sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
AUGUSTO FIORIN
IMPERMANÊNCIA – tempo tempô!
como o verso escrito na areia, que a onda veio e apagou, você calava fundo no peito uma dor;
mas o tempo..., o tempo...
não que tivesse querido demais
queria apenas mais chão sob os pés
talvez já então tu sentisses demais
e tinha apenas os pés sobre chão
***
como as conversas ao pé da fogueira, que o vento veio e carregou, passarim quando pronto
voou
(foi o tempo..., o tempô!)
não que tivesse querido demais
queria apenas espaços vazios
levar uma vida sem “uis” e sem “ais”
manter as asas abertas no ar
(mas o tempo...)
(o tempo...)
***
...E SHIVA DANÇA...
(augusto fiorin)
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