terça-feira, 13 de setembro de 2011

GENESIS


Rock progressivo:

Genesis, um marco do Rock inglês

Collins e Gabriel, vozes e almas diferentes, mas fadadas ao sucesso.
Por Antônio Siqueira*
Do Rio de Janeiro
Para Via Fanzine


Peter Gabriel, Tony Banks, Phil Collins, Steve Hacket
e Mike Rutherford: Genesis em sua melhor formação.


O INÍCIO - Os Genesis gravaram o seu primeiro álbum From Genesis to revelation em 1968, depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor que teve um single nas alturas, chamado Everyone’s gone to the moon. A banda gravou uma série de músicas refletindo o estilo pop-soft dos Bee Gees, de quem King era grande admirador.
King então juntou estas músicas num pseudo-álbum conceitual acrescentando arranjos de cordas. O álbum foi um terrível fracasso, sobretudo, porque, graças ao nome da banda, foi confundido com bandas evangélicas nas lojas de discos da Inglaterra. A banda, sentindo-se manipulada por King e se separou dele, quebrando o contrato. Até hoje King é abominado pela banda e seus fãs, no mais, pelo fato de dizer que foi ele quem nomeou o grupo e por lutar pelos direitos do primeiro álbum para regravação.
A marcha dos Genesis continuou, apresentando-se ao vivo onde conseguiam e acabaram por fazer outro contrato, então com a Charisma Records. Devido às atuações ao vivo a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval.
PRIMEIRAS MUDANÇAS - O guitarrista Anthony Philips deixou a banda em 1970, logo depois do lançamento de Trespass, devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e por episódios ligados ao seu “medo do palco”. A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que, devido ao fato de Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas sobre se deveriam ou não continuar sem ele.
Eventualmente os membros restantes reuniram-se e renovaram o compromisso com os Genesis e afastando John Mayhew do acordo. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo, após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 produzem o antológico Nursery Crime.
Em 1972 lançam o álbum Foxtrot contendo a faixa de 23 minutos Supper’s ready e Watcher of the skies, inspirado em Arthur C. Clarke. A reputação dos Genesis como compositores e intérpretes foi solidificada. A presença em palco era extravagante e teatral e o vocalista Peter Gabriel envolvia numerosas mudanças de vestuários e histórias surreais contadas como introdução para cada música.
Eles inovaram e fizeram da banda uma das mais comentadas no princípio dos anos de 1970, principalmente no que se refere às apresentações ao vivo. Selling England by the Pound é produzido em 1973 e aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs por quem é normalmente considerado o melhor trabalho da banda.
Clássicos como Firth of fifth e Cinema Show seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. Eles depressa se aventuraram num projeto muito mais ambicioso: o álbum duplo conceptual The lamb lies down in Broadway, lançado em novembro de 1974. FONTE: VIA FANZINE

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