuou em minisséries e novelas – “O Clone” (2001) e “América” (2005), ambas de Glória Perez; e “A Casa das Sete Mulheres” (2003), minissérie de Maria Adelaide Amaral são alguns destaques. A atriz estreou no cinema no curta-metragem “Ritinha”, de Antonio Celso, em 1996.
Daniela Escobar tem alguns belos longas no currículo. Depois da estréia no formato em “O Dono do Mar” (2001), de Odorico Mendes, atuou no ótimo “Vida de Menina” (2004), de Helena Solberg. A atriz tem uma atuação na medida certa como Carolina, mãe da personagem protagonista, Helena Morley, interpretada com brilho por Ludmila Dayer. Outro filme interessante de Daniela Escobar é “Jogo Suterrâneo” (2005), filme que marcou a volta do cineasta Roberto Gervitz, depois do sucesso “Feliz Ano Velho”, em 1987.
- “Ritinha” (1996), curta de Antonio Celso;
- O Dono do Mar” (2001), de Odorico Mendes;
- “Vida de Menina” (2004), de Helena Solberg;
- “Jogo Subterrâneo” (2005), de Roberto Gervitz;
- “Diário de um Mundo Novo” (2005), de Paulo Nascimento.
fonte mulheres do cinema
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
VIOLETA DE OUTONO
sábado, 13 de setembro de 2008
ALMA DO NORDESTE
Olá, amigos,
É com muito orgulho que comunico o lançamento no Brasil do meu CD Alma do Nordeste . Este é meu quinto disco, mas é o primeiro que tem manufatura e distribuição nacional pela Tratore Discos. O projeto foi patrocinado pela Petrobras e sua concepção foi desenvolvida em torno do universo cultural do nordeste brasileiro, após uma viagem de pesquisas pela região, composição dos temas e sua gravação por um time de feras, incluindo Marcio Bahia (bateria), Marcelo Martins, Eduardo Neves e Carlos Malta (sopros), Dudu Lima (baixo), Gabriel Grossi (gaita), Toninho Ferragutti (sanfona), Durval Pereira e Tiago da Serrinha (percussão) Josemen Honaine (viola) e Pernambuco (aboios). A arte é uma criação de Clóvis Junior e o CD contém versos escritos pelo grande poeta cordelista baiano Marcus Haurélio.
· Para ouvir clips das faixas do CD, visite http://www.jovisan.net/Portugues/almadonordeste.htm
·Para ler resenhas e acessar áudio e vídeo entrevistas sobre o lançamento, visite http://www.jovisan.net/Portugues/imprensa.htm
· Para saber onde adquirir o CD em lojas e pela Internet, visite http://www.tratore.com.br/cd.asp?id=7899004724738
Convido todos a conhecerem esse novo trabalho. Em breve vamos divulgar fotos, vídeos e muito mais informações através do meu site www.jovisan.net/Portugues/Portuguesportal.htm . Visitem...
Abaixo segue o release de lançamento. Obrigado a todos pelo apoio, espero vê-los em breve quando fizermos shows de lançamento no Brasil.
Um abraço,
Jovino
Jovino Santos Neto
jovino@jovisan.net
realengo@comcast.net
web site: www.jovisan.net
www.myspace.com/jovinosantosneto
Para ter seu nome retirado desta lista, basta responder a este email com “retirar da lista” no campo de assunto.Pianista e compositor, Jovino Santos Neto lança “Alma do Nordeste” no Brasil. Mitos e realidades, nascidos em solo do agreste, ganham forma de música e integram o CD; fruto da criatividade e talento do músico carioca, neto de nordestinos.Como está expresso em seu nome, talvez o pianista e compositor Jovino Santos Neto esteja realmente sob a proteção de Júpiter, o pai dos deuses entre os romanos. É certo, porém, que o músico está sob a guarda dos deuses do Agreste.Foi na zona entre a mata e o sertão – caracterizada por solo pedregoso e vegetação escassa e de pequeno porte, mas em que brotam o jeito forte e a alma destemida do nordestino – que o pianista de técnica apurada, deixou fluir mais uma vez o compositor sem fronteiras. O resultado é “Alma do Nordeste”, álbum que Jovino lança agora pelo selo Adventure Music e que pela primeira vez terá distribuição no Brasil pela Tratore. No CD, frevos, xotes, forrós, toadas e baiões cochicham entre si e conversam com uma base instrumental contemporânea e criativa, algo jazzística. Nota-se uma vez mais, a energia e a paixão pela música e o “tempero” do improviso; presentes em seus trabalhos anteriores como compositor e arranjador: “Caboclo” (1997), “Ao Vivo em Olympia” (2001), e “Canto do Rio” (2003) pelo selo Liquid City Records, e “Roda Carioca” (2006) pela Adventure Music. Os dois últimos, aliás, foram indicados ao prêmio Grammy Latino.Radicado desde 1993 na cidade de Seattle, Jovino vem desenvolvendo sua carreira em múltiplos segmentos. Toca e compõe do jazz à música de câmara. Atua como professor de piano e composição no conceituado Cornish College of the Arts e participa, ainda, de trabalhos com músicos do mundo inteiro e é reconhecidamente um dos mais talentosos discípulos de Hermeto Pascoal. E foi em meio a tantas atividades que ele se pôs a sonhar e esboçar um projeto de composição e produção musical, visando resgatar expressões da cultura popular nordestina inspirado no livro Alma do Nordeste escrito pelo conterrâneo e amigo de seu avô, C. Nery Camello, editado nos anos 40. E ir além: a partir delas alicerçar um processo criativo único, irmanando harmoniosamente expressões populares e eruditas. O sonho ganhou pernas e asas em maio de 2007. Foi quando, Jovino acompanhado pela esposa e pesquisadora Luzia Grob dos Santos, percorreu diversas comunidades dos estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco, seguindo os caminhos descritos por Nery Camello. Momentos singulares que foram captados pelas lentes do casal – e podem ser vistos em (www.picasaweb.google.com/jovinosantosneto), mas que principalmente alimentaram as partituras que foram surgindo, gestadas pelo músico carioca. As treze composições resultantes desta viagem mítica à essência nordestina, e que integram o CD, foram gravadas em agosto do ano passado no Rio. Jovino chamou antigos companheiros de estrada para participarem; artistas que a exemplo do compositor esbanjam talento, versatilidade e criatividade: o acordeonista Toninho Ferragutti, o baixista Dudu Lima, o baterista Márcio Bahia, o gaitista Gabriel Grossi, o violeiro Josemen Honaime, os percussionistas Durval Pereira e Thiago da Serrinha e um trio de sopros, também invejável: Carlos Malta, Eduardo Neves e Marcelo Martins.De maneira generosa, o disco revela uma musicalidade regional, mas que de tão rica e plena surpreende, e delicia, nossos ouvidos e vai além. Assim como só as mais originais e criativas obras consegue fazer, “Alma do Nordeste” mostra que algo circunscrito a uma região - quando transformado em arte - ultrapassa todos os limites. E assim, o som envolvente e quente do CD de Jovino passeia pelos ares. De maneira gentil, mas arrebatadora, seduz também nossas lembranças. E logra ecoar no coração da gente. E como se fosse pouco, é com jeito manso e desprentensioso, que a música do artista ganha corpo e aconchega-se no colo de tudo que é universal.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
AMY WINEHOUSE
AMY WINEHOUSE
CHAS NEWKEY-BURDEN
Do anonimato à fama caótica . Em comemoração ao aniversário de uma das artistas mais contundentes e polêmicas da atualidade, a Editora Globo e o canal Multishow de televisão lançam o livro Amy Winehouse: biografia. A cantora e compositora inglesa é uma das poucas unanimidades de público e crítica na história da música. Dia 14 de setembro, ela completará apenas 25 anos. Apesar da pouca idade, já produziu dois álbuns extremamente sofisticados – Frank e Back to Black. No primeiro, lançado em 2003, a predominância da sonoridade jazzística faz jus ao título em homenagem a Frank Sinatra. Já no segundo, de 2007, o jazz mistura-se ao soul e recebe vários prêmios, entre eles cinco categorias do Grammy. Além de ter f ascinado os intelectuais da mídia especializada com seu estilo clássico, Amy vendeu milhões de discos no mundo inteiro e conquistou uma legião de fãs. Apesar da voz impressionante e da musicalidade de altíssimo nível, a qualidade artística da cantora inglesa vem sendo ofuscada por problemas pessoais. Em 2007, escândalos, drogas, depressão e bulimia começaram a prejudicar sua performance nos palcos e despertaram o interesse dos tablóides. Depois de Britney Spears, Paris Hilton e Kate Moss, Amy Winehouse é a nova obsessão da imprensa. A biografia escrita pelo jornalista britânico Chas Newkey-Burden nos conta não só dos “pé na jaca” da cantora, mas também da época de anonimato, das influências e das escolas artísticas que a formaram. O livro começa a traçar a história de Amy a partir de sua família. Seus tios tinham uma banda de jazz e seu pai adorava Frank Sinatra, Thelonious Monk e Ella Fitzgerald; “aprendi a cantar ouvindo Ella”, diz Amy na biografia. Com 14 anos, a inglesinha ganhou sua primeira guitarra - uma Fender Stratocaster. Desde então, começou a tocar, compor e cantar. Nesta época, ganhou uma bolsa de estudos na Sylvia Young Theatre School, mas foi convidada a sair por mau comportamento. Mais tarde, ingressou na BRIT Performing Arts & Technology School, mas também não durou muito. Até hoje, ela nunca se adequou à instituição alguma.Com a gravação do segundo disco, a fama caótica tem início. Toda a classe de seu penteado Brigitte Bardot e o charmoso estilo retrô destoam de seu comportamento problemático. No início da carreira, Amy aparecia nos palcos apenas levemente embriagada para amenizar a timidez. Hoje, alguns shows acabam sendo cancelados minutos antes da apresentação ou com a cantora entorpecida ainda no palco. Até seu marido Blake Fielder-Civil ser preso, o casal era freqüentemente registrado em brigas homéricas. Certa vez, o gerente de um hotel que os hospedava chegou a chamar a polícia por causa da gritaria. As autoridades encontraram o casal ensangüentado e com as roupas rasgadas. Um escândalo por dia, magreza, overdose. E quase esquecem da música de Amy Winehouse, uma arte que nunca foi menos do que fantástica.
Ficha técnica:
Título: Amy Winehouse: biografia
Autor: Chas Newkey-Burden
Gênero: Biografia
Número de páginas: 208
Formato: 13, 7 cm x 20,8 cm
Preço: R$19,90
ISBN: 978-85-250-4580-5
Informações:
Verônica Papoula Mendes (assessora de imprensa)
Julie Krauniski (assistente)
E-mail: imprensaglobolivros@edglobo.com.br
Telefones: (11) 3767-7819 / (11) 3767-7863
Acesse: www.globolivros.com.br
ACADEMIA BRASILEIRA DE CIRCO
Comunicado da Academia Brasileira de Circo / UBCI - União Brasileira de Circos Itinerantes .Convidamos a todos os circenses, entidades interessadas e amantes do circo para uma reunião de trabalho na próxima segunda-feira, 15 de setembro, às 14h, na Academia Brasileira de Circo, Av. Regente Feijó 1.560 – Jardim Anália Franco – SP. Estarão presentes: advogados, biólogos, veterinários e pessoas interessadas.
Pauta: Animais em Circo / Preparação de documentos para a Audiência Pública do dia 05.11.2008
Maiores informações (11) 2076-0087 .
Marlene Olimpia Querubin
Circo Spacial / Academia Brasileira de Circo
www.spacial.com.br / www.academiadecirco.com.br
+55 - 11 92919857 e 7875 2193
+55 - 11 2076-0087 ou 2076-0001
Sonia Kessar - Assessoria de Imprensa
Fones - (55) 11 8143-227/ 8395-2469
imprensa@soniakessar.com.br / kessar@terra.com.br / www.soniakessar.com.br
A VACINAÇÃO CONTRA A RUBÉOLA
A campanha de vacinação indiscriminada contra a rubéola, recentemente lançada pelo Ministério da Saúde, sempre foi objeto de desconfianças. Afinal, como o povo brasileiro anda ressabiado com as constantes "armações governamentais", é previsível que qualquer "novidade" seja recebida com reservas, quanto a sua honestidade de propósito. No tocante a vacinação em massa contra a rubéola, muitas foram as críticas ao caráter ético e/ou técnico do programa. Agora, tem-se a certeza de que a ação foi, no mínimo, mal planejada, na medida em que não previu a possibilidade de afetar negativamente os estoques dos bancos de sangue do Brasil. O fato é que, como após ser vacinado o cidadão fica sem poder doar sangue pelos próximos 30 dias, diversos os hospitais estão tendo de suspender cirurgias, por falta de sangue, contribuindo ainda mais para a já apocalíptica situação da Saúde Pública.
Júlio Ferreira
Recife - PE
Ident.: 850.550 SSP-PE/colagem: sil. sabóia
EFIGENIA COUTINHO
R E V E L A N DO
Efigênia Coutinho
Da minha varanda elevada
Observo o Universo lá fora.
Criaturas disputando toda hora
Por um espaço alucinado...
Ao horizonte, perdidas no tempo
Folhas voam, leves a bailar,
No palco do céu a rodopiar,
Com leveza, na sinfonia do vento!
O fluir dum sonho agora, tem
a transparência do diamante.
Vem revelando-se constante!
O ar leve e salutar lá fora,
Na varanda, perfume de aurora,
Deixando sonhos que afloram!
Balneário Camboriú
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
ECOS FALSOS
AGENDA DE SHOWS
13.set - Cine Lapa - Rio de Janeiro/RJ
com Cactus Cream, Retrôvisores
22h - r$ 7 c/ flyer antes da 00h
[+] www.last.fm/event/743217
Av. Mem de Sá, 23 (2º andar), Lapa
19.set - Outs - São Paulo/SP
com Os Beagles
[+] www.last.fm/event/729196
Rua Augusta, 486 - Centro
20.set - CES (Centro dos Estudantes de Santos) - Santos/SP
com Soulstripper, After Midnight, Relvis!, Songs About You
17h - Av. Ana Costa, 308
[+] www.last.fm/event/748575
26.set - Festival Varadouro - Rio Branco/AC
+ infos em breve
27.set - Festival Increment Rock - Goiânia/GO
+ infos em breve
06.dez - The Basement Pub - Curitiba/PR
+ infos em breve
IMAGEM: cd DESCARTÁVEL LONGA VIDA/ECOS FALSOS
terça-feira, 9 de setembro de 2008
WINGS AT THE SPEED OF SOUND
4 PÉROLAS EM WINGS AT SPEED OF SOUND
WINGS AT THE SPEED OF SOUND
Tenho "Wings at the speed of sound", em vinil. Conservado,se tornou uma raridade nesse século, já o era no final dos anos 70.A capa é quadrificada ,há um encarte com fotos da banda,e na contracapa o rosto dos músicos. Lembro-me que "Silly Love Songs" foi uma canção muito apreciada na época, com o clipe exibido pela televisão. Parece um disco muito democrático, contando com a participação vocal de Denny Laine, e Linda cantando um rock ao estilo caseiro,bem humorado e anos 50,chamado "cook of the house". Parcerias de Paul com Laine, Mcculoch ou Linda são mais frutíferas do que as que realizou com Michael Jackson e Stevie Wonder,na década de 80. Não falo em termos financeiros,mas em qualidade musical. Pra mim, Jakson jamais poderia ser considerado "rei do pop", e sim McCartney ou Elton John ,que além de somarem grandes quantidades de vendagem de discos durante os anos 70 e 80, são compositores de enorme talento,músicos hábeis, e verdadeiros ícones de duas gerações seguidas. Jackson e Madonna nãoa crescentam nada á música pop. Wings at the Speed of sound, não representa o melhor de Paul & Wings, mas possui pérolas geniais como; "Let em In",orquestração moderada,sem comprometer a delicadeza pop, "Silly Love Songs", "Warm and beautifull",e a exuberante !Beware my Love". Essas músicas poderiam fazer parte de qualquer coletânea de hits de Paul e não faria feio se ocupassem lugar em algum disco dos Beatles como o White Albun,Let It be, Yellow submarine, ou Abbey Road. "the note you never wrote", "Time to Ride" e principalmente "San Ferry Anne",também merecem destaque. Beware My Love, começa ao som de guitarras acústicas,evoluindo para o baixo e guitarra arrasadores, mundança de compasso e um piano compulsivo. Sem dúvida, Beware my Love é um clássico do pop e vale pelo disco todo.
EVERI RUDINEI CARRARA: escritor,músico profissional,editor e agente cultural- jornaltelescopio@gmail.com
DIEGO GAZOLA
A Empresa das Artes, a Editora Melhoramentos e a Livraria da Vila convidam para um bate-papo e noite de autográfos do livro:
Luciana da Conceição
Assistente de Diego Gazola e Fábio Brito
e-mail: contato.gazolabrito@yahoo.com.br
http://www.brasilzao.com/
http://www.empresadasartes.com.br
Comunidades no Orkut: "editora Empresa das Artes" e "BrasilZAO.com"
(11) 3797-2200
JEANINE WILL
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
MARCIA SANCHEZ LUZ
AO TE CONHECER
Ao te conhecer
fiz meu coração
debulhar razões
pra tudo entender.
Pouco conhecia
desse lado meu,
de aceitar malícias
onde eu não veria...
Como num segundo
vi-me acorrentada
a teus pensamentos...
intensos segredos!
Ou será que eram
sentimentos meus?
Talvez fossem mesmo
ardentes desejos
que eu, de tola e ingênua
não queria ver.
© Márcia Sanchez Luz
TELA/salvador dali
ESPAÇO ECOMUM
OFICINAS - ESPAÇO ECOMUM
SETEMBRO
Iniciação ao Cordel - Oficina de Rima - Poesia Memória Corporal - Curso de Quadrinho - Dança Afro - Inciação ao Teatro (Brinca Brasil) - Dádiva e Performance no Teatro de Rua - Xilogravura de Cordel Urbano - Desenho Representação e Criação - Pintura Artística para Terceira Idade. Assista as falas dos facilitadores (professores das oficinas) no blog do espaçécomum
MAIS INFORMAÇÕES www.espacoecomum.blogspot.com
email - espacoecomum@gmail.com
CONCURSO DE POESIA EM RECIFE
Concurso de Poesia
1º Concurso de Poesia SINTEPE em homenagem a Solano Trindade
Inscrições abertas de 22 de agosto a 22 de setembro de 2008
Prêmios de R$ 4.000,000
O SINTEPE - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco abre inscrições para o seu 1º Concurso de Poesia em homenagem ao poeta Solano Trindade. O tema é livre e podem participar o público em geral e os Trabalhadores em Educação doEstado de Pernambuco, com premiação específica para cada categoria. Ao todo são R$ 4 000,00 (quatro mil reais) em prêmios. Os poetas podem inscrever até dois poemas e o resultado será anunciado ao público no Dia do Professor, em 15/10/08. Fazem parte da Comissão Organizadora o Setor de Políticas Sociais, Cultura e Comunicação do SINTEPE e a equipe do INTERPOÉTICA. O edital se encontra publicado no www.interpoetica.com e www.sintepe.org.br. Mais informações no fone (81) 2127 8850.
Mostre sua criatividade e participe!
INTERPOÉTICA
o maior acervo da poesia pernambucana na internet
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
JEANINE WILL
terça-feira, 2 de setembro de 2008
GAL COSTA
Grade prévia do 10º Festival de Lençóis
(Cidade dos Diamantes - Portal de informações da Chapada de Diamantina -Brasil - Iago Marinho - 07/08/2008)
De 03 a 07 de setembro será realizado o 10º Festival de Lençóis. O festival fará homenagens aos 50 anos de Bossa-nova e aos 40 anos de Tropicália. A Icontent, atual realizadora do projeto, divulgou uma grade prévia do festival, sujeita a alterações.
Quinta-feira, 04/09:
Atrações Locais
Sexta-feira, 05/09:
Palestra Carlos Lyra
Danilo Caymmi
Jussara Silveira
Sábado, 06/09:
Gal Costa
Carlos Lyra
fonte/ karina pérez/buenos aires/argentina
rita de cássia borges de morais
acesse www.correiodabahia.com.br/vote em GAL como melhor cantora
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
JUAN STEWART
Juan Stewart traz ambient rock e trilhas de vanguarda a São Paulo
O blog Dominódromo e os selos Si no puedo bailar, no es mi revolución e Estamos Felices, da Argentina, trarão o músico portenho Juan Stewart ao Brasil, pela primeira vez. A sua única apresentação será em 16 de setembro, no Na Mata Café.
O requinte melódico do trabalho de Juan combina a melancolia ambient de William Basinski, as texturas eletrônicas dos islandeses da escola de Múm e Sigur Rós, e a liberdade estrutural de expoentes do post-rock. Essa delicada sonoridade lhe valeu diversas colaborações com o novo cinema argentino, como nas trilhas de Nadar Solo e Como un Avión Estrellado, dirigidos por Ezequiel Acuña, e Mercano, el marciano, de Juan Antín. Stewart também é conhecido por sua banda anterior, Jaime Sin Tierra, um dos maiores nomes da cena independente argentina no passado recente. Por aqui, ele apresentará o material de seus 3 discos-solo, 3, El silencio de las cosas e Oui!, e novas faixas do próximo trabalho, Los Dias, acompanhado de Mariano Ezain (guitarra), Fran Carosi (baixo e guitarra) e Javier Diz (bateria).
Entonces..., Cuarto del Piano e tantas outras coisas boas
O show fará parte da primeira festa ENTONCES..., projeto da amizade entre o Dominódromo e os selos supracitados, que tentará criar uma noite única de frescor e vanguarda cultural por edição. Por ela, passarão a nova música latina (em shows) e mundial (em discos ou MP3), e as ilustrações e projeções de artistas daqui e acolá. Tudo junto, a um só tempo, sem pedir licença. Nessa noite, quem abrirá o show de Stewart será a banda Milocovik, de São Paulo, recentemente selecionada para a programação do Red Bull Music Academy, na Casa de Criadores 2008. Entre as apresentações, a discotecagem será dos No-DJs, residentes do clube Niceto, em Buenos Aires, e também do Dominódromo. E por todo o espaço, as projeções de Martin Mercado (Estamos Felices-ARG) e pôsteres de Lucas Biazon espalharão arte. Teremos muito a comemorar: a noite marcará o primeiro aniversário do Dominódromo, o quarto do Estamos Felices e o lançamento da incrível coletânea Pero ese olor en cuarto del piano fue el primer perfume que necesitó en su vida, do Si No Puedo Bailar, que compila 19 faixas de bandas latinas contemporâneas, e poderá ser adquirida por R$6 (!!!), junto aos discos importados do Estamos Felices.
Links:
myspace.com/juanstewart
myspace.com/milocovik
dominodromo.com.br
myspace.com/sinopuedobailar
myspace.com/estamosfelices
http://www.namata.com.br/
ENTONCES... #1, com JUAN STEWART (myspace.com/juanstewart)
Abertura - Milocovik (myspace.com/milocovik)
16 de setembro de 2008, às 21h
Na Mata Café - Rua da Mata, 70. São Paulo - SP.
R$25 / R$20 na lista (mande seu nome para entonces@dominodromo.com.br)
Info/release: entonces@dominodromo.com.br
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