sexta-feira, 29 de novembro de 2013
CLAUDIO WILLER -LANÇAMENTO/MANIFESTOS
Poesia em manifestos O que Claudio Willer diz num de seus manifestos, nos anos 70, continua atual. Quem vive no meio acadêmico sente isso na pele. A poesia se alimenta de vida, da “vivência amorosa do texto.” Ele poderá falar disso no seu próximo lançamento de livro no dia 4. Segue um trecho: “Em nosso meio acadêmico a regra é, infelizmente, o código como norma, a metalinguagem anteposta à linguagem, o estudo da teoria sem a vivência prévia e amorosa do “prazer do texto”, complementando o academicismo do ensino de literatura nas escolas, e contribuindo para gerar levar de epígonos, repetidores de códigos e burocratas do conhecimento. O resultado está aí, patente no panorama literário dos anos 70: nossa produção poética jovem é, sem dúvida, valiosa e inovadora; no entanto, é também assimétrica, pendendo muito mais para o polo da ironia, da sátira e da paródia, do que da criação de novos códigos de um verdadeiro contradiscurso.” * Trecho de “Viagens 6, quase um manifesto”, de Claudio Willer, que tenho no livro Jardins da Provocação (Massao Ohno/1981) e integra o livro Manifestos que terá lançamento no próximo dia 4, conforme o convite.
enviado por cesar augusto de carvalho
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