Joaquinzão Maravilha nós gostamos de você, faz
mais um pra gente ver
Neil aplaudindo
de pé Ferreira
Peço venia para citar ipsis
litteris as palavras do Eminente Jurisconsulto
Professor Doutor Jorge Ben; abro aspas:
“E novamente ele
chegou com inspiração
Com muito amor, com emoção
Com explosão e gol,
Sacudindo a torcida aos 33 minutos
Do segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial
E gol,
Tabelou, driblou Lewandowski
Deu um toque driblou o Toffoli
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade e gol,
Foi um gol de classe
Onde ele mostrou sua malícia e sua raça
Foi um gol de anjo
Um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida assim cantava
Joaquinzão Maravilha, nós gostamos de você
Joaquinzão Maravilha, faz mais um pra gente ver (bis)”
Com muito amor, com emoção
Com explosão e gol,
Sacudindo a torcida aos 33 minutos
Do segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial
E gol,
Tabelou, driblou Lewandowski
Deu um toque driblou o Toffoli
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade e gol,
Foi um gol de classe
Onde ele mostrou sua malícia e sua raça
Foi um gol de anjo
Um verdadeiro gol de placa
Que a galera agradecida assim cantava
Joaquinzão Maravilha, nós gostamos de você
Joaquinzão Maravilha, faz mais um pra gente ver (bis)”
Fecho as aspas. Digo eu: o Eminente Jurisconsulto Jorge Ben disse tudo o
que eu gostaria de dizer e com rara sabedoria. Joaquinzão Maravilha viu que
estava sendo marcado homem a homem e nem sempre com lealdade pelo defensor Lewandowski, jogando em linha com
seus cumpanheros de time Toffoli, Weber e Cármen Lúcia.
A intenção era segurar a contenda no zero a zero para que, na
prorrogação, o ala de contenção Ayres
Britto fosse retirado do jogo pela expulsória e impedido de participar da
decisão final por pênaltis.
Lewandowski adentrou o gramado (adentrou, boa essa) com sua estratégia adrede
desenhada pelo técnico Thomaz Bastos -- fazer cera do começo ao fim na 2ª
feira, quando seria a última participação de Ayres Britto; na 4ª participaria do jogo- homenagem e daria
volta olímpica por ser sua última atuação.
Mas ambos não contavam com a surpreendente capacidade de improvisação e
dribles estonteantes dignos de um Pelé, do Joaquinzão Maravilha. Data maxima
venia, Pelé que me desculpe mas Negão é
o Joaquinzão Maravilha.
Joaquinzão Maravilha deu uma finta espetacular ao inverter a pauta e
inciar a contenda pelo Núcleo Político, com Dirceu, Genoíno e Delúbio naquele
momento à beira do xadrez, que virão a habitar.
Lewandowski se autoexpulsou “em sinal de protesto” porque não poderia
ficar horas falando do Núcleo Financeiro.
Dirceu, Genoíno, Delúbio e a
Clique dos 4, Lewandowski, Toffoli, Weber e Cármen Lúcia dançaram; “é pau é
pedra é o fim do caminho”.
Lula afirma que não viu a sessão histórica que condenou seus
principais asseclas, como nada viu do
Mensalão, o que me leva a oferecer a ele o endereço do meu oftalmo, um dos mais
bem conceituados de São Paulo, nível Sírio-Libanês, que é o da sua preferência.
Aproveito ainda a minha boa vontade
para oferecer a ele os serviços dos meus amigos da NASA, para trazê-lo de volta
do mundo da Lua, de onde afirma que “o
Mensalão não existe”.
Meu notório saber jurídico me dá o
direito de exigir uma Capa- Preta pra mim. Empatei com o Toffoli em sabença
jurídica; decorei a sentença mais culta e bem fundamentada que ele pronunciou: “Acompanho o Ministro Revisor”; para
isso foi nomeado, sabe-se.
Dirceu O Inocente e o núcleo duro do PT
-- ele mesmo, Rui Falcão, a famiglia
Tatto, a Vovó Periguete Relaxa e Goza e a numerosa claque dirceusista -- insistem em afirmar que a gangue foi condenada
por um Tribunal de Exceção; concordo: a exceção foi o Lula, que deveria estar lá
sentadinho no banco dos réus. Lula foi o maior beneficiário pela esculhambação de costumes que foi a
tentativa, em parte conseguida, da compra de um dos Três Poderes, que colocou
em risco a existência do Estado Democrático e de Direito.
Do latim, decorei os nomes dos novos suspeitos, apontados com o
dedo (indigitados), com insistência pelo Douto Advogado de Defesa Doutor
Lewandowski.
O
contumaz Bis In Idem, que aparece todas
as vezes em que seus constituintes passam a receber sentenças
condenatórias; e a suspeita Vita Ante Actum, certamente uma das garotas
de vida airada da equipe de Mary Jean Corner, submersa na
clandestinidade, mas
em pleno uso e gozo do direito constitucional ao trabalho, legítimo e de
alto
valor social, como bem pode atestar Mermão Paloffi.
Chefe
da numerosa e caríssima banca
defensora, o Douto Defensor Doutor Lewandowski, de cara demonstrou o
ato de ofício que colocaria em prática: gastar tempo, obstruir,
atrasar,
falar demais, ler votos intermináveis e repetitivos, enfim lewandowskiar
o
julgamento com a barriga .
Passou séculos sentado em cima da sua
função de Revisor, com os objetivos de:
(1)Impedir os votos do Ministro
Peluso, que se aposentaria; conseguiu. O Ministro Peluso pouco participou
do julgamento.
(2) Impedir que o resultado saísse
antes da eleição; conseguiu em parte, as condenações ficaram conhecidas, mas
não as punições.
(3) Na fase das punições, fez de tudo
para atrasar os trabalhos, caiu no
campo, chamou a maca, demorou uma eternidade para bater os tiros de meta, levava
horas pra cobrar um lateral, com a intenção de impedir, pela aposentadoria, que
o Ministro Ayres Britto votasse as penas a serem impostas. Quase conseguiu.
Aos 33 minutos do segundo tempo,
Joaquinzão Maravilha fez a jogada
celestial e gol! Você sabe o resto e vibrou comigo.
Cana Neles !
Um comentário:
é mesmo
justiça finalmente....
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