sexta-feira, 25 de julho de 2008

IDALINA DE CARVALHO


CAÇADA
A fêmea devora
a presa
com o olhar
voraz.

A fêmea ferve
o sangue
da presa
para atacar.

A fêmea penetra
o cerne do ser
que se rende
arde
queima
morre
e se refaz.
Idalina de Carvalho ("O livro proibido - poemas" - Cataguases, 2008.)

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