segunda-feira, 30 de abril de 2012
ARNALDO BAPTISTA NA VIRADA CULTURAL/SP
Arnaldo Baptista
Proclame!
Teatro Municipal dia 5 às 19h00
Arnaldo Baptista, ex-líder de Os Mutantes, apresenta-se na Virada Cultural com seu show solo voador, Sarau o Benedito?, no Teatro Municipal de São Paulo. Arnaldo tocará e cantará ao piano de cauda, em um espetáculo intimista e envolvente. Sarau o Benedito? traz video-cenário com projeções de desenhos de sua obra como artista plástico.Arnaldo Baptista, que é baixista, pianista, cantor e compositor, nasceu em São Paulo em 1948. Formou Os Mutantes no ano de 1966 com o irmão Sergio Dias e com Rita Lee. Em 1967, o grupo acompanhou Gilberto Gil em sua apresentação da canção Domingo no parque no III Festival de MPB da TV Record, iniciando assim o envolvimento da banda com o movimento tropicalista. Os Mutantes lançaram seis álbuns com a presença de Arnaldo, indo do “tropicalismo psicodélico” ao rock progressivo, tão em voga na época. Após a saída dos Mutantes, Arnaldo lançou quatro albúns solo - entre eles o clássico Lóki - e dois álbuns como parte da banda Patrulha do Espaço. Seu último álbum solo, Let it Bed, foi lançado em 2004 e é resultado da descoberta de Arnaldo dos atuais softwares caseiros de áudio.
Arnaldo Baptista
http://www.arnaldobaptista.com.br/historico.htm
sábado, 28 de abril de 2012
CONCURSO LITERÁRIO
II Concurso de Poesia Autores S/A
Estão abertas as inscrições para o II Concurso de Poesia Autores S/A! Leia atentamente o regulamento do concurso. Disponibilizamos também, logo abaixo do regulamento, um link para o formulário de inscrição. Além dos vários prêmios oferecidos, o Portal Cronópios publicará os autores vencedores.
REGULAMENTO
II Concurso de Poesia Autores S/A
Realização: Blog Autores S/A (http://autoressa.blogspot.com)
Idealizador: Lohan Lage Pignone
Regulamento oficial
1. DO OBJETIVO DO CONCURSO
Percebe-se um crescente número de poesias sendo divulgadas através de espaços virtuais, sobretudo em blogs. A má valorização e a descrença que se dá à poesia na sociedade têm gerado, nos últimos anos, um êxodo poético para o mundo virtual: espaços democráticos, sem pretensões lucrativas, que trazem do anonimato poetas de incontestável talento. Poetas que, por sua vez, não obtiveram boa receptividade (ou nenhuma) sob o aspecto mercadológico do material poético. Com base nesta prerrogativa, o blog Autores S/A tomou a iniciativa de estimular a produção de poemas, a formação e a divulgação de novos poetas. Nesta segunda edição do concurso, a expansão dos trabalhos dos poetas será ainda mais vasta comparada à edição do ano passado. O grande diferencial do Concurso de Poesia Autores S/A são as análises e ensinamentos deferidos por jura dos – autores renomados e professores de alto gabarito – que se encarregam de direcionar os poetas, ensiná-los técnicas em prol de sua evolução na competição e, consequentemente, fora da competição. Tal característica não se observou, até então, em nenhum outro certame.
2. DAS INSCRIÇÕES
2.1 O período de inscrições se dará entre os dias 02 de abril de 2012 a 14 de maio de 2012.
2.2 Poderão se inscrever pessoas físicas, de qualquer idade, residentes legais em qualquer país, desde que o trabalho enviado tenha sido escrito em língua portuguesa (o que não impede, de forma alguma, o uso de termo estrangeiro no poema). O poema não precisa ser inédito na primeira fase de envio, sendo permitido o envio de poemas premiados em outros certames, bem como poemas publicados em blogs/sites e livros de autoria.
2.3 Não será cobrado qualquer tipo de taxa de inscrição.
2.4 Os participantes deverão, no período de 02 de abril de 2012 até 14 de maio de 2012, acessar o blog Autores S/A, cujo endereço é:http://autoressa.blogspot.com< span style="color: #005b85;"> e preencher o formulário de inscrição que lá estará disponível, com os seguintes campos obrigatórios: nome e endereço completos, pseudônimo, telefone, data de nascimento, e-mail e, claro, o poema intitulado. O participante deverá ser seguidor (a) do blog Autores S/A (basta ir em Amigos S/A).
2.5 O pseudônimo disposto no item 2.4 não poderá conter qualquer semelhança com o nome real do participante.
2.6 O sistema de inscrição informará ao participante, via e-mail, se a inscrição foi ou não efetuada com sucesso. É de suma importância verificar a caixa de spam neste caso.
2.7 O poema deverá ter, obrigatoriamente, um título.
2.8 Os participantes serão excluídos automaticamente do concurso em caso de fraude comprovada ou de apresentação de poemas que não sejam de sua autoria, podendo ainda responder por crime de falsidade ideológica ou documental.
2.9 Os finalistas do ano passado, com exceção dos dois primeiros colocados (que não poderão se inscrever este ano), que queiram se inscrever novamente, por favor: enviem pseudônimos diferentes, bem como poemas diferentes.
3. DA BANCA DE JURADOS
3.1 O júri oficial será formado por pessoas reconhecidamente capacitadas em Literatura e/ou Artes e/ou Educação. Os convidados, para formarem o júri durante as etapas do concurso, serão autores (de renome ou não), ou pessoas de nível semelhante ao dos jurados oficiais.
4. DAS FASES DO CONCURSO
4.1 Haverá a pré-seleção dos poemas inscritos. A pré-seleção consistirá em duas fases: na primeira fase, serão classificados 30 poemas. Desses 30 poemas, uma nova seleção será realizada, com base em um novo desafio proposto para os 30 poetas.
4.2 Os poetas classificados serão devidamente informados, via e-mail, sobre todo e qualquer desafio que virá a ser proposto pela organização do concurso.
4.3 O término da segunda fase da pré-seleção se dará com a classificação dedez (10) poemas. Os dez poetas, respectivos, disputarão a fase final do concurso.
5. DA FASE FINAL DO CONCURSO
5.1 A fase final do concurso, disposta no item 4.3, será disputada em oito (08) etapas semanais.
5.2 Em cada etapa haverá uma temática estabelecida pela organização do concurso, a qual os poetas finalistas deverão obedecer no feitio de seus poemas.
5.3 As temáticas dispostas no item 5.2 serão encaminhadas para os poetas com cinco dias de antecedência em relação ao dia de postagem.
5.4 Todos os poemas da fase final deverão ser enviados para o e-mail do concurso (e-mail revelado somente para os classificados). Todos os poemas serão publicados no blog Autores S/A, de acordo com as etapas. As datas e horários/ prazos serão devidamente informados aos poetas finalistas na ocasião.
5.5 Os poemas da fase final deverão ser enviados em anexo ou no próprio corpo do e-mail do concurso, em fonte Times New Roman, tamanho 12. Não haverá limite de linhas/versos ou caracteres. Será permitido o envio de uma (01) imagem para ilustrar o poema (dado facultativo), exceto quando for determinado o contrário em alguma das etapas.
5.6 Os dez poetas finalistas disputarão as oito etapas em pontos corridos, ou seja, não haverá eliminação durante a fase final do concurso. O poeta que, ao término do certame tiver acumulado maior número de pontos, será consagrado o vencedor.
5.7 A pontuação, supracitada no item 5.6, será estabelecida da seguinte forma:
Os jurados empregarão suas notas de 9 a 10 (9,1 – 9,2 – 9,3 – 9,4, e assim até 10).
Abaixo, o padrão de pontuação que será estabelecido, dos poetas mais pontuados (soma de todos os jurados) até os menos pontuados na etapa:
1º-12 pontos / 2º-11 pontos / 3º-10,5 pontos / 4º-10 pontos / 5º-9,5 pontos
6º-9 pontos / 7º-8,5 pontos /8º-8 pontos / 9º-7,5 pontos / 10º-7 pontos.
5.8 Haverá a participação popular durante o concurso, através de enquetes. Os poetas mais votados pelo público nas enquetes poderão receber apenas 1 ponto de bonificação nas etapas.
5.9 Não será permitido qualquer tipo de acordo entre os participantesdurante a fase final do concurso. Tanto os prêmios quanto o título do concurso serão intransferíveis.
6. DA PREMIAÇÃO
6.1 A premiação do II Concurso de Poesia Autores S/A será distribuída da seguinte forma:
1º colocado: Uma quantia de 400,00 (quatrocentos reais) em dinheiro; 1 Troféu; 1 Assinatura, de seis meses, da revista Metáfora; 1 Caricatura (do poeta vencedor) e publicação de 3 poemas do concurso no site Mundo Mundano.
2º colocado: 1 aparelho de MP5 4GB; 1 Troféu; 1 Assinatura, de dois meses, da revista Metáfora e publicação de 2 poemas do concurso no site Mundo Mundano.
3º colocado: 1 aparelho de celular (Samsung); 1 Troféu; 1 Assinatura, de dois meses, da revista Metáfora e publicação de 1 poema do concurso no site Mundo Mundano.
4º colocado: 1 caderno Moleskine; 1 Assinatura, de dois meses, da revista Metáfora e 1 livro.
5º colocado: 1 Assinatura, de dois meses, da revista Metáfora e 1 livro.
6º colocado: 2 livros.
6.2 Haverá, ao término do concurso, uma postagem que irá celebrar e premiar os melhores poemas do concurso – abarcando os poemas de desde a segunda fase da pré-seleção. Será a premiação extra, que será dividida emcategorias. São elas:
a) Melhor poema
b) Melhor título
c) Melhor verso
d) Melhor estrofe
e) Melhor criatividade
f) Melhor intertextualidade
6.3 O vencedor de cada categoria receberá um (01) livro como premiação e terá seu poema publicado no Portal Cronópios.
6.4 Durante o certame, serão sorteados prêmios entre os participantes.
6.5 Todos os prêmios serão devidamente enviados, por Correios,após o término do concurso.
7. DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1 Durante todo o período do concurso, o espaço do blog Autores S/A ficará reservado unicamente para o recebimento de textos concernentes ao concurso de poesia.
7.2 Ao fazer a inscrição, o autor estará concordando com as regras do concurso, inclusive autorizando a publicação da obra no blog Autores S/A. O autor responderá por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei dos Direitos Autorais.
7.3 Os participantes serão prontamente avisados sobre a classificação ou a não classificação para a fase seguinte logo ao término da pré-seleção.
Dúvidas? Entre em contato conosco:
E-mails: poesiaautoressa@gmail.com ou lohanlp@yahoo.com.br
ENVIADO POR TOUCHE-GUARULHOS-SP
quinta-feira, 26 de abril de 2012
JOÃO WERNER
Release
Dia 30 de abril, o artista plástico João Werner abre uma nova exposição em sua galeria em Londrina, intitulada “Mesa de bar”.
Mantendo a verve esquerdista de exposições anteriores, nestas novas gravuras Werner faz um passeio pela periferia da metrópole, mostrando, com seu humor peculiar, o dia a dia dos “pouca-grana”, como o próprio artista, afetuosamente, conceitua.
Catadores de papel, lavadeiras, tatuadores da old school, gente apressada indo ao trabalho em transporte coletivo, todos são representados com um traço amistoso e sensível. Não há, nesta exposição de João Werner, a representação de luxo nem de glamour, nada de jóias, de champagne ou o que quer que lembre a riqueza em qualquer outra forma. Se em uma gravura como “Malabares”, por exemplo, aparecem automóveis, é apenas como um pano de fundo, como a representação inevitável da platéia anônima de mecenas dos “artistas do semáforo”.
Com esta atenção compassiva do artista dedicada à vida financeiramente menos favorecida, surgem representações do lazer e da festa populares, bem como de jogos e brincadeiras infantis. Assim, por exemplo, gravuras como “Carnaval” e “Gafieira” mostram a diversão barata e acessível, enquanto que “Pipa” e “Burquinha”, por outro lado, revelam a criança em seu lazer.
Esta é, certamente, uma exposição bem menos polêmica do que outras exposições anteriores de João Werner. Ao visitante será possível ver como um artista, em outras oportunidades tão iconoclasta e contestatório, pode ser, também, um narrador atento e empático da vida mais simples. Nestas gravuras, Werner assemelha-se àquele cronista a que se referiu Walter Benjamin, o qual, não distinguindo os grandes dos pequenos acontecimentos, não deixa que nada do que aconteceu possa ser considerado perdido para a história.
Statement
Embora meus quadros pareçam dizer o contrário, não faço arte de denúncia social.
Defino minhas pinturas como o resultado de imaginação comovida, isto é, como o fruto da atenção emocionalmente tingida pelo drama humano, pela pobreza, pelo trabalho humilde e a diversão barata.
Cada pintura retrata uma estória que nunca foi e nunca será escrita, porque é uma história de anônimos.
Os doces sem embalagem expostos na vendinha da esquina, o forró à luz tênue das lâmpadas de 60 watts, o calendário de mulher pelada amarelado pelo tempo. Quem olha pra isso? Pra que olhar pra isso?
Um cachorro perambula entre os barracos de minha pintura "Favela". Não há comida pra ele ali, entre os famintos. Mesmo assim, que diferença faz.
Serviço
Exposição individual com 24 pinturas digitais.
Visitação: de 30 de abril a 29 de junho de 2012
Local: Galeria João Werner, rua Piauí, nº 191, sala 71, 86010-420, Londrina, PR.
Horário: terças a sextas-feiras, das 14h às 20h - sábados, das 11h às 17h.
Entrada gratuita, com monitoria.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
ENTREVISTA COM GLAUCO MATTOSO
EM BREVE,NO MÊS DE MAIO, O SITE TELESCOPIO ESTARÁ COMEMORANDO 13 ANOS NO AR, E NA SEQUENCIA DE ENTREVISTAS, DESTACAMOS O ESCRITOR E AMIGO GLAUCO MATTOSO, UM DOS POETAS MALDITOS ESSENCIAS PARA A CULTURA BRASILEIRA:
[1] GLAUCO, ser um artista maldito pode ser uma benção,visto que a
chance para o artista conquistar mais liberdade perante uma editora
pequena é maior, além do que, o maldito é boicotado em sua cidade e/ou
país,como eu sou aqui em Araçatuba - mas por outro lado,conquistamos
mais credibilidade, não interferência de terceiros em nossa obra, e
coragem para suportar o reacionarismo das pseudo-estrelas literárias em
nossas cidades ,ainda tão provincianas. O que você me diz?
GM - Aqui temos dois aspectos a considerar. Do poncto de vista
collectivo, não importa muito si o escriptor marginal (ou underground,
como se diz internacionalmente) está na capital ou no interior, pois o
boycotte é practicamente o mesmo. A unica differença é que na capital,
em vez duma só panellinha, são innumeras panellinhas e panellonas,
disputando mercado e midia, ou, por outra, viabilidade e visibilidade.
Costumo brincar que, como auctor cego, não tenho que me preoccupar com a
visibilidade. Quanto à viabilidade commercial, mesmo que minha obra
possa attender a um nicho qualitativo especifico, ainda assim eu
soffreria pela barreira quantitativa, ja que, só de sonetos, passo dos
cinco mil. Nesse poncto entra a solução individual, que depende do que
temos à mão. Você tem a ferramenta digital e o cyberespaço. Eu tenho o
computador fallante mas não tenho accesso via mouse, não posso navegar
nem postar, apenas teclo e troco emails. Dependo dos outros para manter
um site e das pequenas editoras para divulgar a obra parcelladamente, em
livro. Nem que eu assignasse contracto com dez editoras commerciaes
daria para publicar toda a obra em pouco tempo. O remedio é continuar
marginal, seja por opção, seja por necessidade, ainda que um ou outro
livro saia por editora maior. Mas você tem razão: sem estarmos presos
aos interesses lucrativos duma unica empresa, a liberdade é maior, tanto
thematica quanto estylistica ou em termos de genero litterario.
[2] Como você sentiu a obra do Roberto Piva,como você sentiu a morte
dele, que recordações você guardou dele?
GM - Acho que resumi tudo no soneto que lhe dediquei por occasião do
fallecimento. Elle me precedeu em termos de geração, começou sessentista
emquanto eu comecei septentista, mas nunca disputamos o mesmo espaço,
principalmente depois que adoptei a forma fixa do soneto e da decima.
Mas tinhamos muito em commum, na visão dionysiaca e mystica da
demonologia lyrica, nas predilecções eroticas e litterarias, na
convivencia com o submundo metropolitano da Paulicéa. Depois que fiquei
cego perdi contacto com quasi todos os amigos, mas nos telephonavamos de
vez em quando, continuavamos trocando confidencias intimas e fofocas
venenosas sobre a esnobe scena litteraria official... Abaixo estou
collando o soneto pentastrophico que compuz.
PROFANO PROPHETA [3390]
Esperma de palavra se deriva
em fertil mente e em lyra creativa.
Semantica ou syntaxe, só, não basta
nem são imprescindiveis metro e rima
si a escripta surprehende e a penna é vasta.
Conheço um tal poeta e nelle vejo
de olympicas metropoles o exgotto,
o gozo azul de impubere garoto,
o samba em harpa e o rock em realejo.
É magico e sublime o pederasta
que do maldicto mytho se approxima
e do castiço canone se afasta.
No orgasmo oral dos jovens está viva
a chamma que deixou Roberto Piva.
[3] Você parece dar mais ênfase aos recursos mnemônicos, provocando uma
implosão profunda dentro das regras literárias, imprimindo ritmo,
métrica, valorizando a oralidade da poesia, bem ao estilo do cordel,da
poesia beat, isso misturado a uma temática suja que ainda agride os
ouvidos dos ouvintes mais despreparados -lembro-me de ler alguns sonetos
seus em minha cidade e o público enrubescer! Será que o público continua
ainda adormecido, não obstante o avanço das vanguardas no início do
século 20? Glauco,acho o leitor,o público brasileiro muito apático.
GM - Quanto ao potencial mnemonico das formas fixas, metrificadas,
rimadas e rhythmadas, você lembrou bem, que ellas teem tradição oral e
participam da musicalidade da poesia na sua origem. Brinco ainda que, si
um cego não precisa da visibilidade, tambem pode dispensar a visualidade
da poesia e priorizar a oralidade. Na phase em que enxerguei fui adepto
dum concretismo, digamos, dactylograffitado, e mantenho a estima devida
ao Augusto de Campos, um dos meus incentivadores. Mas, na cegueira,
reconheci que o chordelismo e o sonetismo me ajudaram a reencontrar
minha vocação poetica, e que a memorização depende muito da regularidade
metrica, rimatica e rhythmica. Eu não chegaria aos milhares de sonetos
si não adoptasse formatos rigorosos. Quanto à thematica, ahi é que a
porca torce o rabo, pois, como você lembrou, eu sujei e violentei muito
a esthetica lyrica, coisa que causa ainda algum enrubescimento, mesmo
aqui em Sampa.
[4] O que você costuma ouvir, quais seus discos/cds de cabeceira,aqueles
aos quais você sempre retorna?
GM - Ainda sou sessentista em materia de rock, pois foi a trilha sonora
da minha adolescencia. Continuo beatlemaniaco e reouço bandas da epocha,
como Byrds, Stones, Creedence, Who, Kinks. Mas sou bem mais eclectico na
hora de diversificar. Vou do erudito (como o barroco de Scarlatti) à
Velha Guarda brasileira (Noel, Lamartine, entre os compositores; Carmen
Miranda, Mario Reis, entre os interpretes)... Só me differencio de
muitos collegas quanto a algumas bandas de publico restricto, como os
Macc Lads, inglezes campeões da bocca suja e da incorrecção politica, ou
os Pharaohs do Sam the Sham, que continuaram juvenilmente dansantes
emquanto os psychodelicos sophisticavam seus arranjos. No rock
brasileiro, ainda acho que os Mutantes não foram superados, siquer por
Cazuza ou Renato Russo...
[5] Por que você adotou "o systema etymologico vigente desde a epocha
classica até a decada de 1940", contrariando a ortografia oficial? o que
te levou a isso?
GM - Não foi uma attitude repentina, apenas para reagir às successivas
reformas que estão desfigurando a forma escripta do idioma. Nem foi para
homenagear os sonetistas classicos que escreviam nessa orthographia. Na
verdade, eu gosto desse systema (vigente no francez e no inglez) desde
que me formei bibliothecario (graduei-me em 1972) e desde que lancei, em
1977, meu fanzine anarcholitterario, o JORNAL DOBRABIL. A explicação,
alem do merito esthetico e historico, é a propria contestação anarchica:
quando todos seguem o systema official, o rebelde adopta aquelle que foi
abolido. Durante decadas deixei de seguir a etymologia por causa das
editoras commerciaes e da midia, que me impunham a obrigatoriedade. Mas,
depois dos 60 annos e depois da ultima estupidez que fizeram com os
hyphens, vi que não valia a pena ficar pagando mico a esses
revisionistas incoherentes. Si quizer, lhe offereço o artigo que escrevi
sobre isso para a revista LINGUA PORTUGUEZA...
[6] Glauco você me lembra Glauber Rocha,pela sua inclinação aos
paradoxos, o gosto pela antítese, o oxímoro -porque o cineasta dizia que
o artista é contraditório.Temos os dois lados da moeda em nossas
vísceras, uma coisa também meio búdica, zen, que se completam não é?
você com a cegueira pôde encontrar este complemento zen? é uma percepção
que lhe permite viajar pelo universo destas contradições?
GM - Curioso é que Glauber tambem tinha sua propria orthographia, mas
não systematica como a que uso. Sim, concordo com essa concepção ambigua
da natureza humana, opposta ao manicheismo das religiões. Achei no
mysticismo o respaldo transcendental para meu papel como poeta cego (a
exemplo de Homero, Milton, Borges ou Aderaldo), mas sobretudo para a
comprehensão do meu sadomasochismo, que é uma synthese de oppostos, uma
verdadeira monada yin-yang. Nesse poncto não sou apenas buddhico nem
bacchico, sou barroco, ou neobarroco, ou posbarroco. Uso o neologismo
BARROCKISTA, parallelamente ao de PORNOSIANO.
[7] Ainda neste contexto das contradições, penso que o soneto traz
consigo um desafio a ser realizado pelo autor, que deverá conquistar uma
espécie de liberdade vocabular e criativa em contraste com uma camisa de
força proveniente de sua estrutura,não é assim?
GM - Exactamente. Como as radicaes acrobacias dos motocyclistas dentro
do globo da morte... (risos)
[8] É verdade que Millor Fernandes tenha te influenciado? Como foi? Você
chegou a conhecê-lo pessoalmente? eu gostei muito do poder de fogo
crítico do irmão dele, o Hélio Fernandes.
GM - Sim. Meus maiores incentivadores foram dois de meus referenciaes
artisticos, Augusto de Campos e Millor, que prefaciaram e posfaciaram
meu JORNAL DOBRABIL em livro. Troquei correspondencia e telephonemas com
Millor e, quando enxergava, visitei-o no Rio. Elle sempre foi affectuoso
commigo, typo um pae litterario. Me levou para almoçar na churrascaria
preferida, me apresentou a Cora Rónai, fez a ponte com Fernanda
Montenegro e com o PASQUIM, alem de collaborar no meu zine. Tambem fiz
um soneto para elle, que collo abaixo.
DOIS PHANTASMAS NA RISADARIA [5198]
Millor, meu Deus, morreu! Me telephona
alguem, quer que eu deponha. Eu argumento
que egual foi a Voltaire, porem lamento
não ser o philosophico o que abona.
Tambem com Chico Anysio assim funcciona:
do lado litterario, do talento
de sabio, de humanista, bem mais lento
é o reconhecimento que sancciona.
Drummond, na academia, ja rendeu
milhões de theses. Justo é, reconheço,
mas nobre foi Drummond? Millor plebeu?
Preoccupa-me o demerito, esse preço
que paga um humorista. Tambem eu
sou victima e discipulo... mas cresço!
[9] Glauco, você parece rir da sua própria cegueira física, assim como
Ray Charles parecia rir de tudo,em seu piano divino. Qual a importância
do HUMOR em sua obra? lembro-me de uma passagem dos "Sofrimentos de
Werther" em que Goethe descrevia a necessidade do bom humor.
GM - Lembre-se que o humor está na raiz dos principaes classicos. De
Marcial a Aretino, de Shakespeare a Cervantes, de Gregorio a Bocage.
Lembre-se tambem de que o fescennino nada mais é que uma sommatoria de
comico e erotico. Mesmo que nem sempre a litteratura privilegie o
tragicomico, o heroicomico ou o humor negro. Digamos que rir da propria
desgraça faz parte do masochismo e que rir da desgraça alheia faz parte
do sadismo... (risos)
/// [22/4/2012]
ROGERIO BOTTER MAIO
Nessa 5a f - dia 26 - estaremos de volta a esse lugar tão bacana que o Jazz nos Fundos apresentando na primeira parte em trio o novo CD "Sobre o silêncio".
Na segunda parte, em quinteto, teremos a participação do meu irmão Rodrigo Botter Maio (saxes e flauta) radicado na Suiça e do baterista/percussionista Emílio Martins e tocaremos material dos 4 cds anteriores.
No link http://jazznosfundos.net/#!6780 voce pode entrar na lista de desconto.
DIA 26 - 22h na Rua João Moura, 1076 em Pinheiros (São Paulo)
AINDA NESSA SEMANA NA FUNDAÇAO EMA GORDON KLABIN DIA 28 - 16,30h - ENTRADA FRANCA - apresentação em trio do novo CD "Sobre o silêncio".
Nos vemos lá!
Rogério
ARNALDO BAPTISTA NA MTV
quem quiser ver e ouvir ARNALDO BAPTISTA na MTV -ENTREVISTA :
http://mtv.uol.com.br/videos/programas/mtv1/china-entrevista-arnaldo-baptista
sexta-feira, 20 de abril de 2012
NEIL FERREIRA
A Operação Abafa já me abafou
Neil sem grampo Ferreira
A Operação Abafa é para me prejudicar, querem me impedir de aparecer nas listas de grampos, não sei o motivo, não sou da base alugada tentando fugir da confusão. Cachoeira e Dadá não telefonam, não mandam e-mail e nem passam fax, eu que sou um homem fácil, ao alcance de todos os rolos , aceito até aquelas coisas obsoletas, como telegrama e dinheiro cash.
Antiguidades como telegrama, dinheiro cash e talvez o telefone preto não deixam rabos presos. Não são grampeados pelos Federais e vazados para a imprensa.
O que é vazado, é vazado dentro dos conformes do vazador. Quando me deparo com um vazamento, não sei para qual lado o vazamento está vazando, se o de lá ou o de cá. “Vaza a favor do lado que vazou”, você afirmaria, montado no seu horse sense. Engano.
Você nunca sabe se quem vazou quer que você pense que está vazando a favor de um lado, quando pode estar vazando a favor do outro. Você tem que saber o mal que se esconde nos corações humanos, se o Sombra sabe ou se quem sabe ali na batatolina é o Zé Dirceu. Por falar no Dirceu, desconfio que o Cachoeira é o Dirceu por outros meios, ou que ambos são a mesma face da mesma moeda.
Um lado: O Cara tacou fogo nos rabos do seu partido e da base alugada para sair a CPI do Cachoeira, com a intenção de jogar fumaça no mensalão e sujar os desafetos Demóstenes e o governador Marcondes Perilo/PSDB. Outro lado: a CPI do Cachoeira fedeu porque, ainda nem constituida, respingaram da cachoeira telefonemas grampeados, trocados nas duas mãos de direção, ida e volta, entre o lullo-petismo e a base alugada, com o Dadá e o Chefe.
O lulo-petismo, que exigia a CPI, passou a exigir a sua melação, daí a Operação Abafa. “O Cara pisou feio na bola”. Você jura ? Eu não.
O Cara é o Garrincha. Ameaça sair pela direita, todo mundo sabe que vai sair pela direita e para suprema supresa geral, sai pela direita; o Garrincha e O Cara são os maiores direitistas do planeta.
Celular pode ser grampeado e talvez porisso seja o mais impressionante sucesso de vendas, nunca antes visto neçepaíz. Dizem que chegamos a uns absurdos 250 milhões, resultantes da privataria do FHC.
Todo mundo fala no celular porque quer ser grampeado, bombar na imprensa e ganhar seus quinze segundos de glória. Todas as brasileiras e brasileiros com quem você cruza estão falando no celular. Andar sem falar no celular é como andar a pé em Los Angeles, você é suspeito de crime hediondo. Sair na Coluna de Vazamento do Cachoeira ou do Dadá, dá mais prestígio do que sair na Coluna Social ou na de Economia.
Eu uso o celular mas nunca fui grampeado; já passei para o Dadá todos os meus telefones -- fixo, celulares, e-mails, e nada. Parece que não foram encaminhados ao Chefe, querem que eu seja um fracassado.
Até o Zero Um, Agnelo Queiroz/PT, governador do Distrito Federal, já teve seu apelido grampeado, eu só quero uma brechinha brothers, não vou pedir nada como todo mundo faz, só quero ser grampeado, vazado e sair na imprensa, perto da empreiteira Delta -- o boato é que já é a maior do PAC, além de ter florescente plantação de “laranjas”.
Torço para o Dadá me aparecer com a solucionática para essa minha problemática; garanto 5% para ele, 25% para o Chefe, 20% para o partido, 50% pra mim e veja bem, cumpanhero, essa é a primeira vez que o Chefe é quem recebe e não quem paga. 5%, 25%, 20% e 50% do que? Sei lá, cara; de qualquer coisa, é a tabela em vigor hoje, amanhã sobe.
O Chefe é um democrata, fala com qualquer um, até com o Zero Um e o Demóstenes ele falou. Os jornais dizem (outro vazamento) que os grampos do Chefe revelam um movimento de 400 Milhões de Reais com a turma de deputados, senadores, governadores, assessores,compradores de influência, empreiteiras -- e nada pra mim.
Querem me condenar à vida honesta no “país dos mais de 80%”. Sabe-se que “mais de 80%” não são sòmente a parte da população que aprova O Cara; agora essa é a nova taxa da propina.
PS: Parguntado quando “liberaria” o processo do Mensalão, o Ministro Lewandowski, do STF, respondeu “Essa é a pergunta de 1 Milhão de Dólares”. Seria o preço do seu voto ? E continuou lewandowski a vidinha.
EI CACHOEIRA AÍ, ME DÁ UM TELEFONEMA AÍ.
tela: munch
quinta-feira, 19 de abril de 2012
JULIANA MACHADO FERREIRA
Escrevo pois não me conformo que em época de Rio+20 e da comunidade internacional elogiando a política ambiental brasileira (!), ainda tenhamos que conviver com a ameaça da perda de 2,4 milhões de metros quadrados de remanescentes de Mata Atlântica (!!!!), do cinturão verde da cidade, reconhecido pela UNESCO, para um "corredor industrial" como está acontecendo em Embú das Artes. Não é o maior contra-senso do mundo isso estar ocorrendo quando deveríamos adotar desmatamento zero na Mata Atlântica? O pior é que esse corredor industrial foi aprovado por 12 vereadores que (1) não devem entender NADA de biodiversidade e sua importância, e (2) pelo jeito que anda a política brasileira, devem estar todos comprados!!!! Como esses 12 bandidos têm poder para decidir sobre 2,4 milhões de metros quadrados de Mata Atlântica?
O que o cidadão comum pode fazer para mudar esse absurdo antes que seja tarde demais? Acho que essa discussão tem tudo a ver com o que queremos da Rio+20 - vamos apenas continuar falando ou agir de acordo?
Um abraço, Juliana
Juliana Machado Ferreira
TED SENIOR FELLOW
tela:monet
terça-feira, 17 de abril de 2012
FERNANDA TAKAI
segunda-feira, 16 de abril de 2012
BENONE AUGUSTO DE PAIVA
MENSALEIROS EM PERIGO:
A quadrilha que assaltou o Brasil está apavorada, a cada dia que passa a pressão aumenta sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), sobre os governistas petistas que tentam de qualquer maneira desviar a atenção e apagar o estrago feito na seara brasileira. Até o ex-ministro Marcio Tomas Bastos está colocando toda a sua prática, prestigio e conhecimento jurídico, na tentativa de desqualificar o rombo feito pelos mensaleiros durante o governo Lula. São fraglantes de várias espécies, até grande quantidade de dinheiro na cueca com direito a transmissão feita ao vivo pela TV. Esta é uma encruzilhada terrível e sem idicação do caminho a seguir na tentativa de defesa dos meliantes... O Poder Judiciário, mesmo tendo a maior boa vontade em defende-los, não poderá jogar todo o prestigio da Justiça em defesa de quem quer que seja, salvo melhor juizo. Protelar essa ação visando alcançar intencionalmente a prescrição, não será aceita pelo bom senso e muito menos por um mundo civilizado e justo.
Benone Augusto de Paiva
São Paulo, Capital
TELA:RAFAEL
DIREITOS DOS CONSUMIDORES
DIREITOS DOS CONSUMIDORES
Se nossa sociedade civil fosse mais organizada, como nos países desenvolvidos, ela boicotava os supermercados voltando em massa a utilizar os mercadinhos e feiras livres, contra a hipocrisia com interesses financeiros que fere nossa lei maior sobre os direitos dos consumidores.
Francisco José Sidoti fransidoti@gmail.com
São Paulo
SUPERMERCADOS X SACOLINHAS
SUPERMERCADOS X SACOLINHAS
Esse acordo "mui amigo" entre donos de mercados e governo/prefeitura de São Paulo, proibindo as sacolinhas de plástico sob o lero-lero de salvar o planeta da destruição, é uma piada! Os empresários espertalhões deixam de gastar com as sacolinhas; governo e prefeitura entraram alegremente na esperteza; e quem paga a conta somos nós, os consumidores otários, que vamos somente trocar as sacolinhas – até então gratuitas, pelos sacos de lixo – agora pagos, e também de plástico. Da minha parte, não compro mais nada em supermercados. Mesmo pagando mais, prefiro fazê-lo na padaria da esquina que me respeita mais e, de quebra, deixo de dar o meu dinheiro aos donos de mercados, que já ficaram ricos demais às nossas custas. Quanto a Gilberto Kassab e Geraldo Alckmin, estes jamais terão meu voto para nada.
Paulo Ribeiro de Carvalho Jr. paulorcc@uol.com.br
São Paulo
DANIELA ESCOBAR
Morreram Joaozinho Trinta e Sérgio Brito.
Dois grandes artistas que fizeram a diferença por onde passaram.
As duas escolas de samba que eu torço desde 1988, ano que mudei para o Rio, e onde saí nestes muitos carnavais, foram justamente as que ele deixou sua marca. A Beija-Flor e a Grande Rio. E foi com ele que fui ao Marrocos à trabalho em 1993, fazendo parte de uma equipe de 40 bailarinos, 40 musicos e outros profissionais para um lindo show de reveillon, no palacio do então rei do Marrocos, Hassan II. E regido pelo mestre Joaozinho Trinta.Já Sergio Brito foi quem me ensinou a ler um texto direito. Foi com ele que aprendi a "gestalt" das palavras, nunca esqueci disso, o colorido que elas tem, a forma, e o tempo certo de pronuncia-las, eu então com 20 anos de idade, costumava dizer que minha vida no teatro se dividia entre o antes e o depois de Sérgio Brito, o melhor professor de teatro que tive. ( A segunda melhor é a Camila Amado, que graças à deus esta vivissima!!!)
Meus pesames às familias dos dois.
daniela escobar/
sexta-feira, 13 de abril de 2012
LIVROS / LANÇAMENTO
terça-feira, 10 de abril de 2012
IZABEL AVALLONE
SALÁRIOS ACIMA DO TETO
A notícia dando conta de que 13 ministros do governo Dilma recebem salário acima do teto permitido é um acinte. Um país cujo bordão é “país rico é país sem miséria” ignora a lei e subestima a capacidade do cidadão que vê, a cada dia, seu salário minguar, principalmente os aposentados, cuja miséria salarial é sempre lembrada pelos legisladores para prejudicá-los. Embora tenha ficado estabelecido que nenhum servidor público pode ganhar mais que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a medida ainda não foi regulamentada e o pagamento de jetons das estatais para complementar os salários de ministros não é uma medida irregular. É uma medida imoral, um deboche. No Brasil, os aposentados que contribuíram a vida toda com a Previdência não conseguem atingir o teto máximo, que são dez salários mínimos, e, pior, é lei e ninguém cumpre. Lamentável! Izabel Avallone izabelavallone@gmail.com
São Paulo
ANTUÉRPIO PETTERSEN FILHO
BRASIL: A DIPLOMACIA DO “JOAÕZINHO PASSO CERTO... OU ERRADO ?”
Por : Pettersen Filho
Linguagem pouco habitual, pelo menos nos Meios Diplomáticos, que em muito nos remete as “Anedotas de Salão”, em que o Personagem “Joãozinho” é sempre visto como alguém de Conduta Irreverente, quase que como uma espécie de “Menino Peralta”, Indisciplinado e Leviano, sempre prestes a tomar um “Puxão de Orelhas”, foi, no entanto, exatamente essa a “Figura” expressada pela President”a” Dilma Roussef, durante visita aos Estados Unidos da América do Norte, em Washington DC, ao se referir as, que seriam, “Duas Maiores Democracias do Continente”, EUA e Brasil: “O Brasil não é um “Joãozinho do Passo Certo, nem Errado”, frisou a President”e”, ao se referir as supostas desavenças entre os dois países.Guinando mais à Direita, desde a Administração Luis Inácio da Silva, e seu Falastrão Chanceler, Celso Amorim, que professava uma Política Externa menos ajustada, mais alinhada a, ora, Folclórica Cartilha extraída da Obra de Karl Marx, “O Capital”, totalmente inadequada aos dias de hoje, do “Comunismo de Estado Capitalista” Chinês e de uma União Soviética Falida, numa manobra de reaproximação dos EUA, de quem Lula se distanciou, ao acertadamente apoiar “Regimes” como os de Hugo Chaves, na Venezuela, ou de Ahmadnejad, no Irã, afastando-nos, exponencialmente, do “Primo Rico” do Norte, de quem sempre fomos “Parceiros” preferenciais, Dilma Roussef, enquanto deixa para trás, de “Pires na Mão”, totalmente sem eco, no Brasil, em sua estratégica viagem à Índia, e agora, aos EUA, uma “Base de Apoio” Rachada, repleta de reivindicações espúrias, que visam arrebatar-lhe, mediante chantagens Político Partidárias o “Poder”, encontra no, outrora, “Alinhamento Automático” com os EUA uma trincheira segura para abrigar-se das criticas que ora enfrenta.Envolta no Tsunami, que ela mesmo informa ser proveniente dos EUA, que inunda nosso Mercado com Dollar fraco, sucumbindo nossa Indústria, e exportações, de quem os EUA eram compradores maiores, rendidos pela, ora ascendente China, preocupada em dar “Personalidade” própria ao seu Governo, e ao seu Ministro das Relações Exteriores, Antônio “Patriota” - pelo menos no nome -,parece, entretanto, encontrar abrigo nos antigos “Aliados” da Ditadura Militar, e do “Regime” de 64, que tanto fustigou.Trazendo na bagagem acenos de “Bom” Convívio, pelo menos em temas menos relevantes, ao contrário da sua Política Internacional, e do incontido desejo do Brasil em participar, como “Membro Efetivo” do Conselho de Segurança da ONU, cujo ingresso, que habilita a entrada é, pelo menos, a detenção de um mínimo Arsenal Atômico, coisa de que o Brasil, constitucionalmente, abriu mão, arriscando, inclusive, a sua Segurança Futura, com papel menor no Concerto das Nações, como o de “Socorrer” o miserável Haiti, Dilma Roussef, mediante Pacotes Fechados de Intercâmbio Científico/Estudantil, com Institutos como o MIT – Massachusetts Institute of Technology, trás consigo, outra vez, nada de novo, a não ser o velho e ultrapassado pedido de “Permissão” do Primo Rico, ou uma espécie de “Benção Republicana” para que proceda, como o “Joãozinho” da Anedota, que tanto renega em discurso, dessa, ou daquela forma, bem ao gosto dos seus Anfitriões...
“Ave Obama !!!”
Crônica Postada originalmente em www.paralerepensar.com.br
ANTUÉRPIO PETTERSEN FILHO É ADVOGADO MILITANTE E ASSESSOR JURÍDICO DA ABDIC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DO INDIVÍDUO E DA CIDADANIA, QUE ORA ESCREVE NA QUALIDADE DE EDITOR DO PERIÓDICO ELETRÔNICO “ JORNAL GRITO CIDADÃO”, SENDO A ATUAL CRÔNICA SUA MERA OPINIÃO PESSOAL
quinta-feira, 5 de abril de 2012
SYLVANA MACHADO RIBEIRO
Em relação à polêmica decisão da 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que considerou a presunção de violência,relativa, nos crimes de estupro de vulneráveis (menores de 14 anos), é importante ressaltar a modificação do Código Penal, pela Lei nº 12.015, de 7/8/09, que alterou todo o capítulo Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual, por entender que o bem jurídico afetado, a dignidade sexual, é direito indisponível. É um absurdo que se considere que não houve crime de estupro porque as vítimas, menores de 12 anos, já se prostituíam. É o mesmo que absolver um homicida porque a vítima (suicida) queria morrer. Esquece-se que o direito à vida, à liberdade (aqui incluída a liberdade ou dignidade sexual), é direito indisponível. Enfim, a conduta da vítima não pode, definitivamen te, influenciar no julgamento do criminoso, ainda mais quando se tratam de vítimas de 12 anos de idade que sofreram um crime dos mais abomináveis: o estupro de vulnerável, cuja presunção de violência deve, sim, ser absoluta, nos moldes do atual artigo 217-A do Código Penal.
Sylvana Machado Ribeiro, por e-mail.
Banho de cachoeira
SACOLINHAS PLÁSTICAS
SACOLINHAS PLÁSTICAS
Estrago maior
Hoje os supermercados paulistas acabam com a distribuição das sacolinhas plásticas descartáveis - que eram pagas pelo consumidor indiretamente - em definitivo. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), o objetivo maior da medida é "tirar o planeta do sufoco", como se retirar as sacolinhas fosse solucionar, definitivamente, a grave questão ambiental do descarte do lixo urbano no nosso Estado. Nada mais enganoso. Na prática, o que vai ocorrer é a economia de R$ 200 milhões/ano para os filiados à Apas, que ganharão com a venda de sacolas retornáveis, com preços de R$ 0,49 a R$ 5,99 (nas maiores redes), e ainda vão faturar alto com a venda de sacos de lixo não biodegradáveis, oriundos do petróleo (caro, finito e poluente), causando um estrago ambiental ainda maior do que as sacolinhas, pois aqueles são de volumes maiores e muitas vezes mais densos que estas, além de prejudicarem diretamente as parcelas mais carentes da população, que não podem adquirir os onerosos e poluentes sacos de lixo convencionais. Portanto, a solução da questão passa obrigatoriamente pela distribuição aos consumidores, pelos membros da Apas, de sacolas 100% biodegradáveis a preço de custo, abrindo caminho para a compostagem do lixo orgânico em São Paulo.
LUIZ FERNANDO BITTENCOURT
Santos
quarta-feira, 4 de abril de 2012
HEITOR DE PEDRA AZUL
Sarava!
Dans le cadre de la
" 4ème Temporade Brésil Sertão et Mer "
Le Dixi Café
présente les concert
" Vivre & Apprendre "
Heitor de Pedra Azul, voix/guitare
Christian Paoli, percussions
Le samedi 14 avril - 21h00
12, rue Pithou
10000 - Troyes
* Merci de regarder l'affiche en annexe.
* Merci aussi de repasser cette idée.
Assinar:
Postagens (Atom)