sábado, 31 de julho de 2010
JOHN WILLIAM WATERHOUSE
John William Waterhouse foi um pintor neo-clássico e pré-rafaelita inglês, famoso por seus quadros representando personagens femininas da mitologia e da literatura. Nascido em 6 de abril de 1849, este grande artista faleceu em 10 de fevereiro de 1917. Filho de artistas, suas primeiras telas foram influenciadas pelo neoclassicismo vitoriano, pelo pré-rafaelismo e mais tarde sentiu-se atraído pelos impressionistas franceses,que também influenciaram suas telas.
Entre suas principais obras estão, sem dúvida, A Sereia, A Dama de Shallot (com várias versões), Ofélia (talvez a sua coleção de telas mais famosa, da qual há três versões, entre as quais a mais conhecida é aquela em que ela está em um barco à deriva, no Tâmisa), Colhendo Rosas, Ariadne, Santa Cecília e Lâmia, que ilustra este texto. Na mitologia grega, Lâmia (em grego, Λάμια) era uma rainha da Líbia que tornou-se um demônio devorador de crianças. Chamam-se também Lâmias um certo tipo de monstros, bruxas ou espíritos femininos, que atacavam jovens ou viajantes e lhes sugavam o sangue. Diversas histórias são contadas a respeito de Lâmia, e sua aparência também varia de lenda para lenda. Na maior parte das versões, contudo, seu corpo, abaixo da cintura, tem a forma de uma cauda de serpente, o que não ocorre nesta tela de Waterhouse, concebida em 1909.
FONTE DE CONSULTA: Wikipédia/colaboração: georgina ramalho
CLAUDIO WILLER
Caros,
Com especial satisfação, convido para o lançamento e sessão de autógrafos do meu novo livro, Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna, publicado pela editora Civilização Brasileira.
LOCAL: Será na Livraria Cultura (Loja Record) do Conjunto Nacional, à Av. Paulista 2073.
DATA: Dia 11 de agosto, quarta-feira, a partir das 19 h.
O livro tem 462 páginas, e já está à venda por R$ 59,90. Trata-se da versão editada (com alguma redução e também acréscimos) da minha tese de doutorado em Letras, apresentada à USP em 2008. Na primeira parte, examino e discuto as doutrinas gnósticas; na segunda, trato de suas conexões, heterodoxas e paradoxais, com uma diversidade de autores, do Romantismo até hoje: William Blake, Novalis, Nerval, Baudelaire, Rimbaud, Lautréamont, Mallarmé, Pessoa, Breton e surrealistas, Dario Veloso, Hilda Hilst etc.Agradeço retransmissão e outros modos de divulgação, bem como as boas leituras, comentários inteligentes e demais manifestações de interesse e simpatia.
abraxas, willer
terça-feira, 27 de julho de 2010
JULIO CASTRO CASTRO
BIS,CANTATRIZ!
Então canta, flexiona
O timbre seco-fino, inaudito
Do primitivo ao erudito
Prazeríssona prima-dona.
Meia mocetona, meia menina
Canta, recanta... desencanta!
Ora Carol, ora Carolina
Espanta os nós da garganta
Como se a sós, fonodivina.
Desse entoado remédio
A endorfina, a adrenalina
Para todo tédio.
Vai! canta seu contralto
Alternado com falsete veloz
Como que do alto da colina
Da carótida em tom atroz
Um frêmito de assalto.
Límpida, fidelíssima, peregrina
Turboflautada, airosa voz.
Canta a banjos, a pianos
Aos solfejos, em arranjos
Encanta bárbaros sopranos
E bisa! Levanta todos nós!
Eufonia tanta de arcanjos.
Canta arpejos inconsúteis
Harmonia, cadência da voz
Em alegro e adágio de veras.
Oh! Soe a percussão de passistas
Até estridulação dos fúteis!
A sonoplastia dos borogodós
O sol-e-dó de violistas.
Ai, canta o solo das quimeras
A ária dos trans-pós-modernistas
A grasnada dos cafundós.
Mas canta! ciciando às feras
Meloestilhaçando vidraças a pó.
Toe Chico, Roberto-Erasmo, Belchior
Galgar o Tenor das Esferas
Seu canto que é espasmo só.
Pulse num pronto sustenido
O penúltimo contraponto perdido
Tangendo as cordas, vibrando sinos.
Esse canto imonótono, classudo
À acústica de contrabaixo e violinos
GRAVE/
e/
agudo –
GRAVE/
e/
agudo...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
MÁRCIA SANCHEZ LUZ
Muitos são pequenos excertos
de grandes paixões
de poemas que falam
o que minha boca cala.
Muitos são pequenos remendos
de poucos retalhos
que consegui obter
a duras penas.
Poucos são grandes acertos
que me dispus a contar
nas noites de insônia
nos dias chuvosos
nublados
turvos
frios.
© Márcia Sanchez Luz
imagem: escher
sábado, 24 de julho de 2010
DANIELA ESCOBAR
Daniela Escobar mostra cartaz de '400 contra 1' em seu blog
A atriz atua no longa, que tem Daniel de Oliveira como protagonista.
Bloglog /Reprodução
Cartaz do filme "400 contra 1"
Daniela Escobar postou a foto do cartaz de seu novo filme, "400 contra 1", em seu blog no Bloglog.
No pôster, a atriz, que ficou loira para gravar o longa, aparece sensual ao lado de Daniel de Oliveira, protagonista da história.A trama conta a história do Comando Vermelho, facção criminosa que atua em alguns morros do Rio, e é dirigida por Caco Souza. O filme estará nos cinemas no dia 6 de agosto.
fonte ego notícias
sexta-feira, 23 de julho de 2010
VAN GOGH
O Escolar, também denominada O Filho do Carteiro ou ainda Gamin au Képi, é uma pintura a óleo sobre tela de Vincent van Gogh, usualmente datada de 1888.[1] O modelo do retrato é muito provavelmente Camille Roulin, filho do carteiro Joseph Roulin, fiel amigo do pintor durante sua atormentada passagem por Arles, quando sucumbiu à sua primeira crise mental.Van Gogh pintou ao todo 22 retratos da família Roulin, uma típica representanta das famílias da classe operária francesa da segunda metade do século XIX.[3] Toda a série de retratos demonstra a influência dos estudos de van Gogh acerca da estampa japonesa e a consolidação de sua estética expressionista.
No retrato de Camille nota-se a tendência um tanto brutal na aplicação das amplas superfícies de cores puras, a firmeza das linhas de contorno e o contraste de tons quentes e frios. Encontra-se conservada no Museu de Arte de São Paulo desde 1952, sendo considerada uma das mais valiosas obras da coleção.
fonte wikipedia ,enviado por AMADA ARTE/orkut
IVONE VEBBER
ADRIANA MANARELLI
quinta-feira, 22 de julho de 2010
VAN GOGH
Retrato do Doutor Gachet- Van Gogh
Auvers-sur-Oise: Junho,1890,
(ColeçãoRyoei Saito- (Leilão de Christie, Nova Iorque, 15/05/1990)
O Retrato de Doutor Gachet é uma das mais famosas pinturas de Van Gogh. É notável por vários razões. Foi pintado nos últimos meses da vida de Vincent e o assunto foi motivo de muito controvérsia. Como era o competente DoutorGachet? O que quis dizer Vincent quando ele escreveu ao seu irmãoTheo ".. ele é mais doente do que eu"?
Este retrato é também é um Van Gogh muito conhecido e detem a distinçãode ser a pintura mais cara vendida em um leilão. Em 15 demaio de 1990 O Retrato de Doutor Gachet foi arrematado em apenas três minutos por $82.5 milhões de dólares, por Ryoei Saito, o segundo maior fabricante de papel do Japão.
Observe a tampa da mesa de Gachet. A planta que aparece é a "dedaleira" da qual extrai-se a droga digital. Alguns consideram que isto pode ser um símbolo para a profissão de Gachet, para outros é uma indicação que o próprio Van Gogh estava fazendo em relação ao médico que o tratava. SARINHA/orkut amada arte
quarta-feira, 21 de julho de 2010
GUIDO BILHARINHO
Questões de Nosso Tempo
O PENSAMENTO UNILATERAL
O Meio-Ambiente e os Imóveis de Valor Arquitetônico
“Pimenta nos Olhos dos Outros é Refresco”
Guido Bilharinho
Uma das aventuras intelectuais de nosso tempo consiste em perceber, aqui, ali e em todo lugar, manifestações do pensamento unilateral, que vislumbra as questões e os problemas humanos, sociais e administrativos por apenas um prisma e que se origina de pessoas alheias aos contextos reais em que essas questões e esses problemas surgem ou ocorrem; de pessoas sem comprometimento e, principalmente, sem responsabilidade direta com as causas, as manifestações e as resultantes que compõem as situações criticadas. Pessoas, enfim, dedicadas a outros misteres, destituídas do contato, da vivência e da experiência com as circunstâncias, e, por isso, indiferentes às consequências advindas àqueles diretamente nelas e por elas envolvidas.
Ao contrário do conceito de Ortega y Gasset, de que o ser humano é ele e sua circunstância, esses críticos são eles e sua idealização preconceituosa do real.
É o que acontece, por exemplo, com os que têm a pretensão de defender o meio-ambiente sentados em seus gabinetes profissionais, bibliotecas, cátedras e redações, desvinculados da realidade, emitindo opiniões e propostas idealizadas.
No caso das matas, das encostas e das margens dos cursos d’água, bem como dos imóveis de valor histórico e arquitetônico, defendem simplesmente sua preservação a todo custo, seja em prol da sobrevivência da humanidade, seja para conservação da memória e do valor artístico.
Contudo, como não possuem propriedade rural nem imóvel de valor histórico-arquitetônico, julgam que só os proprietários desses bens é que deverão ser obrigados a preservá-los e mantê-los intactos para gáudio e usufruto de toda a sociedade, sob pena de criminalização e penalização. “Pimenta nos olhos dos outros é refresco”, diz o ditado.
Não lhes ocorre, a esses unilaterais, que se é para o bem de todos, entre todos deverão ser distribuídos os ônus da manutenção desses bens.
São, pois, injustos, quando não francamente inconstitucionais, inúmeros dispositivos da legislação ambiental e de preservação dos monumentos arquitetônicos ao transferir e impor aos proprietários desses bens o encargo de sua conservação, prescrevendo-lhes até multas e penalidades.
Diante dos exageros e absurdos a que esse unilateralismo está chegando, é hora de se questioná-lo para alterar essa legislação iníqua, e também unilateral, distribuindo (e atribuindo) a todo o corpo social os custos daquilo que o beneficia e que a esses proprietários prejudica.
É necessário que se obrigue a União, os Estados e os Municípios a adquirir e indenizar pelo justo valor, como lúcidas lideranças políticas já vêm defendendo e alguns não menos lúcidos administradores já estão fazendo, as áreas e os imóveis a serem preservados, incumbindo-se inteiramente das despesas de sua proteção e manutenção, ou seja, assumindo sua responsabilidade pelo bem comum. Aliás, para isso é que existem os órgãos públicos, por sinal muito bem remunerados por alta carga de impostos. Além disso, é claro, criminalizando e penalizando pesadamente, isso sim, aqueles que invadirem, depredarem ou por qualquer modo causarem dano a esse patrimônio público comum.
Não é justo (e nem deve ser legal) que o proprietário rural, além de não poder cultivar boa parte de sua área (em alguns casos até mais de 40%), ainda seja responsabilizado (e penalizado) por sua conservação, sendo até considerado criminoso ambiental se não o fizer. Do mesmo modo, não é justo (nem racional) que o proprietário de imóvel de valor histórico-arquitetônico ou localizado em entornos culturais, além de ter depreciado seu valor e perder a possibilidade de sua normal comercialização, ainda seja constrangido a dele cuidar e manter.
Guido Bilharinho é advogado em Uberaba, ex-candidato ao Senado Federal e autor de livros de literatura, cinema e história regional.
(Publicação autorizada pelo autor)
foto:bresson
segunda-feira, 19 de julho de 2010
IDALINA DE CARVALHO
SUSSURROS
Querer-me coesa, conexa, é
desconsiderar o mistério do meu feminino,
a poesia que habita em mim.
Sou caos, da lua a oculta face
derramando olhar caricioso
sobre ti.
Corpo, coração, o que carrega
essa fluidez, essa magia,
essa luz que atravessa o silêncio
que eu sou?
Incógnita presença
contraditória, transcendente
e inexplicável presença
a arrancar-te sussurros
Idalina de Carvalho -
TELA/klimt
sábado, 17 de julho de 2010
FERNANDA LEITE BIÃO
A dança do tempo
Fernanda Leite Bião
Vai longe entre as nuvens,
Perto das estrelas.
Vários pontos luminosos
Enfeitam os jardins do cosmo
E brilham sobre a dança do tempo.
A cada momento,
Em cada época,
Pequena ou grandiosa história.
Não importa,
Somente o crescimento.
Bailam conforme o próprio movimento.
Aprendizes das próprias experiências,
Centelhas do criador,
Criatura cocriadora,
A caminho da evolução.
tela:salvador dalí
JOSÉ LAÉRCIO VERZA
O MENINO VELHO
Cansado dos tormentos desta vida,
O homem velho quis voltar à Infância:
Viajou no Tempo e se entregou à ânsia
De reviver a meninice perdida.
Mas ele não percebe, em sua Ignorância,
Que sua batalha já começou vencida,
Pois quem está cansado de sua própria lida,
Não poderá vencer o Tempo e a Distância.
E não tem sossego nem um só momento
Esse homem em guerra contra o vão Tormento
Que o tem assombrado pelos vendavais...
Não está escrito em nenhum Evangelho,
Mas eu sei que sou Eu esse menino velho
E sei que a infância já não volta jamais...
jose laércio verza/ são jose do rio preto/sp
fotografia:bresson
sexta-feira, 16 de julho de 2010
ROBERTO PIVA
Homenagem a Solano Trindade e Roberto Piva em Tarde Poética
Estarei no Autor na Praça para prestigiar e homenagear Solano Trindade e Roberto Piva.
Sarau da Gratidão, dia 18/07, às 10 horas, no saguão do piano da estação da Luz. teremos homengens a Drummond e a Saramago, além de recital de Chopin e Schumann, yoga, grafite e comida vegetariana.
daniel ferreira
VAN GOGH
Tive em minha vida grandes privilégios, e talvez o maior deles tenha sido o de poder me emocionar frente às obras do nosso Vincent no Metropolitan Museum (Nova York), no Museu de Belas Artes (Washigton - DC) onde estão inúmeras obras, no Musée D´Orsay (Paris), na Tate Gallery (Londres) e (fico até emocionada só em pensar) no Museu Van Gogh, em Amsterdam.
Podem acreditar: A minha maior emoção foi ao ver em Amsterdam, ao lado da tela "Lírios", aquela em que as flores estão em um vaso, e... ver o MESMO VASO RETRATADO POR ELE EXPOSTO AO LADO!
Também tive oportunidade de tirar um retrato na Rue Lepic, 59, em Paris, bem em frente ao prédio em que ELE morou com seu irmão Theo.AMADA/comunidade van gogh/orkut
quinta-feira, 15 de julho de 2010
AUTORAMAS
Autoramas em Nova Odessa e Sesc Araraquara.
Oi,galera quem for de Nova Odessa e região poderá concorrer a ingressos vip's para o show no canto bar,vou postar o link da promoção e na seqüência estaremos tocar no Sesc Araraquara.
Esperamos vocês por lá.
Dia 16/07 - No Canto Bar - Nova Odessa
No mês do Rock’n'Roll, nada melhor que um super show para comemorar a ocasião. Então nesta sexta feira dia 16 de julho, acontece no @nocanto bar, nosso parceiro de longa data, o show com a banda AUTORAMAS. O show acústico, MTV APRESENTA, AUTORAMAS DESPLUGADO, é fora da tomada sim, mas está mais AUTORAMAS do que nunca. Ou seja é puro Rock!E como o QCLV também gosta de Rock, vamos sortear 2 convites VIPs para esse grande show imperdível! Para concorrer basta participar da promo logo a baixo.
“Por estarmos no mês do Rock, conte ao QCLV, uma situação maluca que você passou por causa desse bendito Rock’n'Roll. Pode ser alguma loucura para ver seu ídolo, um show, enfim seja criativo.” (O comentário deverá ser feito com nome e sobrenome do participante.)As duas melhores respostas, levam o convite VIP do QCLV, que deverá ser retirado no Nocanto Bar (ou caso a pessoa não consiga retirar, o QCLV entra em contato para deixar reservado na portaria do Bar).
*Resultado sai sexta (16) no período da tarde.
Boa Sorte a todos.http://quecorralavoz.com/musica/autoramas-sexta-dia-16-no-nocanto-bar-concorra-a-vips-do-qclv/
Serviço
AUTORAMAS @ NOCANTO
Data: 16 de Julho de 2010
Horário: a partir das 22h
Local: Nocanto Bar > Av. João Pessoa, 19 – Centro – Nova Odessa / SP
Telefone: 19 3476.4499
www.nocanto.com.br
Convites Antecipados:
1º Lote > 20$ | 2º Lote > 25$ | 3º Lote > 30 | Camarote > 35$
Pontos de Vendas:

AMERICANA
LOJA HIPPIE – 3407 5715
DESTAQUE SURF SHOP – 3407 3591
EDEN SHOP – 3462 0796
HEAVY METAL ROCK – 3461 8664
STA BÁRBARA D´OESTE
EDEM SHOP – TIVOLI SHOPPING – 3458 8214
NOVA ODESSA
DESTAQUE SURF SHOP – 3498 1132
SUMARÉ
LUA HIPPIE – 3828 7246
CAMPINAS
CHOP SUEY – 3236 0792
PIRACICABA
LASER EXPRESS – 3433 6641
LIMEIRA
BLUNT SKATE – 3444 4851
Dia 18/07 - Sesc Araraquara - Araraquara
rua Castro Alves, 1315
Quitandinha
Araraquara - SP
cep 14800-140
telefone: 16 3301-7500
fax: 16 3301-7502
http://sescsp.net/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=175910
Galera mais uma coisa abri um canal no youtube já subi um monte de videos e vou subir mais,até breve.
http://www.youtube.com/user/Bacalhauvision
Obrigado.
Abraços e Beijos.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
VAN GOGH
numa visita ao MASP há alguns anos, me deparei com "O Escolar" e tive uma emoção muito grande que até chorei, parece que senti toda a vibração de suas pinceladas. Nunca senti antes diante de qualquer outra obra, até mais bonita que essa.
Esse holandês tem um carisma muito forte!
GISLAINE orkut vicent van gogh
tela: O ESCOLAR
terça-feira, 13 de julho de 2010
LUIZ LEITÃO
Entre o pesadelo do Golfo e a magia do Solar Impulse
Enquanto o poço Deepwater Horizon da empresa BP cospe dezenas de milhares de barris de petróleo no mar do Golfo do México, num desastre ambiental de proporções jamais imaginadas, uma bela nova espécie de pássaro sobrevoa silenciosamente os céus, em seu primeiro voo de teste.
O avião Solar Impulse realizou a proeza de voar por 24 horas contínuas, sem o tradicional reabastecimento em voo, com seus motores silenciosos movidos a energia do Sol, num dos pouquíssimos voos a motor já realizados sem o uso de combustíveis feitos a partir daquele petróleo que empesteia a costa americana.
Nesse mesmo ínterim, mulheres tibetanas fervem água em fogões solares, em Tsedang, Região Autônoma do Tibete. O fogão concentra energia solar para aquecer a água, e é muito comum na região.
Dados da Unicamp revelam algumas curiosidades a respeito da insolação média, que conforme a localidade e as condições climáticas varia entre 800 kWh/m² na Escandinávia e 2.500 kWh/m² em alguns desertos. No entanto, o sistema de células fotovoltaicas é cerca de dez vezes mais caro que as formas tradicionais de produção de eletricidade, embora uma alternativa, a conversão termossolar, seja bem mais em conta. Funciona produzindo vapor pelo aquecimento da água com a radiação solar, e apenas 1% da área dos desertos forneceria energia suficiente para o consumo mundial. O problema reside em boa parte na transmissão dessa eletricidade.
Entre o pesadelo no Golfo e o voo do Impulse, utópicos ativistas fazem campanhas pelo fim da dependência do petróleo, como se fosse algo fácil de fazer – e não contrariasse poderosíssimos grupos de interesses.
Entretanto, o importante foi provar que é possível, mesmo sabendo-se que o avião solar não irá substituir os jatos convencionais - pelo menos não tão cedo. A ciência precisa de tempo, evoluindo por tentativa e erro, embora de vez em quando dê passos largos, excepcionalmente.
Nossa dependência do petróleo não acabará tão cedo, e o Canadá, que extrai o produto da maneira mais suja possível, de suas areias betuminosas, em Fort McMurray, Alberta, tem a segunda maior reserva do mundo, superado apenas pela Arábia Saudita, o faz em silêncio, pouco se fala a respeito das chamadas “Tar sands”.
O drama da Terra não se resume à questão do petróleo, lixo, desmatamento. O tal “desenvolvimento sustentável” é incompatível com um sistema socioeconômico baseado em taxas de crescimento de dois dígitos ao ano e brutais concentração de renda e poder.
Uma gigantesca incógnita se impõe entre o pesadelo do Golfo, a leve e silenciosa magia do Solar Impulse e o nosso vão desejo de crescimento sustentável, adjetivo que combina mais com estabilidade.
Por ora, quando os salários na China começam a se tornar “caros” e vai-se em busca de mão de obra (ainda) mais em conta, abaixo de US$ 100 mensais, fica difícil sonhar com um mundo melhor.
© Luiz Leitão é jornalista luizmleitao@gmail.com
SRT 57952
segunda-feira, 12 de julho de 2010
ROBERTO PIVA
PIVA ACREDITAVA QUE A POESIA É LIBERTAÇÃO TOTAL
Rubens Jardim
Nenhum dos poetas da chamada geração de 60 assumiu com tanta coragem as contradições e os conflitos da nossa época. Piva era monarquista e reacionário e se achava um bárbaro, uma força arcaica. Não admitia sininhos no pescoço e transitava na contramão de tudo: família, igreja, estado, sociedade, moral, etc.
Segundo suas próprias palavras, “não sou um homem normal, isto é, um racista, um colonialista.” E advertia com seu ar de autêntico poeta maldito: ” os poetas brasileiros têm de deixar de ser broxas para serem bruxos”.
Acreditava na inspiração e um dos motes de sua atitude transgressiva era este:" só acredito em poeta experimental que tenha vida experimental”. Piva repudiava a pilatização, essa constante cerimônia de lavar as mãos. Ele tinha um compromisso radical com a vida. E sempre esteve empenhado em destruir tudo aquilo que impede o homem de viver plenamente a condição humana.Ele queria “a destruição de tudo que é frágil: cristãos fábricas palácios juízes patrões e operários.”
E manteve a postura de rebelde mesmo dentro do hospital. Segundo um amigo, “há dez dias, ele tentou fugir do hospital. Arrancou as sondas, estava bravo e queria sair fora. Ele detestava hospital, achava que era tudo magia negra.”Piva morreu na tarde de sábado, dia 3 de julho, de falência múltipla dos órgãos. Estava internado no InCor (Instituto do Coração), em São Paulo, desde o dia 13 de maio. O poeta sofria de mal de Parkinson há cerca de dez anos e descobriu um câncer na próstata, em metástase, durante a internação.Selecionei alguns versos para que os leitores possam avaliar as imagens delirantes, a irreverência e a virulência crítica de sua poesia. E não se esqueçam que boa parte destes versos foram escritos e publicados nos anos 60. “a epopéia do amor começa na cama com os lençóis desarrumados feito um campo de batalha”
“este é o banquete do poeta sempre querendo penetrar no caroço da verdade”
“mestre Murilo Mendes tua poesia são os sapatos de abóboras que eu calço nestes dias de verão”
“vou incinerar teu coração de carne & de tuas cinzas vou fabricar a substância enlouquecida das cartas de amor”
“abandonar tudo. Conhecer praias, amores novos. Poesia em cascatas floridas”
“todo trabalhador é escravo. Toda autoridade é cômica.”
“sou um navio lançado ao alto-mar das futuras combinações”
O arco-íris é o colar do feiticeiro”
“poesia é desatino abrindo a noite ao excesso do dia”
‘amo os garotos que cospem o sangue das amoras”
sábado, 10 de julho de 2010
ROBERTO PIVA
Julho/2010 - No dia 3, por occasião da morte de Roberto Piva, GLAUCO MATTOSO
divulgou o seguinte soneto polystrophico, composto duas semanas antes,
quando o poeta, hospitalizado, perdia a consciencia. Não percamos a
nossa quanto à sua importancia e quanto à falta que fará, sobretudo,
como amigo.
PROFANO PROPHETA [soneto 3390]
Esperma de palavra se deriva
em fertil mente e em lyra creativa.
Semantica ou syntaxe, só, não basta
nem são imprescindiveis metro e rima
si a escripta surprehende e a penna é vasta.
Conheço um tal poeta e nelle vejo
de olympicas metropoles o exgotto,
o gozo azul de impubere garoto,
o samba em harpa e o rock em realejo.
É magico e sublime o pederasta
que do maldicto mytho se approxima
e do castiço canone se afasta.
No orgasmo oral dos jovens está viva
a chamma que deixou Roberto Piva.
GLAUCO MATTOSO
sexta-feira, 9 de julho de 2010
ABÍLIO PACHECO
Saudações Literárias,
Fotos e videos da III Feira Cametaense do Livro em:
http://abiliopacheco.com.br/2010/07/04/especial-iii-feira-cametaense-do-livro-fotos/
http://abiliopacheco.com.br/2010/07/04/especialfeiracametaense/
Só para relembrar:
- O Volume 4 da Antologia Literária Cidade será lançado durante a XIV Feira PanAmazônica em Belém (27 de agosto a 05 de setembro).
- Até dia 12 de julho ainda são recebidos textos para os volumes 5 e 6 da Antologia Cidade
(que devem ser lançados na XIV Feira PanAmazônica).
Saiba como participar em: http://antologiacidade.wordpress.com/chamada:
Contamos com você para se juntar aos moradores, cidadãos, habitantes e construtores dessa cidade de Letras.
Abilio Pacheco
quinta-feira, 8 de julho de 2010
IVONE VEBBER
quarta-feira, 7 de julho de 2010
OS MORDEDORES
OS MORDEDORES
O bom Rebelais, apresentando aos seus leitores o extraordinário Panúrgio, diz que esse homem fenomenal sofria muito de uma moléstia “qu’on appelait en ce temps-là faute d’argent”; mas acrescenta: “toutefois il avait soixante et trois manières d’en trouver toutejors à son besoin...”
Sessenta e três maneiras de arranjar dinheiro! já era engenho!
Os “mordedores” do Rio não possuirão igual número de processos “de dentada”; mas é forçoso confessar que lhes não faltam recursos, que revelam às vezes verdadeiro gênio.Não se sabe quem inventou estas expressões pitorescas: morder, mordedor, dentada. Quem sabe jamais como nascem, como se acreditam, como ganham foros de cidade os termos da gíria? Um termo de gíria é um cogumelo que nasce e cresce da noite para o dia, criado não se sabe como.Na gíria carioca, não há quem não o saiba – morder é pedir dinheiro: quando a vitima satisfaz o pedido, diz-se que sangrou. Morder e sangrar! Como isso exprime bem a violência do ataque e a dor da resignação! Dinheiro é carne, é sangue, é vida: é coisa que se arranca sem dor, sem um gemido profundo e sincero...
Dizem que, no Rio de Janeiro, os mordedores são legião: e não se trata já dos que mordem por necessidade passageira, mas dos que mordem por ofício, dos que vivem disso, dos que estudam teórica e praticamente a ciência da Dentada, como outros estudam a Medicina ou o Direito, e que conseguem ficar especialistas notáveis na matéria.Há mordedores que mordem toda a vida, e não fazem outra coisa, porque não têm tempo para mais. É o caso de um, que, certa vez, respondeu uma coisa sublime a uma das suas vítimas habituais, que lhe dizia:
- Mas isto é uma vergonha! você não tem pejo de viver à custa dos outros? por que é que você não arranja um emprego?
- Não posso! – disse o profissional da Dentada, com uma resignação filosófica, metendo as mãos nas algibeiras – não tenho tempo! Das sete da manhã ao meio-dia ando à procura de quem me pague um almoço; do meio-dia à seis da tarde vivo em busca de quem me pague um jantar; das seis da tarde à meia-noite, corro à cata de quem me pague uma ceia – que diabo quer o senhor que eu ache tempo para procurar um emprego?
Essa frase profunda explica a vida de muita gente. E, se imaginarmos o quanto deve ser necessário ter talento de invenção para viver assim, reconhecermos que o genial Panúrgio deixou descendentes que hão de viver enquanto o mundo for mundo.
Os recursos inventivos do mordedor são variadíssimos: a doença própria ou de pessoa da família, até a morte – tudo é explorado, tudo é posto em prática e – o que é mais extraordinário – tudo surte efeito.Muitas vezes, quando o mordedor escreve “que está retido num leito de Procusto” – onde ele realmente está é num botequim de luxo, bebericando coisas caras em companhia amável. Em todos os botequins de luxo há caixas de papel e de envelopes, que se destinam especialmente aos habitués da casa e da dentada. É um consumo formidável! até espanta que ainda algum papeleiro não se tenha lembrado de pôr em circulação papel para dentadas com fórmulas impressas.Mas o mordedor de profissão não explora apenas a própria doença imaginária: explora também a moléstia imaginária da mulher, dos filhos, da sogra, do sogro, dos netos, do diabo! E, às vezes, o caso ainda é mais grave: a dentada é dada para enterrar gente que nunca morreu, e até gente... que nunca existiu!Uma das vítimas que mais sangram é o padrinho. Para um bom mordedor, um compadre é uma mina. Há compadres ricos, taverneiros ou comendadores, que levam a vida a pagar colégio, roupa, médico, botica e enterro para os afilhados. É o caso desse gordo capitalista da caricatura de Calixto. O bom homem tem um afilhado que já morreu dez vezes. Dez enterros! – e o capitalista considera que já vai sendo tempo de comprar um jazigo perpétuo para esse afilhado que tanto dinheiro lhe custa em enterros provisórios...Como, porém, fugir ao cumprimento dos deveres de padrinho?
E como há de a vítima resistir, na rua, à amabilidade, à doçura, à meiguice, ao encanto, à sedução do mordedor, que lhe endireita o laço da gravata, que lhe sacode a caspa da gola do casaco, que lhe pergunta pela saúde de toda a família, e acaba por melifluamente encartar a dentada entre um cumprimento e um sorriso? há mordedores tão hábeis, tão peritos no elogio e no carinho, tão cativantes, que as vítimas ainda lhe agradecem o favor da dentada...Às vezes, porém, muitas, muitíssimas vezes, a vítima protesta, revolta-se, foge com o corpo, recusa-se a sangrar...Aos infinitos recursos de ataque do mordedor, correspondem os infinitos recursos de defesa do mordido. Há mil maneiras de pedir dinheiro, mas também há mil maneiras de recusá-lo. E, às vezes, a fórmula do pedido é a mesma fórmula da recusa. “A vida vai mal” – diz o mordedor; “a vida vai mal” – diz o mordido...É a eterna luta entre o caçador e a caça, entre o pescador e o peixe, entre o lanceta e o braço, entre o dente e o couro.Mas é lícito dizer que, nessa luta, quem quase sempre vence é o mordedor. Não há couro tão rijo que não acabe por se deixar atravessar pelos dentes dos profissionais da Dentada. Tudo depende dos dentes de quem morde: há dentes fracos, que desanimam – mas há dentes de aço, que são até capazes de cravar-se com proveito na couraça de um navio blindado...
Olavo Bilac - Rio, agosto de 1906.
envido por julio castro castro
segunda-feira, 5 de julho de 2010
DALTON CAMPOS ROQUE E ANDRÉA LÚCIA DA SILVA
As Estrelas do Coração
Dalton Campos Roque e Andréa Lúcia da Silva
http://www.consciencial.org
Para cada estrela no céu,
Há uma estrela no coração.
Olhamos para a vastidão estelar
E desistimos de contar
As estrelas da noite.
Olhamos para a vastidão da vida humana,
Vemos confrontos, deslealdades e desilusões
E desistimos de amar.
Amar é como contar as estrelas:
Exige esforço e concentração.
Às vezes, o céu fica nublado
E não conseguimos, naquele instante, prosseguir.
Às vezes, vem o vento
E nos joga um cisco nos olhos.
Mas é preciso continuar
Olhando para o céu.
Embora, às vezes, o tempo nuble,
Por trás, esconde-se o brilho do sol ou a limpidez da noite estrelada.
Não é por que não conseguimos contar que
O amor não existe.
A cada estrelinha que contar no céu
Brilhará uma outra em seu coração.
Não desfaleça!
Continue firme:
Olhando e contando
Perseverando e amando.
tela:salvador dali
ADRIANA MANARELLI
"Luvas de Pelica"
(Adriana Manarelli)
A mãe do leite
Sob o toque púrpura—
Uma concha,
Um casulo.
Café com chantily—
Leito delicado,
Leito de faquir,
Leito de folhas.
Fogo fátuo—
Dois pares de braços—
Escalpo—
Cianeto.
Hena
E bétula:
Saliva—
A negra
Negramente
Lambe o vermelho.
Diz-se
Tantra
Para Tântalo.
É o ônix,
Secular, só reconhece o aço
E ainda desconhece o ouro.
tela/klimt
ROBERTO PIVA - MEMORIAL
Roberto Piva-Memorial
Hoje, há Perfume da Deusa no Ar.
Hoje, ás 11 horas, será cremdo o corpo de Roberto Piva(*)..
O fogo porém, não fará desaparecer seu nome nem nossos lembrares
pi a dmiração por sua lavra.
O corpo é apenas casulo,
nada vale perante o espírito na eternidade
A deusa Ísis egícia, da tríade mais importante
dos deuses do Nilo,
passava pelo fogo aqueles a quem queria
tornar imortais.
Um perfume inexperenciado antes pelos mortais,
inenarrável, porque de origem divina,
dela evolava no ritual
e perfumava o entorno.
Os temerosos, perdiam essa oportunidade
e permaneciam humanos o suficiente para morrer.
Mas o Poeta não morre, não enquanto seus poemas existirem,
forem lidos, interpetados, declamados.
Sua herança, a palavra poética,
é o aroma de Ísis.
Piva permanecerá em nossa memória...
Repararam o perfume no ar?
Não? Pois saibam que sua alma estará ´ebria de imortalidade
ao aspirar o perfume de Ísis ...
Clevane Pessoa
Diretora Regional do InBrasCi
Vice Presidente do IMEL
Diretora de Divulgação da Universidade Planetária do Futuro.
04 de julho de 2010
Everi Carrara, que é representante do Movimento Cultural aBrace e Embaixador da paz, sempre publicava sobre Piva em seu renomado jornal virtual Telescópio.O advogado hoje estará nas rádios de Araçatuba-cidade onde mora e sobre a qual escreve- falando do amigo a quem tanto admirava.Everi e eu trocamos e-mails sobre Piva.Ele publicou um ou dois poemas de minha autoria sobre o grande poeta que aromatiza os ares com sua poesia eternal.
Transporto uma para cá, de 25 de setembro de 2007:
De Roberto Piva, Para Roberto Piva.
Lamento do Pajé Urubu-Kaapor
( de Roberto Piva, que aniversaria hoje:sete décadas)
antes
de desaparecer
no
túnel
das nuvens
chega o vento
a caixa do céu
se abre
a estrela
no olho às
vezes
é o
coração que bate
estou sozinho
no topo
dos hemisférios
Ilha Comprida, 91
Canto para Roberto Piva
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Verbo rasgado,
verso, desengasgado ,
verga estriada, vela desapagada, vê.
Piva, pilha, pina,pisa, píton.
Tom de ser, Cor de ver,
retomada,acorde ,acordes,
cordis, cardia brasilis.
Roberto Piva, viva lenda,
co-parlenda,nua renda
no pano esgarçado
dos relembrares,
esparsas aves
brancas de origem.
.
Graça suja (ainda)de petróleo e óleo,
garça, v
no azul lmais que mero e limpo
das sete décadas de existir.
Voa, Piva, voa:
pipa de setenta cores
no ar.
Belo Horizonte, 25/09/2007
Postado por Clevane Pessoa e Outras pessoas às
(http://clevanepessoaeoutraspessoas.blogspot.com)
quinta-feira, 1 de julho de 2010
ARNALDO BAPTISTA E PAULINHO MOSKA
ROBERTO PIVA
A Oficina Cultural Silvio Russo oferece gratuitamente:
OFICINA DE LITERATURA – UMA ABORDAGEM DA POÉTICA DE ROBERTO PIVA
Coordenação: Gustavo Petter
10/7 a 31/7 – SÁBADO – 14h às 17h
Público: iniciantes na área
Faixa Etária: adolescentes e adultos
Seleção: primeiros inscritos
Inscrições: 21/6 A 9/7
Vagas: 20
Durante a atividade será apresentada uma poética desconhecida do grande público, porém importante na poesia contemporânea brasileira. São poemas de Roberto Piva e seus colegas de movimento literário, característico por fundir vida e obra. O projeto abrangerá não só a produção paulista de poesia dos anos 60, mas a poesia beat norte-americana e a surrealista francesa visando, segundo o proponente do projeto, uma ampliação cultural que a escola e a grande mídia não oferecem por se tratar de movimentos contestadores do cânone social e literário.
Gustavo Petter é formado em Letras e poeta, tendo poemas publicados em três coletâneas de São Paulo e do Paraná. Foi vencedor do prêmio de poesia Osmair Zanardi de 2008.Para se inscrever é fácil: basta ir até a sede da Oficina Cultural Silvio Russo e levar um documento de identidade.
A Oficina Cultural fica na rua Oscar Rodrigues Alves, 169, centro – Araçatuba (perto dos Correios). Telefones: (18) 3625-5357 e 3441-1488
Não perca essa oportunidade e participe!!!
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