quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
NEUZA LADEIRA
Arrepio de estar viva \ 1970
O tempo que tive em me olhar e onde me encontrava
Foram frestas de luz quando o sol se move
Pisava em areia movediça
Homens soltos e ensanguentados pelo corredor
Ninguém se olhava se falava
Urinava e defecava com uma metralhadora apontada
Com os olhos do soldado pousados sobre mim NL
O tempo que tive em me olhar e onde me encontrava
Foram frestas de luz quando o sol se move
Pisava em areia movediça
Homens soltos e ensanguentados pelo corredor
Ninguém se olhava se falava
Urinava e defecava com uma metralhadora apontada
Com os olhos do soldado pousados sobre mim NL
BRIZOLA
Rodrigo Nunes Ricardo -
Brizola
era um político, e os políticos estão sempre abertos à fazer alianças
amplas para tentarem viabilizar seus projetos. Nesse sentido Brizola
aprendeu muito com seu mentor, Getúlio Vargas, que disse certa vez "não
saber se tinha inimigos, mas se os tinha com certeza não eram tão
inimigos que não pudessem amanhã virar amigos." Brizola fez várias
alianças curiosas ao longo de sua carreira, em 1958, por exemplo, teve o
apoio, ao mesmo tempo, do PRP de Plínio Salgado e do PCB de Luis Carlos
Prestes na disputa pelo Palácio Piratini. Dentro dessa mesma lógica
Brizola se aproximou de Lulla, imaginando creio eu poder usar a figura
de Lulla para propósitos trabalhistas. Brizola nunca foi amigo de Lulla,
e aliás o primeiro encontro de ambos, em 1980, no ABC paulista,
terminou de forma ríspida após uma curta troca de palavras. Brizola
tentou, por um tempo, ser uma influência sobre Lulla. Brizola sabia que
Lulla era ( infelizmente ) muito popular, e Brizola certamente imaginava
que, se pudesse talvez influenciar, aconselhar Lulla, essa liderança
petista poderia servir à propósitos construtivos. Mas Brizola nunca
alimentou ilusões sobre o que representavam Lulla e o PT fora da
influência brizolista: basta ver as declarações dadas por ele acerca de
Lulla em 1989 e 1994. A última, derradeira tentativa de Brizola de
procurar ser uma influência sobre o líder petista se deu em 2002, no
segundo turno, e logo Brizola se decepcionou com os rumos tomados por
Lulla após a posse. Quem diz que Brizola era "amigo" de Lulla mente, e
mente feio!!! Basta ver as declarações dadas por Brizola em 2003 e 2004,
como por exemplo a de que o Brasil havia "caído no conto do operário" e
seu depoimento dado ao jornalista americano Larry Rhoter, do "The New
York Times" no qual acusava Lulla, com todas as letras, de ser
alcóolotra. Brizola chegou até mesmo a se reunir com o ex-senador Jorge
Bornhausen, para tentar articular uma frente de oposição ao PTralhismo. E
tudo isso - faço questão de frisar - aconteceu ANTES da vergonheira do
Mensalão, que Brizola não chegou à ver pois faleceu um ano antes desse
escândalo vir à público. Imagine o que Brizola não teria dito e feito se
tivesse vivido para ver o Mensalão...
Hoje os PTralhas mentem dizendo que Brizola era "amigo" de Lulla. Baseiam essa mentira no fato de que o PDT, hoje, contrariando expressamente a vontade de Brizola em seus dois últimos anos de vida, integra a base do governo. Cinicamente tentam iludir a opinião pública apresentando a postura venal dos atuais líderes do PDT como sendo consoante com a vontade de Brizola. Certamente contam com a memória curta do povo brasileiro. Uma das coisas mais tristes é que, no fim da vida, Brizola viu o rumo que o PDT tomaria após sua morte: ele sofria pressões constantes de seus correligionários para sair da oposição e voltar às boas com o PT. Daí a frase de Brizola sobre o PDT: "minha vontade é fechar esse partido e fundar um movimento de libertação nacional."
Hoje os PTralhas mentem dizendo que Brizola era "amigo" de Lulla. Baseiam essa mentira no fato de que o PDT, hoje, contrariando expressamente a vontade de Brizola em seus dois últimos anos de vida, integra a base do governo. Cinicamente tentam iludir a opinião pública apresentando a postura venal dos atuais líderes do PDT como sendo consoante com a vontade de Brizola. Certamente contam com a memória curta do povo brasileiro. Uma das coisas mais tristes é que, no fim da vida, Brizola viu o rumo que o PDT tomaria após sua morte: ele sofria pressões constantes de seus correligionários para sair da oposição e voltar às boas com o PT. Daí a frase de Brizola sobre o PDT: "minha vontade é fechar esse partido e fundar um movimento de libertação nacional."
domingo, 20 de janeiro de 2013
JANIS JOPLIN
Kozmic Blues-Blues Cósmico
musica de janis joplin
Tempo continua passando
Amigos, eles vão embora.
Eu continuo indo...
Mas eu nunca descobri porquê
Eu continuo pressionando tanto o sonho
Eu continuo tentando fazer do jeito certo
Através de outro dia solitário, whoaa
O amanhecer chegou até que
Vinte e cinco anos, em apenas uma noite, docinho
Bem, eu tenho vinte e cinco anos agora
Então eu sei que não podemos estar certos
E eu não sou melhor, baby,
E eu não posso mais te ajudar
Como eu fiz quando era uma garota.
Aww, mas não faz diferença nenhuma, baby, não, não,
E eu sei que nós sempre podemos tentar
Isso não faz diferença , baby,
Eu aguento melhor isso
Eu preciso mais disso, yeah,
É melhor eu usá-lo até o dia em que eu morrer, whoa.
Não espere nenhuma resposta querido,
Pois eu sei que elas não vêm com a idade, não, não.
Bem, não vou nunca amar você mais, babe.
E eu nunca iria amá-lo direito,
Então é melhor você aceitar agora, já.
Oh! Mas não faz diferença nenhuma, babe, hey,
E eu sei que eu sempre poderia tentar.
Tem um fogo dentro de todos
É melhor você precisar dele, agora
Eu tenho que segurá-lo, yeah,
é melhor eu usá-lo até o dia em que eu morrer.
Não faz diferença nenhuma baby, no, no, no,
E nunca fará, hey,
Eu quero falar um pouquinho de amor
Eu tenho que segurá-lo, baby,
Eu vou precisar dele agora,
Eu irei usá-lo, diga, aaaah,
não faz diferença nenhuma docinho, Eu odeio ser "a escolhida"
Eu digo você terá que viver sua vida
E você terá que amar sua vida
Ou babe, algum dia você terá que chorar
Sim de fato, sim de fato, sim de fato,
Ah, baby, sim de fato.
Eu te disse, você sempre irá me machucar,
Eu disse que você sempre me deixará pra baixo
Eu disse em todo lugar, todo dia, todo dia
e de todas as maneiras, todas as maneiras.
Ah docinho por que você não segura aí o que vai mudar
Eu disse irá desaparecer
quando você virar as costas.
Eu disse você sabe que não estará aqui
Quando você quiser alcançar e agarrar.
Whoa babe,
Whoa babe,
Whoa babe,
Oh mas continue indo...
enviado por fernando barbosa
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
VIVIANE MOSÉ
Artigo - Um nenhum
(Publicado no site da agência Carta Maior, na seqüência de cartas endereças “Ao arqueólogo do futuro”.)
Senhor arqueólogo, foi muito difícil encontrar um
lugar a partir do qual pudesse me dirigir ao senhor. Infinitas são as
perspectivas que nosso tempo nos permite, desintegrado que está por
tantas razões que não caberiam nesta cartinha. Então, resolvi falar de
um lugar comum. O lugar de um homem.
Todo homem é comum mesmo não sendo. O não ser comum do homem parece estar em sua forma própria de ser comum. Em seu jeito singular de sofrer, brincar, envelhecer. Em sua necessidade de construir, simbolizar, criar. Um homem não deixa de ser comum mesmo entre letras, livros, máquinas, sistemas, signos. Um homem é sempre uma trajetória que declina. Que ascende, mas que declina. O comum do homem é sua aparição relâmpago, o seu constituir e o seu perecer. O comum do homem é sua necessidade de dizer, manifestar, inscrever, perpetuar. Ao mesmo tempo sua impossibilidade de permanecer. Todo homem constitui-se na tensão entre viver e morrer, entre dizer e calar, entre subir e descer. Mas, por razões extensas e difíceis, a história humana parece ter se ordenado em torno da vontade de não ser.
Não envelhecer, não sentir dor, não se cansar, não se aborrecer. O homem parece envergonhar-se de ser: pequeno, sensível, mortal, humano. E organiza-se em torno de um ideal de homem, sem corpo. O homem envergonha-se de seu corpo. Não de seu sexo ou de seu prazer, mas de suas vísceras, de seus excrementos, de seus sons e odores, de seu processo bioquímico, fisiológico, orgânico. O homem envergonha-se de morrer e vai acuando-se, escondendo-se, perdendo-se em torno de uma idéia, de uma imagem. Em sua luta por não ser comum, o homem tornou-se nenhum. Todo homem virou nenhum. Nenhum homem na rua, em casa. Nenhum homem na cama. Nenhum homem, mas um nome. O homem se reduziu a um nome. Não um nome próprio, mas um substantivo.
Mas um homem é sempre maior que um nome mesmo que não queira. E uma outra história foi sendo tecida por trás desse desejo de não ser. Enquanto construía seus mecanismos de não corpo, enquanto se constituía como idéia, pensamento, imagem, a humanidade proliferava em seus excessos contidos, em suas angústias não canalizadas, em suas paixões não vividas, em seus pavores maquiados. E um corpo invertido, nascido de tantos corpos abafados, foi constituindo-se socialmente, foi ganhando força e vida. Uma vida invertida, mas uma vida.
Tóxica, ela foi se alastrando pelas casas, pelas ruas, em forma de morte. A morte negada, as perdas e dores abafadas, saíram às ruas reivindicando seu espaço. O que antes esteve circunscrito aos campos de batalha, às margens, aos guetos, agora ganha as escolas, os metrôs, os restaurantes, as praias. Não há mais lugar seguro, carros blindados, condomínios fechados. Agora todos somos igualmente passíveis.
Todo homem é comum mesmo não sendo. O não ser comum do homem parece estar em sua forma própria de ser comum. Em seu jeito singular de sofrer, brincar, envelhecer. Em sua necessidade de construir, simbolizar, criar. Um homem não deixa de ser comum mesmo entre letras, livros, máquinas, sistemas, signos. Um homem é sempre uma trajetória que declina. Que ascende, mas que declina. O comum do homem é sua aparição relâmpago, o seu constituir e o seu perecer. O comum do homem é sua necessidade de dizer, manifestar, inscrever, perpetuar. Ao mesmo tempo sua impossibilidade de permanecer. Todo homem constitui-se na tensão entre viver e morrer, entre dizer e calar, entre subir e descer. Mas, por razões extensas e difíceis, a história humana parece ter se ordenado em torno da vontade de não ser.
Não envelhecer, não sentir dor, não se cansar, não se aborrecer. O homem parece envergonhar-se de ser: pequeno, sensível, mortal, humano. E organiza-se em torno de um ideal de homem, sem corpo. O homem envergonha-se de seu corpo. Não de seu sexo ou de seu prazer, mas de suas vísceras, de seus excrementos, de seus sons e odores, de seu processo bioquímico, fisiológico, orgânico. O homem envergonha-se de morrer e vai acuando-se, escondendo-se, perdendo-se em torno de uma idéia, de uma imagem. Em sua luta por não ser comum, o homem tornou-se nenhum. Todo homem virou nenhum. Nenhum homem na rua, em casa. Nenhum homem na cama. Nenhum homem, mas um nome. O homem se reduziu a um nome. Não um nome próprio, mas um substantivo.
Mas um homem é sempre maior que um nome mesmo que não queira. E uma outra história foi sendo tecida por trás desse desejo de não ser. Enquanto construía seus mecanismos de não corpo, enquanto se constituía como idéia, pensamento, imagem, a humanidade proliferava em seus excessos contidos, em suas angústias não canalizadas, em suas paixões não vividas, em seus pavores maquiados. E um corpo invertido, nascido de tantos corpos abafados, foi constituindo-se socialmente, foi ganhando força e vida. Uma vida invertida, mas uma vida.
Tóxica, ela foi se alastrando pelas casas, pelas ruas, em forma de morte. A morte negada, as perdas e dores abafadas, saíram às ruas reivindicando seu espaço. O que antes esteve circunscrito aos campos de batalha, às margens, aos guetos, agora ganha as escolas, os metrôs, os restaurantes, as praias. Não há mais lugar seguro, carros blindados, condomínios fechados. Agora todos somos igualmente passíveis.
Vivemos a democratização da violência. Vivemos o predomínio daquilo que foi por tanto tempo obstinadamente negado.
A violência trouxe-nos de volta a urgência pelo corpo, pela vida, pelo tempo. E apartou-nos de nosso sonho de perenidade, de futuro, de verdade. Agora, todos estamos órfãos de nosso medíocre projeto de felicidade. Agora é preciso viver, temos urgência do instante, precisamos do corpo, mesmo gordo, magro, estrábico. E aqui, de meu lugar comum, de mulher comum, enquanto lavo a louça do café olhando a cor insistente da tarde que passa, me pergunto por quê? Por que não os dias nublados, as dores do parto, os serviços domésticos? Por que não o escuro, o delírio, a solidão? As lágrimas, os espinhos no pé, as quedas?
Dizem que o homem, como conhecemos, tende a desaparecer. É possível que uma espécie mais forte possa surgir, uma espécie capaz de um dia divertir-se com este nosso hábito demasiadamente humano de negar o inexorável, de controlar o incontrolável, e, não conseguindo, de esconder-se em cápsulas virtuais, em psicotrópicos de ultima geração, em imagens. Um homem que talvez tenha sempre existido pode começar enfim a surgir. Um homem capaz de viver a dor e a alegria de ser mortal, singular, sozinho, comum. Um homem capaz de gritar sua dor impossível. Um homem capaz de cantar. Um homem capaz de viver.
Viviane MoséA violência trouxe-nos de volta a urgência pelo corpo, pela vida, pelo tempo. E apartou-nos de nosso sonho de perenidade, de futuro, de verdade. Agora, todos estamos órfãos de nosso medíocre projeto de felicidade. Agora é preciso viver, temos urgência do instante, precisamos do corpo, mesmo gordo, magro, estrábico. E aqui, de meu lugar comum, de mulher comum, enquanto lavo a louça do café olhando a cor insistente da tarde que passa, me pergunto por quê? Por que não os dias nublados, as dores do parto, os serviços domésticos? Por que não o escuro, o delírio, a solidão? As lágrimas, os espinhos no pé, as quedas?
Dizem que o homem, como conhecemos, tende a desaparecer. É possível que uma espécie mais forte possa surgir, uma espécie capaz de um dia divertir-se com este nosso hábito demasiadamente humano de negar o inexorável, de controlar o incontrolável, e, não conseguindo, de esconder-se em cápsulas virtuais, em psicotrópicos de ultima geração, em imagens. Um homem que talvez tenha sempre existido pode começar enfim a surgir. Um homem capaz de viver a dor e a alegria de ser mortal, singular, sozinho, comum. Um homem capaz de gritar sua dor impossível. Um homem capaz de cantar. Um homem capaz de viver.
NEI SILVEIRA DE ALMEIDA
TENHO MUITA PENA DE VOCÊS
Tenho
muita pena de vocês políticos. Que ocupam cargos executivos,
ministérios, secretarias municipais e estaduais, senadores, deputados
federais e estaduais, vereadores e apadrinhados políticos que ocupam
cargos em repartições públicas de todas as esferas, e estão roubando
acintosamente, usufruindo de desvios do dinheiro público, usando cartões
corporativos indiscriminadamente, aumentando fartamente seus
próprios salários e enganando o povo miserável e analfabeto absoluto
e/ou funcional comprando seus votos com esmolas assistencialistas.
Tenho
pena porque vocês não devem poder sequer se suportar, e o quanto devem
sentir-se envergonhados dos ensinamentos que certamente seus pais lhes
deram e vocês ignoraram.
Mas,
o que mais me dá dó é saber que vocês jamais sentiram o inigualável
sabor de
exercer a cidadania com dignidade, trabalhar e produzir riquezas para o
País. Nunca tiveram a grata satisfação de chegar em casa depois de um
dia de trabalho, sabendo que cumpriu sua missão como cidadão e que
contribuiu para o engrandecimento da Pátria, e ainda, arrepiar-se de
emoção ao perceber o orgulho de um filho, como percebo que os meus
sentem de mim.
Vocês não podem imaginar o quanto é delicioso bater no peito e dizer bem alto:
- Que prazer imenso ser um brasileiro
digno e honrado!
Nei Silveira de Almeida
Aposentado
NEUZA LADEIRA
Homens ocos de Eliot
Que curiosos se entretêm
Nos encontros
Alheios aos
Sedutores raios.
O limiar do dia
Evidencia
O desfalecer de estrelas
Ilumindo areias
Ainda movediças. NL
NEUZA LADEIRA
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
BIG BANG - A FESTA
BIG BANG - A Festa
✓ BON JOVEM - (A melhor banda Bon Jovi do Brasil)
✓ DJ/VJ Don Glauco
:::ATENÇÃO:::
Toda ANA e LUIS terá ENTRADA OFF na noite de estréia.*
Promoções da noite:
✓ Desconto-entrada até às 23h*
✓ Dose Dupla de Vodka e Cervejas até 00h
✓ Promoções especiais para aniversariantes e despedidas
Local: DUS DEUSES Lounge
End: Raja Gabaglia 3986 - BH
Entrada: Masc 20,00 Fem 10,00 até às 23h / Após às 23h Masc 30,00 e Fem 15,00
Reservas: 3296-2230 / 8277-7474 / 8681.6707
* Nomes diferentes a cada semana ganhando Entrada Off. Fique ligado nos próximos nomes.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
TEMPORADE BRÉSIL SERTÃO ET MER
" 5ème Temporade Brésil Sertão et Mer "
* Le vendredi 8 février 2013 - 20h30
A l'Auditorium de la Maison du Patrimoine
Concert d'ouverture avec
Virginia Oliveira - chant
Rômulo Marques - voix/guitare
Christian Paoli - percussions
Présenté par Heitor de Pedra Azul, voix/guitare
Damien Hennicker, saxophone
Rue Jean-Jacques Rousseau ( derrière la mairie )
10800 - Saint Julien les Villas
Entrée libre
* Le vendredi 15 mars - 21h00
Café de la Halle
Concert avec
Heitor de Pedra Azul, voix/guitare
Alain Vuillot, piano
Cristian Paoli, percussions
Place du Marché
10110 - Bar sur Seine
Tél. 0325298330
Entrée libre
* Le samedi 30 mars - 21h00
Le Caveau des Riceys
Concert avec
Heitor de Pedra Azul, voix/guitare
Alain vuillot, piano
Christian Paoli, percussions
Séance dédicace du livre "Vivre & Apprendre" - Heitor
et du CD "Brasil Sertão e Mar" - Cayê & Heitor
3 place des Héros de la Résistance
10340 - Les Riceys
Tél. 0325381332
www.caveaudesriceys.com
Entrée libre
* Le samedi 13 avril - 15h00
Kiwi Bar
Séance dédicace du livre " Vivre & Apprendre " - Heitor de Pedra Azul
et du CD " Brasil Sertão e Mar " - Cayê Milfont & Heitor de Pedra Azul
Exposition de photos: Lucio Telles & Vilmar Oliveira
Concert avec Heitor de Pedra Azul, voix/guitare
Rue Quinze-Vingt
10000 - Troyes
* Le samedi 25 mai - 21h00
Au Vrai Chablis
Concert/Rencontre International des Amis d'Heitor de Pedra Azul
Heitor de Pedra Azul, voix/guitare
Damien Hennicker, saxophones
Christian Paoli, percussions
6 - 8, Place Général de Gaulle
89800 - Chablis
Tél. 0386421143
Photo: Virginia Oliveira (chant) & Rômulo Marques (voix/guitare)
En concert le 8 février à l'Auditorium de la Maison du Patrimoine - Rue Jean-Jacques Rousseau (derrière la Mairie de Saint Julien les Villas)
En concert le 8 février à l'Auditorium de la Maison du Patrimoine - Rue Jean-Jacques Rousseau (derrière la Mairie de Saint Julien les Villas)
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
ENTREVISTA COM O ATOR CARLOS VEREZA
perguntas do EVERI CARRARA (site cultural telescopio.vze.com) PARA O ATOR CARLOS VEREZA
Nossa entrrevista neste início de ano, é com o ator CARLOS VEREZA - o qual tem se destacado em nosso país,não apenas pelo seu abençoado talento,mas pela sua visão crítica e corajosa contra esta época contaminada pelo discurso do "politicamente correto" como cartilha para oprimir o pensamento e a vida.
1- leio sobre seu contato com o espiritismo,lembro-me de visões que tive quando criança,parece-me que as crianças e os animais são mais suscetíveis ao mundo espiritual,quer pela sua pureza natural, quer porque os adultos em geral, se fecharam ao longo dos séculos em conceitos e bloqueios alimentados pelo medo, e pela opressão do consumismo extremamente materialista e perverso que nos ronda diariamente sugando corpo e alma,é por aí?
Estimado Everi: tentarei respostas à altura de suas inteligentes perguntas.
O mundo espiritual antecede o chamado mundo da matéria. Desde o Big Bang, quando a Matéria transformou-se em Massa e a consequente criação dos planetas, cometas, estrelas... nós, seres humanos... Toda essa "engenharia", obedecia a um Plano ainda distante da nossa compreensão.
Em verdade, somos filhos destes benditos fragmentos...Filhos das Estrelas... Segundo Rose Marie Muraro, que até a idade de 77 anos era atéia, e passou a acreditar em Deus - ela, além de uma iluminada poeta, fisica nuclear - repito, passou a acreditar em Deus, através da matematica e da fisica quântica, Rose, nos afirma, que antes da explosão, havia uma "Sopa Quântica" que gerou a bendita explosão.
Teoria semelhante em alguns pontos com a versão Kabalista!
2- Uma amiga sensitiva me diz que haverá mudanças para melhor em nosso planeta,quer pela ação dos extraterrestres,quer pela ação de pessoas que ainda persistem em sonhar com grandes mudanças no plano dos conceitos, dos dogmas e até geográfico. Trata-se da Era de AQUARIO, já percebemos esta mudança gradual,que poderá durar muito tempo,quando se clama por mais ÉTICA/CULTURA/EDUCAÇÃO sei de poetas que abordavam este contato espiritual com o xamanismo e seres "estranhos de outra dimensão", claro que foram excluidos do contexto acadêmico gagá,de suas respectivas épocas,o que voce pensa á respeito disso?
A mudança já está ocorrendo, com a chegada em vários pontos do planeta, das chamadas crianças Índigo e Cristal. Sinto, também, uma consciência maior na compreensão de que a terra é um Ser Vivo, e que interage com a humanidade. Daí, os crescentes movimentos ecológicos que crescem na nossa Morada. Quanto aos amados extraterrestres, tive a benção de participar de vários avistamentos, desde 1997, aqui, na Barra da Tijuca, e tenho absoluta certeza de que algo mais grave ainda não aconteceu graças a intervenção desses queridos irmãos.
3- lembro-me de SARTRE escrevendo sobre a superação, a arte é uma forma de superação da angústia ,da vida cuel que vivenciamos diariamente? è preciso também superar a "arte" banal que nos rodeia pela mídia afora,não?
Eu tenho uma teoria, que Deus nos proporcionou a Arte, para que não enlouquecêssemos; vou mais além: acho que a vida imita a arte e não o contrário.
4- Voce gosta de música,estuda flauta - que compositores brasileiros e estrangerios e brasileiros voce aprecia ?
Tom Jobim - Altamiro Carrilho - Johnny Alf - Milton Nascimento - entre tantos brasileiros. Dos estrangeiros: Chet Baker - Charlie Parker - Nina Simone - Pink Floyd .
5- Quais os filmes e atores mais significativos que marcaram sua formação como um todo?
Vidas Amargas, com James Dean - O Processo, de Kafka, com Orson Welles - Joana D' Arc, com Ingrid Bergman - O Ovo da Sepente, direção Ingmar Bergman.
6- Eu sinto que há um silêncio perigoso pairando no ar: inletectuais ,artistas, o homem comum, se calam perante tanta bárbarie social, a corrupção aviltante que há no Brasil - Lulla reinando como uma especie de novo "pai dos pobres" - PASOLINI nos advertia sobre os perigos do "pensamentio único". o também saudoso poeta Roberto Piva, também repelia o "rebanho que saca", esta alienação descomunal que quer controlar as pessoas, o que fazer? Piva falava em " plano de fuga desta civilização" querendo ir morar em alguma floresta ou praia deserta...rsss
O PT utilizou a teoria do pensador italiano Antonio Gramsci ( através dos alienados "intelectuais" da USP e Unicamp ), que em sintese, propõe a infiltração da sociedade democrática, para posteriormente destrui-la. Nos trópicos, a compra das consciências dos formadores de opinião, e a anestesia do povo sem informação critica, através das incontáveis bolsas - eleitorais.
Morar em floresta, não poupa ninguém de ser atingido pela realidade.
7- Eu conheci durante uma palestra nos anos 86, o saudoso lider comunista LUIS CARLOS PRESTES,ele me disse na época que a revolução também se faz com a guerrilha mental, batalhando pelo crescimento da consciencia cívica, uma forma intelectual,de conscientizar as pessoas ao invés do combate com armas de fogo - assim como LEONEL BRIZOLA, foi um homem coerente,sem luxo,sem arrogãncia, posturas exemplares,não acha, independentemente de ideologias e partidos.
Tive a honra, como outrora fez minha mãe, de apertar a mão de Prestes - um homem honrado - assim como honrado foi Brizola com um projeto revolucionário, que foi a criação dos CIEPS, evidentemente sabotados pela máfia que não admite um povo educado.
8- Acredita que se possa fazer um documentario ou filme, utilizando-se ainda que por alguns minutos médiuns,como recurso,evidentemente sério/científico para ajudar a tentar explicar um tema de valor histórico, já que o espiritismo é também religião e ciência?
No Lar de Frei Luiz, do qual sou um dos voluntários, inúmeras fotos transcendentais foram realizadas, com filmes infravermelhos, revelando com toda a clareza, imagens de espiritos.
9- John Lennon em seu dsco "WALLS AND BRIDGES",de 1975 informou que havia visto um disco voador em New York - Por que a mídia,jamais publica ou dá sequencia a debates sobre estas aparições? Por que não se discute o tema abertamente, com ufólogos, cientistas ,filósofos e o público em geral ?
A abertura para a opinião mundial, é impedida por setores que temem mudanças radicais de paradigmas, sociais e religiosos, embora, a bem da verdade, o Vaticano, há mais ou menos dois anos, admitiu a existência de extraterrestres, publicando, inclusive, em seu próprio jornal, sua opinião. ( vide no Google: o Vaticano e os extraterrestres!)
10- Como voce vê o Brasil resistindo, apesar de tanto lamaçal, de tanta mentira, violência,corrupção,e músicas pavorosas inundando a mídia ?
Graças a parte da imprensa, que tem feito denuncias, principalmente a revista Veja, e as redes sociais.
Abraços fraternos,
Carlos Vereza.
abçs do fã e amigo
everi rudinei carrara,poeta/músico/editor do site telescopio.vze.com
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
A MORTE DO AMIGO RAYMUNDO ARAUJO JR.
SOBRE A MORTE DO AMIGO RAYMUNDO ARAUJO.
Fico sabendo sobre o falecimento de RAYMUNDO ARAUJO JR. meu amigo virtual - sua esposa TITA me comunicou a tragica notícia por email. Uma morte súbita, chegou, foi cochilar,e pouco depois, constatou-se a morte. RAYMUNDO ARAUJO, tinha planos, era médico veterinário, queria mudar-se para o campo, aos arredores de cidade interiorana do RIO DEJANEIRO. Fiquei perplexo! não tive palavras para enviar por email, fiquei abatido temporariamente,o que dizer para a esposa dele?. Somente agora, me recompus,lembrando que o "amigo virtual",não raramente é mais amigo que o vizinho próximo,o parente, o pretenso amigo que raramente nos faz uma visita ou nos deixa uma palavra de carinho,e encorajamento. Este distanciamento virtual,é falso, visto que nos correspondemos trocando confidencias, promessas, protestos, nossas paixões políticas/esportivas/cinematográficas/literárias e todo um arcabouço de familiaridades,que nem sempre contamos aos nossos "amigos mais próximos",e irmãos . Raymundo Araujo, era corajoso, não temia em criticar abertamente o mundo politicamente correto em que vivemos - seus artigos eram corrosivos e repletos de bom-humor! Detonava o xaroposo Lula, com argumentos eficazes, desmascarando as encenações petistas; com efeito, e com semelhante proeza,também dinamitava a arrogãncia tucana. Conheço poucos articulistas que primam por esta coragem e veemência, numa epoca em que ,ter opinião própria, contra o rebanho que saca, contra esta gente com sorriso aberto com a boca cheia de dentes,como diria a canção do RAUL ,e sem motivo para tanta felicidade, é um ato raro, lúcido e destemido! RAYMUNDO não deveria morrer tão jovem, sei de pessoas com décadas de vida nos rodeando e nos aporrinhando com suas idelogias nazi-fascistas, seus ídolos de barro vociferando nos programas de tv e rádio com sucessos de meia-pataca - mas por que Deus permite que os amigos e as mães vão se embora? um religioso me disse que é porque DEUS quer vê-los bem perto dele agora -ora, e nós,humildes mortais, não desejamos o mesmo?
RAYMUNDO ARAUJO, aprovava minha admiração explosiva diante do talento de NARA LEÃO; minha coleção de cds do KING CRIMSON/ERIC CLAPTON/ ARNALDO BAPTISTA/FERNANDA TAKAI/TOM ZÉ; minha predileção política por LEONEL BRIZOLA, meu apego ao pensamento de PIER PAOLO PASOLINI,minha devoção por John sebastian bach! Sabia de meus amores secretos, de minha angústia perante a dificil missão de educar um filho único, meu respeito pelos animais, minha angústia diante de um país sufocado pela corrupção, pela falsidade dos amigos e familiares, a destruição interminável da natureza, o ciclo irreversível do caos. Pois é,querido RAYMUNDO, estou aqui, sem lenço e sem documento, resistindo sempre, contra os dragões da maldade que nos cercam diariamente em todos lugares Este distanciamento virtual é falso, sou teu irmão, teu amigo, teu confidente, não consigo me desvencilhar de suas palavras e escritos que mergulharam em minha mente como um imã - por isso,ouso dizer que tu vives mais do que nunca, que tu não morreu! que RAYMUNDO ARAUJO JR. está aqui, que mais do que nunca luta contra a burrice,a corrupção implacável deste país de ditadores e fantoches.
everi rudinei,teu amigo
tela: magritte
HORÓSCOPO
HORÓSCOPO
horoscópo vai de 19 de janeiro a 26 de fevereiro 2013..
ÁRIES: Tempo de curtir amizades, novos conhecimentos transcendentais,
solidariedade....n sorte: 4 cor: azul apoio: peixes, câncer,familiares...
TOURO: tempo de planejar, reestruturar, colher o que plantou,sucesso,
n sorte:8 cor: verde apoio: aquário, libra, amigos,
GÊMEOS: Tempo de expansão ou viagens, ética, busca do eu,otimismo,
n sorte: 3 cor: azul celeste apoio: capricórnio,
virgem,mais velhos,...
CÂNCER: Tempo transformações, desprendimento, controle, intensidade,
n sorte: 9 cor: castanho apoio: sagitário, áries
LEÃO: Tempo de convívio social, prestação de serviço, estética, doação,
n sorte: 6 cor: pink apoio: escorpião, câncer, familiares
VIRGEM: Tempo de cuidar da saúde, dieta, limpeza, organização,rotina,
n sorte: 5 cor: azul apoio: libra, gêmeos, parentes
LIBRA; Tempo de lazer, festas, criatividade, brilho, poder, amor,...
n sorte: 1 cor: laranja apoio: virgem, touro, gente realista,
ESCORPIÃO: Tempo de lembranças, emotividade, popularidade,
n sorte: 2 cor: branco apoio: leão, áries, familiares
SAGITÁRIO: Tempo de cultivar intelecto, estudos, versatilidade,comunicação,
n sorte: 5 cor: amarelo apoio: câncer, peixes, familiares
CAPRICÓRNIO: Tempo de reflexão, prudência, estética, economia,
n sorte: 6 cor: verde apoio: gêmeos, aquário, amigos e parentes,
AQUÁRIO: Tempo de decisões, iniciativas, ação, liderança, isolamento,
n sorte: 9 cor: vermelho rubi apoio: touro, virgem,
pessoas realistas....
PEIXES: Tempo de refletir mais do que agir, busca interior,
obstáculos práticos,
n sorte: 7 cor:azul grená apoio: áries, sagitário, pessoas otimistas,
IVONE VEBBER
www.vone333.no.comunidades.net
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
ROBERTO ROMANELLI MAIA
CHACINAS,
MASSACRES
E A
SOCIEDADE AMERICANA
ROBERTO
ROMANELLI
MAIA
ESCRITOR,
JORNALISTA E POETA
Quando leio ou ouço comentários sobre a evolução
do ser humano e da humanidade, não posso deixar de manifestar minha
perplexidade e discordância quanto ao fato do Homem, como espécie, ter
de
fato evoluído ou pelo menos abandonado parte do que foi uma sucessão de
violências cometidas entre irmãos.
Nessa longa lista de iniquidades, constam
guerras, revoluções, massacres, genocídios, assassinatos, roubos,
estupros,
perseguições, sob os mas torpes pretextos e todas as possíveis e
inimagináveis formas de degradação humana, na sua pior essência e
natureza.
Sem
entrar em considerações, que meus leitores poderiam analisar como
de caráter filosófico, que não é caso, nem é a pretensão do presente
artigo,
o que todos nós pudemos constatar nesses últimos dias foi a ocorrência
de
mais um massacre ocorrido nos Estados Unidos, na cidade de Newton em
Connecticut. Massacre cometido por um jovem, Adam Lanza, que
aparentemente
mesmo apresentando sintomas de uma inadaptação social, não possuía
razões
concretas, nem objetivas, para o cometimento de tal barbárie.
Registre-se que desde Columbine, em 1999,
aconteceram nos Estados Unidos outras 31 chacinas, sem que nenhuma
medida
séria, como seria o caso da proibição da venda de armas semi-
automáticas,
consideradas armas de uso na e para a guerra, fosse tomada pelos
Presidentes
americanos, nem pelo Congresso.
É do conhecimento público que ambos os poderes,
o legislativo e o executivo, leia-se em especial os Presidente dos
Estados
Unidos, estão subjugados e não desejam contrariar a poderosa NRA,
Associação
Nacional do Rifle, formada por 4 milhões de pais, de filhos, que
impedem,
através de lobbys poderosos, quaisquer mudança que sejam restritivas à
venda
e ao acesso de armas na legislação americana.
Outra poderosa Associação, a
Open Right Arms, também ativamente interessada na manutenção da
legislação
atual sobre armas, defende o direito de cada americano portar uma arma,
de
forma livre e sem restrição. Sem a
necessidade de que ela seja escondida dos outros e para tal justifica
esse
direito baseado na existência de uma emenda constitucional na Carta
Magna dos
Estados Unidos, que completou 222 anos, quando a realidade sócio-política
e econômica era totalmente
diversa dos anos que se sucederam e do mundo atual.
Chega-se ao extremo de se
permitir a entrada de armas nas escolas; o Estado de Michigan aprovou
recentemente esse direito, revelando a força dos lobbys ligados a
indústria
bélica e aquela de armas nos Estados Unidos.
Essa é
a principal razão pela qual entre os 50 estados americanos,
apenas Illinois e a cidade de Washington não permitem o uso e o porte de
arma, de forma visível ou oculta, dentro de mochilas ou do porta luvas
de
carro. (por razões claramente de segurança das autoridades
federais)
Esses
fatos comprovam ser a sociedade americana uma sociedade
permissiva, geradora de uma realidade social causadora de ações de
violência
individual e coletiva, previsíveis e esperadas, a qualquer hora.
Em
números, o quadro é dantesco, visto que dados
recentes apontam a existência de 300 milhões de pistolas, de
metralhadoras e
de revólveres, de posse dos americanos. E 69% da população revela que já
disparou uma arma em algum momento de sua vida.
Além disso, 47% dos
americanos possuem pelo menos uma arma em casa; o movimento financeiro
gerado
por essa indústria alcança a cifra inimaginável de US$ 34,1 bilhões de
dólares por ano somada a outras dezenas de bilhões de dólares,
resultantes da
pesquisa, fabricação de componentes, peças essenciais agregadas,
intermediação nas vendas, e distribuição dos armamentos.
As vendas cresceram no último
ano em 38,5% o que, em uma época de crise nos Estados Unidos e na
maioria dos
países, demonstra de forma inconteste, o crescimento da beligerância e
da
violência na sociedade americana. (último dado disponível)
Estas ações de extrema
violência, que ocorrem frequentemente nos Estados Unidos aproximam-se em
suas
motivações e causas ao terrorismo islâmico sem que, no entanto, a
sociedade
americana tenha como identificar e responsabilizar um inimigo externo,
como
no caso dos atentados cometidos por radicais e extremistas
islâmicos.
Esse
ato sacrificial de alguns americanos, que executam tais
barbáries, exprime toda um pensamento negativo de milhões de cidadãos
americanos contra a sua sociedade, consumista e alienante, em seu máximo
extremo.
Deixa
claro que se trata de uma vingança de elementos inconformados,
socialmente disfuncionais, lutando contra o que consideram o mal, porque
na
sociedade americana localizam a razão para a existência de suas
disfunções e
de seus problemas de compatibilidade e de adaptação.
Não se pode ignorar que os Estados Unidos, país
que se considera exemplo e líder do mundo, apresenta dentro de suas
fronteiras, um aumento da pobreza real, de seus
habitantes, que é patente devido ao desemprego e a
insatisfação social e econômica, só comparável à época da recessão
americana.
Nunca nos Estados Unidos
revelou-se uma crescente e real fobia, uma perseguição e uma
descriminação
contra imigrantes legais e ilegais, oriundos da Ásia, da África, da
América
Latina, e em especial dos países árabes e islâmicos, tão clara e
crescente, a
ponto de lideres comunitários dessas etnias virem a púbico para a
denunciar.
Sublinhe-se que
essa mesma
postura agressiva e perseguitória não acontece quando se trata da
entrada de
cidadãos de Israel que são, pelo contrário, bem recebidos e rapidamente
incorporados à sociedade americana.
Diante de todos esses fatos não surpreende que
tenha sido bem mais fácil apontar como causas motivadoras da chacina as
tradicionais justificativas, razões e causas indicativas do fato de que
Lanza
era filho de pais divorciados e que sua mãe, igualmente uma mulher
problemática e, também, disfuncional, tirou-o da escola, deixando-o
estudar
sozinho, sem nenhuma assistência familiar realmente digna desse nome.
Dentro
desse quadro dramático, tão a gosto dos analistas, dos
psicólogos e dos cientistas sociais, que não entendem a necessidade de
se
construir uma sociedade e uma família, onde todos ou a maioria dos pais
possam se manter unidos ou casados, as crianças, os jovens e os
adolescentes,
em um momento critico de sua existência, identificam na própria
sociedade
americana a origem de seus problemas de adaptação e de convivência
social.
Deparam-se,
e necessitam conviver e interagir no dia a dia, com uma
cultura consumista, voltada para a violência, para as armas e para a
guerra,
sem que de fato possam ver traduzidas as suas contestações e o
sentimento de
revolta contra tudo aquilo que os torna párias, dentro da aparente e
falsa
normalidade social, vigente na atual classe média americana.
A necessária e a consequente
sociabilização dos filhos deixou de acontecer, através de uma real
educação
familiar e de uma escola, onde práticas do bullying sejam de fato
proibidas e
excluídas do dia a dia escolar, na prática, em milhões de lares e de
famílias
nos Estados Unidos.
Hoje,
eles estão á solta, nas ruas, e em todos
os lugares, nas escolas, templos, cinemas, bares, etc. São jovens
revoltados
porque perderam seu espaço, seu emprego; possuem problemas de
relacionamento
com outros jovens na escola, na família ou no trabalho. Apresentam
desequilíbrio mental, quadros clínicos patológicos, sintomas de
bipolaridade
e, sem nenhuma dúvida, uma propensão
adquirida em poucos anos de vida para atos e ações violentas.
Mas acima de tudo o que já acontece em materia
de violência, há anos
nos Estados Unidos, é a certeza de que chacinas, massacres e crimes de
tal
monta, continuarão a ocorrer nesse país se, em pouco tempo, as
verdadeiras e
reais causas não forem corrigidas e encaradas de forma séria,
responsável.
Massacres
também continuarão a acontecer, semelhantes a estes que
ocorrem habitualmente nos Estados Unidos, numa frequência além de
qualquer
explicação simplista, que em geral são manifestas e expressas por
cientistas
e estudiosos, que se consideram “experts e entendidos” nessa questão.
Fato é
que não podemos esquecer que sempre que sucede uma chacina
idêntica nos Estados Unidos, os americanos da chamada "maioria
silenciosa e da classe média", sempre buscam o óbvio, para toda a
violência justificar, mas nunca as razões fulcrais, como afirmou Michel
Moore. Para ele a causa primeira desses massacres é a própria cultura
americana, já que até a arma usada por Lanza levou o nome (Bushmaster)
como
homenagem ao Ex-Presidente americano Bush.
Diante desse tipo de
homenagem, o que pensar?
Qual seu significado, senão o
de avalizar toda uma política interna e externa, voltada para a
violência,
para a guerra e para o domínio de povos, por uma superpotência que decai
ano
após ano e se esvai no sangue dos seus cidadãos.
Ainda assim, os Estados
Unidos continuam a enviar a mesma mensagem e o mesmo recado para o
mundo: nós
somos os guardiões da Terra e cabe a nós decidir por toda a humanidade
quais
os caminhos que ela deve trilhar!
Sabemos
que muitos que se deixam manipular e influenciar pela
propaganda estadunidense defendem tal postura e acreditam que de fato os
Estados Unidos são a “ terra prometida”, onde todos serão felizes, bem
sucedidos, realizados. E que esse país é o lugar ideal para que seus
filhos e
netos cresçam, alcancem o sucesso e vivam em paz!
Doce engano e triste mentira!
TELA: bosch
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