segunda-feira, 19 de julho de 2010

IDALINA DE CARVALHO


SUSSURROS
Querer-me coesa, conexa, é
desconsiderar o mistério do meu feminino,
a poesia que habita em mim.

Sou caos, da lua a oculta face
derramando olhar caricioso
sobre ti.

Corpo, coração, o que carrega
essa fluidez, essa magia,
essa luz que atravessa o silêncio
que eu sou?

Incógnita presença
contraditória, transcendente
e inexplicável presença
a arrancar-te sussurros
Idalina de Carvalho -
TELA/klimt

6 comentários:

Leo Lobos disse...

Mis saludos desde Santiago de Chile, un agrado recibir y leer su poesía,

Abrazo fraterno,

Leo Lobos

Idalina de Carvalho disse...

Obrigada, Everi, pelo carinho da publicação deste meu poema recém-nascido.
Um outro abraço pra vc, Leo.

Idalina
www.idalinadecarvalho.blogspot.com
idalinadecarvalho@gmail.com

Graça Carpes disse...

Passei para ouvir seus... "sussurros" poéticos.
:)

Diego Lucas disse...

Gostei do poema e do blog. Parabéns, para minha mãe - a poeta, e para Everi Carrara, que a publicou!

Diego

Cristiane Souza disse...

Filosóficos sussurros, além de muito bons literariamente.

Cris

Letícia Mendes disse...

Passei pra conhecer sua poesia.
Um beijo.

Letícia