sexta-feira, 30 de setembro de 2011
ODEIO RODEIO!!!!!!!!
NÃO AOS RODEIOS, POR FAVOR AJUDEM MINHA CIDADE
Há dez anos não existe rodeio em minha cidade Salto - SP, graças a um projeto de Lei do vereador Raisuli, o rodeio vai voltar em outubro, entrem no site do O Trampolim e votem contra. Obrigada.
O link para votar na enquete é este:
http://www.otrampolim.com.br/resultado_enquete.php?id=37
TCHUCA ORKUT ODEIO RODEIOS
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
TETE E ALZIRA ESPÍNDOLA NO BIXIGA
queridos e amados!!!
hoje faço uma apresentação no bar dos meus amigos Osvwaldinho e Marisa Viana!
é um lugar gostoso lá no bixiga, e mais gostoso será encontrar vcs!!! quem puder e quiser, vai aí o flyer !
vai ter a participação do DALAI ( Rods e Lucas) numas musicas!
minha proposta é cantar musicas de todos os tempos, aquelas do lado B...que n estão em CD e que raras vezes canto nos repertorios de shows! tem coisa novíssima tambem!!
vai ser uma delicia compartilhar com vocês!
beijões!!!!
alzira e
www.alzirae.com.br
www.alziraespindola.mpbnet.com.br
fonte: tete espíndola
PIER PAOLO PASOLINI
Pasolini - A interseção entre cinema e música
Do asceticismo de Accattone para a fisicidade esplendorosa e decadente de Saló, o cinema de Pasolini parece completar uma via inversa àquela que Vittore Branca particulariza em Decameron, onde, na distância que há entre as proezas libertinas de Ser Ciappelletto à trágica santidade de Griselda, o pesquisador reconhece, em contra-tendência com parte da crítica, uma visão do mundo e uma poética de Boccaccio ainda que aos poucos unidas ao asceticismo medieval.
A primeira fase do cinema pasoliniano (o ciclo nacional-popular) apresenta-se como um estudo à época dos humildes e emergentes, centralizando–se sobre uma representação dos bairros subproletariados que Pasolini - com espírito laico hagiográfico e gramsciano - tende a sacralizar, beneficiando-se ainda da contribuição musical excelsa de Johann Sebastian Bach. Este ciclo abre-se com a paixão de Accattone e se fecha com aquela do O Evangelho Segundo São Mateus. Muitos são os temas e os motivos que unem as duas obras e seus protagonistas: cada isomorfismo vem com efeito claríssimo da comum utilização de algumas bachianas, e particularíssimamente o Coro final da “Matthäus Passion”.
A opção de se servir de Johann S. Bach como pilar sonoro dos seus primeiros filmes responde a um preciso gosto estético do autor: Bach era o musicista predileto de Pier Paolo Pasolini - tomou conhecimento da obra bachiana pela amiga Pina Kalz, quando ela refugiava-se em Casarsa della Delizia, nos anos da Segunda Guerra Mundial. Nos seus encontros habituais com Pina, tinham como trilha sonora as Sonatas e Partitas para violino. Pasolini permanece resplandecente, e a essas bachianas dedica alguns artigos: passagens autobiográficas em forma de diário, passagens dos seus primeiros romances e um ensaio da juventude.
m r l -
No Evangelho - à melodia de “Matthäus Passion” – flanqueia, sem medos ou preconceitos, a “Glória” da congolesa “Missa Luba” com a sua percussiva carnalidade: demonstração de uma religiosidade sublime, seleta, dolorosa, celestial ladeando tudo de uma religiosidade completamente terrena, expansiva e coreuta - fortemente popular. Assim, escapa à tentação de representar as cenas da paixão com um gosto estético de “quadro vivo”, e em relação ao seu primeiro filme, no qual predominava um senso visivo impresso para a fixidade, alternando o uso de grandes-ângulos e zooms pelo mesmo detalhe, planos fixos e câmera manual. Tudo isto ganha forma na versão marcadamente pasoliniana de mescla de estilos sublimes e estilos piscatórios, segundo análises de Erich Auerbach.
Apesar das significativas diferenças estilísticas entre os dois filmes, a observação musical (no caso o uso do coral bachiano) é certamente subtendida a uma função similar, traço de ligação intertextual que une as duas obras. Em Accattone, ele confronta então os “títulos” e acompanha diversas seqüências, até aquele final, com a morte de Accattone: destino já escrito que conclui o drama. Cada uma destas seqüências exprime de algum modo à idéia do inflamar deste fado trágico, deixando um sinal de sua passagem. O coro bachiano é portanto um real motivo condutor da morte, de um destino trágico já escrito – como específica Pasolini.
12/12/09
m r l -
Accattone demonstra-nos um filme hagiográfico, sui generis, despido das simples retóricas e revestido pelo véu sublime da grande tradição musical. Uma símile contaminação não é, portanto, apenas uma escolha estética, nem tão pouco um hábito intelectualístico. É ainda uma ação moral e política, de resgate social e humano.
Tradicionalmente representante de uma classe culta burguesa, a música sacra de Bach aplicada ao mundo popular, cria um ponto de ruptura com o convencionalismo descritivo imperante no cinema, que prognosticava músicas populares para basear cenas de pessoas comuns: músicas sacras para cenas religiosas, etc.. Expediente subversivo o qual Paolo Pasolini crera ser um dos principiais artifícios lingüísticos e de destruição dos clichês que investe o cinema de autores nos anos sessenta.Se a Paixão Segundo São Mateus constitui, sem dúvida, o elemento musical de maior interesse nos dois filmes, a presença de outros trechos bachianos oferece porém muitos instantes para estudos. Em Accattone os movimentos lentos dos dois primeiros Brandemburgueses contraponteiam a relação do protagonista com os personagens femininos do filme; os dois primeiros trechos comentam, de fato, todas as cenas na qual Accattone se encontra em companhia de Maddalena ou de Stella: a música, plácida mas de função pathos, dor e cor, com os instrumentos solistas (flauta, violino, oboé) que dialogam amavelmente, torna-se projeção sonora dos sentimentos dos protagonistas, sustentando à perfeição o ritmo das imagens. É exemplo, a seqüência do primeiro encontro com Stela, no espaço vazio das botelhas: o “andante” do “Segundo Brandemburguês” com o seu caráter triste e extremamente meditativo simboliza o amor de Accattone por Stella, contudo projeta ao mesmo tempo uma sombra trágica sobre esta relação.
m r l -
No Evangelho, a música de Bach não é uma constante quase exclusiva como em Accattone, mas flui perto a outras músicas de grande importância temática, com as quais coabita em perfeita harmonia. A importância das suas músicas consiste ainda em alternarem-se as outras presentes no grupo sonoro, nas intervenções trazidas pelo coro da “Matthäus Passion” e da “Glória” africana ou da “Donna nobis pacem” que segue imediatamente ao blues deslocado de Blind Wille Johnson. Maravilhosa é, por exemplo, a seqüência das tentações no deserto, e requintada é a maneira com a qual Pasolini utiliza o “Ricercare a sei” da Oferta Musical, na transcrição para orquestra de Webern. O pontilhismo que é a base da busca tímbrico-melódica de Webern responde a um critério de decomposição, de desagregação sonora, estabelecendo uma conexão simbólica com a paisagem vulcânica e lunar na qual Pasolini identifica o deserto evangélico, onde a câmera enquadra em campos longos e longínquos. Da mesma forma do trecho, aquele da fuga, onde os núcleos temáticos seguem sem mais se encontrar, reproduz além disso o diálogo conflitante entre o Cristo e o Diabo.
Ainda mais interessante é a utilização de “Dona nobis pacem” para a “Messa in si minore” bachiana. A seqüência é aquela da cura do aleijado, e a nota musical é primeiramente entregue ao blues do significativo título “Dark Was the Night” de Blind Willie Johnson. No instante em que o homem, enquadrado pelas costas, lança as muletas, solenemente inicia a música de Bach, para dar anunciação do milagre. Para um estilo visual limítrofe, construído por subtração, faz de contraponto uma música a qual narra mais, que difunde a mensagem, que produz um “êxtase” nas imagens: usando um termo querido por Pasolini, construindo um nexo emotivo e narrativo.
m r l -
No cinema pasoliniano, em alguns casos (como na seqüência assim descrita), a música (em particular a de Bach) é um dos traços para a singularização de um estilo transcendental, assim como teorizou Paul Schrader. Por tentar representar o Transcendental, e as suas manifestações, o cinema clássico (principalmente o holliwoodiano) sempre se serviu de estratégias imanentes, efeitos especiais e espetaculares. Autores como Yasajiro Ozu, Robert Bresson, Carl Dreyer puseram porém em ação uma de-espetaculosidade, persuasivos que o não- dizer, o não-mostrar são mais válidos. Para Pier Paolo Pasolini sempre em uma ótica de contaminação dos estilos, a vida cotidiana pobre e miserável é composta de pequenos acontecimentos ao modo sacro às suas formas sacras, de hierofanias."
***
Veja o texto completo de autoria de:
Andréa Santos
Tradutora, professora de Literatura, pesquisadora de literatura americana e escritores "afro-americanos". Publicou entre outros, Imagens Femininas Negras em Paraíso , de Toni Morrison.(Ed. Fasa, 2000).
avellaneda_santome@hotmail.com
produzido em maio/junho de 2005:
http://www.revistaetcetera.com.br/18/pasolini/p4.htmORKUT COMUNIDADE PIER PAOLO PASOLINI
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
EFIGÊNIA COUTINHO
SEMENTES DA VIDA
Efigênia Coutinho
Refiz meu jardim, ressurgido o tempo,
Vitória da vida na maior idade!
Futureceram flores de alegria
O meu sonho feliz da fantasia...
Vão acordar as flores adormecidas
No calor da terra em gestação,
E quando acordarem o mundo treme
Por ser a terra inteira uma emoção!
O alimento é um abraço cheio de força,
Que vai futurecer, na sucessão
das horas mostradas nos grandes relógios,
o grão, amanhã caule, da paixão...
Semeio uma mão pura de sementes
que outros semearam noutras gentes...
PAULO RUSSO E KIKO CONTINENTINO
. A DICA DESSA SEXTA É PRA LA DE ESPECIAL:
Se estiver no Rio, apareça! Se não estiver, e se der, por favor ajude a divulgar >>> DUO Paulo Russo & Kiko Continentino
Dois dos mais expressivos nomes do jazz brasileiro se apresentam no Centro Cultural Justiça Federal nessa sexta-feira 30.09.2011 às 19hs no projeto Excelência Musical. Continentino participou recentemente da abertura do Rock in Rio, tocando o piano do hit "Love of my Life" (Fred Mercury) com Milton Nascimento, Titãs e sinfônica brasileira, regida pelo maestro Minzuck. Sobre o DUO, o renomado crítico de jazz Luiz Orlando Carneiro disse que " ao assistir o DVD com Kiko Continentino & Paulo Russo, fechei os olhos e tive a impressão de que escutava McCoy Tyner e Eddie Gomez...."
Serviço
Show: Kiko Continentino e Paulo Russo
Data: 30 de setembro (sexta)
Horário: 19hs
Ingressos: R$30 e R$15 (meia) - Censura Livre
CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL
Av. Rio Branco, 241 - Centro - Rio
Reservas: 21 - 3261-2550
WANDER WILDNER
Completando quase 3 décadas de parceria Wander Wildner e Nenung dividem o palco mostrando suas canções – clássicos, versões e novidades - acompanhados de suas bandas > Wander escudado por sus Comancheros e Nenung c/ seu Projeto Dragão.
A partida da caravana acontece em Novo Hamburgo dia 01/10 < sábado 20:30 hrs.> no Teatro Paschoal Carlos Magno (Centro Mun. Cultura).
Em São Leopoldo o show acontece dia 08/10 > sábado 20:30 < no Teatro da Biblioteca Pública/ Centro Cultural.Nenung entra no palco pra abrir a festa mostrando canções & versões indo de resgates da Barata Oriental passando por releituras de Darma Lóvers + as novas composições do EP de estréia do Projeto Dragão > Serenoato de Ludicidez < + surpresas surgindo de sua cartola meditativa e psicodélica.O Projeto Dragão é: Maurício Chaise/guitarra, Th Heinrich/ Baixo e RafaEL /Percussão.
Wander vai passear por alguns clássicos entrelaçados com canções novas e versões traduzidas para seu universo cancioneiro baladeiro cheio de graça e punch conhecido através de seu incessante trabalho de espalhar música e atitude pelos palcos do mundo. Sus Comancheros atendem por: Jimi Joe/Viola de 12, Maurício Chaise/Violão.
Antecipados a R$ 15,00
em NH > Jam Sons Raros (Marcílio Dias 1066) e Boutique Valentine (Gal. Central)em São Leopoldo na Tabacaria Central > Av.Independência 324.
Na hora e local os ingressos custarão R$ 20,00.
www.wanderwildner.com.br
www.projetodragao.co
terça-feira, 27 de setembro de 2011
PAULA FAOUR
A pianista Paula Faour e trio participarão do Valadares Jazz Festival no dia 19 de outubro (quarta feira), 20h 00min no teatro Atiaia, Governador Valadares.
Paula Faour e a música de Marcos Valle e Burt Bacharach é o título do mais novo trabalho da pianista, o qual foi lançado pela Biscoito Fino, recebendo elogiosas críticas de mídia e público. Este CD contou com as participações do próprio Marcos Valle, Roberto Menescal, Gilson Peranzzetta, Sergio Barrozo, Carlos Malta e outros Para o concerto no festival a pianista apresentará as músicas deste CD na formação de quarteto Piano - Paula Faour, contrabaixo - Sérgio Barrozo, bateria - Paulo DIniz e saxofone - Idriss Boudrioua. Este projeto teve a intenção de juntar a obra dos dois compositores (Valle e Bacharach) mostrando a riqueza e a genialidade dos mesmos. O ineditismo deste trabalho está nos arranjos onde a pianista faz a interseção de pérolas musicais, como "Preciso aprender a ser só/ A House is not a home", "Samba de verão/ Do you know the way to San José", "Promises, promises/ Campina Grande", "I say a litle prayer/ Samba de verão II" e outros. Além disso, o repertório contará com músicas dos homenageados do festival - Guinga e Charles Mingus.O concerto tem aproximadamente uma hora e quinze minutos de duração.
VIDEO:
Samba de Verão/ Do you know the way to San Jose
http://www.youtube.com/watch#!v=RCIPSCuVPnc
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
ANTONIO ANTUNES
SOMOS PARVOS OU SOMOS TODOS CORRUPTOS?
A pergunta que está no ar é, somos parvos ou somos todos corruptos?
Nesses últimos dias tenho visto muitas cartas de leitores em O Estado de São Paulo defendendo uma nova e mais forte política para o etanol. Nessas cartas encontramos muitos políticos, alguns empresários ligados ao setor alcooleiro e gente do povo usada como inocentes úteis.
Esta pergunta que está no ar é facilmente respondida: Qual o país do primeiro mundo que não tenha políticos corruptos e que tenham o álcool (etanol) como fonte energética? Nenhum. Isto porque o álcool nunca foi esta energia limpa que os picaretas querem vender como se fosse uma verdade. Se o etanol fosse essa maravilha tão apregoada, o mundo inteiro o usaria, pois basta ver que durante a segunda grande guerra, a Europa que não possui petróleo, usava o álcool como combustível. E, em todos os países desenvolvidos o teor máximo de álcool na gasolina é de 13%. Aqui no Brasil é que conseguiram a proeza de criar uma gasolina adulterada com 25% de álcool. Qualquer técnico sabe que acima de 13% de etanol na gasolina, o índice de octanas só aumenta se a gasolina for de péssima qualidade.
Pegue uma amostra do nosso etanol e mande para um “laboratório sério” analisar. Verão que nosso etanol tão propalado como energia limpa e renovável é um engodo. Nosso etanol é cancerígeno. Os que não são parvos e tem mais de dois neurônios vão se lembrar da época em que foi criado o Proálcool. Na propaganda do produto milagroso, pediam para não ligar o motor do carro a álcool em garagens fechadas. Isto tudo porque o tão inofensivo álcool continha um alto teor de aldeídos acéticos, produtos altamente cancerígenos. Naquela época, havia um regulamento técnico do antigo Conselho Nacional de Petróleo (CNP) que limitava a quantidade de aldeídos e de alcoóis superiores. Com o tempo e com a necessidade dos usineiros produzirem um álcool mais barato, portanto com menos controles, aboliram o regulamento técnico, o álcool anidro (99,9%) deixou de ser anidro e passou a ser um anidro (98,0%), ou seja, um “anidro hidratado”. Este álcool “anidro” não podia ser adicionado à gasolina porque a gasolina não mantém compatibilidade com a água. Os dois não se misturam. Então os nossos mágicos resolveram o problema e passaram a adicionar benzeno à nossa gasolina para aumentar a compatibilidade da água com o combustível. Neste momento passaram a adicionar um produto altamente cancerígeno a nossa gasolina. E o povo que se dane.
Se consultarem a SAE (Society of Automobile Engineers), a mesma empresa que rotula todos os óleos vendidos no Brasil, verá que nosso etanol é muito mais prejudicial à saúde que a própria gasolina. Faz uns vinte anos que a Volkswagem realizou um estudo e verificou que a poluição em Congonhas era muito maior que na pista do aeroporto e isto devido aos aldeídos de nossos carros (e naquela época o número de veículos a álcool era ínfimo).
Nessa hora aparece o político corrupto e faz declarações em defesa do álcool. Esse político está sendo pago para defender o sistema. Os usineiros defendem o seu negócio e o leigo acredita no que os outros dizem.
O que nós já destruímos de terras para a plantação de cana é de assustar. Para os que não sabem, a maior bactéria existente está na cana, é a fagocitose. E esta bactéria tem uma peculiaridade, na terra que se planta cana não nasce mais nada. Não há estudos conclusivos, mas acredita-se que a seca do nordeste é proveniente da plantação de cana da época imperial.
Em um país como o nosso com um povo passando fome e tendo um custo alto de alimentos, alimento taxado com altos impostos não se entende porque criar um produto para alimentar motores em detrimento de alimentos para alimentar um povo miserável.
Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2.011.
Antonio Antunes
Engenheiro Químico
FERNANDA TAKAI
Trilha de 'Uma Professora Muito Maluquinha' tem Fernanda Takai
A cantora Fernanda Takai anunciou na última sexta-feira, 23, em seu blog pessoal que o filme Uma Professora Muito Maluquinha terá uma canção especialmente gravada por ela. Trata-se de uma composição de Tom Zé, cujo nome não foi divulgado.
O convite, segundo a mineirinha, veio de um dos diretores do longa, André Alves Pinto. Como agrado, ela recebeu um livro da Maluquinha com dedicatória de Ziraldo, responsável pelo roteiro e autor original da obra lançada em 1995.
Uma Professora Muito Maluquinha, em fase de finalização, como a própria Fernanda informou, foi rodado em março e abril de 2009 na cidade mineira de São João Del Rey e também no Rio de Janeiro. A previsão de estreia do filme era para outubro do mesmo ano, algo que, mais tarde, foi alterado. Corre a lenda que chega aos cinemas, no circuito nacional, entre junho e julho de 2010. Outros afirmam que em outubro. Ou seja, vai estrear um dia.
Deus quiser!
Fotos: Fabiana Figueiredo/Divulgação (Fernanda)
Reprodução/Blog (Livro) FONTE: close to paola
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
CLAUDIO WILLER
conforme já havia antecipado, darei palestra intitulada A obra do Conde da Lautréamont.
Data e horário: no próximo sábado, dia 24 de setembro, às 18 h, no Espaço Cênico O LUGAR da Cia. Corpos Nômades.
Endereço: Rua Augusta, n. 325. Entrada franca – informações e contato pelo tel. 11-32373224 ou e-mail: ciacorposnomades@gmail.com .
A palestra faz parte da nova temporada, em cartaz desde o dia 10 de setembro e até 30 de outubro, da peça Hotel Lautréamont: Os bruscos buracos do silêncio, pela Cia. Corpos Nômades. É uma original interpretação coreográfica e dramatúrgica, que foi poreparada com minha assessoria, da obra desse inovador da criação literária, principal precursor do surrealismo. Mais informações sobre essa temporada em http://www.ciacorposnomades.art.br/wordpress/?p=885 .
Estão à venda exemplares da edição de Lautréamont que preparei – Os Cantos de Maldoror, Poesias e Cartas: Lautréamont, Obra Completa, tradução, prefácio e notas de Claudio Willer, Iluminuras, terceira edição em 2008 –, vendidos com desconto de 14,5% sobre o preço de capa. Se necessário, ou se couber, farei cara de autógrafo.
Venham.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
ANA LÚCIA AMARAL
STJ ACODE CLÃ SARNEY'- A decisão do STJ, anulando parte das investigações ocorridas dentro da denominada Operação Boi Barrica/Faktor, está na sequência da escalada da irresponsabilidade das cortes superiores, sendo o marco determinante os habeas corpus "cangurus" concedidos, pelo STF, à principal figura da Operação Satiagraha. Dentro da mesma lógica está a anulação das investigações da denominada Operação Castelo de Areia pelo STJ. Decisão judicial se discute sim, pois são atos do poder público - Poder Judiciário não está acima do bem e do mal - que têm que ser combatidos para que seus efeitos não causem danos irreparáveis para toda sociedade. Tais decisões deveriam ser razão mais do que suficiente para ser dado início à campanha pela reforma constitucional no que se refere à forma de escolha e composição dos tribunais. Gente que nunca acompanhou uma investigação policial na vida não pode julgar se foi necessária ou não a continuidade das interceptações telefônicas, e quanto necessária foi a quebra de sigilo bancário e fiscal. Crimes como o de formação de quadrilha demandam a demonstração da permanência no tempo do conluio das pessoas do grupo criminoso. Quinze dias de interceptação telefônica são insuficientes para a demonstração da constância e tempo das conexões criminosas. Sem a CPMF, ficou mais fácil valores entrarem e saírem das contas bancárias sem deixar muitos rastros. Com esse tipo de decisão o Poder Judiciário não cumpre sua função, pelo contrário: instaura a desordem e ilegalidade.-Ana Lúcia Amaral, procuradora regional da República aposentada anamaral@uol.com.br São Paulo
PODE SER QUE ME ENGANE
Pode ser que me engane
Ferreira Gullar
Os principais fundadores do PT deixaram o sonho do igualitarismo e cuidam de seu próprio enriquecimento
Dando curso a minha tentativa de entender quem é esse cara chamado Lula, acrescento à crônica que publiquei aqui, faz algumas semanas, novas observações.Por exemplo, fica evidente que Lula e seu pessoal, ao chegar ao poder, elaboraram um plano para nele permanecer. Aliás, José Dirceu chegou a afirmar isso, poucos meses depois da posse de Lula na Presidência: "Vamos ficar no poder pelo menos 20 anos".
O mensalão era parte do plano. Descartar o PMDB e aliar-se a partidos pequenos para, em vez de lhes dar cargos ministeriais, lhes dar dinheiro. Sim, porque, para permanecer 20 anos no poder, era necessário ocupar a máquina do Estado, tê-la nas mãos, de modo a usá-la com finalidade eleitoral.Por isso, um dos primeiros atos de Lula foi revogar o decreto de Fernando Henrique que obrigava a nomeação de técnicos para cargos técnicos. Eliminada essa exigência, pôde nomear para qualquer função os companheiros de partido, tivessem ou não qualificação para exercer o cargo.Ocorreu que Roberto Jefferson, presidente do PTB, sublevou-se contra o mensalão e pôs a boca no mundo. Quase acaba com o governo Lula. Passado o susto, ele teve que render-se ao PMDB e distribuir ministérios e cargos oficiais a todos os partidos da base aliada. Não por acaso, os 26 ministérios que recebera de FHC cresceram para 37, mais 11.No primeiro momento, ele próprio deve ter visto isso como uma derrota, mas, esperto como é, logo percebeu que aquele poderia ser um novo caminho para alcançar seu principal objetivo, isto é, manter-se no poder.Se já não podia comprar os partidos aliados com a grana do mensalão, passou a comprá-los com outra moeda, entregando-lhes os ministérios para que os usassem como bem lhes aprouvesse: dinheiro ali é o que não falta. E assim, como se vê agora, nos ministérios dos Transportes, da Agricultura, do Turismo, cada partido aliado montou seu feudo e passou a explorá-lo sem nenhum escrúpulo.Lula, pragmático como sempre foi, fazia que não via, interessado apenas em contar com o apoio político que lhe permitiria garantir a sucessão, isto é, eleger Dilma. Essa candidatura inusitada -que surpreendeu e desagradou ao próprio PT- era a que convinha a ele, pelo fato mesmo de que se tratava de alguém que jamais sonhara com tal coisa e que, por isso mesmo, jamais se voltaria contra ele ou contrariaria seus propósitos. Não é por acaso que, regularmente, eles se encontram em jantares a dois, para acertarem os ponteiros e ele lhe dizer o que fazer.
Não estou inventando nada. Não só ambos já admitiram esses encontros como ela, recentemente, respondendo a uma jornalista que lhe perguntou se discordava de Lula, respondeu:
"Não posso discordar de mim mesma". Isso não exclui, porém, um fator contraditório: a necessidade que ela tem, como a primeira mulher presidente do Brasil, de afirmar sua autonomia.Cabem aqui algumas considerações. Todos sabem que o PT, nascido partido da esquerda revolucionária, não admitia deixar o poder, uma vez tendo-o conquistado. Os demais partidos aceitam a alternância no poder porque estão de acordo com o regime.
Já o partido revolucionário vem para implantar outro regime, que exclui os demais partidos. É claro que esse era o PT de 1980, que não existe mais, mesmo porque, afora o pirado do Chávez, ninguém em sã consciência acha que vai recomeçar o socialismo em Macondo, quando ele já acabou no mundo inteiro.Disso resulta que os principais fundadores do PT abandonaram o sonho da sociedade igualitária e cuidam de seu próprio enriquecimento. Por esperteza e conveniência, porém, tentam fingir que se mantêm fiéis aos ideais socialistas. Desse modo, dizendo uma coisa e fazendo outra, enganam os mal informados, enquanto usam o poder político e institucional para intermediar interesses de grupos econômicos nos contratos com o Estado brasileiro.Ideologicamente, é preciso distinguir Lula do PT, ou de parte dele, que não consegue aceitá-lo como um partido igual aos outros nem perceber Lula como ele efetivamente se tornou. Nada mais esclarecedor do que vê-lo chegar a Cuba em companhia do dono da Odebrecht, no avião particular deste, para acertar as coisas com Fidel Castro.
FONTE: FOLHA DE S. PAULO
terça-feira, 20 de setembro de 2011
OSWALDO COLOMBO FILHO
O PODER ESTÁ ATRÁS DO TRONO
Discordo em essência, e pelo total despojo de cidadania daqueles que se manifestam não haver relevância a forma pela qual o novo Ministro do Turismo chegou à pasta; dizem: "Ao povo, não importa o apadrinhamento do novo titular do Ministério do Turismo, mas sim a sua capacidade e a sua honestidade na gerência do cargo que vai ocupar" (frase extraída da coluna opiniões). A mim, e a muitos cidadãos conscientes, tudo importa, pois é uma afronta coligar apadrinhamento à competência que somente se dá pela qualificação profissional, expressão técnica, funcional, acadêmica e probidade do indivíduo escolhido. Isto é o mínimo desejável. Tal qual não é mais aceitável a indicação política para Ministros das mais altas Cortes de Justiça, tais cargos deveriam ser ocupados por juízes de carreira, e para tanto já concursados e eleitos por seus pares. Hoje nem sequer temos ministros que foram juízes e, portanto aprovados em concursos públicos; aliás, alguns foram reprovados mais de uma vez em suas vãs tentativas, e estão lá a dar pareceres ou a reter processos em benefício de quem os indicou. Isto não Justiça, é fruto da injustiça qualificada pelo apadrinhamento e pelo nepotismo. Vide caso do clã Sarney no STJ e que até garantiu censura ao jornal O Estado de S. Paulo; os expurgos nas cadernetas de poupanças nas mãos de Toffoli no STF; ali também estão os aposentados e o fator previdenciário. Portanto, o apadrinhamento é indefensável e se fosse capaz de algum resultado o estado do Maranhão não seria o mais miserável do país, teria deixado a muito de ser uma reles capitania hereditária. O apadrinhamento, tal qual o nepotismo, largamente difundido no Congresso, e em boa medida na cultura dos brasileiros, não faz parte do manual da competência e da meritocracia; mas sim do conchavo da politicalha, e isto sem exceção tal qual o episódio dessa indicação ao Ministério objeto do tema que sequer deveria existir. Demonstrou mais uma vez a nós, - "a parcela da nação consciente", que temos uma pseudopresidente; pois quem mandou um dos seus assumir no feudo "Turismo", foi o seu dono - José Sarney e com total beneplácito e auspícios de Rousseff. Pior ainda é alguém acreditar que haja faxina, ou qualquer sentido de limpeza ética. Nada mudou apenas a técnica diversionista de se mostrar a público outra forma do populismo atuar. Desceram do palanque, afastaram-se do linguajar de botequim para adotar tom sóbrio e buscar o elo perdido e ainda não adesista ao populismo da gestão anterior. Mais do que nunca e com o fisiologismo dirigindo o país, de forma escancarada, pode-se utilizar a histórica expressão: "O poder está atrás do trono", e nada é o que se vê. -
Oswaldo Colombo Filho colomboconsult@gmail.com São Paulo
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
LUIZ ROSEMBERG FILHO
Câncer, o imenso sonho para todos
.
Por Luiz Rosemberg Filho e Sindoval Aguiar, do Rio de Janeiro
O filme de Glauber Rocha ainda hoje marca nossa cinematografia. E assombra aqueles que buscam o sucesso fácil, a prostituição e a traição.
“Que ruim é a vida e o quanto nos degeneramos! Falar de seus sofrimentos e permanecer tranquilo quando o mal acontece!”
Bertolt Brecht
Colagem de Luiz Rosemberg Filho
Quem cedeu uma só vez à lógica do mercado emburrecido, ocupado e acrítico, não encontra outra saída a não ser justificar a sua traição inescrupulosa ao sistema de burocratas, burocracias, ancines, editais, privilégios... numa espécie de reencarnação do não muito distante golpe militar de 1964. Eles não queriam um cinema dominado, patriótico e a reboque da TV e de Hollywood? Conseguiram. Foram pacientes para alcançar esse fim com segurança, e que veio curiosamente com a “abertura”. Ora, “Chico Xavier”, “De Pernas Para o Ar”, “Cilada.com”... é o quê? Resposta: uma total submissão ao fascismo, ou uma continuação da “revolução” por outros meios.
Nossos “cineastas” aprenderam a serem obedientes e servis. Legitimam o que seja, desde que o mal-estar do saber seja a referência dominante. Pensam como se estivéssemos em Hollywood, onde usam o cinema para dopar o público e transformá-lo numa caixa registradora, em um suporte da indústria, deles! E claro, uma fortificação militar-econômica-cultural da ocupação idiotizante do planeta. Digamos que a guerra moderna passe pelo cinema. E nossos idiotas não percebem que trabalham para o Império, não para o Brasil. E menos ainda para um cinema reflexivo, nosso.
Talvez a real liberdade em Glauber seja uma reivindicação de independência, em relação a muito de seus companheiros que traíram não o Manifesto da Fome do cinema novo, mas o próprio cinema como um todo. Associaram-se com a porca publicidade, à televisão mais podre do Continente e a um jornalismo oficial imundo, para se sentirem protegidos por um mercado que segue não sendo nosso. E daí para frente, inseriram-se no mundinho idiota das celebridades duvidosas, cultuadas pelo senhor Amaury Jr, velho dissecador de cadáveres.
Claro que Glauber Rocha, que foi uma imensidão de sonhos para todos, foi chamado de louco, degenerado e ainda hoje sempre que possível é avacalhado por incompetentes publicitários de plantão. E a partir de tanta inveja, o silêncio funciona como uma muralha contínua enfiada entre o sonho e a realização.
E muitos são os idiotas falsamente sensíveis que formulam orientações fascistas como sustentáculo de suas vidinhas medíocres, com suas intimidades podres e conservadora. Mas, enganar o povo sempre foi fácil. Difícil foi fazer bom cinema. E poucos foram os que fizeram, entreabrindo novos sonhos para todos. Ou seja, Glauber foi um outsider em relação aos seus coleguinhas de sucesso. Instrumentalmente, um criador de sonhos poéticos amaldiçoado por reacionários e velhos conservadores, as velhas múmias da esfera cultural. Mortos-vivos que usaram o cinema, sem o pensarem em profundidade. Basta que se veja seus filmes horrorosos, fechados só com o sistema do dinheiro. Cineastas menores raivosos, complexados e imersos no cabresto do sucesso a qualquer preço. Claro que no capitalismo o dinheiro é a única identidade respeitável. Mas não a qualquer preço pois, então, teríamos que aplaudir a prostituição e a traição.
Emoldurados no sucesso artificial de celebridades empalhadas são, no máximo, seres deserotizados, burocratas velados no ancoradouro dos editais e das panelinhas. Decupagem clássica da malandragem oficial. Uma experiência da superfície dos “podres poderes” da república. Um reforço ilusionista na história como erro. No sentido contrário, e sem exageros, o cinema de Glauber segue sendo mais vanguarda que todo esse lixo vendido como papel higiênico vitorioso. Lixo investido de editais, burocratas, idiotas, “sucesso”, festivais, prêmios e poder. Mas sem o próprio mercado, claro!
Não somos contra um cinema de mercado sensível e inteligente, como foi o caso de “Macunaíma” de Joaquim Pedro de Andrade. Mas dá para comparar com “De Pernas Para o Ar” ou “Cilada.com”? Mas é cinema ou televisão? Como televisão até se justifica, pois ela segue sendo um espaço fixado no lixo da história. Um conglomerado infinito de aberrações preso ao velho fascismo. Uma espécie dissecação geométrica da m... e onde se especializa uma hostilidade permanente ao pensamento. Claro, com todos se julgando sensíveis e profundos. Obscuros, mas iluminados pelo artifício do sucesso a qualquer preço. E com ele, a prostituição e a “nota”. E sem um mínimo de solidez não há como defender essa televisão que existe hoje aqui. Menos ainda o cinema miniaturizado que vem dela. Na verdade, negócios instrumentalizados pela ideologia dominante.
Basta ver os temas, os “atores”, as imagens e o resultado final, que valorizam, claro, a imbecilidade capaz de dopar como o cinema de Hollywood. A pergunta que fica é: não há como ser melhor? Essa caixa-preta da ideologia dominante não pode ser aberta? Esses mandarins eletrônicos não podem ser substituídos por ideias, sonhos, saber e confrontos? Dizem que a ditadura acabou, mas a TV permaneceu igual, e sempre piorando. E quem ganha com isso? O espetáculo vazio ou o telespectador?
Octavio Paz diz, sabiamente, que somos menos uma tradição a seguir do que um futuro a construir. Porque o que tememos é o passado, a nos intimidar, na construção do novo como ruptura e avanços; e como desconstrução e construção como uma arqueologia de movimentos, busca e transfigurações sobre o já existente. E com isso, tudo fica a dever como tempo, memória e história, uma arquitetura de nossa presença, sempre desconhecida.
E se não construímos esse básico, todas as possibilidades ficam impossibilitadas e até a música se omite, refugiada como proteção em sua força e evolução, mas sem nunca perder as dissonâncias somente possíveis na arte. Também o cinema, este que os USA encarceram como produto e entretenimento em seu apelo na lógica do capitalismo. Mas, a lógica é somente parte de um apelo diferencial para percepção e cognição e não para conduzir uma razão. Porque nenhum sentido pode se definir como o de um fim único e imutável, transcendente e ontológico. Sendo necessário construí-lo e desconstruí-lo sob a lógica das diferenças e do conhecimento, o que os grandes experimentadores da música e do cinema sempre fizeram ao ultrapassar o próprio tempo.
Nossa tarefa será sempre o caminho do desconhecido porque o conhecido é sempre o repouso do trágico! E o novo será sempre o moderno a ser desconstruído, vencendo as barreiras da cultura, da lógica, da técnica e do próprio tempo. E, o Brasil, tem sido um exemplo no alargamento dos processos contra todos os domínios e os do próprio tempo, um exemplo de retardo, ignorância e exclusão. Muitos procuram o nosso país pela certeza de nossos princípios de busca e descobertas ainda não definidas como gostaríamos numa realidade concreta. Esta que afirma e nega, não trucida!
Ontologia é essa linguagem, essa arquitetura, esse processo em pleno movimento de ser, estar e vir-a-ser. De diferenças, experimentos e dissonâncias e que a razão lógica das excedências, o poder econômico, não tem permitido. Na construção dos espaços como arquitetura de descoberta e desenvolvimento. Um caminho para um encontro mais próximo de nós. Reunindo as possíveis qualidades e valores de que somos possuidores como indivíduos e como totalidade.
Indiscutivelmente, muito diferentes do que se globaliza como homogeneização de uma vontade única intocável e imutável. O que já percebemos que precisa ser tocado e transformado com muito de nós e de nossos valores por necessidades históricas e vontades. Este é o sentido de uma afirmação ontológica em Marx e Lênin. Ir além de nós para atingir o todo, o que já atingimos na música e que Humberto Mauro ousou em seu primitivo idealismo. E que, para glória de nosso cinema, o que Glauber Rocha conseguiu em seus filmes, exorbitando em “A História do Brasil” e nesse “Câncer”, colocando-nos onde sempre estivemos: entre animais e onde cada um de nós possa meter a carapuça ou arrebentar os espelhos antes da submersão. O mesmo que Goethe sugeria como redenção, as diferenças entre um ser humano e um ser irracional, pela cognição, pelo pensar, pelas associações e pela linguagem...a comunicação.
Um processo de abrangência arquitetural que podemos construir desde que pensemos em nós, no aqui e no além, como um todo. Nosso trabalho e nossas ideias precisam partir da consciência de que toda realidade é mais concreta do que real, ou verdadeira ou falsa. E que somente pode existir de fato se for construída e desconstruída na dinâmica de um processo de linguagem e comunicação. Daí a necessidade de uma presença e de um trabalho velado e descoberto, no particular e no todo, como partidos, a organização e a própria realidade em suas percepções, econômicas, políticas e culturais.
Sabemos ser a arte a única forma de linguagem mais abrangente no processo, mesmo submetida às injunções econômicas e de poder, de desvios e da própria censura. Falando todas as linguagens, a arte consegue escapar porque sua relação é muito próxima do poder como expressão e movimentos. Mesmo não definindo ou protegendo os outros espaços em que sua autenticidade não se discute, o lugar comum onde se confina ou se exila e que, pode até servir como expressão, como suporte, à arte mais próxima do poder. Isso ocorre na música, na pintura, na literatura como no teatro e no cinema. A presença do poder será sempre inegável! E dela a arte escapa pela linguagem de incontidos formalismos, onde a presença do novo pode estar contida e já, subjetivamente, expressa e de difícil percepção. Escapando ao peso da realidade que jamais compensa.
Essa busca de ontologia é uma necessidade para o entendimento e a procura de nosso país, esse nunca procurar e muito menos encontrar. O que não podemos deixar de perceber e respeitar nos trabalhos de Humberto Mauro e de Glauber Rocha, nossos suportes no cinema brasileiro de formação e de ideias, de contradições e antagonismos que as múltiplas significações elevam. Cada um deles com sua especificidade e na sua abrangência que só o cinema pode permitir e sugerir, numa elevação de gêneros, tempos, entendimentos e formalismos.
Não resta a menor dúvida de que ao sermos vítimas de um processo civilizatório, existem outros aspectos que podemos até aproveitar como superação. Porque foi deixado aberto um campo de linguagem e de oportunidades num processo de descobertas de tempo e história, e de um passado que ainda nos assombra. Pela violência e a escravidão ainda tão presentes sob vários símbolos e aspecto que a política e a cultura vão dissimulando, material nada retratado em nossas obras culturais e, quando existe, sem a devida precisão.
Mas essa nossa presença no atraso e no progresso pode ser uma boa resposta como recuperação e oportunidade. Algo que a nossa arte ainda não negou, em Humberto Mauro e Glauber principalmente, como primitivismo, idealismo, performance e como um moderno revolucionário (em Glauber). Manifestações de um processo revolucionário da arte que, em condições como as nossas, dão-se para dentro (com consequências trágicas como na morte do cineasta). De qualquer forma, estão presentes em tais manifestações as possibilidades do avançar.
O Brasil parece estar tendo uma relação especial com o tempo, ao desafiar essa lógica que a razão impõe, distante da cognição como busca e procura, fora do eixo que a razão central determina. Estando nós mais conscientes de que todo colonizador se assemelha, e só se diferencia pela violência e pelo volume dos saques, como exorbitância e capacidade nas prepotências. Mais ou menos armados, não importa. E onde o saber nunca exorbita mas pode refletir. Como em nós no passado confronto histórico entre Portugal e Holanda. Esta, na reforma e no domínio do capitalismo inicial. E Portugal, na contrarreforma, atrasado, dependente do repasse dos saques como sobrevivência, permitiu-nos uma realidade concreta ainda muito presente como indecisões para uma melhor definição sobre nós e nossas possíveis descobertas.
Uma, a nossa grande descoberta, é a coragem (como a de Glauber), de expor e de subverter nossas fraquezas, nossas misérias e nosso desespero. E localizar, em sua inteireza, sem medo de suas demências e patologias como nesse delicado e ousado “Câncer”! Algo comparável à experiência dos jesuítas que, pressionados em sua origem, buscaram uma saída aqui entre nós, com os sete povos das missões. Experiência frustrada, como frustradas são as diferenças econômicas, políticas e culturais, até que possam se afinar ou se afinar.
O mundo de aprendizados e revelações ontológicas é muito amplo e pouco oportuno, o que nos cabe é descobrir e insistir, como arte, cinema e vontade. No cinema, Mauro e Glauber continuaram nossas maiores referências, superando o tempo e a realidade. Foram dois cineastas altamente competentes e distantes do udenismo farisaico de nossos mentores midiáticos do cinema de conciliação e entrega, que transformam o público em privado, como patrimônio de grupo.
Humberto Mauro foi um descobridor do descoberto. Com uma vontade além do idealismo. Redentora! O que Glauber Rocha desenvolveu e ampliou por outros meios e no enfrentamento das mesmas realidades. Domínio, dependência e submissão. E por tudo o que a globalização definiu como domínio dos meios de produção e de compensações pelas entregas, traição e delação. Por tudo o que a linguagem do cinema possibilita sob o domínio da burguesia e das subjetividades, onde tudo é possível, desde que abaixo do Equador. Como na Colônia!
Humberto Mauro se superava pelo sentido ontológico que imprimia ao próprio trabalho, em todos eles, e seus curta-metragens não nos deixam sem resposta para estas indagações. Como superação de si mesmo, passou a falar Tupi, e em seu rádio amador, ampliando comunicação e linguagem. Procurando ontologia. O mesmo que Glauber também andou fazendo, percorrendo o mundo para retornar ao mundo, o de “Câncer”. Nesse “Câncer”, a inventividade do choque e do lugar comum como nossa realidade. Um estupro do banal a nos estimular e fazer ser, como na TV e na mídia no dia a dia.
E como Glauber soube montar esses lances de dados. Na política, na poesia, no olhar e no ouvir. Nas imagens que amamos e que odiamos! Nossos paradoxos de entendimentos e desentendimentos. Glauber tentou uma inversão de Shakespeare pela linguagem irreverente em seu curta sobre a morte do pintor Di Cavalcanti, trepando no caixão para melhor enquadrar o morto. Era a síntese e erudição dialética da beleza do cineasta, a de rompimento com a realidade concreta, a de domínio e êxtase da burguesia. Verdadeiro discursivo Shakeasperiano!
Em “Câncer”, Glauber confunde e acelera a entropia, com realidade e ideologia, realismo e forma, super contextualizada para uma proximidade da loucura, onde tudo, quase se toca com o nada e desaparece nas presenças fúteis, banais e trágicas de nossa existência. Glauber, nesse filme, é a voz dos paradoxos, uma paráfrase, já que as imagens são superadas por ele, como cultura e despojamento, revestidos de audácia e de astúcia. Ele sabia que para fazer um filme assim era preciso coragem e vocação quase mediúnica! Porque só assim se tocam memórias que o tempo quer esquecer.
Mas a maior violência sobre as estruturas são culturais e subjetivas, subjacentes – aquelas que a burguesia impõe ao homem comum, pelo temor da ordem e do poder e pela submissão econômica hierarquizada, numa precisa destruição do andar de baixo. Sem apelo e sem retorno. Glauber tentou nos ajudar a nos descobrir. A descobrir nosso câncer, até agora, incurável! No hospital!
10/9/2011
Fonte: ViaPolítica/Os autores
“Câncer” – ficha técnica:
Ficção, longa-metragem, 16 mm, preto e branco. Rio de Janeiro/Roma, 1972, 950 metros, 86 minutos; Companhia Produtora: Mapa Filmes (Brasil); Distribuição: Embrafilme; Lançamento: 2 de setembro de 1982, São Paulo, Centro Cultural São Paulo; Coprodutores: Gianni Barcelloni, RAI - Radiotelevisione Italiana; Diretor: Glauber Rocha; Diretor de fotografia e câmara: Luis Carlos Saldanha; Som direto: José Antonio Ventura; Sincronização: Raul Garcia; Montadores: Tineca e Mireta; Laboratório de imagem: Líder Cine Laboratórios; Elenco: Odete Lara - mulher; Hugo Carvana - marginal Branco; Antonio Pitanga - marginal negro; Eduardo Coutinho - ativista; Rogério Duarte, Hélio Oiticica, José Medeiros, Luís Carlos Saldanha, Zelito Viana e o pessoal do morro da Mangueira, Rio de Janeiro.
(Fonte: Tempo Glauber)
Mais sobre Luiz Rosemberg Filho
rosemba1@gmail.com
POLÍTICA
''J''ACCUSE''
Turismo é arte, amor à pátria, aptidão, bom gosto, etiqueta e, sobretudo, técnica de administração especializada nesse tema tão em voga e hodierno. Turismo nada tem que ver com festas de aniversários em... motéis. E por falar em turismo, acabo de ler que "cai o 5º Ministro de Dilma" e que o "PMDB oferece(à presidente) oitenta nomes para a vaga(Estado, 15/9). Entretanto, eu "duvideodó" que um desses oitenta tenha pelo menos um dos atributos que acima eu citei. Agora, para arremedar Zé Dirceu, o "formador de quadrilhas", tenho certeza que qualquer um deles tem forte maneirismo. Como há males que vêm para o bem, eis aí ótima oportunidade para a presidente indicar e convocar, patrioticamente, alguém que tenha sido formado em uma boa faculdade especializada, com mestrado e doutorado profissionais e que seja preferencialmente apartidário, ou que então jogue o jogo dos interesses da nação e não dos bolsos de "A, B ou C" e, até mesmo, de "L". Duvido, também, que dos oitenta deputados federais do PMDB ofertados como mercadorias à presidente Dilma, ao menos trinta não apoiassem esse ato corajoso e de respeito de S. Exia. Acredito, piamente, que toda a oposição aplaudiria a presidente e que, como consequência, ela deixaria de implorar apoios de sua própria bancada e de todos os partidos da situação. Visível e excessivamente perceptível o fato de que Dilma é refém de um Congresso asqueroso e perverso. Essa reação seria uma maneira inteligente e correta de, mais do que de ninguém, livrar-se de Lula e do PT, também. Concretizando-se meu devaneio - estou ciente, sim, que meu desiderato não passa de um oásis imaginário - estaríamos testemunhando o surgimento do "mensalão" do bem, da dignidade e do resgate de nossa hoje vilipendiada nação. Como disse Émile Zola em seu artigo "J''accuse", sobre o caso Dreyfus, em 13 de janeiro de 1898 no jornal francês "L''Aurore", e como digo eu aqui e agora, ainda no meu inocente devaneio: "Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice."( Meu dever é falar, não quero ser cúmplice). Afinal de contas de quem é o ministério? Da presidente da República Federativa do Brasil, dos partidos políticos ou delle?
João Guilherme Ortolan guiortolan@gmail.com
Bauru
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
A MAIOR USINA SUJA SERÁ EM PERNAMBUCO
A maior usina suja do mundo será em Pernambuco
Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco
Já esta se tornando lugar comum, com toda pompa e marketing político, os anúncios bombásticos feito pelo governador de Pernambuco a respeito da chegada de novas empresas que vem para aqui se instalar, quase sempre em alguma cidade no entorno do complexo industrial e portuário de Suape.A imprensa saúda o progresso chegando, o dinamismo da economia pernambucana. Três palavras chaves são abusadamente utilizadas e propagandeadas aos quatro ventos, justificando e anestesiando a população em geral e os setores da elite local, que de dia cantam loas a necessidade de proteger a natureza, o meio ambiental, mas na calada da noite, estimulam, promovem e saqueiam as matas, os rios e o ar que respiramos. Progresso, criação de postos de trabalho e geração de renda, bendita seja esta tríade que consegue calar toda uma população, e consentir que a geração futura pague um alto preço pela irresponsabilidade de alguns, mas com o consentimento de muitos.Pernambuco é um exemplo de que estamos acelerando em marcha a ré, na contra mão de oferecer melhor qualidade de vida ao seu povo, e perdendo a oportunidade de mudar o paradigma atual, baseado no chamado “crescimento predatório”, que utiliza argumentos do século passado de que o “novo ciclo de desenvolvimento (?)” é a “redenção econômica do Estado (?)” e assim exige o “sacrifício ambiental”. Palavras entre aspas ditas pelos gestores públicos que tentam confundir, como um discurso pela busca de sustentabilidade entre empresas e governo, mas que aumenta o consumo e a produção de energia suja.Não bastasse a devastação dos últimos resquícios de mata atlântica, de manguezais, das florestas naturais, da poluição dos rios, agora o Estado atrai e apóia a instalação de termoelétricas a óleo combustível, o combustível mais sujo para produzir eletricidade dentre os derivados de petróleo, perdendo somente para o carvão mineral no ranking de maior emissor de gases que provocam o efeito estufa, ou seja, o aquecimento global, correspondente ao aumento da temperatura média da Terra causador das temidas mudanças climáticas.A termelétrica anunciada com a maior usina do mundo que pretende se instalar no Cabo de Santo Agostinho terá uma potência instalada de 1.452 MW, ou seja, a metade da hidroelétrica de Xingó, produzirá anualmente, caso funcione ininterruptamente, em torno de 8 milhões de toneladas de CO2. Além de outros gases altamente prejudiciais a saúde humana. Este cálculo estimado é possível, levando em conta que para cada 0,96 m3 de óleo consumido na termelétrica, 3,34 toneladas de CO2 são produzidos, segundo a Agência Internacional de Energia. Já para a termelétrica Suape II, que tem mais de 70% das obras construídas, infelizmente também no município do Cabo, a emissão anual desta instalação será de pelo menos 2 milhões de toneladas de CO2. Portanto no município vizinho a Recife, no Cabo, estas duas usinas em funcionamento emitirão em torno de 10 milhões de toneladas de CO2, pouco menos de 1 milhão de toneladas mensalmente, e pouco mais de 30.000 toneladas por dia. Será que é este o “desenvolvimento” desejado pelos habitantes do Cabo e de Pernambuco?
Este tipo de instalação industrial que para produzir eletricidade queima óleo, semelhante ao utilizado para movimentar navios, esta tendo enormes dificuldades em conseguir se instalar no sul/sudeste do país, devido às dificuldades impostas para obterem as licenças ambientais, necessárias para tal empreendimento. Acabam vindo para nossa região, pois aqui é conhecida a frouxidão dos órgãos estaduais responsáveis pelo controle, fiscalização ambiental, conservação e recuperação dos recursos naturais, tais como a Agência Pernambucana de Meio Ambiente – CPRH, ligada a recém criada Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade.Fica mais uma vez demonstrado que em Pernambuco o crescimento econômico não combina com preservação ambiental. O atual governo do estado dá sinais claros de sua total falta de compromisso com as questões ambientais e com as gerações futuras, que sem dúvida é o maior desafio atual de nossa civilização.Enquanto aqui se perpetua um modelo de crescimento econômico predatório, insustentável, alicerçado no uso de combustíveis fósseis, inimigo número 1 e responsável maior pela emissão dos gases de efeito estufa, o mundo discute como acelerar o uso de fontes renováveis de energia (solar, eólica, biomassa, energia dos oceanos) para atender a sua demanda energética.com menor agressão ambiental.ENVIADO POR JULIO FERREIRA/RECIFE-PE - tela:leger
terça-feira, 13 de setembro de 2011
ADRIANA MANARELLI
Mosaico
(Adriana Manarelli)
Cara pintada —
Escassez —
Plumagem de vísceras:
Insignificâncias
Devoram-me.
Lampejos
Chafurdam em meus rabiscos
Ladino plano de retratos.
Festa do tabernáculo,
Minha libertação.
Indolente, pronta para entorpecer,
Anestesiada
Acomodando a fumaça.
Aranha tecendo
Tesselas medulares,
Nó cego,
molas,
Engrenagens.
Vírus de folhas,
Atrito
De matizes
Luxúria, luxúria descambando
Detritos: conchas e vidros
O estranho-íntimo e seus relevos e contornos.
24 - 25 / 08/ 2011 tela:monet
POLÍTICA
ESTADÃO ONLINE - SP
NA CRISTA DO MENSALÃO
Enquanto o prazo para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar os quadrilheiros do mensalão se afunila e a sociedade exige resposta, Marcos Valério, que é um dos réus abandonados pelo PT, insiste que Lula foi o maior beneficiado dessa corrupção ocorrida em seu governo e que também deveria ser investigado. O que não deixa de ter razão. Já José Dirceu, Delúbio Soares e muitos outros camaradas do petismo que participaram ativamente dos desvios de recursos públicos do citado episódio não colocam a boca no mundo, como o Valério faz, porque o partido lhes dá aconchego e livre trânsito para se candidatarem a novos pleitos e negociatas, como é o caso cristalino do Zé... Essas passeatas contra a corrupção que ocorreram em 7 de Setembro deveriam ter endereço certo, como o "fora Lula", porque ele foi e continua sendo o pai dessa esbórnia!
Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com São Carlos
GENESIS
Rock progressivo:
Genesis, um marco do Rock inglês
Collins e Gabriel, vozes e almas diferentes, mas fadadas ao sucesso.
Por Antônio Siqueira*
Do Rio de Janeiro
Para Via Fanzine
Peter Gabriel, Tony Banks, Phil Collins, Steve Hacket
e Mike Rutherford: Genesis em sua melhor formação.
O INÍCIO - Os Genesis gravaram o seu primeiro álbum From Genesis to revelation em 1968, depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor que teve um single nas alturas, chamado Everyone’s gone to the moon. A banda gravou uma série de músicas refletindo o estilo pop-soft dos Bee Gees, de quem King era grande admirador.
King então juntou estas músicas num pseudo-álbum conceitual acrescentando arranjos de cordas. O álbum foi um terrível fracasso, sobretudo, porque, graças ao nome da banda, foi confundido com bandas evangélicas nas lojas de discos da Inglaterra. A banda, sentindo-se manipulada por King e se separou dele, quebrando o contrato. Até hoje King é abominado pela banda e seus fãs, no mais, pelo fato de dizer que foi ele quem nomeou o grupo e por lutar pelos direitos do primeiro álbum para regravação.
A marcha dos Genesis continuou, apresentando-se ao vivo onde conseguiam e acabaram por fazer outro contrato, então com a Charisma Records. Devido às atuações ao vivo a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval.
PRIMEIRAS MUDANÇAS - O guitarrista Anthony Philips deixou a banda em 1970, logo depois do lançamento de Trespass, devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e por episódios ligados ao seu “medo do palco”. A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que, devido ao fato de Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas sobre se deveriam ou não continuar sem ele.
Eventualmente os membros restantes reuniram-se e renovaram o compromisso com os Genesis e afastando John Mayhew do acordo. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo, após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 produzem o antológico Nursery Crime.
Em 1972 lançam o álbum Foxtrot contendo a faixa de 23 minutos Supper’s ready e Watcher of the skies, inspirado em Arthur C. Clarke. A reputação dos Genesis como compositores e intérpretes foi solidificada. A presença em palco era extravagante e teatral e o vocalista Peter Gabriel envolvia numerosas mudanças de vestuários e histórias surreais contadas como introdução para cada música.
Eles inovaram e fizeram da banda uma das mais comentadas no princípio dos anos de 1970, principalmente no que se refere às apresentações ao vivo. Selling England by the Pound é produzido em 1973 e aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs por quem é normalmente considerado o melhor trabalho da banda.
Clássicos como Firth of fifth e Cinema Show seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. Eles depressa se aventuraram num projeto muito mais ambicioso: o álbum duplo conceptual The lamb lies down in Broadway, lançado em novembro de 1974. FONTE: VIA FANZINE
YES
Magia musical que atravessa décadas
Banda foi precursora e das que mais incrementou
a música experimental e progressiva.
Por Pepe Chaves*
De Itaúna-MG
para Via Fanzine
Howe, Anderson, White, Squire e Wakeman.
SIM – Fundado em 1968 por Christian Squire e Jon Anderson, o grupo de rock progressivo inglês Yes, que atravessou décadas, tem seu lugar reservado na história da música mundana do Século 20. Diversas são as razões para tanto, mas podemos citar a priore, o timbre único e inimitável da voz de seu vocalista, Jon Anderson. O tom soprano de sua voz chega às mais altas dimensões da música terrena. Outras razões que credenciam o grupo Yes a um lugar ao sol na história da música contemporânea seria a versatilidade de seus músicos e o desprendimento de suas canções que, por vezes, duravam mais de 20 minutos cada uma.
O Yes era um grupo de jovens cabeludos do interior inglês nos anos 70, porém, altamente ousados em seus instrumentos e trazendo em suma, a versatilidade do jazz, transmutada no virtualismo dos músicos. O Yes era uma banda cuja imagem sempre foi associada ao pacifismo, às causas sociais, ao vegetarianismo, proteção aos animais e, enfim, a um mundo melhor e mais justo a todos.As apresentações da banda, das quais este escriba teve a felicidade de assistir a duas delas no Brasil (Rock in Rio, 1984 e BH, 1998) sempre deixavam o público em êxtase. O palco se tornava um cenário de magia para a voz única de Jon Anderson e o debulhamento literal do baixo de Squire, sob as batidas marcantes da batera de Alan e o lençol sonoro e irrequieto do teclado de Kaye ou Wakeman, flertando com as estripulias das guitarras de Howe, além de seus backings. O Yes, é uma banda ímpar, cuja mensagem sonora somente foi entendida por uma pequena parcela do público, mas muito bem entendida.
Primeiro Yes: Peter Banks, Tony Kaye, Chris Squire, Bill Bruford e Jon Anderson
Rick Wakeman era considerado a grande estrela do grupo, seu visual insólito, trajando uma capa furta-cor cintilante e seus cabelos longos e dourados remetia à semelhança dos mitológicos santinis, viajantes interplanetários narrados pela ufologia.Sob luzes e muito som, o mago das teclas musicais esbanjava virtualismo e contagiava a todos quando pegava seu keytar (teclado/guitarra) e se juntava ao resto da banda no palco.Howe, naturalmente se parece um duende e, em certas apresentações se vestia semelhante a tal. Um músico de formação erudita que juntou seu conhecimento à música pop e ao rock progressivo, arrancava aplausos e uivos em suas pequenas apresentações solo com o violão, durante o show do Yes. Esbanja técnica, precisão, velocidade e caras e bocas; creio se tratar do maior nome da guitarra pós-Hendrix. Anderson era uma espécie de “espírito cantor” que cruzava o palco a gesticular com sua voz angelical, alcançando tonalidades altíssimas. Geralmente usando figurino bem original, participava também como músico fazendo percussões e violão em determinadas canções. Squire esnobava em suas performances desprendidas e total domínio de seu instrumento: saltava, corria, sorria, dançava e ainda fazia backing vocal. White dava a marcação compulsiva em sua bateria precisa e mutante, qual coração pulsando do grupo.
SINUOSA HISTÓRIA - Diz a lenda que tudo começou quando, Jon Anderson e Chris Squire, vindos do interior da Inglaterra, eram colegas de trabalho num restaurante vegetariano em Londres. Conversando diariamente, descobriram algo em comum: eram fãs de música americana, sobretudo, Simon & Garfunkel. Começaram a ouvir músicas e trocar planos musicais e brevemente resolveram fundar uma banda, que passou por alguns outros nomes, até se chamar Yes. Nesta altura, resolveram que Jon Anderson seria o vocalista. O tecladista recrutado foi um amigo deles, Tony Kaye, que tocava muito bem, mas na verdade só entrou na banda porque era o único conhecido que possuía um teclado. Chris Squire resolveu tocar baixo, instrumento que dominou completamente em pouco tempo. Para a guitarra, convidaram outro amigo, Peter Banks, e na bateria um estudante de arquitetura, o desconcertante Bill Bruford.
Com esta formação, após assinarem um contrato com a Atlantic Records o Yes gravou seu álbum de estréia, intitulado apenas Yes (1968) e também o segundo, Time and a Word (1969). Começaram a fazer shows no interior da Inglaterra e logo estavam excursionando por toda a Europa, para mais tarde invadirem as paradas americanas, em meio às metamorfoses ocorrendo dentro da banda, remontando distintas formações ao longo de sua história.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
VINÍCIUS SANCHEZ
SOU UM JOVEM MEU NOME É VINICIUS SANCHEZ TENHO 19 ANOS SOU ESCRITOR,SECRETARIO PARLAMENTAR,LOCUTOR DE UM PROGRAMA SOCIAL NA RADIO EXELCIOR 104,9 FM,ESTUDANTE DE SERVIÇO SOCIAL E SOU VOLUNTARIO NOS BAIRROS CARENTES DE NOSSA CIDADE DESDE 2007 VENHO REALIZANDO DIVERSAS CAMPANHAS SOCIAS COMO NATAL SOLIDARIO, PASCOA FELIZ ONDE MUITAS CRIANÇAS FAZEM GRANDE FESTA RECEBENDO BRINQUEDOS E TENDO UM DIA DIFERENTE DE COMEMORAÇÃO E NESTE ANO NO DIA 12 DE OUTUBRO NO DIA DAS CRIANÇAS REALIZAREI UMA GRANDE FESTA NO QUAL É UM PROJETO QUE EU DESENVOLVI COM O TEMA (CRIANÇA FELIZ 2011- A CORRENTE DO BEM) PARA AS CRIANÇAS CARENTES DE DIVERSOS BAIRROS DE NOSSA CIDADE A CAMPANHA SERA FEITA COM PARCERIA COM A A.D.P.M E CONTA TAMBEM COM AJUDA DE DOAÇOES DE AMIGOS ,LOGISTAS E EMPRESARIOS DE BRINQUEDOS NOVOS OU EM BOM ESTADO, REFRIGERANTE, BOLO ETC. ESPERAMOS ATENDER CERCA DE 800 CRIANÇAS E FAZER UMA GRANDE FESTA COM MUITA ANIMAÇÃO NO DIA DAS CRIANÇAS.
PARA QUE ELAS POSSAM TER UM DIA DIFERENTE. É MUITO IMPORTANTE FAZER TRABALHOS SOCIAS VOLUNTARIO COMO ESSES PARA AJUDAR AS CRIANÇAS E QUE MUITAS DELAS SEUS PAIS NÃO TEM OPORTUNIDADE E CONDIÇÕES DE PRESENTEA LAS NO DIA DAS CRIANÇAS.
PARA FAZER UMA FESTA DE SUCESSO CONTAMOS COM A COLABORAÇÃO DE TODOS.
FAÇO ISSO POIS NA MINHA INFANCIA NÃO PUDE TER A OPORTUNIDADE MUITAS VEZES DE TER UM BRIQUEDO DEVIDO AS DIFICULDADES FINANCEIRAS DE MINHA FAMILIA E HOJE FAÇO ISSO PARA AJUDAR O MEU PROXIMO POIS É UM TRABALHO GRATIFICANTE E MUITOS AMIGOS AJUDAM A REALIZAR A GRANDE FESTA É BOM DESPERTAR A SOLIDARIERDADE PARA AS PESSOAS SOLITARIAS QUE VIVEM ESQUEÇIDAS SEM OPURTUINIDADES.
PORQUE O CONTRASTE É TÃO GRANDE?
PORQUE O SORRISO NÃO ABRE PORTAS?
PORQUE OS BRINQUEDOS SÃO DIFERENTES?
A LUTA?
EU COMPRO ESSA LUTA
E SEMPRE VOU COMPRAR
´´ELES´´ NÃO TEM CULPA
CRIANÇA FELIZ É CRIANÇA SORRINDO
COLABORE VOÇE TAMBEM NESTA CAMPANHA E AJUDA UMA CRIANÇA SORRIR.
CONTATO PARA DOAÇÕES 97860565 - 36229664 VINICIUS SANCHEZ
com o índice crescente da violência entre as crianças e os adolescentes, decMUITO nto a profissionais das áreas educacional, pedagógica e psicológica, peMUITO OBRIGADOrcebeu a necessidade de realizom o apoio do empresariado nacional, surgiu a proposta inicial de um programa educativo r da sensibilização da sociedade, esse movimento cresceu e conquistou o apMUITO oio e o reconhecimento de órgãos e instituições de respeito, veja lis
EMAIL vinicius.sanchez@hotmail.com.br
NOVO LIVRO DE FERNANDA TAKAI
“’A mulher que não queria acreditar’ reúne histórias que representam todos os lados da escritora. Há aquelas nas quais o assunto do dia a dia ou um acontecimento banal convocam o leitor a prestar atenção nas coisas simples, na melhor tradição da boa crônica brasileira. Em outros momentos, surgem contos, ficções construídas sem tempo a perder, que vão diretamente ao ponto, revelando um personagem interessante, uma situação inusitada ou um caso engraçado. Por vezes, quem conta o conto e aumenta um ponto é um bicho, até mesmo um bicho de pelúcia. E há os momentos em que Fernanda fala de sua vida, da artista que é mulher, filha, amiga e mãe. [...] O mistério da literatura está exatamente nesse equilíbrio entre saber dosar o que é pessoal e o que é humano. Quando a escritora fala de si, percebemos que nosso sentimento é tocado. Fernanda Takai não é apenas uma pessoa que tem o que dizer. Ela sabe como fazer isso. E de várias maneiras.”
Do prefácio de João Paulo, jornalista do Estado de Minas
Editora Panda Books/livro de fernanda takai (cantora da banda PATO FU E nossa amiga
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
MANIFESTAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO
. Enquanto UNE, CUT e outros mamadores de dinheiro público silenciam diante da corrupção, o povo protesta. Aqui, um vídeo de Brasília ).
2. Marcha contra a corrupção toma a Avenida Paulista.
3. As manifestações contra a corrupção transformaram este Sete de Setembro no Dia da Independência da nova geração
4. “NÃO, VOCÊS NÃO PODEM”! É ESTE BLOG NA RUA!!!
fonte blog resistencia cidadã
Os jornais falam que a manifestação popular contra a corrupção ocorrida
ontem em Brasília empanou o desfile oficial de 7 de setembro, apesar deste
ter contado com a presença de Dilma e familiares. Parabéns ao povo do
Distrito Federal e também aos manifestantes que replicaram sua
indignação por capitais de todo o país: o recado é um só e foi direto ao
governo e aos políticos em geral: estamos fartos de corrupção e desmandos, a
faxina tem que continuar mas prá valer...em todos os ministérios e também
em todos os órgãos que servem de cabide de emprego de amigos e chegados do
PT e partidos aliados! E nada de dar espanadinha, pois faxineira boa varre,
lustra, passa pano, encera e ainda joga um spray cheiroso para tirar a
inhaca. O Brasil ficará muito grato!
Já uma faxineira ruim...a gente dispensa.
Mara Montezuma Assaf
Glaucia Nahsser
Glaucia Nahsser e Chico Pinheiro são os únicos representantes do Brasil convidados para o Fine Arts Concerts Series em Miami.
Glaucia Nahsser está de malas prontas para os Estados Unidos. Uma das rádios mais conceituadas de Miami especializada em Jazz e World Music e que já conta com 35 anos de atividade no ar, a WDNA 88,9FM, promoverá em setembro próximo, dia 10, mais uma apresentação da série do evento Fine Arts Concert Series.A Rádio chama artistas brasileiros pela primeira vez na história desse projeto que já existe há muitos anos e Glaucia vai participar ao lado do renomado violonista e compositor Chico Pinheiro, já bastante conhecido pelo público americano. Foram os dois únicos Artistas até hoje convidados a participar do projeto. Nele já se apresentaram grandes nomes da música Americana e da música Europeia.
http://www.youtube.com/watch?v=XiHN9KqiBME
terça-feira, 6 de setembro de 2011
ADRIANA MANARELLI
Babilônia
(Adriana Manarelli)
O ventre estrebucha
Sob esse maior ponto de luz —
Clandestino, a revelia —
Conjunção de aflição e refúgio,
A 360 graus,
Agora intangível
Mas, por estranho que pareça:
Meu corpo,
Guinchando
O mimetismo dos líquens.
Língua rasteira
Pelo trajeto, ofegante
Invólucro
Teia efervescente
Pelas estufas íngremes
Nana a pele pálida
Quem disse
Que coração tem escrúpulo?
Almíscar
Gritando no centro,
Síntese faiscante,
Esporo de fascínio —
Pulsação rubra
Prestando reverência aos séculos.
09/ 08/ 2011 - 14/ 08/ 2011/TELA:salvador dalí
RUBENS SHIRASSU JR.
Gostaria de convidá-los para uma singela homenagem que farão a mim, no Sarau
Solidário Raízes Prudentinas, sábado, 17 de setembro, às 19h30, na sala
Paulo Roberto Lisboa, do Centro Cultural Matarazzo, Rua Quintino Bocaiúva,
Nº 749, na Vila Marcondes, zona leste de Presidente Prudente. Uma promoção
da APE (Associação Prudentina de Escritores) em parceria com a Secretaria de
Cultura e Turismo. O evento será uma homenagem a uma cultura e literatura
que mantém sua tradição e se renova, inova e se faz sempre presente em busca
de sua identidade.
Seria uma honra e satisfação para mim compartilhar este momento de júbilo ao
lado dos amigos, parentes e colegas de profissão! No mais,
rubens shirassu jr.
CECÍLIA CENTURION
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
EFIGÊNIA COUTINHO
Labaredas Frementes
Efigênia Coutinho
Labaredas que queimam
Ardendo entre beijos,
Com seu ritmo geográfico
Em bocas que clamam...
E fazem seu balé mágico
Derramando os desejos
Com seu poder erótico,
Entre pernas e braços,
E pelo corpo se vão...
Em sensuais abraços,
Com mil gestos frementes
Descobrindo a emoção
Num sussurro exótico
Num derradeiro esplendor...
E se perde a razão,
Entregando-se ao amor
Sob lençóis envolventes
De uma única sedução!
Setembro 2011
Balneário Camboriú/
MÁRCIA SANCHEZ LUZ
Flor Anciã - soneto de Márcia Sanchez Luz
© Márcia Sanchez Luz
(Img: Eros e Psique - Antônio Canova)
Espero-te em meu barco de manhã,
depois que a brisa e o canto se encontrarem
e te contarem sobre a flor anciã,
que fez meus olhos toda a dor secarem.
Espero-te em silêncio, no amanhã,
depois que a sombra fria e o ardor findarem.
E que tu venhas me encontrar, Titã,
mesmo se sol e lua te ofuscarem.
Então eu poderei de amor falar!
E nem que seja só por um instante,
bastar-me-á que saibas me escutar.
E vais me compreender e me beijar!
Da flor anciã guardei esta semente,
para que sintas Eros te embalar.
*Do livro "Porões Duendes"
PAULO ROBERTO DO CARMO
COMO MORRE UM HOMEM
Que ninguém pergunte ao vento
como morre um homem.
De ofendido morre um homem
quando do peito perde a palavra
e mais não há por ele o que lutar
e mais não há por nós o que gritar.
Somos esta longa morte
que não cessa de nos assassinar.
Quando cala, morre um homem,
giboso entre o vinho do rei e o bobo,
premonição cega de sonhos indigentes.
Morre um homem quando perde o nome
e tomba sobre ele o silêncio duma paixão
a salgar o cadáver de seu último desejo
Morre um homem quando morre o revide
feito despojo para a gula das aves de rapina.
Paulo Roberto do Carmo
www.paulorobertodocarmo.com
tela:magritte
PEDRO DU BOIS
RECOBRAR
Recobro a razão aos tantos anos
deixo de lado o esbulho
trabalhoso dos horários
e me solto em meses
antes naufragados.
Retorno ao horizonte
observável das promessas.
Abdico do direito
de ser a sociedade
concentrada em gestos.
Palmilho espaços descompassados
e me aproprio do caminho.
Devolvo cada pedra ao desenho anterior.
(Pedro Du Bois, inédito)
http://pedrodubois.blogspot.com
AQUI NÃO É A VENEZUELA!!!
Queridos Amigos,
Berço do PT, o editorial do maior jornal reginonal do país, O Diário do Grande ABC, é muito interessante, visto que é proveniente da região em que o partido foi criado!
Leiam e vamos ficar alertas pois é um absurdo o que esse partido quer fazer só no quesito censura....imaginem, outros!
beijinhos, e escrevam cartas, coloquem a boca no mundo, repassem, pois Venezuela qui, não!
Lígia - Por Um Brasil Melhor!
Editorial - Diário do Grande ABC - 03/09/2011
Aqui não é a Venezuela
Para calúnia e difamação, existe o Código Penal. Por isso, qualquer controle da mídia, como pretende o PT, é inconstitucional. Trata-se de censura. Se não fosse a imprensa, muitos ministros não teriam sido demitidos e tantas falcatruas de corruptos não teriam sido descobertas. Mas o Partido dos Trabalhadores volta a carga de anos anteriores e tenta, mais uma vez, colocar mordaça nesse poder, que não se calará jamais. Incrível, mas o partido que se diz dos trabalhadores não quer um Brasil melhor. Quer ser seu único dono, com controle total das pessoas, numa forma de esconder seus tropeços, suas fraudes, seus escândalos. A mídia é a voz do povo. E para os que se sintam prejudicados por ela, há a Justiça. O discurso dos petistas é conversa fiada. Falam em dar grande demonstração de força e mostrar ao País que a luta deles é a luta do brasileiro. Se assim fosse, seus filiados denunciados em falcatruas deveriam ter sido banidos da face da Terra. Alegar que lutam pela democratização dos meios de comunicação é ignorar o conjunto legal deste Brasil, onde não consta qualquer impedimento para se criar um órgão de imprensa. O papel da imprensa nacional é alertar o cidadão das mazelas do Estado. É lamentável a manobra de envolver a sociedade, abduzida por promessas absurdas e esmolas sociais, nesse movimento sensor. Trata-se de mais uma utopia discursiva pois o direito à liberdade de expressão é garantido pela Constituição Federal, ou seja, não há cerceamento da manifestação do pensamento. Afinal, o que pretende esse partido? Instituir a ditadura legal, como ocorre em nossa vizinha Venezuela? A política de Hugo Chávez aqui,não!
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