terça-feira, 31 de janeiro de 2012

SONIA LIMA É SUCESSO!!!




Minissérie Rei Davi, da TV Record, estreia com boa audiência e coloca a emissora na liderança

A minissérie “Rei Davi”, produzida pela TV Record ao custo aproximado de R$ 25 milhões estreou com bons índices de audiência, e por quinze minutos, não consecutivos, alcançou a liderança do horário. O episódio de estreia foi baseado nas passagens bíblicas do livro de 1 Samuel, capítulos 13 a 16.A prévia divulgada pelo Ibope mostra que a emissora do bispo Edir Macedo ficou à frente do SBT durante todo o episódio de estreia e que em alguns momentos, ficou inclusive à frente da Globo, que no total, liderou o horário com média de 17 pontos, exibindo a minissérie “O Brado Retumbante”. A TV Record ficou com média de 14 pontos, enquanto o SBT manteve-se na casa dos 9 pontos, de acordo com informações do blog Audiência de Canal.Segundo especialistas do site TV Foco, do portal Pop, a produção teve altos e baixos. As cenas de batalha ou do menino Davi cantando os Salmos 23 e 139 em hebraico foram motivo de elogio. Já a cena em que Davi luta com um urso para salvar suas ovelhas e a interpretação de Cláudio Fontana como o filho do rei Saul, Jônatas, foram consideradas fracas.Para o lançamento da minissérie, a emissora reservou duas salas de cinema em um shopping no Rio de Janeiro, e contou com a presença de todo o elenco da produção e alguns convidados.fonte Gnotícias

declaração da grande atriz e amiga SONIA LIMA para o nosso site:
Volto as gravações hj, ainda tenho muitas coisinhas para gravar.
Fiquei 06 dias internada e 04 em observação, mais a parte puxada que era ir para Diamantina, acabou. Estou em estado de graça e agradecida a Deus por fazer parte desse elenco de feras, e desse trabalho incrível.Então, todos os conta tempos, tiramos de letra, em nome da arte.
beijoo carinhoso e obrigada pelo carinho de sempre.
na foto: SONIA LIMA durante as gravações em REI DAVI.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ENTREVISTA COM SYLVIO BACK


Notícias da radioweb
Países envolvidos mentem sobre Guerra do Paraguai, afirma cineasta


Por: Rádio Brasil Atual

Publicado em 14/07/2011, 18:32

Última atualização em 05/08/2011, 13:33

Marilú Cabañas: Dando seqüência a série “Quem tem medo da Guerra do Paraguai, vamos falar hoje sobre este conflito sob o olhar do cineasta e escritor Sylvio Back, e ele conhece bem a história dessa guerra e a cultura do país vizinho, porque fez o filme A Guerra do Brasil e o documentário República Guarani. E esta experiência fez o cineasta se lançar na ceara do conto e publicou o livro A Guerra do Paraguai, que nós estamos sorteando inclusive pelo site www.redebrasilatual.com.br, e é só responder a pergunta; em que ano terminou a guerra do Paraguai? Vamos fazer aqui uma colinha, para quem não sabe este episódio sangrento ocorreu entre 1864 e 1870, e envolveu de um lado o Brasil, a Argentina e o Uruguai e de outro o Paraguai. E falando ainda sobre o Sylvio Back, ele tem uma vasta filmografia, tem 37 filmes realizados entre curtas, médias e longas metragens. Já ganhou setenta e quatro prêmios nacionais e internacionais. Estamos aqui ao lado do Oswaldo Luiz Colibri Vitta, que é o nosso diretor de jornalismo, bom dia!

Colibri: Bom dia Marilú, tudo bem?

Marilú Cabañas: E com Sylvio Back, tudo bem Sylvio?

Colibri: Bom dia Sylvio. Prazer tê-lo aqui neste programa especial, que é inspirado em você. Eu já falei antes de começar o programa, por quê inspirado? Porque eu tive o prazer e o privilégio de ver as primeiras montagens do Guerra do Brasil em 1986, este filme tão importante e sobre a guerra do Paraguai que ele vai falar daqui a pouquinho para nós, e eu tive este privilégio e, ficou na minha cabeça desde então. A gente estuda na história do Brasil , nas escolas, a história da guerra do Paraguai, mas neste documentário que você fez balançou com a gente até hoje, eu fiquei muito impactado com essa obra sua e você foi a figura que inspirou essa série. Porque neste momento o Brasil está na discussão, abre ou não abre os arquivos sobre a ditadura militar, e mais para trás sobre a guerra do Paraguai. Então eu queria saber de você, que é a nossa primeira pergunta, se você é a favor da abertura desses arquivos da guerra do Paraguai, já que a Argentina e o Uruguai já divulgaram documentos e o Paraguai também já divulgou a muito tempo esses documentos sobre a guerra do Paraguai. Então a primeira pergunta se você é a favor da abertura desses arquivos, Sylvio? Prazer em tê-lo aqui mais uma vez!

Sylvio Back: Olha, antes de mais nada, você me deixa até sem jeito , de me colocar aqui como “muso” dessa série e pertinente e importante, atual. Você talvez saiba, mas antes de ser cineasta eu fui jornalista. Já muitas vezes disse que eu sou um jornalista que faz filme. E eu sou a favor da liberdade de expressão, portanto, se tiver algum arquivo fechado, que seja aberto. Não há porque esconder nada, nem entre quatro paredes hoje, na era da internet, não existe mais praticamente nada escondido. Que se abram imediatamente todos os arquivos e que a verdade venha à tona. E eu coloquei como epígrafe desse filme uma frase em alemão que diz assim; “ A verdade é concreta”. Portanto, se existe alguma coisa escondida que venha à tona, porque isso só vai melhorar e ampliar o espectro democrático que está caracterizando os países do MERCOSUL, enfim da América Latina toda.

Colibri: Sylvio, quando você fez esse documentário, você ouviu, você foi para o Paraguai. Fala um pouquinho da pesquisa, porque antes de você produzir o documentário, você pesquisou a fundo. Você falou com historiadores, você falou com políticos, com militares. Fala um pouquinho dessa pesquisa e o quê você concluiu, ouvindo tanta gente, se todo mundo mente, ou se cada um conta a sua verdade, não é? E dizem sempre que, a gente sempre ouve a história daqueles vencedores e os vencidos ficam em segundo plano. Como você construiu essa obra e essa pesquisa toda, quanto tempo demorou e com quem você conversou?

Marilú Cabañas: E se a verdade ai neste caso é concreta.

Colibri: Se a verdade é concreta, essa frase eu não esqueci além do filme!

Sylvio Back: Olha, é uma coisa a lembrar e importante, é que este filme foi feito durante a ditadura Stroessner. Então você imagina quando eu cheguei no Paraguai, quando levantei a idéia de fazer esse filme, imediatamente no Paraguai eu entrei como uma pessoa suspeita lá. Afinal, um representante, um artista, um cineasta do país vencedor, como ele vai encarar? O quê ele veio fazer aqui? Tive muita dificuldade de provar para eles de o filme isso acaba sendo na prática isso, de que eu ia fazer um filme eqüidistantes das paixões nacionais. O filme eqüidistante da visão do Brasil, do Paraguai, da Argentina e do Uruguai, eu fiz um filme que é uma das características da minha obra de fazer um filme “deseideologizado”, ou seja, atrás das ideologias sempre têm mentiras, têm mitos, têm tabus, têm coisas que acabam jogando areia nos olhos do espectador ou do leitor. Então eu quis com o filme mostrar, me mostrar, o quanto mais isento possível. E deixando que os protagonistas do conflito colocassem todas as suas verdades. Eu também, nesse filme, nessa pesquisa, que levou em torno de quatro anos; de 1982, 1983 até o final do filme, mesmo quando o filme está pronto e exibido, você continua a discutir sobre o filme e você até se da conta de coisas que você não pôs no filme e que deviam estar lá. Mas eu descobri nestas pesquisas que o vencido também mente. E não é só o vencedor que mente que tenta escrever sobre sua história, o vencido também mente. Então a partir deste momento, quando eu me dei conta disso, por que as vezes dizia; não porque o Brasil aumenta que tinham vinte mil, trinta mil soldados em Tuiuti, sobre o comando do Caxias e o Paraguai tinha cinqüenta mil, ou enfim, de que o Paraguai aumentava tudo, e que as vitórias brasileiras eram heróicas por causa disso, ou o inverso; de que o Paraguai as vitórias eram heróicas porque o Brasil tinha muito mais equipamentos, estava muito mais armado, com armamento da época mais moderno. Eu descobri que isso não era verdade, cotejando livros de militares brasileiros, com livros de militares e historiadores argentinos, paraguaios e uruguaios, eu descobri que se eram trinta mil contra trinta mil, eram trinta mil contra trinta mil mesmo. Como em Tuiuti, porque a guerra do Paraguai foi, talvez a última guerra napoleônica, e da América foi a última guerra napoleônica, ou seja, efetivos contra efetivos. Não foi uma guerra de emboscadas, de guerrilha como foi O Contestado ou como foi Canudos, como foram todos os conflitos do campo, não é? Da América latina, sempre foram de guerrilha. A guerra do Paraguai, foi a única guerra, digamos assim, clássica. Efetivos contra efetivos. Foi ai que eu descobri ambos os lados mentem para criar uma aura de heroísmo para cada país. Se isso é importante ou não, não é a hora de discutir. Eu só quero dizer que para chegar ao fundo do poço, que dizem os chineses que a verdade está no fundo do poço, é difícil você chegar lá. Mas eu levantei, eu permiti que tanto os brasileiros, quanto os argentinos, os uruguaios e os paraguaios, dissessem o que achavam, então eu entrevistei militares argentinos, militares paraguaios, uruguaios e brasileiros, tanto do exército quanto da marinha e ali afloraram coisas inacreditáveis. Por isso que eu sempre duvido e ponho em suspeita, sobre que não se escreveu toda a guerra do Paraguai, porque teria muita coisa escondida, muita coisa que não se sabe, isso é uma forma até humilhante em relação aos historiadores de cada um dos países, porque nós temos historiadores que foram fundo na guerra do Paraguai. O Paraguai tem, a Argentina tem e o Uruguai também. Então é uma guerra que foi muito estudada, foi uma guerra fotografada, foi a primeira guerra fotografada da América do Sul.

Colibri: Essas fotos estão disponíveis?

Sylvio Back: Essas fotos, inclusive estão no filme. Essas fotos na época foram restauradas e essas fotos estão disponíveis. Então é uma guerra que foi devassada, por depoimentos, por biografias, diários, ordens de serviços mesmo. Os exércitos promoveram uma literatura muito grande e os historiadores se aproveitaram dessa literatura. Claro que essas literaturas de cada país, procurava edulcorar deixar mais róseo o seu lado. Mas ai no filme eu acabei mostrando isso. A primeira vítima de todas as guerras é a verdade.

Marilú Cabañas: Estamos entrevistando o cineasta, escritor, Sylvio Back.

Colibri: Agora você acha Sylvio, que nestes documentos que podem ser abertos futuramente, vão aparecer algumas novidades, você conhece tão bem esse assunto? E nós estamos entrevistando, não é Marilu, vários historiadores, falamos com Dublin, falamos com Buenos Aires, vamos trazer outros professores que já estudaram e já escreveram e pesquisaram profundamente o assunto. Você acredita que vai aparecer alguma novidade com esses documentos abertos e se o Brasil de fato abrir esses documentos?

Sylvio Back: Bom isso eu não saberia dizer. Eu imagino que mesmo que surja um documento bomba, não vai mudar a configuração nem histórica, nem sociológica, antropológica, ideológica, geográfica, geo-política da guerra do Paraguai. Acho que isso é um fato consolidado, é ainda uma ferida aberta, sem dúvida, não é a toa que cento e quarenta anos depois do fim da guerra do Paraguai, nós estamos escrevendo sobre a guerra do Paraguai. Eu mesmo, motivado por isso, até do que vocês estavam me falando, porque esses documentos que existiriam e que nunca vieram à tona, eles fazem parte de um imaginário, não é? Tanto brasileiro como paraguaio, como argentino , como uruguaio. É imaginário. Alguma coisa que vai mudar, não vai mudar nada. Os mortos continuaram mortos, os heróis continuaram heróis, os falsos heróis continuaram também. Talvez motivado por isso, depois que terminei A Guerra do Brasil, que fiz em 1987..

Colibri: Por quê você pôs Guerra do Brasil e não Guerra do Paraguai? Essa pergunta que sempre...

Sylvio Back: É essa pergunta que ... Quando eu estava fazendo as minhas pesquisas, por volta de 1866, 67, os argentinos e os uruguaios, praticamente se retiraram do contingente aliado que eram formados por brasileiros, argentinos e uruguaios, e de repente a guerra do Paraguai, passou a ser uma guerra exclusivamente de tropas brasileiras. Para você ter uma idéia, na tomada de Assunção, em 1868, dos vinte e seis mil soldados que adentraram em Assunção, tomaram Assunção e nessas alturas Solano López já estava perto da fronteira onde hoje é Ponta Porã, Pedro Juan Caballero, aquela região e Cerro Corá, quase vinte e três, vinte quatro mil soldados daquele efetivo, eram brasileiros. E a outra pequena maioria, quase dois mil eram argentinos e os outros eram uruguaios. Quer dizer, a guerra do Paraguai depois de um determinado momento passou a ser uma guerra exclusivamente do Brasil.

Marilú Cabañas: Sylvio, uma pergunta em relação as verdades, as várias verdades expostas. Você acredita que possa ter uma unanimidade em relação ao massacre. Não em termos de números, mas de que houve realmente um massacre da população paraguaia? Existe?

Sylvio Back: Eu estava falando aqui sobre esse imaginário que paira sobre esses documentos, que existiriam e que seriam documentos que poderiam mudar o rumo inclusive sobre essa questão do massacre, de como o Brasil atuou no Paraguai, depois que invadiu o Paraguai. Foi inclusive esse imaginário, é que me motivou a escrever o livro, esse livro de contos que são seis contos, aliás cinco contos. Um poema dedicado à madame Lynch, a concubina e depois esposa de Solano López, a irlandesa madame Elisa Lynch, e o último conto é um conto grande, um conto novela eu diria, que é como seria possível fazer um filme sobre a guerra do Paraguai hoje uma ficção. Quem seriam os soldados brasileiros? Quem seriam, que é a maioria, muitos os voluntários da pátria eram negros. Como armar esses exércitos mesmo para você hoje com a tecnologia você possa multiplicar, colocar mil pessoas em cena e transformar em dez mil, mesmo assim, é preciso que haja uma contingente de pessoas para você poder multiplicar. Então quando o Brasil, a guerra virou uma guerra do Brasil, e quando o Brasil entrou no Paraguai, no território paraguaio, inclusive eu falo sobre isso, que a guerra do Paraguai foi uma espécie de nosso Vietnã. Nós fizemos uma invasão do Paraguai e ai não se perdoou mesmo. Foi uma guerra fratricida mesmo. Não se perdoou a população civil. Isso esta no meu filme, está no livro de contos, está neste diário que as pessoas faziam sobre a guerra do Paraguai, nessa novela. A guerra para os paraguaios e para o exército de Solano López, para a ditadura Solano López, a gente não pode esquecer de que o Paraguai tinha um ditador ferrenho, era um ditador padrão, modelo, assim em violência, mandou surrar a própria mãe, mandou matar os irmãos, ele tinha paranóia de que estava sendo tramada a destituição dele, enfim, no final da vida ele acabou se transformando em uma espécie de personagem shakespeariano, enfrentou o general Camara, “ muero por mi pátria”, e com um heroísmo, que não se configurava antes na personalidade do Solano López. Nunca participou das batalhas, ele comandava as batalhas por telescópio, ele era até conhecido como um comandante, um general “cagón”, como se diz em espanhol, porque ele nunca estava à frente de seus soldados, o que naquela época, nas guerras napoleônicas os generais estavam à frente, isso muitos heróis da Europa, dos Estados Unidos, porque estavam à frente, o George Washington estavam na frente, o Napoleão estavam na frente. Eles não ficavam atrás com um binóculo vendo a guerra, eles estavam à frente como exemplo para os seus soldados. Então esse massacre, o que aconteceu é que o Paraguai é o país mais fascinante da América do Latina. Eu conheço bem o Paraguai, não fiz só o filme guerra do Brasil. Eu antes pesquisei de quatro a cinco anos o filme sobre as Missões Jesuíticas, que é a pronta história do Paraguai, onde eu filmei República Guarani. Uma coisa que me levou três, quatro anos também. Então o Paraguai que hoje foi institucionalizado o guarani. O guarani hoje está institucionalizado, um país onde as pessoas falam o guarani, que é uma língua poética, incrível, não é? Enfim, o Paraguai tem isso, em cada esquina de Assunção ou uma rua se refere à guerra do Paraguai, então este orgulho nacional que o Paraguai tem, o Paraguai, até hoje você sente lá é como se não tivesse perdido a guerra, não é? Então é o Paraguai, em cada batalha que nós consideramos uma batalha vitoriosa, nossa assim, o Paraguai não consegue absorver que eles perderam. Eles ganharam várias batalhas como a Batalha de Curupaiti, foi a batalha que foi um divisor de águas, coincidentemente também uma derrota da marinha brasileira, o Almirante Tamandaré não estava lá, deveria estar mas não estava.

Colibri: Também fez de binóculos?

Sylvio Back: Estava em Buenos Aires. Também a Batalha do Riachuelo, também uma tragédia nacional, uma batalha vencida por um prático do navio do Almirante Barroso que teve um acesso de nervos e não conseguiu dirigir a batalha, e a batalha praticamente foi vencida por um prático do navio que venceu os paraguaios, que tinham navios de madeira enquanto que o Brasil tinha de ferro de aço. Morreu entorno de um milhão de pessoas, mas não de tiros, muitas vezes, de doenças, que desertaram, enfim, houve um envolvimento. Foi uma guerra de seis anos, violenta de quase seis anos ininterrupta.

Marilú Cabañas: Estamos conversando com o cineasta, escritor, Sylvio Back. Vamos fazer um pequeno intervalo e voltamos já, já.
Parte 2

Marilú Cabañas: Estamos de volta com o cineasta e escritor, Sylvio Back.

Colibri: A gente falou da figura do Solano López, e a gente acha também, conversando com os historiadores, que estes documentos brasileiros também podem revelar algumas histórias de nossos heróis; Duque de Caxias o patrono do exército, D. Pedro II. Você até na capa do seu documentário, você põe a figura do D.Pedro II com umas caveiras ao lado, e o Conde D’Eu e outras figuras, que podem ter documentos lá que não serão, digamos assim, favoráveis a imagem que o Brasil tem deles, pelos menos aquelas imagens que a gente estuda na história, não é Sylvio? Você até, a Marilú separou em alguns trechos do documentário, quando você revela que lá no Forte de Coimbra, no Mato Grosso do Sul tem aquele ossário do Paraguai, que é uma coisa que realmente, ela anotou, assustador, não é Marilú?

Marilú Cabañas: É assustador.

Colibri: É assustador quando se vê um trecho do seu documentário. Então eu pergunto, essas figuras brasileiras, até não sei se foi uma ironia, a capa do DVD, uma figura do D. Pedro II?

Sylvio Back: Olha, essa imagem da capa do DVD e é também a imagem do cartaz, do filme Guerra do Brasil, ela na verdade não foi inspirada, veja que curioso isso, ela não foi inspirada nem pelo filme e nem por alguma dica minha. O autor é o grande artista plástico, pernambucano, João Camara. Famoso João Camara, uns dos artistas plásticos mais prestigiados, mais até na Europa, nos Estados Unidos do que aqui no Brasil. Esse D. Pedro quase que com galardões, que são duas caveiras, como responsável por uma espécie de genocídio. Esse genocídio é uma coisa um pouco complexa, usar esta palavra, essa palavra ficou muito famosa nos anos setenta, através do livro do Chiavenato que, aliás, é entrevistado no meu filme, mas não deixou de ser , digamos assim, uma advertência um chamamento para o que as tropas brasileiras protagonizaram, não só as tropas brasileiras. Porque vamos combinar, não existe nenhum exército inocente no mundo. Não existe, não é? O exército soviético não era inocente, o exército americano, hoje, não era inocente, diariamente nós vemos as atrocidades praticadas pelo exército Norte Americano, seja no Afeganistão, seja no Iraque, seja alhures, não há exército inocente. Então se o Brasil foi protagonista de carnificina, e outras coisas, o exército paraguaio também foi, o exército uruguaio que institucionalizou a degola, inclusive o exército uruguaio foi autor de uns dos crimes mais bárbaros da história da civilização, que é incorporar soldados prisioneiros paraguaios; vestindo-os com a farda do Uruguai, e tendo que carregar uma bandeira uruguaia e enfrentar os próprios irmãos paraguaios nas batalhas. Quer dizer, isso é um crime pior que a morte.

Marilú Cabañas: É a honra fica destroçada.

Sylvio Back: Enfim, foi uma guerra suja como todas as guerras sujas. Dizem até os americanos, existe um estrategista norte-americano diz que existem guerras limpas e guerras sujas. É estranho, não é? Mas existe aquela guerra limpa que entre aspas, onde a população civil não é envolvida, onde os alvos são alvos teoricamente militares.

Marilú Cabañas: Militares

Sylvio Back: Como, teoricamente, estaria se fazendo na Líbia hoje. E a guerra suja seria aquela guerra que envolve a população civil. E nisso foi uma guerra suja, como foi suja a guerra do Vietnã, por isso há uma certa equivalência entre a guerra do Vietnã e a guerra do Paraguai, aquele canto ali com o rio Paraguai com o rio Paraná que vai dar no rio da Prata, aquilo é uma espécie do Delta do Mekong, que latino americano, sul americano e que tem muito a ver com isso, porque nós entramos ali com uma parafernália muito moderna, o exército brasileiro comprou navios, que eram os navios que o Solano López havia comprado na Inglaterra, estourou a guerra e esses navios acabaram sendo revendidos ao Brasil, e o Brasil então entrou com esses navios modernos, que eram para ser da marinha paraguaia, acabaram servindo para o Brasil avançar pelo Rio Paraguai e chegar a Assunção e tomar Assunção, com navios que eram antes, navios que tinham sido comprados já nos estaleiros ingleses, com dinheiro inglês, com dinheiro paraguaio e que quando estourou a guerra e houve aquele conflito todo geopolítico ali naquela região do Prata, os navios acabaram sendo revendidos ao Brasil.

Marilú Cabañas: Agora é nesta questão ai, dos ingleses, falando em ingleses, Colibri, a grande polêmica é; os ingleses, a Inglaterra, teve a participação na guerra do Paraguai?

Sylvio Back: Isso também é uma mitologia que se levantou, é gozado que a guerra do Paraguai ela é mal ensinada nas escolas. Nós aprendemos nos bancos escolares, uma guerra ou em cinco ou seis linhas ou em dez linhas, ou alguns heróis de lata outros não, afinal eram oficiais do exército que cumpriam o seu dever, uns foram mais assassinos outros menos, mas a verdade é que ali você tem que fazer uns descontos aos heróis, aos menos heróis e aos que foram ao serviço da pátria mesmo. E com relação a esse lado da Inglaterra, isso é uma mitologia que se compara, vamos dizer assim, com os tabus que vêem juntos com outras coisas que dão nome a guerra do Paraguai. Quando estourou a guerra do Paraguai, tinha quinhentos cidadãos britânicos morando no Paraguai. O Paraguai sempre teve uma relação muito grande com a Inglaterra. Foram graças aos técnicos e engenheiros britânicos, que se criou a primeira siderurgia no Paraguai, que se fez a estrada de ferro no Paraguai, e não interessava de jeito nenhum à Inglaterra estar por trás Argentina, do Brasil e do Uruguai. Não interessava à eles politicamente, nem economicamente.

Colibri: Mas nem de forma ideológica?

Sylvio Back: Nem de forma ideológica. A Inglaterra, atenção, a Inglaterra era o maior império, na verdade já era um império que estava começando a se esfacelar naquela época, quando acabou a tráfico negreiro, então caiu muito a grana, o dinheiro que o tráfico, que os ingleses foram os principais agentes desse tráfico. Para se ter uma idéia, antes de estourar a guerra do Paraguai, o Solano López consegui um empréstimo em bancos ingleses, para o desenvolvimento do Paraguai.

Marilú Cabañas: Mas ai é uma questão dos banqueiros.

Sylvio Back: Ai é que talvez esse lado da abertura dos arquivos, era bom também que se abrissem os arquivos ingleses sobre a guerra do Paraguai. Porque uma coisa é a diplomacia, a chancelaria inglesa, a diplomacia inglesa, outra é o governo inglês,e outra são os empresários ingleses. Agora, do ponto de vista bélico, o Paraguai não tinha importância para a Inglaterra. E dizer que a Inglaterra estava atrás do Brasil, do Uruguai da Argentina, isso é uma balela. Existe um livro chamado; “Los Britanicos en el Paraguay”, onde isso tudo é desnudado. As teses e doutorados escritos na Inglaterra, onde prova que não há.. o Time de Londres, eles pegaram a documentação secreta da chancelaria britânica, o Time de Londres que era uma espécie de diário oficial do mundo na época. Na época todos os dirigentes do mundo liam o Time porque dizia o que estava acontecendo no mundo. Não há nenhuma prova disso, de que houvesse algum interesse. Houve até uma mitologia de que quando terminou a guerra da sucessão americana, ela terminou em 1865, quando a guerra da sucessão estava, parou a exportação de algodão para a Europa, para os teares, para as fábricas inglesas, se imaginou uma mitologia sobre isso de que a Inglaterra pensou em transformar o Paraguai, em uma espécie de novo sul dos Estados Unidos, e transformar isso em uma grande plantação de algodão porque o Paraguai produzia algodão. Mas ao mesmo tempo, a gente não pode achar que a Inglaterra era totalmente inocente, boazinha. Porque antes de estourar a guerra do Paraguai, os ricos de Mato Grosso, de Corumbá, mandavam lavar suas camisas em Paris e mandavam fazer seus ternos em Londres. Havia itinerários, viagens de barco que iam de Corumbá diretamente para Londres descendo o Rio Paraguai. Então o Rio Paraguai era um rio importante para aquela região todo e a Inglaterra nunca teve nenhum constrangimento de freqüentar aquele rio. Por isso que estranho dizer, porque quando estourou a guerra, fechou durante seis anos. Aquela área ficou fechada diante do conflito e os ingleses deixaram de ganhar dinheiro. O que eles queriam ganhar era dinheiro. A pergunta que algum historiador que eu ouvi; qual seria o interesse da Inglaterra de fomentar uma guerra de seis anos, se eles nesses seis anos deixaram de ganhar dinheiro?

Marilú Cabañas: Estamos entrevistando o cineasta, escritor Sylvio Back.

Colibri: Agora se a Inglaterra não era tão importante o Paraguai, para o Brasil e para a Argentina era estratégico. A questão das fronteiras, a questão que o senhor acabou de contar do rio Paraguai e toda aquela questão de terras, de interesses econômicos, então, de um lado parece que o Brasil se preocupava que a Argentina pudesse tomar espaço antes de começar de fato a guerra, os historiadores colocam isso, que a Argentina pudesse ganhar espaço junto ao Paraguai e pegar espaço do Paraguai e o Brasil tinha medo que a Argentina tomasse conta da região e ao mesmo tempo o Paraguai era estratégico, quer dizer, esta guerra interessava basicamente o Brasil e a Argentina naquele conflito de terras, estou falando de terras de negócio, porque o fundo de cada guerra, sempre tem um negócio, nessa a gente não escapa, qualquer guerra é um grande negócio, como disse o Leon Pommer, então a questão clara ali de economia parece estava colocada antes da guerra.O Paraguai era perigoso, do ponto de vista estratégico para os dois países. E quando você falou que esses militares do Paraguai, da Argentina,como eles falam dessa estratégia, dessa questão da terra e a ligação econômica dessa guerra? A questão econômica dessa guerra.

Marilú Cabañas: Territorial.

Colibri: Territorial, não é?

Sylvio Back: A guerra do Paraguai, ela é multifacetada, e como todas afinal, mas a da guerra do Paraguai ela envolve um lado que, acho que foi o próprio Leon Pommer que levantou isso no filme. Há um lado antropológico. O Paraguai, a origem do Paraguai, são aquelas Missões Jesuíticas. A origem do Paraguai são os índios guaranis, são os guaicurus, são esses índios que colonizaram e que estavam naquela região há dezenas de anos, há centenas de anos. Enquanto que na Argentina, dizem até como uma forma jocosa que, a Argentina é o único país da América Latina que não tem problema com índio, porque eles mataram todos. O que não é verdade porque, em Misiones lá talvez estejam as mais bem conservadas edificações jesuíticas, as igrejas e a própria conformação urbanística e arquitetônica daquelas cidades missioneiras, estão lá em Misiones. Havia ali uma bronca de olho no olho, no olho. Uma bronca no olho de um país como a Argentina, que é um país colonizado por espanhóis, sem a miscigenação, com índio, com negro, não é? Na Argentina havia pouco negro, no Uruguai jamais, mas também é um país de colonização européia. Enquanto que o Paraguai, um país que cresceu, a independência do Paraguai ela foi proclamada por pessoas que tinham, eram miscigenados, eram gente de origem indígena, de origem espanhola, de origem “criollos” que eles falam, gente que tinha uma origem que vamos dizer assim, não era mais pura entre aspas, como aqueles europeus que vieram para o Paraguai, para a Argentina. A própria elite brasileira. Então essa relação sempre foi muito conflituosa, mais entre o Paraguai e a Argentina do que propriamente do Paraguai com o Brasil. Tanto é que hoje no Paraguai, tantas vezes estive lá, nunca fui visto como inimigo do Paraguai.

Marilú Cabañas: Eles gostam dos brasileiro. A gente é bem recebido lá, é incrível isso!

Sylvio Back: Eles gostam dos brasileiros

Colibri: Não dá para entender.

Sylvio Back: Agora, eles não gostam de argentinos. Tem seiscentos mil morando na Argentina e a maioria em Buenos Aires. Quer dizer que fugiram na época do Stroessner e buscando melhores qualidade de vida na Argentina. Enfim, claro tem esse lado econômico, tem tudo isso e tem um outro lado também do próprio Paraguai, não é? O Paraguai, desde assunção do pai do Solano López e o próprio Solano López, era uma país que era uma espécie de Polônia da época. Era um país mediterrâneo, um país cercado, uma ilha cercada por terra, por todos os lados sem saída. Tinha o Rio Paraguai que era uma única veia de saída pelo Rio da Prata e era preciso garantir essa abertura do Rio da Prata. Isso, de um lado estava a Argentina e de outro estava o Uruguai e está o Brasil no meio disso. Então o Brasil era visto como, além de ser um império efetivo politicamente, também era um império pelo tamanho, enquanto que os espanhóis não conseguiram manter a América Latina una, era o sonho do Bolivar, etc, e inclusive o Bolivar tentou invadir o Paraguai, no tempo do Dr. Gaspar Francia e o dr. Gaspar Francia fechou as fronteiras, uma idéia também de incorporar o Paraguai.

Colibri: Todo mundo queria incorporar o Paraguai!

Sylvio Back: O Paraguai também sempre sofreu muito isso. Tinha esse temor. Com a assunção da família Solano Lópes, com a família Lopez, na verdade, que o pai do Solano López, o Antonio Solano Lópes, ele tinha sido advogado do Francia, um dos proclamadores da república do Paraguai em 1811, eles foi assim uma decisão nacional de que o Paraguai tinha que se armar para que amanhã ou depois alguém tomasse. Ai não se sabe também que loucura, porque eu me lembro que eu fui falar com o ministro da cultura e da informação na época do Stroessner, Dr. Aníbal Fernandes; e eu disse para ele inocentemente, eu disse assim: - Olha Dr. Anibal, a guerra foi iniciada pelo Paraguai, vocês é que invadiram a então Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul. Vocês ficaram dois anos. Nunca nenhum país estrangeiro ficou no Brasil tanto tempo quanto o Paraguai. E foi duro expulsar os paraguaios de lá. Isso que eles quase que nem foram diretamente expulsos, eles foram retraindo, porque a guerra estava começando a entrar no seu próprio país e era preciso defender as terras nacionais. Então, tem muito a ver isso com essa origem indígena do Paraguai e essa necessidade que o Paraguai em um determinado momento, resolveu se armar. E tanto é que o Brasil foi para a guerra do Paraguai sem preparo.

Marilú Cabañas: É o seu filme mostra bastante isso.

Sylvio Back: O Brasil sofreu muito. A Argentina passou grandes vexames e morreram na batalha de Curupaiti, houve uma revolta e quase incendiaram Buenos Aires inteira porque morreu não só o filho do presidente da república, como morreu a juventude toda dourada de Buenos Aires, morreu lá. Eles foram enfrentar os paraguaios com o uniforme de gala e os paraguaios liquidaram, foi a única vitória incontestável do Paraguai.

Marilú Cabañas: Todos mentem?

Sylvio Back: Todos mentem. Vencedores e vencidos mentem.

Colibri: Está certo. Com essa frase definitiva, a gente encerra a entrevista com Sylvio Back. Eu queria agradecer mais uma vez a tua presença aqui, do Sylvio, que você é nosso inspirador dessa série, “Quem tem medo da Guerra do Paraguai”, obrigado Sylvio.

Sylvio Back: Eu gostaria rapidamente de agradecer essa chance de ter podido falar do filme, tanto do filme quanto do livro, pois o tema “Guerra do Paraguai”, nunca saiu de cartaz. Ele está em cartaz a cento e quarenta anos. É incrível que se saiba tão pouco nas escolas, tão pouco discutido na mídia, e vocês estão fazendo um papel até, por incrível que pareça, cento e quarenta anos depois! É pioneiro isso! Usar o tema da guerra do Paraguai para perguntar : - Quem tem medo da guerra do Paraguai? E por quê ter medo de um conflito que tem uma importância anímica para formação do cone sul, do Paraguai, da Argentina, do Uruguai e esse conflito é um divisor de águas nas vidas nacionais dos nossos países.

Colibri: Está certo Sylvio, muito obrigado, felicidades!

Marilú Cabañas: Bom portanto, conversamos aqui com cineasta, escritor, jornalista Sylvio Back, ele que é autor do filme “A Guerra do Brasil” e também do livro homônimo que é sobre contos.

Tags: sylvio back, guerra do paraguai, história, imperio, a guerra do brasil, quem tem medo da guerra do paraguai

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

FÁBIO RAMOS


ESPEREI, ETERNA EM MIM


Hoje esperei por uM abraço,

Não apenas um abraço qualquer

Esperei aquele abraço, Forte, verdadeiro, com sentimento

Não era um abraço qualquer



Esperei aquele olhar penetrante

Não apenas um olhar qualquer

Esperei aquele olhar, que paralisa, que estremece, que...

Não era um olhar qualquer



Esperei aquele afago

Não apenas um afago qualquer

Esperei aquele afago, incomparável, doce acalento

Não era um afago qualquer



Esperei aquele beijo

Não apenas um beijo qualquer

Esperei aquele beijo, impar, quente, voraz, apaixonado, eterno

Não era um beijo qualquer



Esperei aquele aconchego dos teus braços

Não apenas um aconchego qualquer

Esperei aquele aconchego, debruçado em teus olhos,

No afagado em teus braços, saciado em teus beijos, entrelaçado em teu corpo

Não era uma pessoa qualquer

Era VOCÊ, eterna em mim

CONTATOS
E-Mail/MSN...: fabioramospoetasc@hotmail.com
www.grupochapeco.com/cultura

JOÃO WERNER


Press Release

Depois de mostrar motéis baratos e retratos de almas em profusão, o artista plástico João Werner apresenta uma nova exposição em sua galeria em Londrina, intitulada “Ladrão!”.
Mantendo o humor ácido de suas exposições anteriores, Werner reune 24 pinturas digitais que retratam, em linguagem expressionista, os mais variados matizes da violência social. Desde brigas interpessoais e acalorados protestos de rua, até as dramáticas “Homem na escuridão”, as quais retratam pessoas (presos políticos, talvez) subjugados sob a violência sem face do Estado.
Considerando o que temos visto nos recentes movimentos do “Ocupa Wall Street” ou na dramática, assim denominada, “Primavera árabe”, estas pinturas de Werner retratam um universo cultural atual, de movimentos contestatórios sociais.
- “Bem, minhas pinturas ‘Dano à propriedade’ são de 2008 e eu até achei estar fazendo pinturas anacrônicas”, diz o artista. “Já estava ouvindo alguns amigos insinuarem uma certa adolescência tardia nos temas destes meus trabalhos, quando testemunhei o início dos movimentos contestatórios na Tunísia, em 2010. Foi uma ótima surpresa para mim ver que o desejo por mudanças sociais ainda não havia sido extirpado da espécie humana”.
Este acento anarquista revela-se, também, em pinturas como “Distribuição de renda”, “Black flag” ou em “Toda riqueza provém de violência”. Em uma linguagem visual colorida e intensa, Werner não teme revisitar os velhos bordões da esquerda radical nessa confortável e carola época pós-moderna em que vivemos.
Se o espectador desta recente exposição de João Werner vai iniciar a próxima revolução, ninguém sabe. Mas, certamente, quem visitar esta “Ladrão!” terá a oportunidade de ver mais um belo exemplo da inventiva produção digital do artista.

Serviço:
Quando: de 30 de janeiro a 30 de março
Onde: Galeria João Werner, rua Piauí, 191 - loja 71, Londrina (PR).
Horário: de terça a sexta-feira, das 14 às 20h e sábados, das 11h às 17h.
A entrada é gratuita e a exposição conta com monitoria.
Maiores informações: (43) 3344-2207

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ROMEU E JULIETA


GLOBE-SP
apresenta


Romeu e JulietaR
(De William Shakespeare / Encenação Miguel Hernandez)


Com quatorze atores permanentemente em cena, uma montagem intimista de Romeu e Julieta, ambientada em um universo atemporal, mergulha a platéia na sensação de confrontar o amor, com todas as possibilidades do que ele pode trazer aos nossos sentidos: o prazer, o encantamento, a discórdia e o incômodo.

Sinopse
A famosa tragédia de Romeu e Julieta, escrita nos primórdios da carreira literária de William Shakespeare estabelece até hoje o arquétipo do amor à primeira vista. Não há quem não conheça o clássico enredo do jovem casal de amantes levado à morte pelo ódio e rivalidade entre duas famílias.Essa obra-prima da dramaturgia inglesa pode facilmente ser entendida como uma história de amor trágico na longínqua Verona de cinco séculos atrás. Talvez nós, leitores modernos, até possamos nos identificar com esses dois apaixonados lembrando-nos de nossos rompantes de amor na juventude. Mas, em uma sociedade onde o amor é cada vez mais ironizado e banalizado, não seríamos todos nós Montéquios e Capuletos? Em quais momentos nossos julgamentos e valores se tornam obstáculos para o amor?O Amor sempre foi uma das maiores fontes de estudos e reflexões do ser humano, mas nunca ninguém conseguiu explicá-lo de fato, nem mesmo os grandes filósofos e pensadores da humanidade. “Ame e faça o que quiseres” dizia Santo Agostinho, mas “o amor tem razões que a própria razão desconhece” já afirmava Pascal.Acreditamos que se trata de algo para ser sentido, vivido e não entendido. Dessa forma esperamos despertá-lo no interior das pessoas, mesmo que para isso tenhamos que desconstruir o amor de Romeu e Julieta, para reconstruí-lo nos corações dos espectadores.
Ficha Artística e Técnica
Elenco Bianca Moratto, Bruno Almeida, Cássio Prado, Felipe Salarolli, Larissa Freitas, Leonardo Vaz, Lucas Lentini, Mariângela Ribeiro, Natália Barros Leite, Raquel Altemani, Thais Scarabelli, Thalita Lanças, Vitor Bassoli, Viviane Borelli.
Músico convidado Marcus Verissimo

Criação
Autor William Shakespeare
Tradução Marcos Daud
Encenação Miguel Hernandez
Direção de atores Priscilla Carvalho
Preparação corporal e improvisação Débora Serretiello
Preparação vocal Mônica Allegro
Orientação para câmera Ramiro Silveira
Orientação em produção Eduardo Jacsenis
Trilha sonora e pesquisa musical Miguel Hernandez
Designer e Fotos Marcelo Azevedo
Assessoria de Imprensa Sonia Kessar
Diretor de Cursos Marcos Daud
Direção Geral GLOBE-SP Paulo Plagus
Concepção Cenográfica Miguel Hernandez
Concepção de Figurinos Gilson de Melo Barros
Execução de objetos de cena Raquel Altemani e Viviane Borelli
Execução de Figurinos O grupo
Visagismo Vitor Bassoli e Thais Scarabelli

Produção
Direção de produção Lucas Lentini
Produção Executiva Leonardo Vaz e Mariângela Ribeiro
Assistente de produção Bianca Moratto
Direção musical Cássio Prado e Natália Barros Leite
Coordenador financeiro Thalita Lanças
Operador de Luz Felipe Pipo Belloni e Jonathan Natalício
Operador de Som Eduardo Peixoto e William Avelar
Equipe GLOBE-SP
Assessoria de Imprensa Sonia Kessar
Designer Gráfico e fotos Marcelo Azevedo
Técnicos de montagem Florisvaldo Gomes e Adriano Alves
Audiovisual Equipe Orson Welles - Centro de Produção Audiovisual
Assistente de Produção Executiva Alexandre Alló
Coordenadora Pedagógica Renata Maciel
Diretor de Cursos Marcos Daud
Diretora Pedagógica Carolina Polisel
Diretora de Produção Executiva Julyana Nassar
Direção Artística GLOBE-SP Ulysses Cruz
Direção Geral GLOBE-SP Paulo Plagus
Realização GLOBE-SP Centro de Produção Cultural

Serviço
ROMEU E JULIETA
Gênero - Tragédia
GLOBE-SP - Rua Capitão Prudente, 173 – Pinheiros – Fone (11) 3097-9933 / www.globe.art.br
Reestreia 28 de janeiro / Temporada até 27 de maio de 2012
Sábados 20h / Domingos 19h
Não haverá espetáculo no domingo de carnaval 19 de fevereiro.
Apresentações extras na segunda-feira 23 de abril, aniversário de Shakespeare, Patrono Globe-SP
Ingresso R$ 10,00 - lugares marcados - venda de ingressos antecipados de segunda a sexta das 9 às 21h, sábados das 9 às 20h e domingos das 17 às 19h.
Meia-entrada para alunos e ex-alunos do GLOBE-SP, estudantes, pessoas acima de 65 e classe teatral, mediante comprovação através de documentos.
Começa rigorosamente no horário, não será permitida a entrada após o início
60 lugares / Duração 90 minutos / Faixa etária 12 anos / acessibilidade



Sonia Kessar - Assessoria de Imprensa
(11) 8143-2271 (11) 8143-2271 / 8395-2469
imprensa@soniakessar.com.br / kessar@terra.com.br
www.soniakessar.com.br/blog / www.twitter.com/soniakessar
Não quero mais receber emails da Sonia Kessar Assessoria de Imprensa!
Sonia Kessar - Assessoria de Imprensa
13 anos divulgando arte e cultura
(11) 8143-2271 / 8395-2469
imprensa@soniakessar.com.br / kessar@terra.com.br
www.soniakessar.com.br/blog / www.twitter.com/soniakessar
ROMEU e JULIETA, de William Shakespeare, no Globe-SP

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

TATÁ AEROPLANO


O Projeto
CÃO SEM DONO -PRIMEIRO DISCO SOLO

No fim do ano passado comecei a gravar meu primeiro disco solo, com produção dos sensacionais Dustan Gallas e Junior Boca e agora preciso levantar a verba necessária para botar finalmente o bloco na rua! O disco está ficando psicodélico que só e conto com a colaboração mística e financeira de vocês.

O disco terá 10 faixas e o álbum será lançado em CD e vinil. Se tudo correr como planejado, o lançamento do disco esta previsto para a 1a semana de Maio de 2012 e nesse mesmo perido devo começar a entregar as recompensas.Vamos colaborar!

E vamos que vamos!
Gastos do projeto

Contratação de Músicos: R$3.000,00
Gravação, Mixagem e Masterização: R$12.000,00
Projeto Gráfico & Diagramação: R$1.500,00
Fabricação de CDs: R$3.500,00
Biografia do Artista:

Tatá Aeroplano é músico, compositor, DJ e agitador cultural da cena musical paulista. Vocalista das bandas Cérebro Eletrônico, Jumbo Elektro e Zeroum.

A banda Cérebro Eletrônico já gravou três álbuns: “Onda Híbrida Ressonante” (2004), “Pareço Moderno” (2008) e “Deus e o Diabo no Liquidificador” (2010). Com o Jumbo lançou dois discos “Freak to Meet You” (2004) e “Terrorist!?” (2009).

Como DJ, é residente da casa de shows Studio SP e da festa "On The Rocks" no Clube D-edge. Também se apresenta em outras casas tanto de São Paulo quanto de outras capitais do país. Nas pick-ups é conhecido por realizar sets ecléticos, com muita música brasileira, rock eletrônico atual e sons dançantes de todas as épocas.
Saiba mais:
http://www.tataaeroplano.com.br
http://www.facebook.com/aeroplanomusica
http://twitter.com/tata_aeroplano

Autor do projeto:

Tatá Aeroplano
Tatá Aeroplano é músico, compositor, DJ e agitador cultural da cena musical paulista. Vocalista das bandas Cérebro Eletrônico, Jumbo Elektro e Zeroum. A banda Cérebro Eletrônico já gravou três álbuns: “Onda Híbrida Ressonante” (2004), “Pareço Moderno” (2008) e “Deus e o Diabo no Liquidificador” (2010). Com o Jumbo lançou dois discos “Freak to Meet You” (2004) e “Terrorist!?” (2009). Como DJ, é residente da casa de shows Studio SP e da festa \\\"On The Rocks\\\" no Clube D-edge. Também se apresenta em outras casas tanto de São Paulo quanto de outras capitais do país. Nas pick-ups é conhecido por realizar sets ecléticos, com muita música brasileira, rock eletrônico atual e sons dançantes de todas as épocas.

SILAS CORREA LEITE


A Rua Onde eu Nasci

Melhor eu nunca vi/Do que a rua onde eu nasci - Fado Português, Hermínia Silva



Ah Rua 24 de Outubro

De uma Itararé, de antigamente

Eu, guri, de peito rubro

Queria “brincar de viver” somente



Subir no abacateiro em meio a mandorovás

Bola de meia, de capotão, ou, chutar laranja

Entre bosques e quintais brincantes, tantos piás

... E a felicidade da inocência pura de canja



-A mãe no tanque de pedra lavando roupa pra fora

O pai no chão de estrelas do seu acordeão vermelho

Clarice a cantar em sua eternal ternura de aurora

E eu, no cavalo Maçarico a botar rédea, sela e relho...



Ah rua da cidade onde eu nasci

Lá na periferia cor-de-rosa da Vila São Vicente

Eu era curumim, piá, menino, guri

Dos belos tempos felizes de antigamente...



-O menino que um dia fui em Itararé, cresceu

Virou poeta – para carregar a infância consigo

Mas a rua mágica em que criança sonhou, viveu

É a alma da poesia que sempre levará de abrigo



Ah tempos de antigamente, da rua 24 de Outubro de Itararé

Eu era uma criança feliz e sabia que era porque já tinha

O peito enluado de guri a vender sorvete de groselha de-apé

... Peregrinando pelo encantário dessa Itararé inteirinha!

-0-

Silas Correa Leite – Estância Boêmia de Santa das Artes, Cidade Poema

Poema da Série “Eram os Itarareenses Extraterrestres?”

E-mail: poesilas@terra.com.br
/ TELA: rafael

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

AUTORAMAS


enviado por bacalhau/autoramas

CECÍLIA FIDELLI



Sonhos rápidos,
lembranças momentâneas.
Ilusões longas,
fantasias demoradas.
Devaneios incertos,
armadilhas loucas.
Situações incertas,
difíceis de entender.
Liberdade de pensamentos
não têm limites.
Poemas pressupõem
vontades incontidas.
E a alma,
submetendo-se frequentemente
a tratamento poético.

Cecília Fidelli.

NEIL FERREIRA


Neil Ferreira

O crack está na sua porta

Neil apavorado Ferreira

E entra sem bater, só não enxerga quem não quer; vamos enfiar o dedo nessa ferida. O perigo, insidioso, começa quando você senta-se com seu filho de uns 12 anos para assistir a um inocente jogo de futebol pela tevê. Sua sala é invadida por estridentes comerciais de cerveja, com pessoas que aparentam invejável saúde e felicidade, divertindo-se a valer.
Estrelados publicitários discursam que há horários estipulados para a exibição de propaganda de produtos alcoólicos, impróprios para dimenór; há. Mas há as “exceções”, como o patrocínio de eventos esportivos.
Não me atrevo a falar de Brahma, Skol, Schincariol. Entre outras potências econômicas, elas se incluem no G 4 das fábricas de cerveja; cito a “Champions League”, a “non plus ultra” do futebol mundial, patrocinada e recheada de comerciais da Heineken, alguns geniais. Os jogos na Europa são realizado no máximo às 18h00 de Brasília, horário mais que infantojuvenil.
Os nossos comerciais são com meninas e meninos donos de RGs e CPFs dimaiór, mas de idades subjetivas cada vez mais jovens e plenas de beleza e alegria. Idade subjetiva é aquela que se percebe na aparência e não nos documentos. Nessa gloriosa etapa da vida, você aparenta menos do que realmente tem.
Não é o meu caso; a minha idade subjetiva, estabelecida por um especialista de uns 8 anos de idade, é desapontadora: “—Quantos anos você tem ?”, perguntou-me, cheio de intimidade. “—68”, respondi com sinceridade. “-- Poxa, não te dava nem 67”, sentenciou o de cujus, pleno de sabedoria. Eu não dou nem 16 para os meninos e meninas que cantam, dançam, paqueram, namoram, correm pra lá e pra cá de biquini, nas praias e piscinas dos comerciais de cerveja.
Minha mente suja, que reside no lado Negro da Força, percebe apenas os biquinis cada vez mais biquininhos, obra de milagres da nanotecnologia praticados por estilistas, que os criam com lentes de aumento ou óculos mais fundo de garrafa do que os meus.
O jovem espectador ao seu lado vê mais; vê a aprovação irrestrita do seu mundinho adolescente para a primera cerveja, rito de passagem para a tribo onde encontra a felicidade aqui na Terra.
O que descobre com a galera, entre um copo e outro e outro de cerveja ? A propaganda boca a boca das qualidades de sabor, amadurecimento pessoal e atrativos irresistíveis, proporcionados pelos cigarros marca Tal ou marca Qual. São a primeira cerveja e o primeiro cigarro invadindo cada vez mais cedo a vida da meninada. E a sua casa.
Depois que a cerveja e o cigarro são aceitos como mais um fato da vida, um brôu “mais vivido” sugere outro rito de passagem, um cigarrinho de maconha, um “tapinha no fumito”. A primeira “dose” é digrátis.
Nada de errado; errados são os caretas que engolem, impotentes, as fumegantes passeatas a favor da diamba e o vídeo que bombou na Internet com o então ministro Minc visivelmente “viajado”, cantando, dançando e discursando sobre as maravilhas da erva.
Pelos depoimentos que li de dependentes químicos de álcool e/ou drogas e de renomados terapeutas, esses pobres farrapos que perambulam pedindo esmola, fazem o Fundamental e o Segundo Grau com a primera cerveja e o primeiro cigarro. Com a maconha, o “bagulho”, passam no Vestibular para o Curso Superior, com Mestrado e posterior Doutorado (PhD) em cocaína e heroína. Daí para o Pós-Doc em crack é um pulinho de nada; do crack para a sarjeta basta um escorregão e o pobre diabo e a pobra diaba caem fora da vida.
Quando o Governo do Estado, a Prefeitura e a PM decidem tomar uma atitude de defesa da sociedade com a prisão de traficantes e a tentativa de oferecer ajuda aos dependentes químicos (ah vai, são viciados mesmo), o mundo cai-lhe sobre as cabeças.
A encenadora Martaxa Relaxa e Goza, sob cujo mandato na Prefeitura de Sumpólo foi lançada a pedra fundamental da Cracolândia, escreveu um artigo que vou te contar.
Parecia gostirraitado (de “ghost writer”) por algum escriba a serviço das pedras e dos cachimbos, tal a candência com que defendeu o direito de ir e ficar dos inocentes vendedores e consumidores naquelas ruas imundas.
Fazem girar as rodas da produção, distribuição, vendas e consumo do crack, criando uma valiosa economia subterrânea, porém importante para o nosso Pibinho.
O padre Lancellotti ocupou o palanque oferecido pelas emissoras de tevê e rádio, para pronunciar suas demagógicas homilias de manutenção do “status quo”, uma ofensa ao bom senso por fazerem indisfarçavel defesa dos traficantes.
As cenas de rua foram filmadas e serão editadas para certamente figurar na campanha do “brimo” Haddad à Prefeitura de Sumpólo, o candidato do “quanto pior, melhor”, veja-se o que ele fez no Enem e nem recebeu nota zero.
Atribuo, como você viu, enorme perigo aos jogos de futebol pela tevê pela pletora de comerciais de cerveja, que podem abrir sub-repticiamente a porta da sua casa para drogas mais pesadas.
Você pode achar que estou exagerando e que isso não faz mal à saúde. Talvez não faça mesmo, mas o Galvão Bueno faz.

PS: Este é mais um texto de ficção que me atrevo a escrever sobre este assunto. Qualquer semelhança etc etc etc.

DEZ ANOS DO ASSASSINATO DE CELSO DANIEL... E NADA.
tela: chagall

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

NARA LEÃO 70


NARA LEÃO, 70 ANOS!

Se NARA LEÃO, estivesse viva,estaria completando 70 anos neste dia 19 de janeiro de 2012. Claro, NARA continua viva no coração de todos aqueles que apreciam a melhor música - continua sendo a nossa cantora mais importante, reverenciada hoje pela talentosíssima FERNANDA TAKAI. Sabemso que NARA não foi apenas uma cantora, uma grande artista - foi a musa incentivadora de movimentos culturais importantes , influenciou diversos artistas, foi uma voz emblemática contra a ditadura militar, Uma mulher, esposa,mãe, exemplar! Alguns me perguntam sobre o que NARA poderia estar cantando nos dias atuais,o que estaria pensando sobre música, o país, o mundo etc... Não há como responder,poderíamos apenas imaginar algumas respostas. Eu penso que musicalmente NARA poderia ainda estar gravando, embora tentasse ao longo de sua maravilhosa carreira, dedicar-se mais á sua família ,ou estudos de psicologia - poderia sim, estar gravando boa música, talvez revelando alguns compositores de talento via internet, ou descobrindo-os em shows e eventuais envios de cds e DVDs. Nara seria uma dama da música internacional,gravou de tudo que havia de melhor, assim como ELLA FITZGERALD, EDITH PIAFF, MERCEDEZ SOSA.
Não acredito que NARA estivesse satisfeita com os rumos de nossa vida política. Nara como cidadã e protagonista enfrentou momentos cruciais da vida política brasileira, passou pela ditadura e presenciou as eleições diretas no país poucos anos de sua morte,em 1989. Mas teria ,como qualquer cidadão brasileiro de bem, se indignado com os governos COLLOR/FHC/LULLA, por razões diversas, mas sobretudo porque NARA acreditava na ética, na seriedade, no comprometimento com a democracia e a transparência. Teria sim,lamentado profundamente a morte de BRIZOLA, um homem de sua geração, ético, um lutador romântico contra os dragões da maldade, o qual também se decepcionou com LULLA. É óbvio que o país vive um momento democrático, embora pouco convincente, mas a qualidade de vida continua aquém do que deveríamos presenciar, num Brasil que registra 50 mil homicídios por ano! Um país sem segurança, saúde, saneamento básico, educação, ética, emprego, baixo nível de programações na tv, cineminha ruim, música xinfrim de sertanejos, raps e hip hops etc...Por tudo isso, NARA ainda é essencial neste século! Precisamos de uma voz ativa, uma mulher de coragem, visão moderna, ética, uma artista genuína! Nara era doce, tímida,porém, sua personalidade era única, inimitável, um talento múltiplo!
everi rudinei carrara
poeta,músico,agente cultural, editor do site telescopio.vze.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

CLAUDIO WILLER


Homenagens a Robert Desnos

claudio willer in Artigos, Opniões e Provocações. Etiquetado:Robert Desnos, surrealismo.

Eu havia enviado aos participantes do meu mais recente curso de surrealismo este trecho a seguir de ‘La liberté ou l’amour!’ de Robert Desnos: obra prima, parágrafo de uma frase só que destrói a relação de significação. Mostra que Desnos entendeu Lautréamont; assimilou e desenvolveu magistralmente suas hipérboles, perífrases e demais exageros. Resolvi democratizar, postar em meu blog. E resolvi mais: vou fazer série, com mais informações sobre Desnos.

‘La liberté ou l’amour’ foi traduzido por Eclair Antonio Almeida Filho – tradução rodou por editores, não aconteceu nada. Assim são as coisas nessa pujança cultural brasileira. É o máximo do relato urbano onírico. O protagonista segue o Corsário Soluço, que segue Luisa Lâmina, por quem é apaixonado, observados por Bebé Cadum, gigantesco reclame luminoso de um creme. Pontos culminantes, a chuva de luvas (vou postar), a visita do Corsário ao Clube dos bebedores de esperma, e o trecho em que Bebé Cadum se engalfinha com o boneco gigante dos pneus Michelin.

Dados biográficos de Robert Desnos (1900-1945) – o surrealista do transe, do sono hipnótico, do mundo onírico, das aliterações, da capacidade de expressar-se através de todas as formas literárias, morto em um campo de concentração (foi da resistência francesa) – na próxima postagem, ou em uma das próximas postagens. Há seleções de Desnos em http://cantarapeledelontra.blogspot.com/2011/04/poemas-de-robert-desnos-ii.html e http://www.revistazunai.com/traducoes/robert_desnos1.htm – traduções de Eclair e outros, publicadas por Claudio Daniel.

Trecho de La liberté ou l’amour! de Robert Desnos (frase-parágrafo ao final do capítulo V)

Como querem que o trigo, preocupação principal das pessoas que desprezo, possa germinar lá.

Mas o Corsário Soluço, a cantora de music-hall, Luísa Lâmina, os exploradores polares e os loucos, reunidos por inadvertência na planície árida de um manuscrito, içarão em vão do alto dos mastros brancos os pavilhões negros anunciadores da peste se não tiverem antes, fantasmas jorrados da noite profunda do tinteiro, abandonado as preocupações caras àquele que, dessa noite líquida e perfeita, nunca fez outra coisa senão manchas nos dedos, manchas próprias para a aposição de impressões digitais sobre as paredes laqueadas do sonho e por isso capazes de induzir ao erro os serafins ridículos da dedução lógica, persuadidos de que só um espírito familiar às majestosas trevas tenha podido deixar um rastro tangível da sua natureza indecisa através da fuga diante da aproximação de um perigo como o dia ou o despertar, e longe de pensar que o trabalho do contador e aquele do poeta deixem finalmente os mesmos estigmas sobre o papel e que apenas o olho perspicaz dos aventureiros do pensamento seja capaz de fazer a diferença entre as linhas sem mistério do primeiro e o grimório profético e, talvez sem que o saiba, divino do segundo, pois as pestes temíveis não passam de tempestades de corações que se entrechocaram, e convém afrontá-las com as ambições individuais e um espírito desprendido da estúpida esperança de transformar em espelho o papel através de uma escrita mágica e eficaz.

TORQUATO NETO


Torquato Neto - o anjo torto da tropicália
preparo, para a segunda semana de março, curso que darei: torquato neto - o anjo torto da tropicália. para comemorar os 45 anos desse movimento que revolucionou as letras e as artes brasileiras, tendo no poeta piauiense torquato neto (9 de novembro de 1944 - 10 de novembro de 1972)o seu mentor maior. será na oficina da palavra, do cineas santos, perto do instituto dom barreto, dois sábados, das 9 às 12 horas (uma turma) dois domingos das 9 às 12 horas (outra turma). inscrições (investimento valor de 30 reais, com recebimento do livro torquato neto ou a carne seca é servida) na oficina da palavra e na biblioteca púbica estadual cromwell de carvalho. vagas limitadas. portanto, não tenham tempo a perder, que eu só quero saber do que pode dar certo. kenard kruel doutor em letras ocultas e sinais apagados nas terras de macunaímas e outros canibais tropicais... louvando o que merece deixamos o ruim de lado.

mais informações na kenard kaverna
www.krudu.blogspot.com

CARTAS


enviado por mata montezuma

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

MANO MELO


Pequena Biografia
MANO MELO
Interpreta seus poemas em teatros, tevês, rádios, bares, centros culturais, ciclos de poesia e congressos literários, universidades, escolas, no Rio de Janeiro e outras cidades do Brasil, capitais e interior. Com sua poesia, Mano Melo já se apresentou do Rio Grande do Sul à Amazônia.
Tem formação de ator pelo Conservatório Nacional de Teatro e estudou filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Publicou OITO livros de poesia e um romance, Viagens e Amores de Scaramouche Araújo. Ator, participou de vários filmes, peças de teatro, novelas e comerciais. Em 2001, foi agraciado pelo Premio Quem, Melhor Escritor, pelo seu livro Poemas do Amor Eterno.

NADA VAI APAGAR MEU SORRISO

Podem ameaçar com as bombas e morteiros
da Marinha americana,
podem roubar meu dinheiro
e chamar os hômes pra me levar em cana.
Nem que as vacas tussam e as porcas torçam seus rabos,
nem que eu seja atacado por mil cachorros brabos,
mesmo que me acusem de tudo que é heresia
e arranquem meu dente de siso
sem anestesia,
nada vai apagar meu sorriso.

Podem ameaçar com o Armageddon
e as trombetas do Juízo Final.
Podem pintar o mar de marrom
e botar dez mil crianças assaltando no sinal,
podem parar o mundo e apagar a luz,
abrir a caixa dos pregos e me pregar na cruz,
podem rodar a baiana, podem soltar a franga,
bordar tudo mais feio que o cão chupando manga,
destruir a ferro e fogo os frutos do paraíso,
nada vai apagar meu sorriso.

Podem sujar a atmosfera
até fazer doloroso o ato de respirar.
Podem abrir a jaula e soltar a besta-fera
com sua boca horrenda para me devorar,
perfurar meus olhos com setas envenenadas
até que fiquem cegos,
me fechar no escuro junto com morcegos,
ratazanas e baratas aladas,
sem nenhum sinal ou prévio aviso,
nada vai apagar meu sorriso.

Entre os campos de batalha dessa guerra infame,
busco trocar amor com quem também me ame.
E sei que a maioria das pessoas são pessoas decentes,
gente do bem trabalhando para criar filhos
e passar sua herança de conhecimentos.
Por isso, quando o trem parece correr fora dos trilhos
e o dragão ameaça cuspir fogo pelas ventas,
eu sei que tudo na vida tem uma explicação
e que existem razões que são estranhas até à própria razão.
Não importa as teias que a aranha teça,
a gente tem que se cuidar pra não virar presa.
Se a aranha tá afim de te jantar,
você não pode permanecer passivo.
Não apenas navegar, viver também é preciso.
Eu fico mais forte quando penso nisso:
nada vai apagar meu sorriso.

( do livro Poemas do Amor Eterno)

O TEMPO
O Tempo é um rinoceronte
que range e ruge de longe.
O Tempo é um elefante,
um elevador,
um altofalante
perto e distante.
O Tempo é um diamante,
um trilho, uma trilha,
macho e fêmea,
filho e filha.
O Tempo
é um cachorro.
Range
os dentes,
ruge,
e foge
latindo
para uma vaca
que muge.
Enquanto a onça ronca,
o macaco ranga.
Quando a onça
abandona seu posto,
a raposa vai à caça
e o cabrito faz seu pasto.
Viver é um passeio nos astros.
Os bichos deixam seus rastros –
a alma humana, seus lastros...
( do livro Poemas do Amor Eterno).O
O Amor
é

Terno.

O
Amor
é

Fêmero.


O
Amor
é

Fé.


O
Amor

É.

( do livro Poemas do Amor Eterno)




O LAVRADOR DE PALAVRAS
O torso descoberto no dorso aberto da tarde
O lavrador de palavras planta palavras na lama.
A cada letra que planta é dez segundos mais velho
( Com licença,
Vou me olhar no espelho)

( do livro O Lavrador de Palavras).

sábado, 14 de janeiro de 2012

PAULA FAOUR


Paula Faour abre a programação de concertos em 2012 do Espaço Cultural Eletrobras Furnas. Dia 28 de janeiro, às 20h, a pianista será acompanhada por Sergio Barrozo no contrabaixo e Paulo Diniz na bateria, e terá como convidado especial o saxofonista francês Idriss Boudrioua. Juntos, eles apresentarão as músicas do CD Paula Faour e a Música de Marcos Valle & Burt Bacharach, lançado pelo selo Biscoito Fino. Neste trabalho, Paula apresenta uma nova concepção de arranjo, onde entremeia as melodias originais e acrescenta seu estilo pessoal, criando versões inéditas de pérolas como: Samba de Verão; I Say a Little Prayer; Um Novo Tempo; What the World Needs Now is Love; Preciso Aprender a Ser Só; e Do You Know the Way to San Jose. A entrada é gratuita, com senhas distribuídas 1 hora antes do espetáculo e serão limitadas à capacidade do auditório (192 lugares).

Espaço Cultural Eletrobras Furnas fica na Rua Real Grandeza, 219 - Botafogo, Rio de Janeiro. Contato: www.paulafaour.com.br

CARLOS LÚCIO GONTIJO


Escola, família e cultura

Carlos Lúcio Gontijo

As escolas, mais que nunca, precisam inserir as famílias no processo educacional como meio de ao menos alcançar alguma diminuição no avanço do nível de rebeldia e agressão por parte dos adolescentes. As análises dos estudiosos e técnicos que lidam com dados relativos à violência no ambiente escolar sugerem que, antes de ser vistos como simples casos de polícia, problemas como droga e demais transgressões cometidas por crianças e adolescentes devem, numa primeira fase, ser tratados como questões pelas quais as escolas e as famílias precisam responsabilizar-se.

Logicamente, para abraçar essa exigência, a estrutura escolar necessita equipar-se adequadamente, com quadros suficientes de psicólogos e assistentes sociais, que tenham condições de dialogar com os lares dos quais provêm os alunos com problemas de comportamento ou dificuldade de aprendizado, uma vez que os professores e as escolas não podem ser utilizados como substitutos ou tomar o lugar de pai e mãe, que não raro visualizam a entidade escolar como depósito de crianças e adolescentes com as quais não conseguem ou não têm tempo de lidar.

O trabalho psicopedagógico com estudantes flagrados usando drogas no entorno ou mesmo no interior de instituições de ensino merece uma avaliação mais abrangente e multidisciplinar, envolvendo psicólogos, professores e pais, pois que é notória a percepção de que, quase sempre, os jovens usuários de drogas não são apenas jovens de lares desestruturados, mas indivíduos que vivem em ambientes nos quais impera o diálogo familiar ruim, em que é cada vez mais comum pai e mãe trabalharem para o sustento material dos filhos, ficando sem o tempo necessário para o estreitamento dos laços afetivos de compreensão, confiança, respeito e amizade, o que leva os lares a ser constituídos por estranhos que moram sob o mesmo teto. E, convenhamos, o simples apelo à força da consanguinidade pouco vale nesses casos!

Todavia é bom que nos lembremos de que educação e cultura no Brasil sempre foram áreas desprezadas e mal administradas ou tratadas como de menor relevo, apesar de todas as autoridades constituídas terem pleno conhecimento de que o país não chegará a lugar algum se não coadunar o crescimento da economia com a evolução do nível educacional de sua gente. Se assim não se der, o Brasil jamais passará de nação rica com povo pobre, porque sempre haverá bolsões de miseráveis e cidadãos incapazes de cuidar de si mesmos, exatamente pela letargia advinda da ignorância e falta de discernimento. A explícita realidade é que não existe nada mais dispendioso para o Estado que o cidadão desprovido de escolaridade e conhecimento suficiente em face das exigências do mercado de trabalho cada vez mais informatizado.

Quem como nós se entrega ao exercício da literatura e do jornalismo assiste à crescente escassez de leitores, num panorama tortuoso e de difícil saída, principalmente quando nos deparamos com caderno de cultura da importância de um jornal “Globo”, desperdiçando o precioso espaço de seu site para mesurar quantas vezes as “meninas” do Big Brother Brasil de 2011 se masturbaram no transcorrer do educativo programa. Não há como envidar esforços em prol da educação em meio a tantos fatores de deseducação dessa magnitude.

O povo brasileiro (todos nós) está à espera da inauguração de uma escola assentada em ensino democrático, onde a comunidade escolar seja protegida pela prática de conceitos didático-pedagógicos modernos, ministrados por professores bem remunerados e em constante reciclagem. Somente dessa maneira nosso sistema de ensino será capaz de transmitir conteúdo didático e lições de solidariedade e amor ao próximo, que ficarão fixados na mente dos estudantes através da harmônica sintonia entre instituições de ensino e pais de alunos, numa interação que, mais que salvar jovens da ignorância, os afastará da delinquência proveniente do poder de cooptação praticado pelos inescrupulosos agentes do narcotráfico, que tão bem sabem tirar proveito da falta de união, compromisso social, senso coletivo e congraçamento da chamada sociedade organizada.

Carlos Lúcio Gontijo

Poeta, escritor e jornalista

www.carlosluciogontijo.jor.br

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ADRIANA MANARELLI


Lullaby
(Adriana Manarelli)


Meu decrépito amor nasceu nas vinhas
Inumanos guizos subterrâneos —
Acabrunhada sigo
Sob este manto escaldador
Minhas células inexatas
Se redimem pela palavra
E diabretes bucólicos e bonachões
Compartilham minha estrebaria.

Meus anéis de prata,
meus apetrechos de cobre
Eu poli na crescente
Resignada mulher que antecipa o refúgio
A fêmea desenganada.
Nem súplicas, nem ameaças
Infundem sobre ela
Passes de mágicas,
Truques, diagnósticos, revelações...
Ela deverá cumprir seu próprio destino.

A única fórmula encantatória
É este rosto rasgado
Que na doce tortura da ternura
E da serenata
Oferece seu revoar de farrapos,
Seu rumor de cascos.


08/ 01/2012

ENTREVISTA COM A BANDA KLATU


ENTREVISTA COM A BANDA KLATU
ENTREVISTA COM A BANDA KLATU

1- COMO SURGIU A BANDA KLATU ?

(Leco Peres) Olá Everi, é um prazer escrever para o seu blog! Na verdade a banda surgiu da inquietação da alma, numa conjunção de necessidade de rock mais vontade do infinito. Só a música autoral resolve essas coisas. Naquele enfoque de raciocínio linear, surgiu da minha parceria de alma com a Carol Arantes, harmonia e melodia, ritmo e letra, e eis “Em Busca do Rock Infinito” (2008). De lá pra cá várias coisas, e mais ainda com a união de André Barará nas guitarras e Fê Felpz na bateria, para outro nível de infinito, nem digo pós-moderno, de adjetivos diria intenso e eficaz.

2-QUAIS AS CARACTERÍSTICAS MUSICAIS DA BANDA?

(Leco) Nos sons a liberdade, nas letras a urticária, no palco a entrega. Hoje em dia falta um pouco de verdade, de honestidade, de superação de rótulos e modelos, e é nessa lacuna que a gente busca a motivação do som e de tudo mais. Eu particularmente gosto de baixo distorcido e presente, arranjos elaborados, sofisticação rítmica, vocal soul, mistura de molhos, balanço latino-americano.

3- NO MOMENTO, QUE SONORIDADES VOCES ESTÃO INVESTIGANDO?

(Leco) Estou estagnado. Parei no blues raiz, no bebop jazz, no zappa, no baião progressivo, no soul mineiro. Num consigo sair desse círculo maravilhoso!

4- QUAIS ARTISTAS VOCES APRECIAM, NO BRASIL E NO MUNDO?

(Leco) Vamos aos nomes (em ordem aleatória e esquizofrênica): Gal Gosta, Black Sabbath, Jorge Ben, Jeff Beck, Tim Maia, Rita Lee, Stone Temple Pilots, Som Nosso, Elis Regina, Marvin Gaye, Humble Pie, Hermeto Paschoal, Grand Funk, Gilberto Gil.

5- ESSE CONCEITO DE "ROCK INFINITO", PODERIA SER APLICADO TAMBÉM PARA AS ARTES EM GERAL, visto que o mundo está globalizado ou como diria TOM ZÉ "globarbarizado"?

(Leco) Espero que sim. Nada melhor do que a liberdade, não esse modelo consumível reduzido a notas de revista ou cases de empresa, não a mera informação para campanhas de marketing, e sim a honestidade e promoção humana através da arte. A arte não pode ser produto, não podemos nos render à mediocridade e reducionismo do humano para formulinhas de sucesso.

6- PARTIDO DESTE CONCEITO DE PESQUISAR NOVAS SONORIDADES,E ESPONTANEÍSMO, PODE-SE EXPERIMENTAR NOVAS PERSPECTIVAS DE LINGUAGENS E CAMINHOS PARA UMA EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO?

(Leco) Eu diria que essa é a tática de guerrilha contra os percalços da modernidade. Tudo sempre foi dialético, a evolução do pensamento e da cultura sempre veio na influência do ontem sob a ótica do hoje, olhando para o futuro. Linguagens são meios de dizer as coisas, e isso nunca deve ser podado, nunca deve prevalecer uma tirania de certo e errado, porque as pessoas são diferentes e a diversidade é a vantagem de habitar num planeta que convive Minas Gerais com tundra. Por isso que rótulos e estilos não dizem nada, Gilberto Gil pode ser mais transgressor que um Slipknot, dependendo da mensagem e do teor da quebra.

7- A ARTE PODE AINDA REVERTER O PENSAMENTO HEGEMÔNICO, ALIENANTE, MIDIÁTICO QUE GOVERNA ESSE PLANETA EM TRANSIÇÃO?

(Leco) É pra isso que insisto no Klatu, é pra isso que engulo sapos e sambo nos percalços de egocentrismo, egoísmo e vaidade alheios. A arte é o que temos de melhor, porque é o meio de um ser humano dizer o que é e o que pensa, sem restrições, num nível de comunicação potencial e pleno, além do simples vocabulário e alguns grunhidos de “bom dia” socialmente determinados.

8- QUAIS OS MAIORES DESAFIOS PARA O MÚSICO NESTE PAÍS?

(Leco) Há desafios globais para o músico na sociedade de massa, uma miscelânia do que falei nas outras perguntas, mas no Brasil especificamente temos o torpor do regionalismo. Explico: há um partidarismo a favor de certas tendências musicais que posam de tendências únicas da brasilidade, um refugo romântico de carmem mirandismo, como se Pelé fosse a verdade absoluta e Ronaldo apenas uma fraude. Não se valoriza a diversidade, o muticulturalismo próprio do Brasil, é a lógica da exclusão que cria tantos monstrinhos da indústria cultural. Eu especificamente cresci ouvindo rock, tudo completamente ornado com minha vida paulistana urbana, e depois busquei mais temperos, o samba, a MPB, o baião. Mas o contrário é verdadeiro?

9- QUAIS OS PROJETOS PARA A BANDA EM 2012?

(Leco) Antes de tudo confiram nosso novo clipe:
http://www.youtube.com/watch?v=wGWGVEE8sZU&context=C3666d61ADOEgsToPDskKoTZaFaKXvFbsjjFqzj3V4
É o terceiro single do segundo disco, uma música que define bem nossa postura e nossas influências, todo esse papo acima! De resto, vamos lançar o quarto e último single no próximo mês, e terminar a produção do segundo disco, até abril, espero. Pois é, atrasamos no lançamento, não seguimos um cronograma de mercado.
E agora dia 19/01 estamos no SESC Pinheiros mostrando o Klatu vivo, ao vivo e em cores:
http://www.sescsp.org.br/sesc/programa_new/mostra_detalhe.cfm?programacao_id=210474
Quem puder apareça lá! E 2012 a luta continua, os planos são tocar, gravar e nos divertir sempre!
Valeu de novo pela oportunidade e continue com seu ótimo trabalho Everi!
veja também:
http://www.youtube.com/watch?v=wGWGVEE8sZU&list=UUmlqetAsQUDYsRIhYzSrwNw&index=1&feature=plcp

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

RUBENS SHIRASSU JR.


GALOPE ANCESTRAL



Se me quer longe do amor e da liberdade,
tire os cavalos correndo sob a chuva
e os espaços com campos verdes.


Trago as folhas secas do outono, sinais dos tempos
feridas abertas, trincheiras do caos no quintal,
que traduzem o eclipse do sol, chama na mornidão,
sou uma criança da geração traída,
seguindo no fio da lâmina o encontro do sol e o aço
no movimento preciso de samurai,
destino aventureiro das árvores sem frutos,
de negros galhos,
na sombra da dissecação do mormaço.
Correndo num galope louco, o dom de Quixote
cataventos rodam redondos em redondilhas, ventil(ador),
o ciclo(ne) batendo nos dois lados
da face.
Menor que o meu idílio campestre e
ancestral não posso ser.


Rubens Shirassu Júnior

*Autor de Religar às Origens e
Novas de Macho na Cozinha e Outros Incredientes II
www.rubensshirassujr.blogspot.com/

IVONE VEBBER


Fluir

Ela tenta não pensar
em sexo
nos homens pontudos
nas mulheres macias
mas o sexo a persegue
está na ponta da caneta
acariciando este poema.

Ivone Vebber
tela:chagall

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

EFIGÊNIA COUTINHO


Da odisséia deste (a)mar
Efigênia Coutinho

A vida nos reserva grandes surpresas,
Em elos que se unem no acaso.
São luzes que dissipam as tristezas,
Renovando a esperança em cada ocaso.

A emoção do encontrar se faz presente,
Nas dádivas sublimadas do consagrar.
É o coração no aconchego consciente
Da beleza de um verdadeiro entregar.

No caminho que conduz minha vontade,
Vou brejeira para enamorar teu coração.
Agradeço a Deus esta oportunidade,
De viver contigo a mais bela emoção.

E te recebo assim todo amoroso,
Ó gentil homem, ó meu terno navegante!
Para vivermos cada momento venturoso,
Da odisséia deste (a)mar deslumbrante!

Balneário Camboriú
Janeiro 2012

VIOLETA DE OUTONO E KID VINIL


Tributo Syd Barrett & The Pink Floyd : SESC Sto André

Data: 13/01/2012
Horário: 20:00
Local: SESC Santo André


http://www.violetadeoutono.com/agenda_details.php?id=142

Violeta de Outono volta ao SESC Santo André no projeto "Dá Letra ao Som" juntamente com Kid Vinil

DA LETRA DO SOM Kid Vinil e Violeta de Outono

SESC Santo André
Rua Tamarutaca 302 - Vila Guiomar
11 4469 1200
www.sescsp.org.br

Dia 13/01 Sexta, às 20h. Kid Vinil, vocalista e fundador da banda Magazine, um dos ícones do rock dos anos 80, editou pela Ediouro o Almaque do Rock, fundamental para quem aprecia o gênero que revolucionou a música. Neste Almanaque, o leitor encontrara mais de 50 anos de história do bom e velho rock and roll. Violeta de Outono é uma banda de rock que surgiu na cidade de São Paulo na década de 80, período áureo do rock nacional. Suas músicas têm em sua essência o rock progressivo e o psicodélico. Em 2006, a banda realizou um espetáculo em homenagem a Syd Barrett e Pink Floyd no teatro do SESI. Desde então, a banda incluiu este show em seu repertório, o qual será apresentado na unidade. No Espaço de Eventos.
Livre para todos os públicos
Grátis

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O BRASIL EM DEFESA DOS ANIMAIS


O Brasil vai parar em defesa dos animais!

Petrópolis também irá Participar!
https://www.facebook.com/events/340052166019789/
O BRASIL VAI PARAR EM DEFESA DOS ANIMAIS
Hoje um grupo de adolescentes EXPLODIU um filhote com bombinhas. Filmaram e colocaram no Youtube. Rindo e se divertindo, dizendo que estavam ensinando como fazer aquilo.

É a sucessão ao caso da cadelinha yorkshire, do cão esquartejado a golpes de facão, do filhote que teve o focinho decepado.

- Porque será a primeira vez que a mídia poderá divulgar a força que existe a favor dos animais.

- Porque será a primeira vez que os políticos se darão conta da quantidade de votos que terão caso abracem esta causa.

- Porque, com um resultado positivo desta manifestação, outras manifestações poderão se suceder, seja pelo meio ambiente, pela proteção da fauna silvestre, por melhor educação...

- Ou por qualquer outra coisa que acharmos QUANTITATIVAMENTE importante.

- Porque precisamos aprender a nos manifestar.

- Porque precisamos ensinar a quem nos governa a escutar.



Não é necessária filiação partidária, nem nomes famosos, é a QUANTIDADE de pessoas que vai contar.

PESSOAS COMUNS. "O" POVO DO BRASIL INTEIRO. NÓS.

Peço que encaminhem a seus amigos, às pessoas que vocês sabem que gostam de animais, veterinários, estudantes, vizinhos, familiares.

MANIFESTAÇÃO NACIONAL POR LEIS MAIS SEVERAS CONTRA OS MAUS TRATOS DE ANIMAIS NO DIA 22/01/2012! A MANIFESTAÇÃO SERÁ SIMULTÂNEA, VAMOS TODOS PARTICIPAR! ABAIXO ENDEREÇO DOS LOCAIS EM TODO BRASIL... É A OPORTUNIDADE DOS ANIMAIS!!!

*LOCAIS de concentração e páginas de EVENTOS atualizados:

*Araucária-PR: Em frente à Câmara Municipal Praça da Bíblia. Página de evento:http://www.facebook.com/events/346859978661994/
*Araruama-RJ: Praça Menino João Hélio-Centro. Página de evento:http://www.facebook.com/events/178758135556032/
*Bagé-RS: Praça de Esportes em diagonal ao mercado nacional. Favor providenciarem página de evento;
*Bauru- SP: Vitória Régia.Favor providenciarem página de evento;
*Belo Horizonte-BH: Praça da Liberdade em frente ao Palácio. Página de evento;http://www.facebook.com/events/281571065223959/
*Brasília-DF: Torre de TV, em frente aos elevadores. Página de evento;http://www.facebook.com/events/222309821177846/
*Campos dos Goytacazes-RJ: Em frente ao Jardim Liceu.Favor provideciarem página de evento.
*Campinas-SP:Praça Imprensa Fluminense - Cambuí. Página de evento:http://www.facebook.com/events/350768788270677/
*Caxias do Sul-RS: Praça Dante Alighieri. Página de evento:http://www.facebook.com/events/120124324772249/?context=create
*Curitiba-PR: Praça Tiradentes. Página de evento:http://www.facebook.com/events/298356553539332/
*Fortaleza-CE: Av. Beira Mar, Em frente ao Mc Donalds às 9Hs (Pois a cidade não adota o horário de verão). Página de evento:http://www.facebook.com/events/141266059319255/
*Formosa-GO: Rodoviária de Formosa. Página de evento:http://www.facebook.com/events/342560899091570/
*Florianópolis-SC: R. Padre Miguelinho , 55 - Centro - Em frente a Catedral Metropolitana de Florianópolis. Página de evento;
http://www.facebook.com/events/158161964290799/
*Garopaba-SC: Praça Governador Ivo Silveira (Em frente a Prefeitura Municipal). Página de evento:https://www.facebook.com/events/284461251603303/

*Guaíra-SP: Na feira livre, avenida Flores. Página de evento:http://www.facebook.com/events/100960200025676/
*Goiânia-GO: PARQUE VACA BRAVA av. T-10 em frente ao Goiânia Shopping. Página de evento:http://www.facebook.com/events/163896897045809/
*Indaiatuba-SP: Praça Prudente de Moraes (em frente ao correio)-Centro. Página de evento;http://www.facebook.com/events/217463571668210/
*Itapetininga-SP: Praça dos Amores. Página de evento:http://www.facebook.com/events/246769625391222/?notif_t=event_invite
*João Pessoa-PB: Busto de Tamandaré (Praia de Tambaú).Favor providenciarem página de evento;

*Juiz de Fora-MG: Calçadão da Rua Halfeld. Página de evento:https://www.facebook.com/events/273147762743799/?notif_t=event_invite
*Marataízes-ES: Praça Central.Favor providenciarem página de evento;
*Maringá-SP: Local de concentração: Em frente a Catedral. Página de evento:https://www.facebook.com/events/348067418541428/
*Niterói-RJ: PRAIA DE ICARAÍ - EM FRENTE a UFF. Página de evento:http://www.facebook.com/events/136532203127464/
*Paranavaí-PR: Em frente a Praça dos Pioneiros. Favor providenciarem página de evento;
*Pelotas-RS: Parque Dom Antonio Zattera. Página de evento:http://www.facebook.com/events/273418506048403/
** PETRÓPOLIS - RJ - Prefeitura de Petrópolis - Avenida Koeler, 260 - Centro. Página de evento: https://www.facebook.com/events/340052166019789/
*Piracicaba-SP: Praça do Casarão do Turismo-Rua do Porto.Página de evento;http://www.facebook.com/events/228844287191630/
*Porto Alegre-RS: Em frente ao Brique da Redenção. Página de evento:http://www.facebook.com/events/268369799884805/
*Presidente Prudente-SP: Em frente a TV Fronteira.Favor providenciarem página de evento;
*Ribeirão Preto-SP: Em frente a Esplanada do Teatro D.Predro II-Centro. Página de evento:http://www.facebook.com/events/158224577615438/
*Rio de Janeiro-RJ: Em Frente ao Copacabana Palace. Página de evento:http:http://www.facebook.com/events/267002186690785/

*Rio Grande do Sul-RS: Balneário Cassino. Favor providenciarem página de evento;
*Salvador-BA: Jardim de Alah (próximo ás tendas de massagem).Página de evento:http://www.facebook.com/events/156415421127526/
*Santo Antônio da Patrulha-RS: AV. BORGES DE MEDEIROS. Página de evento:http://www.facebook.com/events/143432782434472/
*Santos-SP: Praça Independência. Página de evento:http://www.facebook.com/events/263642130363298
*São José do Rio Preto-SP: Represa Municipal em Frente ao Territoriom Butiquim. Favor providenciarem página de evento;
*São José dos Campos-SP: Parque da Cidade. Favor providenciarem página de evento;
*São Luís-MA: Av. Litorânea Calhau - Em frente à barraca do Henrique às 9Hs pois a cidade não adota o horário de verão). Página de evento: http://www.facebook.com/events/220589108021176/
*São Paulo-SP: Av Paulista em frente ao Masp. Página de evento:http://www.facebook.com/events/160500680721906/
*Sorocaba-SP: Praça Pio XII, Sta. Rosália. Página de evento:http://www.facebook.com/events/260002840729296/
*Tatuí-SP: Praça da Matriz. Favor providenciarem página de evento;
*Taubaté-SP: Avenida do Povo-Local de Eventos.Favor providenciarem página de evento;
*Teresina-PI: Estrada Estaiada-Mirante às 09:00Hs (Pois a cidade não adota o horário de verão). Página de evento;http://www.facebook.com/events/123239624459800/
*Três Corações-MG: Av. Getúlio Vargas (Em frente à praça Getúlio Vargas). Favor providenciarem página de evento;
*Três Rios-RJ:Em frente à Prefeitura na Praça São Sebastião Maringá. Página de evento:http://www.facebook.com/events/117248208393297/
*Viçosa-MG: Quatro Pilastras(UFV). Favor providenciarem página de evento;
*Vitória-ES: Praia de Camburi. Página de evento: http://www.facebook.com/events/210703885680215/
*OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Demais CIDADES participantes da MANIFESTAÇÃO, estou no aguardo de seus LOCAIS de CONCENTRAÇÃO e PÁGINAS de EVENTOS, para serem DIVULGADOS nesta PÁGINA .
*CIDADES PARTICIPANTES ATUALIZADAS:
*Caso VOCÊ faça parte de uma das CIDADES PARTICIPANTES ABAIXO, que ainda não possuem local de concentração e/ou página de evento, tome a INICIATIVA de escolher o local de concentração e fazer a página, pois quanto mais cedo sua CIDADE for divulgada, mais chances ela terá de aderir à manifestação com SUCESSO!!! Seja VOCÊ o organizador da página de evento da sua cidade, e depois e só me REPASSAR, que a DIVULGAREI juntamente com as demais páginas de eventos já existentes.
Não desanimem com as leis existentes HOJE em nosso país. Já contribuímos para que um Presidente da República fosse "impechemado", lembram-se!? Vamos mostrar nossa indignação à impunidade existente no Brasil. Vamos atingir este 1 milhão de assinaturas: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=Yorkshir.
Iremos fazer manifestações no país inteiro no dia 22/01/2012 que caí em um Domingo, já têm manifestações marcadas para esta data para as CIDADES de: São Paulo-SP, Américo-SP, Garulhos-SP, Guaíra-SP, Caçapava-SP, Ribeirão Preto-SP, Santos-SP, Presidente Prudente-SP, Sorocaba-SP, Bauru-SP, Campinas-SP, Indaiatuba-SP, Mauá-SP, Jaguariúna-SP, Lins-SP, São José dos Campos-SP, Penapólis-SP, Álvares Florence-SP, Itapetininga-SP, São Vicente-SP, Taubaté-SP, Itapeva-SP, Maringá-SP, Mogi das Cruzes-SP, Marília-SP, Araçatuba-SP, Rio Claro-SP, Praia Grande-SP, São Luiz do Paratinga-SP, Jaú-SP,Tatuí-SP, São José do Rio Preto-SP, Jundiaí-SP, Santo Antônio da Patrulha-RS, Araruama-RJ, Campos dos Goytacazes-RJ, Rio de Janeiro- RJ, Região dos Lagos-RJ, Rio das Ostras-RJ, Barra do Piraí-RJ, Teresópolis-RJ, Miracema-RJ, Espírito Santo-ES, Niterói-RJ, Belo Horizonte-MG, Itaú de Minas-MG, Congonhas-MG, Curvelo-MG, Divinopólis-MG, Uberaba-MG, Três Corações-MG, Montes Claros-MG, Viçosa-MG, Caxias do Sul-RS, Passo Fundo-RS, Santa Maria-RS, Gramado-RS, Canoas-RS, Porto Alegre -RS, Pelotas-RS,Bagé-RS, Florianópolis-SC, Balneário Camboriú-SC, Itapema-SC, Garopaba-SC, Jaraguá do Sul-SC, Santo Antônio da Patrulha-RS,Joinville-SC, Araucária-PR, Curitiba-PR, Paranavaí-PR, Cascavel-PR, Campo Grande-MS, Brasília-DF, Anápolis-GO, Goiânia-GO, Formosa-GO, Manaus-AM, Belém-PA, Tocantis-TO, Rondonópolis-MT, Salvador-BA, Santa Maria da Vitória-BA, Fortaleza-CE, Recife-PE, Teresina-PI, João Pessoa-PB, São Luiz-MA, Imperatriz-MA, Natal-RN e Maceió-AL. Deixemos de comodismo e vamos mostrar que a UNIÃO faz a FORÇA. Nunca esqueçam-se: Só VENCE quem não desiste de LUTAR!!!! Então vamos lutar, para que essas leis que beneficiam alguns poucos HOJE tornem-se leis justas para TODOS. Vamos mostrar quem é que manda nessa P....!!

*OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Grupos formandos, que já possuem página de evento, divulguem o LOCAL de concentração dos outros grupos também formandos de outros Estados e/ou Cidades. ISSO AJUDARÁ E MUITO NA DIVULGAÇÃO dessa MANIFESTAÇÃO SIMULTÂNEA. E nunca esqueçam-se: A UNIÃO faz a FORÇA, e só VENCE quem não desiste de LUTAR!!! E os(as) AMIGOS(AS) DOS ANIMAIS não desistem NUNCA!!!*Dêem uma olhada neste link e o tenha como modelo para este evento em sua cidade:http://www.facebook.com/events/222309821177846/Abaixo-assinado PENA MÁXIMA DE CRIME DE MAUS TRATOS PARA A ENFERMEIRA QUE MATOU O YORKSHIRE : http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=Yorkshir
PARA PENA MÁXIMA DE CRIME DE MAUS TRATOS PARA A ENFERMEIRA QUE MATOU O YORKSHIRE. PUNIÇÃO POR CRIME DE MAUS-TRATOS E INCLUSIVE PENA PARA OS FAMILIARES QUE OMITI
*Elis Carvalho, É a CRIADORA desta forma de organização, para que sejamos MELHOR sucedidos nesta MANIFESTAÇÃO SIMULTÂNEA DAS CIDADES.
"BRASILLLL!!! Mostra tua cara. Quero ver quem paga. Pra gente ficar assim..." (BRASIL-Cazuza)
MANIFESTAÇÃO SIMULTÂNEA DAS CIDADES CONTRA A CRUELDADE AOS ANIMAIS
Domingo, 22 de Janeiro de 2012 de 10HS às 13Hs
Renata Prieto
Equipe G.A.R.R.A. - Grupo de Ação, Resgate e Reabilitação Animal
E-mail: garranimalrj@yahoo.com.br
Blog: www.garranimal.com.br
Tel: (21).9258-8445
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