Roberto Piva.
POEMA ELÉTRICO DO CU
músculo de veludo na boca de todos os feirantes
torpedeiros meninas de internato
negociantes padeiros farofeiros
torcidas exércitos de humanocultura
onde você habita alucinante como
promessa derradeira
cu boquiaberta entrada franca dos demônios
pesadelo dos adolescentes fogueira da
solteirona em férias árvore genealógica
da Cloca Mater onde foi chocado
o ovo humano numa temperatura
de 300 sóis
cu fonte de energia kundalini hóstia dos
grandes libertinos fornalha dos
cocainômanos boca azulada da
verdade corpórea diagramada no
infinito do desejo cu grande iniciador
de tempestades amorosas vertigem verdadeira
onde os amantes deslizam
cu vaporizador da Idade Média do corpo
onda bioenergética de metais coloridos
omoplatas carregadas de hidrogênio
leopardos alucinados de tanto veludo
cu de cabelos negros loiros ruivos castanhos
cipoal de intrigas onde o caralho
se perde se desnorteia desmaia de gozo
na contração do espasmo da alegria erótica
cu selvagem assaltante noturno diurno trombadinha
espadachim das estradas que levam
ao Grande Precipício anunciador de Paixões
cu das penugens suaves & sumarentas flor carnívora
labareda policiada pela civilização
ave louca solitária perdida bêbada
amorosa
cu proletário do corpo grande escorpião revoltado
teu vôo de liberdade começa a acontecer
torpedeiros meninas de internato
negociantes padeiros farofeiros
torcidas exércitos de humanocultura
onde você habita alucinante como
promessa derradeira
cu boquiaberta entrada franca dos demônios
pesadelo dos adolescentes fogueira da
solteirona em férias árvore genealógica
da Cloca Mater onde foi chocado
o ovo humano numa temperatura
de 300 sóis
cu fonte de energia kundalini hóstia dos
grandes libertinos fornalha dos
cocainômanos boca azulada da
verdade corpórea diagramada no
infinito do desejo cu grande iniciador
de tempestades amorosas vertigem verdadeira
onde os amantes deslizam
cu vaporizador da Idade Média do corpo
onda bioenergética de metais coloridos
omoplatas carregadas de hidrogênio
leopardos alucinados de tanto veludo
cu de cabelos negros loiros ruivos castanhos
cipoal de intrigas onde o caralho
se perde se desnorteia desmaia de gozo
na contração do espasmo da alegria erótica
cu selvagem assaltante noturno diurno trombadinha
espadachim das estradas que levam
ao Grande Precipício anunciador de Paixões
cu das penugens suaves & sumarentas flor carnívora
labareda policiada pela civilização
ave louca solitária perdida bêbada
amorosa
cu proletário do corpo grande escorpião revoltado
teu vôo de liberdade começa a acontecer
colaboração? poetamigo claudio willer
Um comentário:
O Piva tá fazendo falta. poesia era instigante e muito nova. Boa lembrança
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