segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Victhor Fabiano










BIOGRAFIA
Victhor Fabiano nasceu dia 11 de Abril de 1997, em São Paulo, no bairro de Pirituba. É autor de diversos livros, entre eles dois já publicados: O Lavrador e o Plebeu (2012 - Editora Multifoco) e O Epitáfio (2013 - O Epitáfio). Começou a escrever aos 13 anos, ainda no ensino fundamental. Encerrou seu primeiro livro em 2010, por volta de junho/julho; este livro fora a sua primeira aventura literária com início, meio e fim. Porém, partiu de uma pequena redação para a aula de leitura de sua escola o primeiro livro. Após a leitura do texto, sua professora lhe recomendara continuar a escrever aquela história a partir da página que havia entregue. Ou seja: uma pequena redação lhe rendera seu primeiro livro publicado: O Lavrador e o Plebeu. Desde então, entregue às questões sociais e políticas, levou essas questões para o segundo livro: O Epitáfio, encerrado em 2012 e publicado em 2013. É aluno bolsista do ProUni na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, graduando de Ciências Sociais; aluno de escola pública do primeiro ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio, Victhor não acredita apenas na educação como um projeto libertador: a literatura também integra essa ação conjunta. Possui experiência no diálogo com alunos de escolas públicas e professores, tendo visitado inúmeras vezes a fim de expor suas experiências com o mundo dos livros, suas visões, e auxiliar em processos de criação dos alunos em projetos escolares, também propondo diálogos a respeito das diversidades, do mundo da política, estendendo-se à construção de um debate maduro com professores sobre conjunturas políticas e sociais.

O LAVRADOR E O PLEBEU (Editora Multifoco, 2012 - Rio de Janeiro)
 - Sinopse
"Ser verdadeiro para muitos pode ser a escolha conveniente, para Alício foi. Lavrador de uma terra simples, mas da qual provinha todo o seu sustento, tratava de conservar seus dias em meio a uma monarquia cruel. Mas no terror das limitações políticas e de direito, tentara auxiliar um plebeu que fora arremessado em vias públicas pela própria guarda. Ver tal cena, aos olhos de Alício, exigia compaixão e ajuda, e foi o que decidiu fazer. Convenhamos que nem sempre o que temos no coração é o que poderá acontecer e, por isso Alício foi traído pelo plebeu. Nessa história que ronda uma monarquia, Alício encontra sua única esperança na força de não esquecer que já sonhara num dia desses. Alício finaliza nosso livro de forma jamais imaginada. Caminhos nunca são definitivos quando se trata de destino."

- Trecho 
 "A visão era a seguinte: cortinas da entrada do palácio totalmente rasgadas, camufladas aos restos dos portões; pessoas guerreando de forma alucinante. Em locais isolados da praça frontal ao palácio, cavalos em movimento, casas destruídas, pessoas caídas, totalmente desmaiadas ou mortas e, ao redor de algumas delas, outras mergulhadas no próprio sangue. Era possível sentir o calor humano, sentia-se como o ar quente de uma fogueira, e a luta agora avançava para a entrada do palácio, onde guardas pelejavam proteger a entrada, mas em vão. Um grupo pequeno de pessoas surgiu - haviam feito tochas com retalhos daquelas cortinas." - Página 49, O Lavrador e o Plebeu - FABIANO, Victhor/Editora Multifoco - 2012.
 - Texto de orelha
"Não ouse imaginar o que acontecerá em breve, pois qualquer ato inesperado pode gerar o acontecimento mais surpreendente. 
       Assim foi com Alício. Retornando de um dia de trabalho, encontra um abatido homem sendo deixado, à beira de uma rua abandonada, por um carro da guarda. Já não se surpreendia o velho Alício, em vistas de que a monarquia demais fazia para a humilhação da população; contudo, abandonar o recém-descartado homem numa situação de desespero não seria a melhor saída. Conhecera o homem quase conquistador dos cinquenta anos, chamado Afonso que logo estendeu seus olhos para o disposto Alício, mas sabe-se que erguer sua vida para melhor não fora a escolha feita por Afonso. Os mesmos que abandonaram, num dia que virá, poderão bater em seu destino solicitando sua presença novamente, sendo a serviço do bem, ou não.
       Você deverá estar preparado. Todavia Alício, nem ao menos Afonso, estiveram preparados para que na manhã seguinte a guarda retornasse à procura do plebeu - Afonso, agora numa tentativa de trabalhar. Levado e subornado, a justiça que prestava trabalhos para a monarquia e seus interesses de poder, induziu Afonso para que acusasse Alício de praticar trabalho escravo.
       Mas o maior fruto do homem é a esperança, e foi com ela que Alício ergueu sua mente e recomeçou. Ao lado do povo constitui um estado de escolhas livres. É escolhido como Rei, casa-se e mostra que muitas vezes o pior caminho pode resguardar o melhor sonho."


 
O EPITÁFIO (Editora Penalux, 2013 - Guaratinguetá/São Paulo)

- Sinopse

Arturo permanece forte até o momento em que é iminente o perigo de se contaminar com o poder daqueles que buscam sua queda; é momento de abandonar. Após seu próprio partido ser diluído por impostores políticos, há o perigo de uma seita tomar os caminhos do governo. Por trás de uma sólida base de governo, há um veneno puro traçando aqueles que não estão em vigia; quedas drásticas, uma crise social e econômica terrível e o pior: o engano diluído pelos sábios. A cadeira vaga de Arturo foi a maior arma dos infiltrados. Resta lutar, buscando levar a verdade a todos, até que haja a necessidade de armas. De qual lado você estará? 

- Trecho

      “Nofley, paciente e caminhando com a pouca força que restara, encapuzou-se ligeiro e partiu para enfrentar o frio, de forma que se encolhia boquiaberto pelo seu sono. Caminhava íntegro e incomodado com a história que lhe fora relatada da boca de Alfredo. Aproximou-se elevando rapidamente seu capuz, suficiente para o único segurança que ali postava liberasse a entrada. Arturo rapidamente caminhou à porta e chamou, aguardando resposta.
       Ouviram-se passos pesados e respiração ofegante, logo Arturo percebeu a maçaneta torcer-se. Uma face avermelhada e desenhada com fundas olheiras, o observou por um momento. J.J. Fernandes fez-se forte a não chorar, forçou um sorriso que mal se esboçara, liberando Arturo a entrar. Sua sala escura, abarrotada de jornais nas mesas e televisão ligada, identificara a não-alegria de J.J. Fernandes em manter-se afastado obrigatoriamente de seu trabalho, o jornalismo.” 

- Texto de orelha:

Comprometimento. Um objetivo traçado por toda uma vida é alvo marcante no caminhar de um homem. As crises de poder entre estado e suas alianças fazem temer uma quebra total da economia e das estruturas sociais. Arturo, o homem que, querendo ou não, é de um caráter único, de tantos sonhos foi arrasado por aquilo que indivíduos sedentos pelo poder podem fazer: aniquilar conquistas. Sonhos são como arma: os usamos assim que o coração teme fraquejar, e por mais que a sede de outros tenha feito desabar as conquistas de Arturo, a verdade estaria ali, pois por ela tanto lutou em toda sua jornada rumo à concretização por uma nação justa; e o que há de acontecer?
O segredo pelo qual a verdade não nos abandona é simples: não há maior força do que ela, pois é a essência do universo. Haverá confronto entre quedas de “fortes homens” e “poderosos políticos”, entre seitas e organizações que desejam, sim, estar em evidência e conquistar uma nação, entre dinheiro e fortunas. Mas apenas um deles é o oponente de verdade. De que lado você estará?

GUERRA DA MINHA RUA - Terceiro em busca de financiamento no Catarse

O projeto
"(...) Guerra da Minha Rua é, por outro lado, um gesto inesperado; um conto que oferece seu nome a uma coletânea pequena de textos e reflexões que te chamam a esconder o medo e arriscar a um mundo novo de ideias. Não fere nenhum laço subjetivo, apenas reencontra a essência do “ser questionador”, para que não deixemos perder a necessidade de pensar o mundo não pela ótica da análise, mas pela dialética da transformação": é com este teor que introduzo o livro Guerra da Minha Rua em seu prefácio.

O que é o livro?
Guerra da Minha Rua pode estar mais próximo de você do que você imagina. Conflitos de poder, solidariedade em cessão e alguns pontos que atingem o ser humano nesta sociedade. Guerra da Minha Rua é o nome do conto principal do livro, responsável por narrar a decadência da vida de uma senhora já idosa, pobre e possuidora de grandes memórias: um passado rico e abastado. Por outro lado, o livro amarra a este conto principal outros contos da mesma natureza; crônicas e poemas também recheiam a obra, propondo indagações e reflexões para o leitor em questão. 
RESUMO
"Guerra da Minha Rua", conto principal do livro de mesmo nome, narra um período decadente da vida de uma senhora, cujo passado é recheado de mordomias, ligações políticas e cenas deprimentes de opressão; Madame Mórra, personagem plena em prepotência e nostalgia ao já inexistente, alimenta o coração com memórias da riqueza desfrutada numa época de ouro, ainda que forçada ao trabalho midiático por parte de seu pai, explorando-a ao máximo. Perecendo à solidão e ao avanço da idade, Mórra reside num sobrado velho, sujo, junto a seu gato, e nesta ausência ociosa de bens materiais e espirituais, apaixona-se pelo ódio contra seus vizinhos, os considerando "pobres e inúteis", o que resulta numa revolta capaz de levar-lhe a atos violentos: provoca um incêndio doutro lado da rua, numa casa humilde. Chamada pela polícia, Mórra nada pode contribuir - agradece - às investigações e o conto encerra narrando o abandono de Mórra, provocando maiores incêndios e sumindo no horizonte. Sendo uma coletânea, esse conto principal está ligado a outros pequenos contos, preocupados em esclarecer ao leitor questionamentos a respeito da vida de Mórra, seus herdeiros e família. Por outro lado, oferece poemas de temática política e cotidiano, lidando com questões pertinentes à vida moderna, tais como liberdade, justiça social etc. Mórra também possui em sua constituição enquanto personagem a preocupação em ilustrar o apego humano ao passado material, aos reforços da miséria de alma, quando esta é baseada na ânsia pelo poder social e econômico."
Victhor R. Fabiano

www.victhorfabiano.com
blog.victhorfabiano.com
São Paulo - SP, Brasil.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

DAVID BOWIE



BOWIE, nosso herói, regravou stones!.
Mais um pop star se foi.DAVID BOWIE,não resistiu ao câncer. O primeiro amigo meu e músico que me falou sobre BOWIE no começo dos anos 80 foi o poeta negro EDSON ( o África), Eu já havia o BOWIE dos discos ALADIN SANE/SCARY MONSTERS/ON STAGE/PIN UPS. Mas o poeta EDSON, conhecia o idioma inglês como nenhum outro em Araçatuba naquela época provinciana,e comigo seguia traduzindo algumas letras de canções do BOWIE - foi no mesmo período em que eu estava descobrindo as magias de LOU REED em "STREET HASSLE" 1978.
Mas como eu sempre fui um fã doente pelos ROLLING STONES, gostei demais da versão que BOWIE fez para LET'S SPEND THE NIGHT TOGETHER, de jagger/richards,um rock gostoso e chacoalhante de 1967.BOWIE regravou essa em seu disco ALADIN SANE. Espantoso o arranjo para piano,bem acelerado, dançante,rock and roll puro! A voz de BOWIE grave,se contrapondo vertiginosamente. Anos mais tarde fui comprando seus discos, e me deparei com fases complementares da obra de DAVID BOWIE,a fase alemã, os excelentes LOW/HEROS. A fase glamorosa de ZIGGY STARDUST, o soul music de DIAMOND DOGS - alguma coisa dançante e não muito inspiradora em CHINA GIRL/MODERN LOVE/...AFINAL, nem sempre os grandes artistas são eficientes, há falhas,momento da vida em que as coisas não se encaixam,em que perdemos o controle.Mas BOWIE sempre ressurgia tentando algo, firmando-se como cantor ou escolhendo um repertório inusitado e bom.ELE sempre foi verdadeiramente um cantor, assim como ELVIS PRESLEY, embora aparecesse com guitarras e sax.EM SEGUIDA, apreciei e recomendei aos amigos e inimigos que prestassem a atenção nos discos LODGER/station to station/ THE MAN WHO SOLD THE WORLD, pela inventividade de BOWIE em assimilar novas tendências musicais, não deixando de preservar sua essência pop magistral.OUÇAM SEUS DISCOS.leiam suas entrevistas, vejam seus filmes e documentários. claro,teve problemas com drogas como quase toda a sua geração,ma shá quem não tenha problemas? há quem não tenha problemas com drogas e seja xarope demais, e fique anos nos atormentando com safadezas e diabruras com traições e hipocrisias ao extremo. BOWIE não era apenas um astro do rock, era um homem inteligente, pensava, era também um poeta que irradiava bom humor, nobreza,sensibilidade apurada, ousadia, em plena era da automação. E isso,hoje dia ,ainda é raro de ser ver,nesse planeta dos infernos.
everi rudinei carrara
site telescopio.vze.com