sexta-feira, 26 de abril de 2013

ARNALDO BAPTISTA E LUCINHA

FOTO:simone soul
enviado por lucinha e arnaldo baptista (EX-MUTANTES)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

LANNY GORDIN E HERMETO PASCOAL

EIS AÍ UMA FOTO DE DOIS VERDADEIROS MESTRES MUNDIAIS, DOIS ARTISTAS GENIAIS TOCANDO JUNTOS: HERMETO PASCOAL (de costas,tocando orgão) E LANNY GORDIN (na guitarra)
cortesia.lanny gordin facebook

terça-feira, 23 de abril de 2013

JOAQUIM BRANCO

enviado pelo querido amigo e escritor JOAQUIM BRANCO

LANNY GORDIN






O MESTRE DA GUITARRA, LANNY GORDIN

Lanny nasceu em Xangai e viveu em Israel até o seis anos, quando mudou-se para o Brasil. Seu pai era proprietário da casa noturna paulistana Stardust, onde Lanny se apresentou pela primeira vez ao lado de Wanderléia tocando violão. Os primeiros trabalhos do guitarrista foram com artistas da Jovem Guarda. Dentre as gravações mais interessantes deste período está a canção “Nem Sim, Nem Não”, de Eduardo Araújo, registrada em 1968. Sua guitarra carregada de fuzz era uma novidade para época.
A carreira de Lanny Gordin subiu de patamar quando ele começou a tocar com artistas da Tropicália. Lanny Gordin foi responsável em grande parte pela sonoridade roqueira e psicodelica do movimento, sendo reconhecido como o mais talentoso guitarrista do Brasil pelo maestro Rogério Duprat. Dentre todos os discos que Lanny gravou no período tropicalista, os que mais se destacam são “Gal Costa”, “Gal”, “LeGal”, “Fatal – A Todo Vapor” (todos com a Gal Costa), “Caetano Veloso” (o famoso “Álbum Branco” de Caetano Veloso), “Gilberto Gil 1969″ e “Expresso 2222″ (ambos de Gilberto Gil). Lanny Gordin tocou também no primeiro disco do Jards Macalé, no clássico “Carlos, Erasmo” do Erasmo Carlos, na música “Chocolate” do Tim Maia, na “Kabaluêre” de Antonio Carlos & Jocáfi, além de ter acompanhado artistas como Elis Regina, Tom Zé e Jair Rodrigues.
Lanny também lançou em 2007 um disco chamado “Duos” que contém a participação de todos os grandes ícones da Tropicalia (Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Tom Zé) e seus fãs da nova geração, dentre eles Zeca Baleiro, Fernanda Takai, Wanessa da Mata, Adriana Calcanhoto, Max de Castro e Rodrigo Amarante. Neste período é interessante notar que Lanny praticamente abandonou o seu timbre caracteristico carregado fuzz e mergulho de vez em harmonias complexas, solos free e sonoridade contemporânea.
FONTE: dantefenderrelli.com.br

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ATRIZ CLARISSE ABUJAMRA

Notícias

Na Mostra de Cinema em São Paulo, que acontece em Outubro os filmes A Coleção Invizível de Bernard Attal e A Memoria Que Me Contam  de Lucia Murat. 

Filma `Amazonas `em Belém do Pará.
Uma co-produção Brasil / Alemanha / Austria, dirigida por Carlo Rola, a ser exibida em 2013 em Berlin / Alemanha.

No filme Clarisse é a única atriz brasileira.


ANTONIO, fará parte do Festival Internacional de Corumbá!

A temporada de ANTONIO foi prorrogada até Abril, sempre às segundas feiras às 20 horas.
fonte  http://www.clarisseabujamra.ato.br/

quarta-feira, 10 de abril de 2013

DANIELA ESCOBAR

Hocca bar!! O paraíso do pastel!!

MÁRCIA SANCHEZ LUZ

Distanciamento

Com quantos paus eu faço uma canoa
que ao mar me entregue? Quero só sonhar
na noite que me alenta e a dor escoa
sem que ninguém me apresse o despertar.

Bem sei que a tempestade vai chegar
e medo ou covardia não perdoa.
Porém não posso desejar que o mar
simule a mansidão de uma lagoa.

Existe o risco de não ser possível
voltar à terra firme e aí então
terei até o fim por companheiras

estrelas. Sei que a paz, sempre aprazível,
vou encontrar e, livre de aflição,
a vida será leve e alvissareira.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

HISTÓRIA DA VIDA CULTURAL EM ARAÇATUBA






HISTORIA DA VIDA CULTURAL EM ARAÇATUBA/ANOS 80 -CAP. 2.

o pessoal costumava frequentar alguns bares ,nos anos 80, com o propósito de ouvir boa música e colocar a converrsa em dia,mas não me lembro de algum bar  específico, que nos deixasse á vontade para ouvir o repertório musical que apreciávamos. Era então necesssário romper barreiras culturais e "invadir alguns ambientres", quando levávamos fitas cassetes com gravações de bandas e artistas de nossa predileção. Não raramente havia reuniões e festas na casa de algusn integrantes. No início dos anos 80, conheci no emso ano MARCO ANTONIO ZAMBON, MARCELINO DUARTE, EDSON, JOSE JORGE DA COSTA NETO, VALDIR CALIXTO e amigos desses. Zambon estava se iniciando em guitarra e violão, vinha constantemente á minha casa para adquirir a sprimeiras noções de violão  e teoria,pois eu havia cursado algumas aulas de violão  ministradas pelo professor ZÉ MARIA;  mais recentemente, ZAMBON se tornou um exímio e respeitado guitarrista, residente em BAURU; MARCELINO DUARTE  ouvia rock e sempre  mantinha uma predileção por música eletrônica, influenciando-nos com suas idéias oportunas e valiosas, e sua imensa amizade, sempre prestativo,uma espécie de irmão de todos,era filho do saudoso MIRSON DUARTE(jornalista conceituado e diretor na época,da rádio DIFUSORA); EDSON e um poeta negro, comparecia sempre acompanhado de um violão e algumas letras de sua canções, havia lido BYRON em inglês, não possuia muita formação escolar, mas estava sempre bem informado sobre tudo, provocando uam impressão altamente positiva por onde passava, devido a sua educação e cultura ímpares; lembro-me dele como sendo o primeiro da turma a emprestar-me um livro de ARTHUR RIMBAUD  traduzido por LÊDO IVO. Ao longo dos anos ,percebi que a leitura de RIMBAUD havia nos influenciado muito, por sua vida e obra literária errante, em constante mutação e arrojo O JOSE JORGE DA COSTA NETO, já havia ingressado no curso de filosofia da UNESP/CAMPUS DE MARÍLIA-SP em 1980,e costumava também nos receber em sua casa,localizada na rua Santo Antonio, sendo que em meados dos anos 80 sua família mudou-se para PARAGUAÇÚ PAULISTA, e ele fixou residência em MARÍLIA  tendo falecido anos depois em SÃO PAULO.. Lembro-me de JORGE  cruzando as ruas da cidade, provocando certo escândalo,por manter uma barba enorme descendo até a altura do seu umbigo,e certa porção de cabelos lisos e castanhos claros deslizarem sobre suas orelhas, enquanto sua calvície prematura se destacava sobre a testa reluzente,era uma figura, leitor assíduo de jornais,livros  e revistas, usando óculos ao estilo john lennon,do qual era fã,e quando soube da morte do ídolo em dezembro de 1980, exilou-se num quarto de sua casa, deixando que sua mãe ,dona TEREZINHA, explica-se aos amigos, o silêncio abissal do filho...mas JORGE  saia muito pouco de sua casa, era funcionário do extinto jornal A COMARCA,e nas raras vezes em que saiamos,ele nos levou para ver a banda TRILHOS URBANOS,no teatro INTEC. JORGE era um pensador combativo,um verdadeiro intelectual,  leitor contumaz de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, influenciou-nos a cultivar as leituras filosóficas. Estudava violão, era comedido em seus comentários sobre arte e política. Na cidade respirava-se o som das discotecas e algo de new wave. Estávamos na contra-mão, ouvindo BEATLES, HENDRIX, DEEP PURPLE, STONES, PUNK ROCK, MÚSICA  ELETRÔNICA, TOM ZÉ etc...
EVERI CARRARA
consul dos poetas em araçatuba/escritor/músico profssional/prof. de tai chi chuan/membro da ABRACE uruguay/brasil/advogado/
tela:claude verdine

segunda-feira, 1 de abril de 2013

HEITOR SCALAMBRINI COSTA

Energia nuclear e maledicências
 Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco

Existem maledicências evidentes quando se defende a expansão de usinas nucleares no país, justificando-as com o que está ocorrendo em diversas partes do mundo, com a necessidade da núcleoeletricidade para garantir o crescimento econômico, e de relacionar a construção dessas usinas no Nordeste com o desenvolvimento regional.

No debate verifica-se uma intransigência de origem daqueles que comandam o setor. E um jogo de interesses de grupos que se beneficiariam caso estes projetos se concretizem, em detrimento dos interesses nacionais. Nem tudo é dito claramente, explicitado a sociedade, quando o assunto é energia nuclear. Há pouca informação manipulada que circula na grande mídia, desnudando o caráter antidemocrático e “fechado” que domina o setor energético, controlado por interesses políticos, econômicos e militares.

Se propagandeia falsamente que a indústria nuclear está em plena efervescência e florescente no mundo. Com mais, e mais paises adotando esta tecnologia como solução para atender suas necessidades energéticas. Toma-se como exemplo, os Estados Unidos da América, país que menos respeita a natureza e o mais poluidor do mundo, juntamente com a China. O EUA declinou de assinar o protocolo de Kyoto, não se comprometendo a reduzir suas emissões de CO2 (o principal gás de efeito estufa – GEE), além de dificultar nos fóruns internacionais, propostas para combater o aquecimento global. Mais recentemente, optou pela produção de gás obtido a partir do betume, combustível fóssil e com grande capacidade de emissão de GEEs,. Com certeza, este país não é exemplo para ninguém no que concerne suas escolhas energéticas e a defesa do meio ambiente.

Por outro lado, tenta-se desqualificar a decisão da Alemanha de abdicar da instalação de novos reatores nucleares e de desativar os já existentes em seu território. Chega-se a especular que tal decisão poderá se revista no futuro próximo. Não são citados outros paises que também abandonaram a construção de novos reatores, como a Itália, cuja decisão foi referendada em um plebiscito, onde mais de 95% dos votos foram contrários à construção de novas usinas nucleares. Também a Bélgica, Áustria dentre tantos outros que abandonaram a tecnologia nuclear.
A França, símbolo mundial no uso da eletricidade nuclear, com seu governo socialista, prometeu aos seus eleitores na última campanha presidencial, diminuir ao longo dos próximos anos o uso da energia nuclear em seu território, substituindo-a por fontes renováveis de energia. Portanto, os indecisos sobre a questão nuclear devem procurar as informações em diferentes fontes sobre o que ocorre no mundo pós Fukushima.
No Japão, hoje ocorre uma verdadeira queda de braço entre o primeiro ministro, que insiste na reativação dos 50 reatores que permanecem desligados depois da tragédia de 11 de março, e a população. Recente pesquisa de opinião mostra que mais de 70% da população japonesa é contrária ao uso da energia nuclear, e está disposta a impedir que o plano do primeiro ministro de religar as centrais aconteça.

A falácia de que a energia nuclear é essencial para atender as necessidades energéticas é um argumento que vem sendo utilizado desde a ditadura militar. Na época, para justificar o acordo Brasil-Alemanha em 1975, se previa a instalação de 8 reatores nucleares e se afirmava peremptoriamente, ser imprescindível esta fonte para ofertar mais energia para o crescimento do “gigante adormecido”. Somente uma foi construída, Angra II, iniciando sua operação em setembro de 1981. Quanto as 7 usinas restantes, realmente elas não fizeram falta, e o Brasil não entrou em colapso, conforme se apregoava.

Hoje, a ladainha volta à tona, com uma propaganda enganosa relacionando os “apagões” e desabastecimento com a urgência de se expandir o parque nuclear. Uma mentira sem tamanho, suportada por um planejamento energético equivocado, onde predomina as decisões políticas de um grupo encastelado há anos no Ministério de Minas e Energia, que apóia esta ou aquela tecnologia energética, em função de seus interesses imediatos e não da maioria da população.

Por outro lado, afirmar que a instalação de uma usina nuclear no sertão brasileiro é “uma oportunidade única que poderá ser o ponto de partida de um grande processo de desenvolvimento regional”, trata de uma promessa vaga, destituída de fundamento. E só quem acredita, em papai Noel, mula sem cabeça, saci pererê, coelhinho da páscoa, e tantos outros personagens do imaginário popular, crê nesta afirmativa.
A instalação de uma usina nuclear, do modelo previsto, orçada em mais de 10 bilhões de reais, produz menos empregos que as industrias da tecnologia eólica, solar, conforme o relatório sobre empregabilidade das indústrias energéticas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Portanto, é um desrespeito ao já sofrido sertanejo alimentar o sonho de que investimentos de bilhões de reais na construção de uma usina nuclear, contribuirá para a melhoria de sua vida.
O povo nordestino já foi enganado, ludibriado, inúmeras vezes com propostas deste naipe, superlativas, megalomaníacas, e não vai se deixar iludir mais uma vez.