sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O NOVO CD DOS THE DARMA LÓVERS


Oi Zente ! Pois que tamos quietinhos mas não tamos parados por estes dias , e nisso muitas coisas prosperaram ( as flores nascem do silêncio , sabia não? ) entre elas um Cd novíssimo , o tão esperado "Simplesmente Os the Darma Lóvers " este que temos total e inequívoca certeza de ser o mais forte , bonito e completo de nossos trabalhos vai ser gravado a partir deste sábado , dia 1º de Março , com a produção conjunta de mr. Kassin Kamal ( Los Hermanos , Caetano , Mautner , + 2 , viche maria ... ) junto do Dr.Thomas Dreher , mestre destas plagas .
Será e verdadeira estréia em estúdio da banda formatada como ela sempre quis ser : Com Yang Zam & Nenung + 4Nazzo ( guitarra ) , Thiago Heinrich ( baixo e teclados) e Sassá ( percurssão ) E aiiinda com prof. Jimi Joe na viola e Domênico Lancelotti ( nosso ídalo! ) na bateria . Será lançado pelo sêlo carioca Dubas que trabalha música como a arte que ela é ( ou pode ser né...) e não como sabonete enlatado .
temos mais novidades mas é pra daqui a pouco ... abraçoLuZs ! www.darmalovers.com

FOTO E ARTE DIGITAL DE FERNANDO BARBOSA


FOTO E ARTE DIGITAL DE FERNANDO BARBOSA DA SILVA
colaboração enviada por deia leal/mariana-MG

O NOVO LIVRO DE LAU SIQUEIRA


“O novo livro de poemas de Lau Siqueira, Texto Sentido, é uma pergunta: com que intensidade vida e arte podem seguir adiante? Também são outras coisas: inventário de espantos, armação de nuvens, legado, baú. Depois é uma resposta feliz. Está na cara, em cada página. Quando se é poeta, é e pronto. Sem teses, sem tribos, sem rótulos.” (André Ricardo Aguiar, poeta paraibano)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

A BOA LUTA


A BOA LUTA

Por tudo isso

lutamos nossas cantorias

diariamente estendemos glórias

em caminhos rápidos e desaprendemos

os mistérios; retornamos o necessário

ao reconhecimento e voltamos

ao desconhecido: lutar o bom sentido

das palavras: mentir palavras sob novos

nomes: nominar o gesto e desfazer o nó

que nos prende ao nada.
Pedro Du Bois, inédito)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

HOSPITAL PSIQUIÁTRICO


Hospital psiquiátrico
teste da banheira
Durante a visita a um hospital psiquiátrico um dos visitantes perguntou ao diretor:
'Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?'
Respondeu o diretor:
'Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie. De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não.'Entendi' disse o visitante 'uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher.'
'Não' respondeu o diretor, 'uma pessoa normal tiraria a 'tampa do ralo'.
O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?'
Dedicado a todos que escolheram o balde...
ENVIADO PELA ATRIZ DANIELA ESCOBAR

NORDESTE BRASILEIRO


NORDESTE BRASILEIRO
Marisa Cajado

Ah! Nordeste brasileiro
Que por si traça luzeiro
Terra de Luiz Gonzaga
Que deixou um roteiro
Tão belo e verdadeiro
E prossegue com sua saga

Lá do alto continua
O nosso famoso "Lua"
Depois da grande viagem.
Certa feita ,no avião
Escreveu por minha mão
Pra vocês esta mensagem


NAS CORES DO ARCO IRIS

"Nas cores do Arco Iris
Mando som pro meu sertào
E nele vou viajando
Junto à asa do avião.

Meu Nordeste tão fagueiro
É feliz a tua sorte
Neste solo brasileiro
Tu és raça da mais forte

Tua dor abre passagem
Pra outra felicidade,
A seca de tua imagem
É verdor na eternidade.

Sou eu aqui de novo
Sem acadeira de rodas
Abraçando o meu povo
Cantador de trovas novas

Sou eu mesmo com meu fole,
Na batida do baião.
Meu nordeste deixas mole
Cá no peito o coração.

Luiz Gonzaga, recebido por Marisa Cajado
www.marisacajado.com
Esta mensagem recebi de Luiz Gonzaga no avião, em viagem pra Recife.
Estava trabalhando e pela janela do avião, as nuvens refletiam um arco iris nas folhas em que eu escrevia.
Então minha mào começou a escrever esta mensagem.
No dia seguinte, entrevistada no programa de Samir Abuana, fiquei sabendo que a ultima apresentaçào de Luiz Gonzaga em vida, foi em uma cadeira de rodas e em Recife.
Grande abraço
Marisa

SURREALISMO:POESIA E REBELDIA


SURREALISMO: POESIA E REBELIÃO
Curso e oficina com Claudio Willer, no Museu da Língua Portuguesa
O Museu da Língua Portuguesa – Praça da Luz, s/n, São Paulo, www.estacaodaluz.org.br – abre o mês de março com uma série de cursos gratuitos voltados para jovens e adultos. Ocorrerão no próprio Museu e os interessados podem se inscrever pelo telefone (11) 3227 -0402. As vagas são limitadas.
Surrealismo: Poesia e Rebelião, coordenado pelo poeta, ensaísta e tradutor Cláudio Willer, será às terças-feiras, entre os dias 04 de março e 20 de maio, das 14 às 17 horas, em doze sessões, divididas em dois módulos ou etapas que totalizarão 36 horas de carga horária. O público-alvo é de escritores, estudantes de Letras, e interessados no assunto em geral.O primeiro módulo, com sete sessões, de 04 de março até 15 de abril, será expositivo, cobrindo todos os tópicos do programa a seguir. O segundo módulo, com cinco sessões, de 29 de abril a 27 de maio, corresponderá a um aprofundamento: terá formato de oficina e seminário; os participantes poderão pesquisar surrealismo, especialmente autores de língua portuguesa; e, aqueles que escrevem, fazer práticas de criação surrealista.

A finalidade de Surrealismo: Poesia e Rebelião é estimular a capacidade de criação e leitura dos participantes, além de ampliar a sensibilidade e conhecimento literário. Mostrará poesia surrealista, e também seus fundamentos: a poética e visão de mundo adotada por André Breton e demais participantes desse movimento. Examinará autores diretamente vinculados ao surrealismo, e outros com afinidade com esse movimento e sua imagética. Dará especial atenção ao surrealismo em língua portuguesa, de autores de Portugal e brasileiros, inclusive contemporâneos. Discutirá sua atualidade. Mostrará como a visão surrealista pode se projetar na relação com uma metrópole como São Paulo.
PROGRAMA
1Antecedentes históricos: a rebelião romântica; temas românticos nos manifestos surrealistas de Breton;

2. A imagem surrealista e seus precursores; Baudelaire, Rimbaud e Lautréamont; o pensamento analógico;
3. Escrita automática: a transformação de categorias da psicanálise em poética; a relação surrealismo-psicanálise: controvérsias relativas ao inconsciente na criação; inspiração e escrita espontânea no surrealismo e em outros autores;

4. Surrealismo, ocultismo, hermetismo: o maravilhoso; o “acaso objetivo”; cidades como espaço mágico;

5. Surrealismo em outras literaturas, além da língua francesa: América Latina e literaturas de língua espanhola; o surrealismo português, de Mário Cesariny até hoje; surrealismo no Brasil, de Murilo Mendes e Jorge de Lima até Roberto Piva e autores mais recentes;

6. A ruptura dos gêneros e o diálogo entre modos de criação; poesia em prosa e prosa poética; a contribuição surrealista às demais modalidades: artes visuais, inclusive fotografia e colagem; cinema;

7. As relações entre poesia e política e entre arte e vida; leitura, literatura e surrealismo. Como seria uma crítica literária a partir do surrealismo? Alcance e importância do surrealismo, hoje.
Claudio Willer é poeta, ensaísta e tradutor. Nasceu em São Paulo, em 1940. Publicações mais recentes, Estranhas Experiências, poesia (Lamparina, 2004); Volta, narrativa em prosa (Iluminuras, terceira edição em 2004); preparou Lautréamont - Obra Completa - Os Cantos de Maldoror, Poesias e Cartas (Iluminuras, nova edição em 2005) e Uivo, Kaddish e outros poemas de Allen Ginsberg (L&PM, nova edição de bolso de 2005). Acaba de ter lançado Poemas para leer en voz alta, editorial Andrómeda, San Jose, Costa Rica (tradução de Eva Schnell, posfácio de Floriano Martins). É autor de outros livros de poesia e da coletânea Escritos de Antonin Artaud, esgotados. Consta em antologias e coletâneas, brasileiras e de outros países. Seus vínculos são com a criação literária mais rebelde e transgressiva, como aquela ligada ao surrealismo e à geração beat. Ocupou cargos públicos em administração cultural. Presidiu por vários mandatos a UBE, União Brasileira de Escritores. Deu inúmeras palestras, cursos e oficinas literárias. Co-edita, com Floriano Martins, agulha, www.revista;agulha.nom.br. Mais informações: www.secrel.com.br/jpoesia/cw.html, www.triplov.com/willer/index.html e www.tvcronopios.com.br/bitniks .

VACINA CONTRA O CÂNCER


MALU MOURÃO
Repassando. Muitas pessoas poderão ser beneficiadas !!!
1ª Vitória!!! Vacina Contra o Câncer
Por favor, divulgue esta vitória da medicina genética brasileira! Há muitas pessoas necessitando desta informação.... Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros, uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada. A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente. Nome do médico que desenvolveu a vacina: José Alexandre Barbuto Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma. Telefone do Laboratório: 0800-7737327 (falar com Dra. Ana Carolina ou Dra. Karyn) Para maiores detalhes:
www.vacinacontraocancer.com.br
Isto sim é algo que precisa ser repassado/TELA GRAÇA CAMPOS

FERNANDA TAKAI


- Está no ar no site MTV Overdrive Brasil a série "Lições da Estrada: coisas que aprendi em turnê com o Pato Fu". Dirigido por nossa amiga Gabriela Lima, são 8 episódios curtos baseados nos vídeos que ela gravou quando nos acompanhou em vários shows no ano passado. Muita diversão! O link aí abaixo te leva direto aos episódios:
http://mtv.uol.com.br/mtvoverdrive/?name=DESTAQUES&id=100973
- Ricardo Koctus segue firme nas gravações de seu primeiro álbum solo com composiçõe próprias, produzido pelo Miranda e por Gérson Barral. Visite: http://www.myspace.com/ricardokoctus
Ainda em Fevereiro...
25: Fernanda Takai no especial 50 Anos de Bossa Nova Hebe, SBT.
Agenda de Março
01: Fernanda Takai, participação especial no Show 50 Anos de Bossa Nova, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ
08 e 09: Fernanda Takai, lançamento de seu CD solo em show no SESC Pinheiros - São Paulo - SP
14: Fernanda Takai, show no Teatro do Bourbon Country, Porto Alegre, RS,
15: Pato Fu, show com Interpol no Chevrolet Hall, Belo Horizonte, MG
20: Pato Fu, show no projeto "Móveis Coloniais Convida", Brasilia, DF
26, 27 e 28: Fernanda Takai, shows no Espaço Blue Tree, Brasília, DF
29: Fernanda Takai, show no Teatro Dom Silvério, Belo Horizonte, MG
31: Fernanda Takai, Palco MPB, Teatro Rival, Rio de Janeiro, RJ

PRÓXIMOS SHOWS MADAME MIM


Próximos shows Madame Mim:
Sex 22/02 @ Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, Goiania
Sáb 23/02 @ Espaço Galleria, Brasilia
Qua 05/03 @ Vegas, SP
Sáb 08/03 @ Manaus, Amazonia
Qui 13/03 @ Londres, UK
Sex 14/03 @ FEA Festival, Espanha Dom 04/06 @ AMP Festval, SP
FEA Festival - Barcelona : Madame Mim vai participar do FEA Festival, berço do eletropop Espanhol, em Barcelona
Madame Mim na MTV: Assista de 2a a 5a às 21h e 21:45h o "Bafon de Verano" da MTV
reprise: 00h, 00:45h, 15h, 15:45h, 16:30h e 17:15h Confira tmb a matéria no Drops MTV
Últimas entrevistas Madame Mim:
Confira aqui o som divertido e cosmopolita de MM no UOL Viagem
Entrevista com Madame Mim na revista japonesa Alternativa

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

ECOS DA INFÂNCIA


ECOS DA INFÂNCIA
Quando Elvis faleceu eu tinha 7 anos de idade.
Não conseguia compreender como ele poderia ter morrido, afinal, tratava-se apenas de um personagem da TV. Não era de verdade! Alguns meses depois, naquele mesmo ano de 1977, no dia de natal, Chaplin também partia. A manchete no jornal da manhã seguinte, com uma foto do vagabundo, ilustrava: “Morre Carlitos”. Havia acabado de concluir a primeira série primária e a leitura, por mais singela que fosse, ainda me parecia uma tarefa herculana, afinal, de insipiente tornei-me incipiente. Consegui ler a notícia. E novamente a indagação. Morreu? Mas ele não era de mentira?
Hoje, certamente qualquer criança de 7 anos debocharia da minha dúvida.
Porque a infância não é mais o tempo da ingenuidade.
Mas um curto ensaio pra apreendermos uma tristeza que nunca mais irá passar.
CAETANO PROCOPIO

POEMA DE EMÍLIA POSSÍDIO


Reverso do Vento
Emília Possídio
Passam nuvens apressadas pelo ar
umas tão alvas, outras já cinzentas
passeiam preguiçosas sobre o mar
e alcançam o barulho das tormentas...
Há ventos que ressoam no caminho
e orquestram com vigor o seu vibrar
sob a ordem de um bravo temporal...

Assim perdida, ouvindo a voz do vento
posso sentir um toque de emoção
que empresta calmaria a esse momento
fazendo clara, azul e transparente,
a noite que se achega ao coração.

Tudo se acalma no sereno instante
e o zênite azulado em terno abraço,
circula o dia que vai agonizante,
sumindo ao longe e à noite cede o espaço
entre os sons que se espalham de mansinho,
e embalam os sentimentos devagar...

Vem da noite, reluzente lua clara,
deixa entender o mistério insondável
do Universo harmonioso que se ampara
nas forças que o fazem inabalável...

Em chuvas de esperança e de magia,
espalha-se na terra ressequida,
o amor que brota na paz da poesia,
e expõe à vista o sentido da vida....

No reverso do vento, em tempo breve,
um Universo tranquilo brilha leve...

Recife, 13.02.2008
Emília Possídio/tela de manet

LIVRO DE FÁTIMA VENUTTI


Um evento que reúne literatura, artes plásticas, música e dança clássica, contemporânea e muita nostalgia. É exatamente isso que está sendo organizado para o lançamento do livro "Terceiro Apito", da escritora paulista radicada em Blumenau, Fátima Venutti, dia 13 de março próximo, na Fundação Cultural de Blumenau.
O livro traz a nostalgia das viagens de trem vividas pela autora em sua infância em visitas ao avô e parentes no interior de São Paulo. São contos e crônicas que levarão o leitor a uma viagem pelos trilhos e dormentes da década de 70 e faz o resgate de fatos pitorescos, brindando o leitor com a magia do apito do trem. A obra bilíngüe (português- espanhol) ocupa uma importante lacuna no mercado editorial latino-americano que atende tanto ao consumidor brasileiro quanto de toda a Latinoamérica. O projeto recebeu verbas para sua viabilização do Fundo Municipal de Apoio a Cultura de Blumenau.O projeto gráfico e capa de Terceiro Apito, criados pelo publicitário Sidnei Speckart, traz uma obra do artista Telomar Florêncio e encarte surpresa. O prefácio é do publicitário e também aficionado por trens, Cao Hering que descreve:
A aproximação de um trem. Que enigmático reboliço é esse a se formar nas vísceras à visão desses indiferentes monstros mecânicos? De onde nos vem esse fascínio respeitoso, meio amedrontado – tanto faz, criança ou adulto –, ao observar as manobras resfolegantes de uma incandescente locomotiva (...)
(...) Por quê? Nós, os perdidamente apaixonados por essas entidades de aço, pouco sabemos explicar. Só sabemos sentir. (...)
A autora foi presidente da Sociedade dos Escritores de Blumenau e em 2007 lançou Último Beijo/ Último Beso, também bilíngüe (português-espanhol). Em março presenteia seus leitores com o apito de um trem que reboa longe... Muito longe.
Na noite do dia 13 de março algumas atrações culturais estão confirmadas, todas à convite da escritora:
- Mostra de Obras da série Locomotivas, do artista plástico blumenauense Telomar Florêncio;
- Apresentação da Banda Municipal de Blumenau - O Trenzinho do Caipira (Bachianas Brasileiras nº 2), de Heitor Villa-Lobos;
- Performance do Coral da FURB, sob regência do maestro Eusébio Kohler, tema "Cadê o trem que estava aqui?";
- Apresentação do grupo de dança GAHP Júnior, sob a coordenação da Profª Bruna Oechsler, com o trabalho "Final de Linha";
- Exposição de Ferroramas antigos e modernos.
Reserve sua passagem. Você não vai se arrepender desta viagem.
Quando: 13 de março
Onde: Fundação Cultural de Blumenau
Rua XV de Novembro, 161 - Centro - Blumenau/SC
Horário: 19h30m.Agradecemos a divulgação.
Fátima Venutti
contatos: (47) 9137 8016
venuttiana@hotmail.com
http://fatimavenutti.blogspot.com/

MONAURAL


15/02 - \ Outs: MONAURAL + COLOR TV + ZEFIRINA BOMBA ////
entrada R$ 10
Clube Outs - Rua augusta N°486. - Consolação, São Paulo, SP
16/02 Toka do Jabá: MONAURAL + FUSARIUM + THE OUTBREAK + SONIC DRIVE + RÉPROBO
entrada: free Toka do Jabá - Rua Dr. Paulo de Queiros N°990. - São Matheus, São Paulo, SP
# cds a venda no local por R$3,00.
Discografia completa mais camisetas a preços promocionais.
www.myspace.com/monaural

SINTO VERGONHA DE MIM


"Sinto vergonha de mim"
Se cada um de nós repassarmos para 01 único amigo, teremos de volta o povo brasileiro honesto e etico que se manifestou: contra ditaduras, devaneios politicos e perseguições; confisco do dinheiro do povo e nas diretas já. E a gente sentia orgulho de mudar a História. E agora? O atual desGoverno conta com que não tiremos "a bunda da cadeira". Vc não tira? Mas pelo menos remeta pela Internet. Sinto vergonha de mim... Este vídeo foi enviado para todos os senadores.
Só se espera que o Sr. Lula não mande a TV Cultura fazer com o Boldrin, a mesma coisa que fizeram com a Salete Lemos e a Record com o Boris Casoy.
Entrem no site e vejam o vídeo, Senhores senadores e Senadoras, quem sabe lhes bata a porta da educação, do patriotismo, da dignidade, da honra e também da justificativa da educação que lhes deram, se não, escute uma bobagem que aos corações vis não lhes faz honra. Tenha um minuto de atenção antes que lhes seja tarde a razão de ter vivido os valores da própria vida. O mínimo a se fazer é repassar, repassar para o Brasil inteiro escutar e pensar à respeito.
http://www.rolandoboldrin.com.br/video/FRANCISCO MARCOS,cientista político

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

FERNANDA TAKAI NO SESC PINHEIROS


Está marcada a estréia oficial da turnê “Onde Brilhem Os Olhos Seus”. Será no SESC Pinheiros, São Paulo, 8 e 9 de março. Vejam na agenda do site. Outras datas começam a ser marcadas e já fizemos dois shows pequenos para convidados apenas. Agora estamos cuidando de cenário, lista de show, alguns ensaios com a nova banda… Já existem alguns vídeos rodando por aí mas nada como estar lá! Pelo menos é isso que espero levar a todos: a mesma sensação boa que tiveram ao ouvir o CD.
Não vai ser fácil, mas até agora posso dizer que temos nos divertido bastante nessa nova etapa. Além do John e Lulu, tocam comigo na bateria/vocais Mariá Portugal (Trash Pour 4, Dona Zica) e no baixo/violão Thiago Braga

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

CRÓNICA DESDE MADRID


CRÓNICA DESDE MADRID (I)
Por Carlos BENÍTEZ VILLODRES
Málaga (España)

1
Hoy, amigo, es mi deseo
que estos versos tan sonoros,
acrecienten los tesoros
de su invisible museo.
Es mi voz en apogeo
la que le ofrece mensajes
hostiles a caudillajes,
a hielos, a indiferencias...,
para asolar prepotencias
y eficaces bandidajes.

2
El buen socialista Ibarra
le demuestra al ciudadano
de este país parroquiano
su disposición bizarra.
Como él nunca despilfarra,
su pueblo no es disoluto
y saben que el Estatuto
es luz para el extremeño...,
nadie de ellos tiene empeño
en cambiarle ningún fruto.

3
Entre muchas falsedades
Carod su látigo empuña
para hacer de Cataluña
un país sin libertades.
Lleno de mediocridades
este caniche demente
vocea siniestramente,
con toda su sinrazón,
que Cataluña es nación...
y el español, su asistente.

4
Dividiéronse los dioses
políticos en Bruselas,
dejando negras secuelas
tras los escasos adioses.
Hubo tensiones y toses,
palabras hueras y rizos
en esta cumbre de erizos
avarientos liderada,
desde su fría alborada
por fracasos bebedizos.

5
Si la Banca en un soplido
subiera los intereses
al pueblo harto de reveses...,
estaría el caos servido.
A pesar de este estallido
latente la Banca gana
sin bajar de su peana
cuatrillones rimbombantes
a costa de los currantes
que malviven con desgana.
(Del libro CANTIGAS DE CAMINANTE)

JOSÉ GERALDO MARTINEZ


AMO-TE !
José Geraldo Martinez

Farta-te de mim
Sou todo oratório,
onde dobras teu joelho.
Em meu altar, sou ofertório...
Se quiseres beber de mim,
dou-te farta a alma.
Comunga teus desejos!
Dou-te o calor dos meus braços,
dou-te quentes os beijos...
Desnuda-me inteiro!
Há de ver-me crucificado em meu próprio
coração,
por este amor quase insano,
à beira de uma quase escravidão.
Beba de meu gozo.
Farta-te,
como se fora teu vinho e teu pão!
Debruça-me em tua mesa,
faze-me tua refeição.
Prova-me!
Arranca-me os gemidos como se
fossem preces,
fazendo ecos que se perdem distantes,
na imensidão da noite celeste!
Sou a massa que tu mordes, tentada...
O fruto proibido que te acena!
Toca com tua língua meu umbigo,
meu ventre...
Cumpres teu papel de Madalena!
O vinho que te escorre à boca,
convida-me a sonhos viajores...
Aquele que jogas em mim, amparas
com teus lábios pecadores...
Nesse momento, todos os princípios,
profano!
Entrego-me a todos os pecados.
Certo ou errado?
Amo-te, amo-te, amo-te!
www.josegeraldomartinez.hpj.ig.com.br/FOTO:bresson

LILIAN MAIAL


nua
é como fico
com teu olhar
desabotoando-me
LILIAN MAIAL/tela:man ray

REVISÃO DE ALQUILER


REVISÃO DE ALQUILER (*)
Sandra Fayad
Poema Sintipo VIII (**)

Silenciar me incomoda da cabeça aos pés.
E o justo, inconformado com o que tu és,
Indaga de si sobre se sofrimento e miséria
São, para ti, assuntos de preocupação séria.

Por que não te colocas no lugar do outro?

Mamãe Terra não pode ser motivo de pilhéria.
Se ainda não dorme tua consciência, altere-a!
Todo ser vivo merece ser amado, ao invés
Do sentimento, que lhe impões com tuas rés.

Ouve Samuel Freitas, na voz de Anna Muller!
Bsb, 05/02/2008
(*)Inspirado no soneto “Minhas interrogações”
do poeta Sá Freitas, declamado por Anna Muller
(**) Duas quadras com rimas que confluem para o miolo
Que tem um verso vadio como um velho tolo
Com rimas de rico assoalhar
E o último verso que rima com o intitular
(Fernando Oliveira)

PEDRO DU BOIS


RECEITAS

O pensamento povoa a mente
dissolvido em água
com três pitadas de sal

desmanchado o sentido
emborca o corpo:
estivesse dormindo

sua morte espouca
em alaridos
misturada à água
com três pitadas de sal

revigorada a memória
lembra a lesma vagarosa
que habitava o jardim

desmanchada em água
com três pitadas de sal.
(Pedro Du Bois, inédito)TELA:munch

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

PEDRO DU BOIS


TEMPOS
Pedro Du Bois
crianças em que o mundo se estendia
além da alimentação do banho e do conforto
o novo recém constituído em tantas dúvidas
e não havia medo em nossos atos e os fatos
se desenrolavam no correr dos dias onde fomos crescendo
e sendo tomados pela fúria da juventude não razoável
no que perseguíamos e sabíamos que à frente
o dia seguinte seria único e não se repetiria
estaríamos em outra esfera e as esperas
nossas inimigas seriam ultrapassadas no átimo
com que nos defrontaríamos com os tempos adultos
e cientes da utilitária responsabilidade seríamos mansos
nos afazeres e não faltaríamos à palavra empenhada
nos tantos juramentos do casamento e formatura
na seqüência do trabalho e do salário e do prêmio
negado ao acaso e o ocaso seria próximo e calmo
onde as estações repetidas do mesmo trem em viagem
teria único destino: o regresso e o retorno e o entorno
com que os corpos são decompostos
aos poucos na oxidação
das idéias e dos sentimentos embotados do final dos tempos.
"Pedro Du Bois - Poeta e contista, residente em Itapema - SC. Membro da Academia Itapemense de Letras e do Clube dos Escritores Piracicaba. Vencedor do IV Prêmio Literário Livraria Asabeça, Categoria Poesia, 2005, com o livro Os Objetos e as coisas".tela:DEIA LEAL

RIO DE JANEIRO SEM DINHEIRO


Rio de Janeiro Sem Dinheiro
Amigos. O sonho europeu acabou. Saí da Argentina e quem aproveitou, aproveitou, quem não aproveitou, deixou pra trás. Cheguei num Rio de Janeiro num calor daqueles. Quando fui ao caixa eletrônico do aeroporto, a memória não deu ordem pra sacar. Fiz duas tentativas e o resultado bárbaro da máquina se resumia à palavra, "inválida". O que vocês queriam? Com guerra no Iraque, Big Brother na TV, e um mês fora do Brasil sem usar o cartão, esqueci das três letras que coloca depois da senha. Gostaram da insensatez? Contava apenas com o dinheiro do hotel e do microônibus para o centro da cidade maravilhosa, exatamente isso! Como a credibilidade dos bancos para os seus clientes só vai até a segunda tentativa, parei. Já pensaram nas conseqüências de estar numa cidade grande e desconhecida, sem dinheiro? Só tinha uma saída: procurar um médico pra receitar um estimulante cerebral.O bicho vai pegar!
Mesmo nessa situação devastadora, tomei o micro e fui ao hotel. No caminho, passando pela Avenida Presidente Vargas, não encontrei o médico, e sim, medicamentos sambísticos. Era ensaio de duas escolas de samba no sambódromo. Fui com a bagagem ao hotel na Praça Tiradentes e armou-se conflito com o funcionário pra que ele recebesse somente no outro dia. Calma, calma, mantenha a calma, ele não vai aceitar. Pegou o dinheiro com o maior prazer. Só me restavam dois reais. Falei com o motorista de um ônibus ali na praça e consegui carona até o sambódromo (domingo à noite, 28 de janeiro de 2007). Naquele ensaio tinha a fome como samba-enredo e drama pessoal. Não que seja pró- samba, mas queria experimentar um pouco do que a Globo mostra como extraordinário. Sobre a cerimônia de ensaio das escolas posso dizer que também tem música de ambulância e de bombeiro pra socorrer as vítimas que não agüentam o calor. Numa determinada hora, os seguranças abrem os portões e parte do público que está na rua tem autonomia pra se sentir dono da festa. Do lado que a bateria da escola fica estacionada, tem placas indicando o lugar da comissão julgadora. Ao terminar o primeiro desfile, passaram quatro ônibus com cartazes na frente informando o nome da ala e do responsável. Os camarotes ficam fechados e só existe uma categoria, a geral. A multidão eufórica flutuando na arquibancada e as pessoas do meu lado conversando sobre escolas rivais. Cada integrante é uma estrela e sua alegria colabora pra levantar o ânimo da torcida. Fiquei tentando entender o que significava aquele evento, próprio do hemisfério sul. Se a festa é feita na maioria pelo povo pobre, como diz a TV, porque naquele momento, todos tinham dinheiro pra voltar pra casa, pra comer um cachorro quente, e eu não? Só dois reais pra sonhar. Arrastei do bolso o valor e comprei um refrigerante, minha porção de veneno pra enganar a fome e matar a sede. Lá pela uma da madrugada, defini a estratégia de volta ao hotel: seguir a multidão que ia a pé. Na solidão do quarto estava proibido de pensar em comida pra não destruir os últimos hemisférios do cérebro. Também não podia ficar maluco tentando lembrar letra de conta de banco. De manhã ao acordar, abriu-se uma trilha e veio nesta ligação, cada uma das três letras esperadas. Na própria praça tem uma agência da Caixa Econômica Federal. Os dedos digitaram sem precisar de luta. Foi a proporção exata que estava faltando. Vou te levar prum restaurante! A mais importante volta ao mundo da alimentação: suco, café, almoço e sobremesa. "Avisa lá, avisa lá, avisa lá êô, avisa lá que eu vou" comparar com as comidas argentinas. E esse foi o início de uma nova era do sobrevivente da senha digital.
Edmilson Vieira, é artista plástico e escreve crônicas. dnv01@hotmail.com

O ESPECTRO DA VIOLÊNCIA


O ESPECTRO DA VIOLÊNCIA
O agravamento da violência é um fenômeno planetário. Aqui no Brasil atinge proporções assustadoras. Cidades como o Rio de Janeiro e S. Paulo, vivem um permanente estado de insegurança e medo. Nas duas metrópoles, mas principalmente na primeira, já existem áreas onde o poder público não mais consegue exercer o controle efetivo sobre as pessoas, sendo comandadas segundo leis do crime organizado. Esse poder paralelo imprime um domínio brutal sobre as sofridas populações locais.
Há uma ou duas décadas a violência era um problema quase que restrito aos grandes centros urbanos. Porém, hoje, mesmo as mais remotas localidades no interior do país são alvos de toda sorte de barbárie: assaltos, seqüestros, assassinatos e até atentados, como podemos assistir diariamente nos noticiários das TV(s).Fora dos limites nacionais, em quase toda parte se presencia uma constante ameaça beligerante, agora mais difundida pela nova política dos “arautos da liberdade entre os povos”. Mesmo nos EUA, o perigo de atentados e ações amoucas rondam o território americano que parece ter se tornado muito mais exposto depois de 11 de setembro.
Esse fenômeno generalizado da violência deve ser observado sob inúmeros ângulos e não mais pode ser subestimado com soluções simplistas do tipo “tolerância zero”. Possui implicações muito mais complexas que demandam uma análise totalizante dos seus processos ensejadores associada às suas particularidades históricas. Pode-se supor que ele se intensificou consideravelmente depois de consolidada a hegemonia do “livre mercado mundial”. O enfraquecimento dos regimes baseados no Estado Social de Direito repercutiu muito mal no mundo globalizado, principalmente em países (como o Brasil) onde o Poder Público nunca conseguiu exercer um papel muito efetivo na construção da democracia.Nos regimes liberais, o Estado, depois da 2ª grande guerra mas, fundamentalmente, após o desastre da economia capitalista na década de 30, passou a ter uma participação decisiva na vida econômica e social dos países democráticos. Funcionou como uma importante aresta para reduzir as desigualdades do sistema de mercado, entretanto, essa receita não mais consegue se ajustar aos novos caminhos trilhados pela globalização. Com efeito, é notório o sentimento de abandono e a falta de perspectivas daqueles que agora não mais podem contar com políticas públicas generosas e que antes lhes davam o alento de sonhar com a possibilidade de inclusão social que o modelo intervencionista nos moldes keynesianos pregava. O desamparo é ainda mais exacerbado aqui, nos limites do mundo dependente e pobre, com sociedades extremamente desiguais em que a miséria é um estopim cada vez mais curto para uma explosão de violência sem controle.A cada dia se desfaz com extrema rapidez os laços que garantam uma convivência pacífica entre as pessoas. O espírito solidário está sendo soterrado por uma mistura letal de individualismo, ódio e revolta capaz de dissolver todos os vínculos humanos e lançar os homens na completa anomia.A gravidade do momento inspira por uma reflexão de todos para definir os objetivos e o sentido da coexistência: quer-se um mundo justo com oportunidades iguais para todos, ou almeja-se a competição e o individualismo como regras indiscutíveis de conduta. A primeira abre um leque de enormes possibilidades ao gênero humano, a segunda poderá afundar a humanidade definitivamente num inferno tão absurdo que viver acabará se transformando uma tarefa impossível.
CAETANO PROCOPIO/TELA:salvador dali

MEU CARNAVAL


MEU CARNAVAL
Efigênia Coutinho

Não duvido da luz dos astros,
Da noite, de dia o sol, o calor.
Meu gosto revela minha fantasia!
Com folia e alegria, o meu amor.

Chame o meu carnaval de Idolatria ,
tem Ídolo realce a quem eu amo,
toda minha folia a um só se alia,
e com um só canto eu o proclamo.

Hoje é folia o meu amor galante,
do gozar cede com prazer neste dia.
Por isso, a minha folia é tão constante,
neste imenso palco somos loucos.

Nessa folia de carnaval com amor:
Sou sua cúmplice do ato criminoso,
Dou-me ao Pierrôt amado e amoroso.
Que implora amor e busca sua presa!

Balneário Camboriú
Carnaval 2008