quarta-feira, 17 de novembro de 2010
CECÍLIA FIDELLI
EXTRAÍDO DA PELE.
O PRAZER, NÃO PODIA ESPERAR.
EU ME DEIXAVA LEVAR PELA INTUIÇÃO
E ELE SE ENVOLVIA COM AS EXPRESSÕES,
OS GEMIDOS.
ELE COMIA OS MORANGOS SILVESTRES
DA BEIRA DO RIO, E EU ROUBAVA AS
FLORES DO CAMPO.
NÓS ENSACÁVAMOS PÊSSEGOS TÃO ATRAENTES,
TÃO LINDOS,QUE ELES PARECIAM ESTAR SINTONIZADOS
COM A NOSSA IMAGINAÇÃO.
ABUSÁVAMOS DA SENSUALIDADE,ATÉ NOS DIAS SEM SOL,
E NAS NOITES SEM LUA.
DESCOBRÍAMOS NAS RESERVAS VERDES,
O ODOR DAS MANHÃS LÍMPIDAS.
EM INCONSCIENTES POEMAS,
CÉUS, ROMANTICAMENTE AZUIS.
FAZÍAMOS DE CONTA, QUE CEREJA NÃO FICA PRETA.
FAZÍAMOS DE CONTA QUE CEREJA NÃO FICA PRETA,
PORQUE AQUELES MOMENTOS...
ERAM MOMENTOS DO CIO.
CECILIA FIDELLI.
- DO LIVRO: POEMAS DE AMOR, SEM DOR.
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Um comentário:
Que bela surpresa ! Vim conferir o seu blog e me deparei com esse poema da Cecília, justamente o poema dela que eu mais gosto. foi escrito,com certeza, com muita inspiração e desejo.. Muito sucesso e um forte abraço
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