Inanição Carlos Lúcio Gontijo
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Minha gente perdeu o rosa da face
Não mais conta prosa nas esquinas
As retinas ardem em diques de sal
Foi a pique a nau das esperanças
O porto não passa aval às ilusões
As luzes esmaecem nos porões dos mercados
(Nem corpo sadio nem mente sã)
As manhãs sangram em economês erradio
Que não nos mata a fome
Mas que nos consome o cio!
(Poema extraído do livro CIO DE VENTO - CLG/1987)
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