segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ROBERTO ROMANELLI MAIA

A VERDADEIRA INTELIGÊNCIA


Roberto Romanelli Maia


No início do século XX, o QI era a medida definitiva da inteligência humana; só no final da década de 90 aconteceu a "descoberta da inteligência emocional", que veio a revelar que não bastava um determinado homem ser um gênio, se não soubesse lidar com suas emoções.

Partindo dessa premissa, a ciência começou o terceiro milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual, que ajudaria o ser humano a lidar com questões essenciais e mais profundas, que seriam uma nova chave para o encontro de outros caminhos a serem descobertos e explorados.    

Não se pode mais desprezar, nem ignorar, que existe de fato um terceiro tipo de inteligência, que amplia os horizontes das pessoas, tornando-as mais criativas, no sentido de buscar um novo significado para a vida.

A existência de um “Ponto de Deus" no cérebro, uma área  responsável pelas experiências espirituais das pessoas, não pode mais ser negada nem contestada, assim como a conclusão advinda dessa existência, que conduz a certeza  de que a inteligência espiritual coletiva é ínfima na sociedade moderna.

Sim, vivemos numa cultura espiritualmente medíocre e primitiva, mas se quisermos e tivermos acesso a técnicas específicas, poderemos elevar nosso quociente espiritual.

Afinal o que vem a ser  inteligência espiritual?

É a descoberta de uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais reais e efetivos.

Elevar o  quociente espiritual (QS) implica em ser mais capaz de usar o espiritual para propiciar uma vida mais rica e mais plena de sentido, dentro de uma perspectiva mais adequada de objetivos e de finalidades, capaz de trazer para o ser humano uma melhor direção pessoal.

O QS aumenta nossos horizontes, tornando-nos mais aptos,  inteligência essa  que nos impulsiona e  nos permite abordar e solucionar  problemas de sentido e valor.

Ele está ligado à necessidade humana de encontrar um ou mais propósitos na vida; e de modo adequado, desenvolve valores éticos e crenças, norteadores de  nossas ações, tendo por meta propiciar ao homem uma condição de ser mais feliz e realizado.

Esse  "Ponto de Deus", que se encontra em nosso cérebro, é uma área nos lobos temporais, que nos faz buscar um significado para os valores e princípios, mais claros e permanentes, em nossa vida.

Por ser uma área ligada à vivência e à experiência espiritual, ele  influencia a inteligência que passa pelo cérebro e por seus prolongamentos neurais, já que somente um certo tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional e lógico, fornecendo-lhe o seu QI, ou a sua inteligência intelectual.

Um outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões emocionais, sendo o responsável pelo QE, ou pela própria inteligência emocional.

Quanto ao terceiro tipo, este permite e deixa florescer o pensamento criativo, capaz de insights, e de ser formulador e revogador de regras.

Em síntese, trata-se do pensamento com que se formulam e se transformam os tipos anteriores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Vejamos a  diferença entre QE e QS!

O Quociente Emocional, fala das emoções; a  Inteligência espiritual fala da alma. De um poder transformador, que facilita a inteligência emocional  para que permita julgar em que situação nós nos encontramos, objetivando chegar a um comportamento apropriado, dentro dos limites de uma determinada situação.

A inteligência espiritual, por sua vez,  permite um  questionamento: se quero permanecer nessa situação particular, o que implica num trabalho dentro dos limites da situação.

A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade e o quociente espiritual tem a ver com o    que os fatos significam para o homem, e não apenas como afetam  suas emoções nem qual sua reação.
Em princípio, são poucas as qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes que atuam:
Praticando e estimulando o autoconhecimento mais desenvolvido e  profundo, incorporam  assim a sua vida valores e princípios de forma mais permanente e contínua.

São idealistas; possuem a capacidade de encarar e de utilizar a adversidade sem deixar de ser holísticas, abrangentes e totalizantes, quando necessário.
Celebram a diversidade, mantendo a  independência, sempre questionando o porquê.

É a capacidade de colocar o maior número de informações e de fatos num contexto mais amplo, sem perder a espontaneidade, mantendo presente a compaixão e os sentimentos mais nobres, como o amor.
* * *

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ROBERTO PÍVA



Roberto Piva.
                  POEMA ELÉTRICO DO CU
músculo de veludo na boca de todos os feirantes
            torpedeiros    meninas de internato
            negociantes   padeiros    farofeiros
            torcidas    exércitos de humanocultura
            onde você habita alucinante como
            promessa derradeira
cu boquiaberta entrada franca dos demônios
            pesadelo dos adolescentes    fogueira da
            solteirona em férias    árvore genealógica
            da Cloca Mater onde foi chocado
            o ovo humano numa temperatura
            de 300 sóis
cu   fonte de energia kundalini    hóstia dos
            grandes libertinos    fornalha dos
            cocainômanos    boca azulada da
            verdade corpórea diagramada no
            infinito do desejo      cu grande iniciador
           de tempestades amorosas      vertigem verdadeira
           onde os amantes deslizam
cu   vaporizador da Idade Média do corpo
           onda bioenergética de metais coloridos
           omoplatas carregadas de hidrogênio
           leopardos alucinados de tanto veludo 
cu de cabelos   negros     loiros   ruivos   castanhos
           cipoal de intrigas   onde o caralho
           se perde     se desnorteia    desmaia de gozo
           na contração do espasmo da alegria erótica
cu selvagem assaltante noturno     diurno     trombadinha
           espadachim das estradas   que levam
           ao Grande Precipício anunciador de Paixões
cu das penugens suaves & sumarentas    flor carnívora
           labareda policiada pela civilização
            ave louca    solitária    perdida   bêbada 
           amorosa 
cu proletário  do  corpo      grande escorpião revoltado
            teu vôo de liberdade começa  a acontecer
colaboração? poetamigo claudio willer

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

ENTREVISTA COM JOÃO ROSSETTO








Entrevisto com imensa satisfação o músico e compositor JOÃO ROSSETO, radicado em sampa.



1- JOÃO ROSSETO,como foi viver em sampa,antes de lançar seu primeiro cd?
Trabalhei em Sp com Turismo durante todo o tempo. Sou bacharel em Turismo e me formei e Araçatuba/
Trabalhei tb na prefeitura Municipal de São Caetano.
Na musica, traçava algo desde a minha chegada, mas só comecei a tocar em meados de 2011.
2- Sua música está sendo bem aceita por pessoas diversas,você esperava por isso?
Nao esperava. Achava que apenas 300 ou, quem sabe 500 pessoas, baixassem o disco.
Em menos de dois meses apenas, ja temos mais de 3.300. Bastante gente me escreve, de todo o pais, o que mais me admira. Coisas da internet.

 
3- Que músicos e artistas te influenciaram?
Muitos. Dos brasileiros, ouvi e ouço muito Jorge Mautner, Sergio Sampaio, além, é claro, de Novos Bahianos, Itamar Assumpção...tive a sorte de ter bastante amigo bicho grilo, desde muito cedo, que me apresentava coisas que não eram muito convencionais.
Um cara que me influenciou bastante foi o Lanny Gordin. Conheci ele ha dez anos atras, dois anos antes de vir pra Sp, através de uns amigos que moravam com ele. Me viu cantar e me chamou de passarinho, e ficou uma noite inteira criando bases pra eu colocar a voz e me mostrando varias faixas que havia gravado com Gal Costa, Gil e Elis Regina. Voltei pra Araçatuba e pensei: Preciso morar em Sp.
 
 
 
4- Gostei muito da composição "De Bicicletas e de Avião", como  ela foi concebida? 
Essa musica conta minha chegada em Sp. Loraine é um pseudônimo para Andrea Rodeguero, que ja morava em SP e que hoje vive de música ("hoje vive do que gosta"). Avioes pois o pai de Andrea é aviador.
E moramos juntos na Rua Castro Alves, conforme a letra da musica.
 
5- Ouvindo seu timbre de voz,lembrei-me de caetano veloso - tem algo a ver?
 Eu AMO Caetano.Ja me disseram anteriormente, mas claro que eu não acredito. Mesmo porque já disseram parecer do Zé Ramalho. Depois dessa comparação, passei a não acreditar em mais nada (risos). 
únicas coisas que me aproximam de Caetano Veloso é a minha ENORME admiração e o signo de Leão. 


6-  "Paco" , é apenas música, ou o personagem é real ?
O Paco é a unica dentre as dez musicas que não é de minha autoria, e sim de um garnde amigo conterrâneo, chamado Elvis dean. Segundo ele, Paco somos todos nós. Risos. Todos temos um pouco de Paco.
7- "Birthday Surprise", meio jazz, fale um pouco sobre esta composição. E rock, voce ouve o que?
 Sou do rocknroll sim, mas prefiro os antigos. Mas não me amarro em Metal, muito menos bandas internacionais que vieram depois de 1980. Nao acho ruim, apenas nunca ouvi e muito menos conheço nomes. Mas ouvi bastante blues, principalemnte por ter sido crooner de uma, na epoca que ainda morava em Aracatuba. A banda se chamava The Crossroad Blues. Inclusive o baixista dessa banda era o Elvis Dean, mencionado anteriormente.
 
 8- Como você avalia a participação da cantora ANDRÉIA DIAS? Minissérie me pareceu muito bem arranjada, acho que voce poderia ,nos próximos discos incluir mais participações dela.
 Foi algo que rolou naturalmente. Quando a gente se conheceu, ela adorou a musica e me chamou pra cantar com ela no Bourbon Street, aqui em SP. Fiquei muitíssimo honrado. Desde entao, mantemos uma grande amizade e parceria. A gente sempre está junto, canto no show dela, ela no meu, aquelas coisas! Com certeza virão novas parcerias. 
 
9- Adorei o andamento, algo nordestino de CONHECER A VIDA, como nasceu está música?
 Sério? Ela foi uma das primeiras músicas que fiz. A maioria dos andamentos foram pensados juntos com a banda, os caras são fera. Essa, por exemplo, nem consigo me lembrar como é que ela foi ficar assim, mesmo porque, a ideia inicial era um baião.

ROBERTO ROMANELLI MAIA







MEU CASTELO ONDE ESTÁ?

Roberto Romanelli Maia

Perguntei a uma nuvem passageira
se seria feliz nessa Terra
onde poucos sabem o que é felicidade...
 
Perguntei se deveria sair de meu castelo
construído no céu, a caminho das estrelas
mais distantes...

Castelo que tanto custei a construir
durante anos, sem fim...
 
Que a cada dia que passa sinto estar se destruindo...

E ela não se fez de rogada, respondendo-me baixinho...

Esqueça-o, e reconstrua-o novamente,
uma outra vez, com mais sentimento,
entusiasmo, carinho e devoção...

Faça dele seu recanto mágico, seu ninho,
onde vai repousar e esquecer desse mundo
que se chama Terra...

Um lugar onde não haverá portas, nem janelas,
nem será uma prisão....

Cercado de jardins e de flores, onde a beleza
das árvores, com seus frutos adocicados,
esperam ser colhidos e apreciados....

Esqueça o que passou...

Um novo castelo o espera,
substituindo aquele que se foi...

Então seus sonhos não serão levados
pelos ventos nem pelas águas, cujas correntes
são incontroláveis...

Mergulhe dentro de si,
traga para esse mundo uma flor,
e nos jardins de seu novo castelo,
uma fada afagará seus cabelos,
enxugará suas lágrimas,
e transformará seus pesadelos
num sol, que voltará a sorrir...

Sim, acredite e espere o que virá a seguir...
 
* * *
 
 

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ROBERTO ROMANELLI MAIA







SEMPRE ENCONTRAREMOS UMA
FLOR SE SOUBERMOS PROCURAR
 
Roberto Romanelli Maia
Escritor, Jornalista e Poeta



O jardim da praça estava deserto!
 
Ao notar um banco vazio me sentei para sentir o perfume das plantas e das flores e observar os passantes que traduziam em suas faces, de forma clara e transparente,  o que estão vivenciando.
 
Dizer que me sentia no melhor dos mundos não seria verdadeiro pois quando se reflete demais sobre os acontecimentos do dia e sobre aqueles que impactam nossa vida a curto, médio e longo prazo, tudo parece ser menos alegre e luminoso e a própria luz em nosso interior esmaece um pouco.
 
Surpreendi-me; saí de um estado de puro êxtase e de uma quase anestesia com a chegada, próximo a mim, de um menino, idade aproximada de 7/8 anos, que talvez cansado de brincar sozinho, parou na minha frente.
 
Suas palavras, repletas de alegria, soaram como aquelas vindas de um anjo:" veja o que encontrei, disse ele!"
 
Na sua mão trazia uma flor,  com suas pétalas já caídas, prestes a fenecer.
 
Sorri, talvez com um sorriso pálido, e voltei a me concentrar no livro que estava a ler. Mas o menino não se fez de rogado; sentou-se ao meu lado, como se quisesse me transmitir algo superior, que ainda não tinha sido revelado.
 
Ele levou a flor ao nariz e declarou com autêntico estranhamento:
 
Sinta, o olor é ótimo, e ela é bonita também... Por isso a apanhei nesse jardim: ela é sua.
 
Claro  que a flor à minha frente estava morta ou morrendo, pois não apresentava mais nenhuma de suas lindas cores vibrantes.
 
Não se via mais o laranja, o amarelo, nem o vermelho, mas eu senti que não poderia deixar de recebê-la e de pegá-la em minhas mãos.
 
Então, agradeci e disse-lhe que a aceitava de coração.
 
No entanto, percebi que ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar, sem que percebesse de imediato a razão.
 
Observando melhor  a face do menino, Só  então pude notar, pela primeira vez, que o garoto era cego e que, consequentemente,  não podia ver o que tinha em suas mãos.
 
Minha voz sumiu.
 
Lágrimas desceram pelo meu rosto, revelando-se ao sol, enquanto lhe agradecia por ele ter escolhido a mais bela e a melhor flor daquele jardim.
 
Ele sorriu para mim e disse apenas: de nada.

Afastou-se e então voltou a brincar, sem perceber a importância do que tinha feito e do significado que esses momentos, vivenciados por mim, teriam em meu dia.
 
Sentei e pus-me a pensar como ele teria conseguido me enxergar embaixo daquele velho carvalho que se escondia no jardim da praça.
 
Percebi que certos acontecimentos em nossa vida não necessitam de explicações e que aquele menino, dentro de seu coração, tinha  sido abençoado com uma verdadeira visão divina.
 
Entendi, através dos olhos de uma criança cega, que nós, humanos, esquecemos que o problema não está no mundo, e sim dentro de nós.
 
Caí em mim, agradecendo a Deus por todos os momentos em que mesmo tendo sido cego, pude ver e sentir a beleza da vida,  apreciando-a dentro de minhas limitações.
 
Encontrei dentro de minha alma, através dessa experiência única, a certeza de que cada segundo é só meu, mas que também posso compartilhá-lo com outros a quem quero bem.
 
Mas que, sem dúvida, cabe a mim saber vivê-lo com autenticidade, naturalidade e sabedoria.
 
Só então levei aquela flor, aparentemente sem maiores atrativos, às minhas narinas, e pude então sentir a plenitude da fragrância de uma bela rosa, tão única e especial.
 
Pude de fato, pela primeira vez em muitos dias, sorrir de forma plena, enquanto do outro lado da praça aquele garoto, com outra flor em suas mãos, estava certamente prestes a mudar a vida de outro ser humano, que necessitava dessa flor em sua vida.
 
Sim, através dessa flor descobri que ainda existem Verdades e Princípios definitivos e eternos.
 
Que o verdadeiro amor está na maneira como enxergamos as coisas; e que basta olharmos com carinho para os outros e para o que está a nossa volta, que tudo ficará menos triste e mais alegre, saudável, feliz e reconfortante...
 
Até mesmo uma flor que morreu ou que está morrendo....

ROBERTO ROMANELLI MAIA

VIDA E MORTE, UMA QUESTÃO
DE OPÇÃO E DECISÃO

ROBERTO ROMANELLI MAIA
ESCRITOR, JORNALISTA E POETA

Recebo muita correspondência de leitores, principalmente mulheres, que estão cansadas de viver e que falam em suicídio, de uma forma discreta e velada ou não.
Colocam-se, diante da vida e das pessoas, como se os seus problemas fossem insuperáveis.
Suas tristezas, decepções, amarguras, frustrações, seus sofrimentos, etc., não tivessem mais lugar em suas vidas e, portanto, o único caminho para evitá-las ou resolvê-las seria deixar de viver.
Escrevem que não mais acreditam nas pessoas, no amor, nos sentimentos em geral, e até na própria vida.
Que não possuem mais motivação nem interesse em continuar a viver.
Para estas amigas sempre busco mostrar que acima de respostas de auto ajuda, com um cunho religioso ou similar, tão comuns e fáceis de serem escritas e colocadas, o que penso, de fato, está bem acima de tudo isso.
Sim, eu vejo a vida como uma passagem e um caminho para algo maior.
Não para um paraíso mitológico onde anjos estarão a nossa espera e ao nosso lado permanecerão por toda a eternidade.
Mas este algo maior, para mim,  está ligado ao Universo.
A uma possibilidade de, nesta vida, a nossa presença se dar em um plano inicial.
Ciente que outros planos  existem e que este é apenas o mais inferior e o mais limitado.
Quando comparado aos demais que se sucedem.
Nada a ver com apenas com a ressurreição nem com a volta a Terra, assumindo outros corpos e identidades.
Como afirmo,  nada a ver com religião e sim com física pura.
Trata-se de entender que a possibilidade de existência de mundos dentro de mundos, de planos dentro de planos e de dimensões dentro de dimensões é, do ponto de vista científico, plausível e possível .
Sim, como ignorar que numa gota de água, por menor que seja, existe vida?
E que ela é apenas um plano ou um segmento de um plano maior!
Que, segundo  o que revela a moderna biologia e os estudos realizados sobre a Lua e Marte a vida, em ambas, teria existido em razão da existência de água.
Assim, como desconhecer, que diante das descobertas científicas a existência de outras dimensões, de outros planos e de outros mundos convivendo em nosso universo, em plena harmonia física, é plenamente cabível e provável.
E, por um momento, desligar-se das explicações religiosas que encontram a sua sustentação e base apenas na fé e nas distintas e cada vez mais distorcidas interpretações da Bíblia.
Não se deixando levar pelas errônea interpretação de falsos profetas, sobre a criação do Universo e do homem, que esquecem ou desconhecem, em causa própria, que o Velho Testamento, em sua parte fundamental, foi dirigido, incluso os Dez Mandamentos, apenas para Moisés e para os judeus, naquela época, e não para os demais povos e seres humanos.
Que o Novo Testamento, este sim, o de Cristo, em base a novos conceitos, foi dirigido para todos os povos e para todos os seres humanos.
Sim, como desconhecer que tantos apóiam a manutenção de suas vidas e as mantém tendo por base uma fé desprovida de sustentação real, pois que repleta de mentiras e de falsidades.
Que foram, século a século, sendo plantadas e implantadas para povos e civilizações por religiões e seitas que moldaram os livros sagrados a seu bem prazer.
Retirando deles tudo o que poderia ser obstáculo a crença maior, que abalasse os dogmas de interesse religioso, ou que causasse polêmica capaz de desviar os crentes do caminho desejado pela Igreja.
O caso do EVANGELHO DE MADALENA e de outros eliminados ou extirpado pelos Concílios convocados pelos Papas, centenas de anos após a morte de Cristo, demonstram e comprovam esta afirmação.
Sim, como acreditar que a simples crença numa religião, seja ela qual for, pode ser a razão maior para alguém viver ou se manter vivo?
Quando, a meu ver, a verdadeira razão, para que cada um de nós viva, não está presa a religiosidade mas ao próprio ato de viver!
A certeza que recebemos a vida, biologicamente, como um presente divino do Mestre dos Mestres.
E que, neste plano, se desejamos alcançar o próximo, temos o dever e a obrigação de viver.
Para fazer de nossa vida tudo que possa ser o melhor possível .
Tendo sempre, bem presente, diante de todos nós, que este melhor terá que, necessariamente, estar de acordo e ser compatível com o Melhor para todos nós Seres Humanos e para o Universo.
De fato, deve ficar bem claro, que o suicídio e a nulidade no existir não é a melhor opção nem nunca será para qualquer um de nós.
Nem para a humanidade, como um todo.
E erra quem foge da vida e quem acredita que os seus problemas, etc., acabarão com e através da morte.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

SILAS CORREA LEITE




Desdizeres Letrais
*
Deus não inventou a linguagem, mas inventou os asteriscos e as reticências
*
Noites são lágrimas que não viraram freiras
*
Só os vermes sabem onde o bicho tá pegando
*
Elefantes não esquecem. Por isso ficam de tromba. Esquecer é divino.
*
Os liberais colaboram com as autoridades: cometem crimes perfeitos
*
Grávidas suicidas criam futuros artistas dadaístas
*
Um avião cheio de corruptos políticos tucanos caiu no Rio Tietê. Isso é o que se chama dar com os burros nágua
*
Inferno são as ostras. E perolizam lágrimas náuticas
*
Se a Malu Mader existisse naquele tempo, não seria o Napoleão o Bom Na Parte
*
Grilos são flautas homeopáticas
*
A solidão de Deus produz monstros
*
Escreveu não leu é semi-analfabeto
*
É errado dizer duas vezes duas vezes
*
Era tão aparecido que no velório queria ser o defunto
*
Tarado não: liberal esquizofrênico
*
Se tamanho fosse documento anão seria objeto não identificado
*
Se todos os idiotas se dessem as mãos, quem é que iria ligar a televisão?
*
Se casamento fosse bom não enchia barriga
*
Eu sou um bom professor, mas, na minha classe nem Coca, cola
*
Tem gente que se ficasse quieto faria um bem enorme ao silêncio
*
O mundo é das mulheres. Perguntem aos psicólogos
*
O cara era tão mal informado e mal resolvido que achava que sexo seguro era quando pegava no sexo do amigo
*
Tem gente que acorda de noite chorando, não pelo que sonhou, mas pela dura e triste realidade que encontrou ao voltar
*
Casamento perfeito: marido surdo e mulher muda
*
Tem padre que é tão mal dissimulado, que só aceitou a profissão para poder usar saia preta
*
Tem gente que quando está a sós consigo mesmo, deveria ser preso em flagrante por abuso de desnatureza usurpada
*
-0-
Silas Correa Leite – E-mail: poesilas@terra.com.br
 TELA: salvador dali

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

JARDS MACALÉ NO SESC IPIRANGA/SP








Jards Macalé
Dias 4 e 5 de setembro no Sesc Ipiranga
21 hs
Rua Bom Pastor, 822 - Ipiranga - Telefone 11 3340-2000


          2629 7120
          8874 3095
Nextel 21 78325191 8 *79731
Skype maria.braga