sexta-feira, 28 de março de 2008

BRUNO GROSSI


Bruno Grossi | Óleo sobre tela | 60cm x 50cm
Série Retrato sem Face

TIKO LEE


Há uma pedra no caminho.
Há uma pedra no cachimbo.
Há uma pedra prática-plástica.
Pedra sem cor, sem vida.
Há um menino no caminho da pedra...
Há uma pedra no caminho da menina...
Há chupadas criaturas-caricaturas.
A pedra tira-lhes o ar- definha-os.
Há uma pedra em cima de prateado papel.
Há uma chama azul- escarlate-bicarbonato.
Há uma aquarela, de cores arranhando almas juvenis...
Sugando vidas.
Há Áfricas de meninos...
Meninos em pele e osso.
Escondidas nas gretas da sociedade.
Ha´uma PEDRA Esperança prateada.
Há um DEUS de LUZ!!!... de igualdade!!!
Há uma pedra no sapato...
Há um sapato... na descalça sociedade.
tiko lee-poeta Cristão contemporâneo¨¨O poeta osasquense leônidas de souza, mais conhecido como tiko lee,
escreveu este poema, inspirado em Carlos Drummond de Andrade, em
memória de seu filho Leandro Renato de Paula Souza, de 16 anos, vítima
do "crack", transformado em "menino de rua" e assassinado por traficantes de
cocaína em 1996 - na cidade de Osasco -SP.
tiko lee " Alimente os teus sonhos...ou eles devoram a tu"alma".

quinta-feira, 27 de março de 2008

GLAUCIA NASSER LANÇA SEU TERCEIRO DISCO


AGENDA DE SHOWS GLAUCIA NASSER Está confirmado Pocket Show com Glaucia Nasser, na Livraria Leitura do BH Shopping no dia 3 de abril as 20h.
Glaucia Nasser - voz
Luiz Enrique - Violoes
Serginho Silva - Percussão
SHOWS DE LANÇAMENTO DO CD
A Vida Num Segundo
**Show Belo Horizonte
Data: 09 de abril
Local: Teatro Alterosa
End: Av. Assis Chateaubriand, 499 - Floresta - Belo Horizonte/MG
Telefone: (031)3237-6611
**Show Rio de Janeiro
Data: 15 de abril
Local: Teatro Rival
End.: Rua Alvaro Alvim, 33,37 - Cinelandia - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) 2524-1666
**Show Sao Paulo
Data: 06 de maio
Local: Bourbon Street
End.: Rua dos Chanes, 127 - Moema - Sao Paulo/SP
Telefone: (11) 5095-6100 / 5561-1643

quarta-feira, 26 de março de 2008

VANIA MOREIRA DINIZ


Meus velhos Amigos
Vânia Moreira Diniz
Hoje quando acordei estava uma manhã cheia de sol, embora com a característica dos dias frios de inverno. Se for possível chamar de inverno, dias cujo sol queima ao tocar a pele é a esse mesmo que me refiro. Costumo visitar um casal já idoso na periferia de nossa cidade, para quem levo comida, remédios e gás. E sempre achei que eles me davam lição de vida ao me mostrarem, o sofrimento e uma existência quase miserável com coragem e alegria. Tinha recebido a notícia de que Sr Antônio ia se operar de um câncer na próstata e meu coração doeu à lembrança daquele casebre em que viviam.Ele sempre com uma sonda para facilitar a deficiência que o amargava e Dona Maria, curvada pela artrite e mal conseguindo andar o necessário dentro da própria casa. Foi com dificuldade e muita tristeza que consegui bater naquele frágil portãozinho que me acostumara já a visitar.E com os olhos marejados vi aparecer a figura de um dos netinhos do casal, que já me conhecia. Olhei-o, beijando-o sem conseguir perguntar pelos avós, mas ele me disse.
-Eles perguntam todo dia por você!
Fiz apenas um carinho nos cabelos esvoaçantes do garoto sem conseguir falar enquanto entrava naquela casinha pobre, que tantas vezes me entristeceu pelo abandono e devastação. Seu Antônio foi o primeiro que me viu e seu rosto se iluminou, se é possível dizer isso de uma pessoa tão fraca, pálida e acabada. Agachei-me perto de sua tosca cama procurando fazer-lhe um carinho no rosto e beijando-o em seguida.Dona Maria entrou então por um vão que era apelidada de cozinha e levantei-me para abraçá-la.
Tudo ali era tão patético que mesmo sem querer, as lágrimas não tinham tréguas. E por incrível que pareça, na coragem que ostentavam, parecia que mais me consolavam do que eram consolados. Foi então que Seu Antônio me disse:
-Vou me operar, minha filha!
Achei-o tão fraco, que temia por uma operação naquelas circunstâncias.
- É mesmo necessário? O que disse o médico?
-O doutor disse que estou muito velho e fraco. Que seria melhor não operar.
Mas eu quero. Não agüento mais essa sonda. Minha filha vai ter que assinar.
-Quer dizer que ela vai ter que autorizar é isso?
Ele balançou a cabeça desconsolado e compreendi que era uma operação de alto risco mas na qual queria tentar um alívio. Olhei então para Dona Maria e não pude me conter ao vê-la tão esmagada pela dor e pelo medo de perder o velho companheiro. Senti sua dor no olhar arrasado em que quase me pedia socorro. E pela milionésima vez eu lamentava em desespero a impotência que nos domina em momentos como esse.Pedi ao rapazinho que buscasse no carro o que tinha trazido para eles, constatando que já quase não existiam mais alimentos dentro de casa e prometi conversar no Hospital com o médico que estava atendendo ao meu triste amigo. Meu coração estava extremamente doído e perguntava-me como era possível que a vida fosse realmente injusta com pessoas tão maravilhosas. Vi quando Dona Maria sorriu e disse:
-Vou comer macarrão, hoje, minha filha!
-gosta de macarrão? Eu também adoro!
-Sim, mas só como quando você traz nas compras.
-Não tem importância. Trarei mais e poderá comer sempre que quiser.
Minha garganta estava embargada com um nó imenso a interceptar que as lágrimas descessem de tanta emoção. Abracei-os com carinho imenso pensando como seria difícil minha conversa com o médico que estava tratando o meu velho amigo.E ainda mais imaginei como me sentia orgulhosa de poder conviver com pessoas fantásticas, tão nobres que em meio ao sofrimento se mantinham altivas e compreensivas e cuja revolta não faziam parte de seu mundo.
Vânia M. Diniz é escritora, cronista, poeta e humanista, com sites na Internet, e-books e livros publicados.

EDITORA GLOBO


GRAMÁTICA DO BRASILEIRO
UMA NOVA FORMA DE ENTENDER NOSSA LÍNGUA
CELSO FERRAREZI JUNIOR E IARA MARIA TELES
O português do Brasil visto (e ouvido) sob uma ótica brasileira
Gramática do brasileiro – Uma nova forma de entender a nossa língua, de Celso Ferrarezi Junior e Iara Maria Teles, realiza o que afirma seu subtítulo: propõe novo olhar sobre o ensino da gramática da língua portuguesa no Brasil. Esse novo olhar parte de “uma perspectiva semântico-pragmática de fundo cultural”, chamada “Semântica de Contextos e Cenários” (SCC). Trocando em miúdos, isto significa ver a língua “a partir do uso (e, conseqüentemente, da cultura na qual ela está inserida) para a estrutura, e não da estrutura para o uso, como se tem feito tradicionalmente”. Essa inversão permite reequacionar várias questões, desde as histórico-políticas, advindas da origem colonial da cultura do país, até as mais pragmáticas, do dia-a-dia do uso e do ensino do português brasileiro, que, nascido da cultura do Brasil e sendo, ao mesmo tempo, uma de suas bases, não pode, segundo ao autores, ser bem entendido, ensinado e vivido sem ter essa cultura como ponto de partida – e de chegada.Nas palavras esclarecedoras do apresentador, Marcelo Módolo (professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da USP), “Durante muito tempo, a lingüística brasileira valeu-se de modelos teóricos europeus e norte-americanos. Aprendia-se um desses modelos e, em seguida, aplicava-se sobre os dados do português – o que revelava, não raro, um descompasso entre a teoria assumida e os dados a serem analisados. [...] Atualmente, a nossa lingüística – madura e estabelecida – goza de boa autonomia e muitos pesquisadores não importam mais teorias, criando seus próprios modelos para reflexão sobre a linguagem. Esta Gramática do brasileiro representa bem esta nova etapa dos estudos da linguagem no Brasil. [Os autores examinam aspectos fonético-fonológicos, morfológicos e sintá ticos do português brasileiro] com uma visão que poderíamos rotular de ‘funcionalista’. [...] Trata-se de proposta auspiciosa e instigante, elaborada por dois pesquisadores muito bem preparados, que merece ser lida e debatida.’”
Trecho: Quando trabalhei com línguas indígenas, embora tenha sido por poucos anos, pude notar que as gramáticas das línguas indígenas não falam, por exemplo, de homonímia. Quando me dei conta disso – que pode parecer um pequeno detalhe mas não é –, me dei conta, também, de que os cientistas que trabalhavam com línguas indígenas não podiam recorrer a conhecimentos históricos para dizer que um mesmo sinal, uma palavra, por exemplo, tinha origens diferentes. Eles tinham que dizer apenas que na língua x ocorre a palavra y, que é usada pelos falantes com os sentidos tal e tal, cada qual numa circunstância diferente. Cheguei à conclusão de que, nesse caso, o cientista estava passando exatamente pelo mesmo processo que a criança que aprendia aquela língua. Para es sa criança (vou usar um exemplo da nossa língua aqui) não tem a menor importância se a palavra “são” (aquele que tem saúde) e a palavra “são” (do verbo ser: eles são) pode ser identificada como tendo origens diferentes e vista como se fosse, na verdade, duas palavras. O fato é que, como a criança não dispõe dessa informação histórica, “são” não é duas palavras não! É uma e a mesma palavra, e a criança tem que aprender como usar essa palavra em seus diferentes sentidos. Na cabeça da criança que está aprendendo a língua, essa tal de homonímia não existe, porque a criança não dispõe de um filme, mas apenas de fotografias que ela tira aqui e ali. Da mesma forma, uma criança não tem a menor necessidade de saber que o verbo &l dquo;pôr” e seus derivados são chamados de verbos da segunda conjugação porque vêm do verbo “poer” ou “poner” ou “ponere”; isso simplesmente porque “poer” e etc. não existem na língua que ela fala, e “pôr”, “compor”, “repor”, “interpor”, “pospor” e um bocado de outros semelhantes existem existem e estão ali na frente dela e ela tem que dar conta de usar essas palavras para dizer certas coisas.
Os autores:
Celso Ferrarezi Jr. é graduado em letras (português/inglês) pela Universidade Federal de Rondônia. Mestre em lingüística/semântica pela Universidade Estadual de Campinas e doutor na mesma área pela Universidade Federal de Rondônia. Cursou pós-doutorado em semântica na Unicamp. Atualmente é professor do Departamento de Letras e Lingüística da Universidade Federal de Rondônia. É autor, entre outros livros, de Ensinar o brasileiro – Respostas a 50 perguntas de professores de língua materna.Iara Maria Teles é graduada em letras neolatinas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Mestre em lingüística pela Universidade de Paris III (Sorbonne-Nouvelle) e doutora em lingüística pela Universidade Federal de Santa Catarina, atualmente é professora da Universidade Federal de Rondônia, onde atua no Núcleo de Pesquisas em Línguas Indígenas.
Ficha técnica:
Título: Gramática do brasileiro - uma nova forma de entender a nossa língua
Autores: Celso Ferrarezi Jr. e Iara Maria Teles
Editora: Globo
Gênero: Gramática
Capa: Alberto Mateus
Preço: R$33,00
Número de páginas: 342
Formato: 16 x 23 cm
ISBN: 978-85-250-4417-4
Informações:
Verônica Papoula e Julie Krauniski
E-mail: imprensaglobolivros@edglobo.com.br
Telefones: (11) 3767-7819 / (11) 3767-7863

quinta-feira, 20 de março de 2008

JOSÉ SOUSA


RECORTES
Todos os pedaços da vida,
cortados pelas tesouras do tempo,
podem em minutos seculares
reduzir seus tesouros preciosos
a fios de linhas tracejadas
antes que você possa guardá-los.
JOSÉ SOUSA /TELA bosh

terça-feira, 18 de março de 2008

FELLINIANA


Felliniana
Para quem, como eu, acostumou-se a discutir a coisa pública com seriedade, assistir à sessão de ontem na câmara dos vereadores de Cotia foi um ato de penitência. Ou, para sair da esfera católica e sua carga repressiva, cheia de mea culpa, foi um momento de pôr à prova a paciência e a tolerância. A indignação crescente, sem ter como se expressar -- o público não pode se manifestar --, tinha de ser sufocada. E sublimada, para evitar efeitos nocivos à saúde, como hipertensão e taquicardia. Sim, a câmara de vereadores de Cotia também é um caso de saúde pública!
Que o diga o senhor de cabelo branco da última fila que, farto daquela gororoba, levantou-se e, aos berros, denunciou a farsa. Admoestado pelo presidente da câmara e pelos seguranças, ainda exigiu ser tratado como cidadão dentro da casa que supostamente é do povo mas que, na verdade, foi-lhe surrupiada por uma prática política apoiada em séculos de clientelismo e manipulação. Qual o quê! Levaram-no para fora, e do saguão ouvíamos seus argumentos -- corretíssimos.
Quanto a mim, decidi por uma sublimação que, embora freudiana, foi buscar inspiração em Fellini. A trilha sonora de Amarcord soava em minha cabeça enquanto os olhos assistiam àquela peça farsesca. A caricaturização dos personagens, a ênfase -- ora carregada de ironia, ora de compaixão, ora um misto de tudo isso -- em seus pontos mais marcantes, características do cinema de Fellini, estavam ali, a minha frente. E, para ficar em Amarcord, a imagem do Duce e sua trupe desfilando na cidade substituíram a imagem do crucifixo esquecido numa das paredes da câmara.
Nem Cristo agüentaria. E diria: "Perdoai-os, pai. Eles só sabem o que fazem".
Que na leitura das atas os senhores edis se distraíssem, é compreensível. Já as leram e assinaram. Mas que continuassem a se comportar como se estivessem num embalo de sábado à noite enquanto a Mesa lia o PL do novo zoneamento é inadmissível. Mortificada, constatei o pouco-caso com que grande parte deles trata os nossos interesses. Com exceção do presidente da câmara, Moisezinho (que de "inho" não tem nada), do dr. Laércio, do Almir (que apareceu por lá) e do Kalunga, que acompanhavam a leitura, os demais riam, andavam, conversavam. Um atentado contra a cidadania, a coisa pública, o papel que representam.Dos 81 artigos da lei de zoneamento, apenas 11 foram lidos. A meia hora regulamentar para a leitura do projeto não foi respeitada. Além disso, havia muita coisa a ser votada que foi adiada para daqui a (pasmem!) 15 sessões. Houve manobra para levar à falta de quórum, com a desculpa de que, ao pedir a palavra, o vereador conhecido como Tagarela (entendi o apelido: ele fala pelos cotovelos e não presta atenção à sessão) iria partir para o ataque pessoal. Um teatro. Uma farsa.Escrevi uma moção, protestando contra a atitude desrespeitosa dos vereadores. Assinada por representantes de movimentos que estavam na platéia, ela foi entregue ao Kalunga, que a encaminhou à Mesa.De bom, só a maciça participação popular e os protestos finais, na forma de vaias. E de uma recomedação, digamos, médica: um cidadão, caixa de medicamentos ao alto, receitava Viagra aos vereadores. Pra eles elevarem o nível.
Terça-feira que vem estarei lá de novo. Com filmadora e cronômetro. Adoro Fellini.
BABY SIQUEIRA ABRÃO/COTIA-SP

segunda-feira, 17 de março de 2008

ARNALDO BAPTISTA


enviado por LUCINHA/ARNALDO BAPTISTA

domingo, 16 de março de 2008

LIVRO DE KENARD KRUEL


Lançamento, domingo 16/03/08, no auditório da UFPI às 19:00.
O jornalista Kenard Kruel lançará o livro “Torquato Neto ou a carne seca é servida” às 19 horas do dia 16 de março (domingo), no Auditório da Universidade Federal do Piauí, aqui em Parnaíba, onde ele explanará também, numa palestra, os 200 anos da literatura piauiense. O livro, com 662 páginas, ricamente ilustrado, reúne dados biográficos, fortuna crítica, poemas e canções, entrevistas, cartas, fotos e outros documentos relativos à vida e a obra do poeta Torquato Neto, nascido em Teresina, a 9 de novembro de 1944, e falecido no Rio de Janeiro, a 10 de novembro de 1972. Um dos mentores da Tropicália, movimento de renovação das letras e das artes brasileiras, Torquato Neto esteve ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Luiz Melodia, Jards Macalé, Ivan Cardoso, Alvinho Guimarães, Duda Machado, Luiz Carlos Pimentel, Rogério Duprat, Hélio Oiticica, Tom Zé, Edu Lobo, Nonato Buzar, Galvão, Lena Rios (Barradinha), Rogério Duarte, José Carlos Capinam, Augusto e Haroldo de Campos, Décio Pignatari, entre outros. O jornalista Kenard Kruel, que estuda a vida e a obra de Torquato Neto há mais de vinte anos, está montando o Centro de Cultura Torquato Neto, que abrigará tudo que ele tem de e sobre o “Anjo Torto da Tropicália”, como fotos, discos, cds e dvds, revistas, livros etc, e, também, as produções dos novíssimos talentos das letras e das artes brasileiras. Para conhecer um pouco sobre a vida e a obra do poeta Torquato Neto, Kenard Kruel recomenda o site “http://www.torquatoneto.com.br/index_flash.htm”, de responsabilidade do músico e publicitário George Mendes, primo de Torquato Neto. Para finalizar, uma das composições de Torquato Neto mais conhecidas e cantadas em todo o país.
GO BACK(musicado por Geraldo Brito e também por Sérgio Brito, dos Titãs).
Você me chama

eu quero ir pro cinema

você reclama

meu coração não contenta

você me ama

mas de repente a madrugada mudou

e certamente

aquele trem já passou

e se passou

passou daqui pra melhor,

foi!

Só quero saber

do que pode dar certo

não tenho tempo a perder.fonte :portal costa norte

sexta-feira, 14 de março de 2008

CONGRESSO MUNDIAL POETAS DEL MUNDO


CONVITE para o 1° Congresso Mundial de Poetas del Mundo em Natal
Somando-nos ao empenho dos governantes do Estado do Rio Grande do Norte, Prefeitura Municipal do Natal, e nossos representantes no Brasil para a realização do 1º Congresso Mundial de Poetas del Mundo no período de 24 a 31 de maio de 2008, sob o lema “Natal, um Mar de Poesia e Paz”, apraz-nos sobremaneira este especial convite. E é com muita alegria, entusiasmo e prazer que convidamos V. S. e os Poetas de seu Estado, bem como as entidades poéticas, literárias e culturais, que bem congregam poetas, prosadores, escritores, pensadores e artistas que lidem com a poesia, que lidem com a palavra, pelas respectivas pessoas jurídicas atuantes em âmbito nacional ou internacional. Nossa meta é a de oportunizar a presença do maior número possível desses autênticos fazedores de ações a partir da palavra falada, escrita ou oralizada com performance. No link abaixo os senhores encontrarão a planilha de custos de viagem e de hotelaria, bem como a inscrição para o evento, no período mencionado, bem como a programação do evento.
Inscrições – Hotelaria - Passagens :
http://www.congressopoetasdelmundo.com/menu.htm Para maiores detalhes são contatos em âmbito nacional a Poetisa Delasnieve Miranda Daspet de Souza, Embaixadora Brasil de Poetas del Mundo, e Deth Haak Cônsul do Estado do Rio Grande do Norte e Luiz Arias Manzo, Secretário Geral de Poetas del Mundo, em âmbito internacional.
INFORMES COM MARISA CAJADO:cantigadeamor@uol.com.br

TELA DE GIANE HAWKINS


acordando madame ling/tela de giane hawkins

EFIGÊNIA COUTINHO


Tim-Tim
Efigênia Coutinho

Nesse Tim-Tim, poeta fazedor
de sonhos em poesias, ás vezes
parece até que nos conhecemos
fora do mundo, profundo amor.



Olhos sonâmbulos, avanço segura
por vezes hesitante, outras brilhante,
qual pluma dançando poesia pura,
indo leve num vôo de espelhos...



Ah!...mágico cheio de sortilégios
nesse reino de cumes e abismos
pela janela da vida te vejo girando...



Apenas guarda teu sonho diverso
para unir tantos sons ao reverso
nossas mãos enlaçadas Tim-Tim!...

Balneário Camboriú
24-0202008

MARACATU PARA YEMANJÁ


Negra rainha do Benin
Princesa do Ayucá

Negro barco
Negro oceano

Negra rainha
Do mar

Mãe
Dos peixes
Mãe
Da lua

Mãe
Dos
Tambores em festa
CLAUDIO BENTO

LÊDA MELLO


Corpo de Seda
Lêda Mello
E te fizestes bonita
na espera do teu amado,
com teu vestido de chita
sobre o corpo perfumado.

Que importa o que tu vestias?
Cetim ou renda francesa...
Se dentro d'alma sorrias,
Tu eras toda beleza!

E neste encontro esperado
Teu corpo em seda se fez,
Acariciando o amado.
Completos, mais uma vez!

Lêda Mello
Arapiraca (AL), 16.01.2006/TELA:claude monet

TETE ESPÍNDOLA EM UBERLÂNDIA


projeto Arte na Praça de 16 de março de
2008, próximo domingo, a partir das 13h, na Praça Sérgio Pacheco.
SHOW COM TETE ESPÍNDOLA,em uberlândia/MG

JOSÉ MARIA LEAL PAES


Dói, Brasil
josémariaLealpaesÀ ruína moral some a desordem dos bandos facinorosos que assaltam trens, caminhões, invadem e destroem propriedades produtivas, legal e regularmente estabelecidas, sem que a lei e seu aplicador, o Judiciário, imponham-se à baderna. À diarréia verbal dos bailarinos e sirigaitas do poder acrescente a noção esmoler e circence que o governo tem de bem-estar, de desenvolvimento. À indulgência presidencial para com o delito de ministros e apaniguados adicione a inversão das prioridades - favela com teleférico e escola ruim, pedagogia ultrapassada, professores intelectualmente deficientes, financeiramente desamparados, profissionalmente desestimulados. À universidade destroçada, do ensino à pesquisa, contraponha o enriquecimento acintoso dos mascates da educação nutridos pela inação do estado. Ao deslumbramento permissivo da corte, da cúpula de todos os poderes, confronte náusea, nojo, descrença e desencanto do brasileiro trabalhador, honesto, consciente, apto à crítica, confronte-os, em ira, com a tara dos tributos exacerbada pela ineficiência criminosa dos serviços públicos. Ao medo de morrer pelo cuspe da alma raiada do trabuco junte o pânico cotidiano de pôr os pés na rua, no metrô, no ônibus, nas paradas, no estacionamento, no túnel, nas linhas de qualquer cor, no congestionamento, porque o arrastão da bandidagem impera nas cidades e nos campos. Celebra-se a patifaria com o tilintar das taças. Devora-se o erário na gula irrefreável e interminável dos escândalos. O poder cobre-se com o trapo da galhofa e só os que dele se servem fingem que o respeitam. Os intestinos das instituições apodreceram e desconhecem-se, no curto prazo, supositórios que os lavem. Não há plantação ética no país oficial. Nele, a moral é um pum, flatulência ou "vox flatus", que os apresentadores dos telejornais reverberam. Não há líderes adornados pelo reconhecimento unânime da integridade. A decência e os decentes se encolheram na cápsula que lhes resta, o lar anônimo e perplexo ante a prostituição cujo acesso e volta ao aconchego dos palácios são feitos por concurso, pelos DAS e, também, pelo voto. Dói dizer que este é o meu, o seu, o nosso país.

quarta-feira, 12 de março de 2008

ESTRANHOS SINAIS DE SATURNO


ESTRANHOS SINAIS DE SATURNO
Roberto Piva
Último volume das obras reunidas de um dos mais importantes poetas brasileiros contemporâneos é acompanhado de CD com gravação de poemas do autor lidos pelo próprio Piva
O LIVRO


Estranhos sinais de Saturno, do poeta paulistano Roberto Piva, é o terceiro volume de suas obras completas, organizadas e apresentadas por um dos principais nomes da atual crítica brasileira, o professor da Unicamp Alcir Pécora. Dividido em quatro seções, contém a poesia de Piva produzida do início dos anos 1980 até hoje: traz, assim, o relançamento integral de Ciclones, de 1997; o lançamento do livro inédito que dá título ao volume; um terceiro grupo de “manifestos” e, por fim, um CD contendo poemas lidos pelo seu autor. Integram ainda o volume uma “Nota editorial”, um “Posfácio” de autoria de outro grande nome da crítica contemporânea, Davi Arrigguci Jr., e uma “Bibliografia” detalhada. Através desta iniciativa editorial, um poeta brasileiro contemporâneo tão conhecido quanto relativamente pouco lido tem sua obra reeditada à altura, tornando-a devidamente acessível para o público, a crítica e a academia. Roberto Piva é um caso particular na poesia brasileira contemporânea. Essa particularidade é a soma de vários aspectos. Não em ordem de importância, há o fato de ele poetizar a cidade de São Paulo, quando a cidade é a grande ausente da poesia paulistana desde o modernismo. Além disso, sua obra surge à mesma época do construtivismo concretista, do qual, de certa forma, Piva é o grande antípoda – ainda mais que a poesia “marginal” carioca, cuja maior representante é Ana Cristina César. A poesia do século XX descende diretamente do simbolismo. É de sua liberdade individualista, desafeita às formas clássicas, que advém tanto as vertentes construtivistas (como o futurismo) quanto as subjetivistas (como o surrealismo). Nos anos 1950, a primeira vertente originaria o concretismo, enquanto a segunda tanto a poesia “marginal” no Brasil quanto a poesia beat nos EUA. Piva, em suma, é um poeta moderno cuja ascendência inclui o simbolismo, a poesia de Whitman, o movimento beat, o jazz, a contracultura dos anos 1970 e os movimentos pelos direitos civis, além da citada temática urbana. Deve-se acrescentar ainda sua relação com a chamada etnopoesia – ligando Piva ao multiculturalismo – através da figura-síntese do xamã, recorrente em sua fase recente. De tudo isso, o aspecto mais conhecido – numa poesia de resto bem menos conhecida do que deveria – é o homossexualismo, e mais genericamente o sexualismo, em que, apenas para ficar na língua portuguesa – deixando então de lado figuras seminais como Kaváfis –, Piva é herdeiro direto do grande e hoje grandemente desconhecido contemporâneo de Fernando Pessoa que foi António Botto.Tudo isso é mais que suficiente para falar da importância e da particularidade (uma alimentando a outra) da poesia de Piva, restando, porém, referir o prazer estético de uma poesia que traz a marca – hoje rara – da oralidade. Como diz Alcir Pécora do CD que integra o volume – num texto ensaístico que renova a recepção crítica da obra de Piva: “Quando ele a lê, sua poesia se evidencia como verdadeira presença, [...] uma presença física, tensa, temível e arrebatadora, [...] como [se aí] encontrasse sua melhor condição, o ponto forte em que foi nascida, a mais justa freqüência de sua vibração”.
O QUE SE DISSE
“A reduzida bibliografia crítica sobre Roberto Piva, apesar dos seus 8 livros publicados desde Paranóia, de 1963, até Ciclones, de 1997, o caracteriza, em um paradoxo, como poeta ao mesmo tempo muito conhecido, porém pouco divulgado e insuficientemente estudado.” (Cláudio Willer)
“O último livro de Roberto Piva – Ciclones – tem todo o vigor da adolescência. [...] O autor parece identificar poesia, beleza, marginalidade e homossexualismo numa mesma construção, de desenho gracioso, de ímpeto dionisíaco, de realização brusca, liberta, ousada”. (Marcelo Coelho)
“Ninguém foi mais rápido no gatilho do que Roberto Piva: no início dos anos 60, ele escreveu Paranóia, um dos retratos poéticos definitivos da metrópole paulistana que emergia e de sua paisagem de morfina, seus arranha-céus de carniça, seus arcanjos de enxofre.” (Jotabê Medeiros)
TRECHO
o mundo subterrâneo

está mobiliado

por coxas de garotos

selvagens

o mundo solar

está mobiliado

por olhos

de garotos com

almas de pétalas

eu sou o orixá

com pênis

do tamanho do

pênis do elefante

pássaros se dedicam

de imediato à obra

em negro

estrelas em prontidão

relâmpagos

temperam

a cerveja dionisíaca

de Paracelso

cuja espada

faz dançar pirâmides

feito um raio

arrebenta

o plano ruidoso

do nosso

século

(“Xangô e Paracelso”)
O AUTOR


Roberto Piva nasceu na cidade de São Paulo em 1937, onde sempre viveu. Desde os anos 1960, é figura marcante na paisagem poética paulistana, através da publicação de poemas em vários meios e da participação pessoal em inúmeros eventos. Integrou a Antologia dos novíssimos (São Paulo: Massao Ohno, 1961) e 26 poetas hoje (org. Heloísa Buarque de Holanda, Rio: Labor, 1976, 1.a edição / Rio: Aeroplano, 1998, 2.a edição). Publicou os livros de poemas Paranóia (São Paulo: Massao Ohno, 1963 / São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2000, 2a. edição), Piazzas (São Paulo: Massao Ohno, 1964, 1a. edição / São Paulo: Kairós, 1980, 2a. edição), Abra os olhos e diga ah! (São Paulo: Massao Ohno, 1975), Coxas (São Paulo: Feira de Poesia, 1979), 20 poemas com brócoli (São Paulo: Massao Ohno/ Roswitha Kempf, 1981), Quizumba (São Paulo: Global, 1983), Antologia poética (Porto Alegre: L&PM, 1985) e Ciclones (São Paulo: Nankin, 1997). Todos esse livros foram reunidos em três volumes publicados pela Editora Globo: Um estrangeiro na legião, Mala na mão & asas pretas e o recém-lançado Estranhos sinais de Saturno.
Ficha técnica:
Título: Estranhos sinais de Saturno
Autor: Roberto Piva
Organização e nota introdutória: Alcir Pécora
Posfácio: David Arrigucci Jr.
Editora: Globo
Gênero: Poesia
Capa e projeto gráfico: Raul Loureiro e Claudia Warrak
Preço: R$39,00
Número de páginas: 224
Formato: 14 x 21 cm
Mais informações:
Verônica Papoula
Assessora de imprensa
(11) 3767-7819
imprensaglobolivros@edglobo.com.br
www.globolivros.com.br

LIVRO DE ROBERTO PIVA


enviado pelo escritor CLAUDIO WILLER

segunda-feira, 10 de março de 2008

HEITOR DE PEDRA AZUL


Arquipélago



Olhar para o universo com firmeza,
A mesa que este mundo se encontra.
Se o tempo não der tempo às lembranças,
Imensa incerteza nos afronta.

Dai nasce a razão de tanto medo,
Enredo de uma historia a perder
No meio de infâmia degradante,
Levantes duvidosos de algum ser.

Mudar o colorido das manhãs.
Acreditar que existe a primavera.
Vera que, ainda, é tempo de esperanças,
Crianças... despertar de nova era.

Assim, seguindo o rumo desta trilha,
Das ilhas diferentes do destino,
Tombamos num Arquipélago entre milhas

Iluminadas aos olhos de meninos,
Num mar aberto-livre, sem planilhas,
Que muda as palavras de alguns hinos.

Heitor de Pedra Azul

sexta-feira, 7 de março de 2008

A IMAGEM DA ARTE


A IMAGEM DA ARTE
No mundo moderno, se as imagens tornaram mais sedutoras que a realidade, por outro lado, a realidade, muitas vezes, parece mais delirante que a fantasia. Mas a arte inventa ou transforma imagens para construir pensamentos. A filosofia, a literatura, a arquitetura, a arte têm nos ensinado que produzir um pensamento, uma obra é sempre um debruçar, muitas vezes obsessivo, sobre escritos e trabalhos alheios, como Cézanne no Louvre. É uma condição indispensável saber lidar ou se apropriar do discurso do outro. Elaboramos discursos através de outros discursos. Flaubert, por exemplo, que desejava escrever um livro sobre o nada, para escrever um romance lia e consultava mais de mil livros. Para construir uma imagem o artista precisa saber ver e ler com dedicação o pensamento do outro e entender as conseqüências de suas próprias reflexões. Ou melhor dizendo, é indispensável uma relação mais íntima com as imagens que foram depositas na história, para se construir uma imagem mas afinada com as condições da arte de nosso tempo. A revolução tecnológica alterou as nossas relações com a natureza e com o outro. Passamos a viver mergulhados numa segunda natureza constituída de máquinas e imagens, que basta ao artista escolher uma imagem e designar como arte. A velocidade da máquina alterou a paisagem e a compreensão do mundo. Mas a partir do final do século passado, vem sendo subestimada essa cultura que desejava criar imagens para dar significado ao espaço moderno, como queria a Bauhaus, em favor de uma cultura crítica, que duvida da ideologia do progresso tecnológico e quer interrogar o sentido das imagens e das paisagens que nos cerca, como propõe uma facção da chamada arte contemporânea. Passamos de uma era moderna para uma era pós-moderna. E a realidade da imagem, da forma, do que é físico e do que é imaterial é vista com outros olhos, outros modelos de conhecimento. Temos de saber conviver também com a multiplicidade de teorias como: A fenomenologia da percepção, a semiologia, a poética da forma e do espaço... Sem falar no conjunto de imagens que fazem a história da arte. Temos consciência de que a percepção não é natural, ela é filtrada por diversas óticas, diversas teorias, condicionadas até pela sociedade e pela psicologia. O homem é um ser sensível e um ser inteligível, ele é dominado por sistemas de signos e só percebe aquilo que seu repertório permite interpretá-lo. Os elementos de definição de uma imagem ou os significados de uma obra de arte podem não ser aquilo que se percebe num primeiro instante. Se a construção de uma obra de arte, atualmente é mais fácil com a tecnologia e os novos meios, a tarefa do artista é fazer da imagem um lugar de reflexão dotado de uma poética, que desperte nos sujeitos que olham a capacidade intuitiva e a capacidade reflexiva. A imagem da arte é a materialização de uma idéia e uma imaginação, é necessário ainda uma relação de pensamento e de intimidade com a matéria. Existe a técnica e existe a poesia, da mesma forma que existe o sonho e a realidade, o passado e o futuro. A memória. A criatividade (se podemos falar em criatividade) se alimenta do sonho e da imaginação, sem negar os cerimoniais da razão. Há uma relação entre o lógico e o afetivo. Aliás, o que se busca é um equilíbrio entre o lógico e o afetivo, a técnica e a poesia. Por trás de uma obra de arte há sempre um sonhador, há sempre uma história pessoal onde se mistura razão e sentimento. Mas a arte é a configuração ou a imagem que ela assume e não o discurso sobre ela.
Almandrade/BAHIA

PEDRO DU BOIS


ÉPOCAS

Desdobrada vida: introduzida
época de conquista: medos
e persas em desabalada fuga
- o egípcio olha
com desdém e desgosto -
dos hinos e cânticos
escondidos em escuras roupas
e promessas não alcançadas:
ao credo fé e enlace
entre a história e os vencedores
das batalhas em corpos mutilados
e destroços céticos: em nada
acreditaram os deuses desde o exílio
houvesse a volta e o planeta
- mágica e mistério - tomasse
outro rumo alterasse o prumo e o eixo
endireitasse: o fogo e as trevas
em desdobramentos
de inépcias conhecidas.
(Pedro Du Bois, inédito)TELA salvador dali

MONAURAL


Disco do Monaural promete! por Fábio Battista
Lamaceira distorcida e bem martelada
Há cerca de três anos atrás, quando o grupo da Vila Manchester (Zona Leste de São Paulo) Monaural faziadiversos corres com o coletivo Escárnio e Osso, era uma banda cujo gosto era dividido na cena: para alguns,uma boa chance para o rock paulista, com melodias simples e letras cortantes; para outros, uma banda quetributava demais ao grunge nirvânico pra caminhar com as próprias pernas. Com o passar dos anos a banda sofreu várias metamorfoses, sempre no caminho das pedras: entrou um segundoguitarrista (Saiki, do Forte Apache), saiu o guitarrista, a banda gravou, lançou, brigou, tocou muito ao vivo, e enfimresolveu se concentrar em sua própria produção mais a fundo.Com Clayton (Detetives) e Davi (Ecos Falsos) na produção do seu primeiro material "gente grande" EXPURGO,a banda se superou definitivamente no instrumental e na originalidade, o que é mais interessante, sem deixar delado a raiz noventista (em certos momentos lembra um QOTSA com Stone Temple Pilots) ou as letras confessionaise carregadas de ironia. A qualidade das prévias do CD no Myspace também deixaram em evidência a pegada rock e
eficiente do batera, Herik.
veja a matéria original em:
http://www.escarnio.com.br
procure no arquivo da sessão EBULIÇÃO!!!

GLAUCO MATTOSO


GLAUCO MATTOSO BATE RECORDE DO ITALIANO GIUSEPPE BELLI
O poeta brasileiro Glauco Mattoso (paulistano de 1951), que, em fevereiro de 2008, completou dois mil e trezentos sonetos de uma série iniciada em 1999, supera a histórica marca do italiano Giuseppe Belli (1791-1863), que, em 1849, teria composto, segundo consta, seu soneto de número 2.279 numa obra produzida mormente entre 1830 e 1839. Mattoso tem com Belli outra afinidade, além da copiosa produção: a sátira fescenina, que abusa da pornografia e da escatologia. Também no aspecto lingüístico há paralelos: Belli versejava no dialeto romanesco, falado na periferia da capital italiana, enquanto Mattoso incorpora ao português brasileiro as gírias suburbanas e os neologismos contraculturais da segunda metade do século XX, de mistura com o vernáculo castiço e com o rigor formal, típicos do soneto clássico, composto em decassílabos predominantemente heróicos. A diferença entre ambos os "malditos" está na postura: Belli cedeu às pressões moralistas e aderiu à autoridade católica, renegando o anticlericalismo que caracterizara sua temática; Mattoso se mantém anarquicamente independente de quaisquer ideologias ou fisiologias, fiel unicamente à sua biografia de cego sadomasoquista e fetichista. Para celebrar a notável façanha de quem perfaz o terceiro milhar de sonetos, foi elaborado o verbete abaixo, que vem sendo divulgado em diversos veículos da rede virtual e da mídia impressa, inclusive a "Wikipedia", contendo uma amostra trilíngüe da obra belliana e mattosiana. Belli, mundialmente reconhecido, foi traduzido também para o inglês; Mattoso, que tem sido objeto de estudos acadêmicos na América Latina e nos Estados Unidos, alcança agora as universidades européias. Para mais informações, sugere-se acessar:
http://glaucomattoso.sites.uol.com.br (sítio oficial)enviado por delasnieve daspet

quinta-feira, 6 de março de 2008

BOICOTE PEQUIM 2008


assine a petição http://www.thepetitionsite.com/takeaction/395884823
" NINGUÉM COMETEU MAIOR ERRO DO QUE AQUELE QUE NÃO FEZ NADA SÓ PORQUE PODIA FAZER MUITO POUCO"
Edmund Burke
CHEGA DE INSANIDADE. RECUSE ESTA ETIQUETA. BOICOTE PEQUIM 2008.
Na China animais domésticos, como também vacas, galinhas e coelhos, são jogados vivos nos recintos dos leões e tigres em jardins zoológicos e servidos como alimento. Funcionários do zoológico incentivam os convidados a comprar animais para oferecer aos predadores. Este espetáculo macabro é visto por turistas que se deliciam com as cenas de horror, devidamente acomodados em ônibus próprio para este "entretenimento".Junte-se ao BOICOTE MUNDIAL contra os jogos olímpicos de Pequim, turismo e produtos chineses. Assine a petição:(copie e cole no navegador o endereço)
Na China os cães são caçados pela policia, imobilizados e abatidos de forma cruel em nome de um suposto controle de zoonoses. Recentemente, uma epidemia de raiva se espalhou em algumas províncias da China.O governo autorizou a matança em massa da população canina.Junte-se ao BOICOTE MUNDIAL contra os jogos olímpicos de Pequim, turismo e produtos chineses.Assine a petição:(copie e cole no navegador o endereço) http://www.thepetitionsite.com/takeaction/395884823.Animais foram mortos a pauladas ou enforcados na frente de seus donos. Mais de 500 mil cães foram assassinados.Junte-se ao BOICOTE MUNDIAL contra os jogos olímpicos de Pequim, turismo e produtos chineses.Assine a petição:(copie e cole no navegador o endereço) http://www.thepetitionsite.com/takeaction/395884823
Nem mesmo aqueles animais que possuíam donos e estavam vacinados foram poupados.Junte-se ao BOICOTE MUNDIAL contra os jogos olímpicos de Pequim, turismo e produtos chineses.Assine a petição:(copie e cole no navegador o endereço) http://www.thepetitionsite.com/takeaction/395884823
Foto de uma mulher que implora polícias poupar seu cão foram feitas pela Reuters em Beijing, em novembro 2006.
Junte-se a nós ao Boicote Mundial contra as Olimpíadas.CACILDA/fea-araçatuba/sp

quarta-feira, 5 de março de 2008

TORQUATO NETO


Depois da excelete biografia de Torquato Neto, Pra Mim Chega, escrita com muito talento pelo paranaense Toninho Vaz, vem vindo mais um livro sobre o poeta. É Torquato Neto ou a Carne Seca é Servida, de Kenard Kruel, com lançamento previsto para 14 de março, às 19 horas, no Espaço-Arte Nova Brisa, Avenida Kennedy. Só não vai quem já morreu. Foto do arquivo da família. Albert Piauí.
veja mais em:
http://albertpiaui.180graus.com/
KENARD KRUEL http://www.kenardkruel2.blogspot.com

terça-feira, 4 de março de 2008

FERNANDA TAKAI


Março 2008

06/03/2008: Gravação Altas Horas, Rede Globo, São Paulo, SP.

07/03/2008: Gravação Programa Ensaio, TV Cultura, São Paulo, SP.

08/03/2008: Lançamento Show SESC Pinheiros - São Paulo - SP - 21:00h

09/03/2008: Lançamento Show SESC Pinheiros - São Paulo - SP - 18:00h

14/03/2008: Show em Porto Alegre, RS, Teatro do Bourbon Country - 21:00h

26/03/2008: Show em Brasília, DF.

27/03/2008: Show em Brasília, DF.

28/03/2008: Show em Brasília, DF.

29/03/2008: Show em Belo Horizonte, MG, Teatro Dom Silvério.

31/03/2008: Palco MPB, Teatro Rival, Rio de Janeiro, RJ - 19:00h

ARNALDO BAPTISTA


O artista que é um ícone do rock’and’roll nacional, navega em sua inquietude criativa pelas ondas da música, artes plásticas(quadros, desenhos e camisetas), e agora tornando pública mais uma vertente artística: a literatura.
Será lançado em abril/2008, pela Ed. Rocco, o primeiro livro de Arnaldo Baptista: “Rebelde entre os Rebeldes”.veja mais em www.arnaldobaptista.com.br
FOTOGRAFIA DE marie hippenmeyer

segunda-feira, 3 de março de 2008

NARA LEÃO


Controvérsias sobre "Carcará"
O pessoal mais antigo conhece a música "Carcará" do João do Vale.
Nara Leão gravou 3 vezes (que eu me lembro):
no "show" "Opinião" (Nara, Zé Keti e João do Vale), no LP "5 na Bossa"
(com Edu Lobo e Tamba Trio) e no LP "O canto livre de Nara".
Segundo o livro do grande Sérgio Cabral ," Nara Leão, Uma biografia",
esses LPs foram lançados em 1965, sendo que o disco do "show Opinião"
foi gravado 64, quando Nara ainda fazia parte do show,
mas lançado apenas em 1965.O que voces não sabem e que eu pretendo contar-lhes agora sãoas controvérsias que permearam o lançamento da música Carcará.
Isso não está no livro do Sérgio Cabral, mas eu me lembro de acompanhar
nos jornais da época, talvez, mais expressamente na coluna do Sérgio Bittencourt,
que sempre criticava Nara , tanto a cantoria dela quanto suas posições .
Vocês sabem que Bethânia foi chamada para substituir Nara no show Opinião,
e dizem os jornais que foi um sucesso instantâneo.
Diz o Sérgio Cabral, que a interpretação de Maria Bethânia
de Cárcará fazia tanto sucesso que era semre bisada.
Pois é...
O jornalista e compositor Sérgio Bittencourt criticava em sua coluna,
quase diariamente, Nara e a Philips,
pq, dizia ele, Nara e a Philips impediam que a gravação de Carcará
com Bethânia fosse lançada ANTES do lançamento da gravação de Nara.
Vocês entendem agora a declaração de Nara, no "Ensaio",
quando ela faz questão de dizerque adorava a música "Tatuagem", do Chico, mas não ia gravar porque ele tinhadado para a irmã dele cantar e ela, Nara, só a gravaria depois que saísse odisco da irmã do Chico???Eu acho q Nara estava "se explicando" com os baianos...Não sei se essa história tem algum interesse para voces.
São lembranças que trago desde as "priscas" dos anos 60,
quando eu morava na querida Brusque,
e andava com os LPs de Nara embaixo do braço,
daqui para lá, decorando música por música,
e tocando para todos quantos eu pudesse tocar,
como podem atestar os meus queridos amigos de lá!
Eu fui DJ , antes do DJ, e era portátil!!! hehehe
Eu tornei uma obrigatoriedade
conhecer, ouvir, gostar e divulgar,
a grande arte da saudosa Nara Leão,
mãe do Francisco e da Isabel.
"Carcará, pega, mata e come!!!!!" MURILO ANTONIO

VIOLETA DE OUTONO


1. Daevid Allen
2. Invisibops / CompaCta Trio
3. Show Auditório Ibirapuera
4. Relançamentos
5. Invisivel Releases
1. Daevid Allen.
Durante o mês de Novembro, Daevid Allen esteve em São Paulo e organizamos alguns shows sob o nome de Daevid Allen's Gong Global Family. Os shows foram gravados e possivelmente estarão sendo lançado pela Voiceprint UK em DVD. Uma prévia pode ser vista no youtube.
http://www.invisivel.com.br/daevid
2. Invisibops / CompaCta Trio.
A banda que acompanhou Daevid no Brasil foi formada por Josh Pollock (University of Errors) Fabio Golfetti (Violeta de Outono) Gabriel Costa e Fred Barley (CompaCta Trio). O trio Brasileiro juntamente com o tecladista Fernando Cardoso se apresentará no dia 13/03 no Cafe Piu Piu, tocando músicas do Soft Machine, Gong & Magma. Completando a formação do CompaCta Trio, o guitarrista Emiliano Alvarez se juntará para tocar clássicos do King Crimson.
http://www.violetadeoutono.com.br/agenda_details.php?id=82
3. Violeta no Auditório Ibirapuera.
Em única apresentação, um show especial marca a volta do Violeta num dos melhores palcos de São Paulo, o Auditório Ibirapuera. Será um show no dia 30/03 (Domingo) sessao vespertina às 18:00 hs. O Auditório Ibirapuera é reconhecido por ter uma das melhores acústicas de São Paulo e sonorização de primeira qualidade o que possibilitará um show memorável. Estamos preparando um show especial com algumas surpresas e novidades.
http://www.violetadeoutono.com.br/agenda_details.php?id=83
http://www.auditorioibirapuera.com.br/evento/170/violetas-de-outono.html
4. Relançamentos álbuns clássicos.
Finalmente estão remasterizados os álbuns clássico do Violeta: Violeta de Outono (1987) & Em Toda Parte (1989) ambos com bônus que foram gravados nas sessões de gravação original. Os álbuns estão previstos para serem lançando até Julho deste ano
5. Invisível.
Estamos reformulando nosso site de arquivos de gravações do Violeta de Outono, Opera Invisível, projetos solos entre outros. Um lançamento previsto ainda para este primeiro semestre será o vídeo em DVD do show do Violeta de Outono realizado em 2006 em tributo a Syd Barrett.
Mar 2008
Violeta de Outono
www.violetadeoutono.com.br

BERÇO DO ELUY


berço do ELUY,em foto enviada pelo casal tricolor TIARA E KLEBER
desajamos ao meninão são-paulino quem vêm chegando e ao casal,votos de paz,saúde,harmonia e felicidades!!!

ROGERIO BOTTER MAIO


show no Sesc Brasil Instrumental dia 18 de março.
trata-se do lançamento do cd Prazer da Espera,de ROGERIO BOTTER MAIOveja maiores informações em:
www.bottermaio.com
skype: rogebm
http://www.myspace.com/rogeriobottermaio