terça-feira, 6 de janeiro de 2009
RUBENS SHIRASSU JR.
GRANDE REFERÊNCIA
Rubens Shirassu Jr.Sem dúvida alguma, a revolução na linguagem jornalística encabeçada pelo Pasquim, no meio dos anos 60, teve como referência a fluência do texto contendo doses cavalares de bom humor crítico e criativo de Sérgio/Stanislaw.
Nos anos 80, quando alguns acadêmicos e críticos literários foram estudar profundamente toda a produção do cronista carioca, poucos livros de sua autoria estavam disponíveis no mercado. Mesmo procurando nos sebos, eram poucos os títulos encontrados, o que dificultou na época as pesquisas e teses de doutorado. O que salvou o escritor e cronista a não cair no esquecimento, após a abertura política, foram os jornalistas, cronistas e escritores que citavam freqüentemente as suas frases em seus textos. Dentre os grandes nomes do jornalismo que utilizam as geniais "sacadas" (reflexões e máximas) em seus comentários, podemos citar o Élio Gasperi, Tutty Vasques, os cronistas, Mário Prata e o Luiz Fernando Veríssimo. Enquanto a imprensa escrita teve poder de força, sustentou e valorizou sua obra.
De 1988 para cá, seguem a linha do "Lalau", como era conhecido pelos amigos, o genial José Simão e sua crítica debochada, a turma do Casseta & Planeta quando editavam o jornal Planeta Diário e, em seguida, a revista Casseta & Planeta e, conseqüentemente, o programa humorístico do mesmo nome num conhecido canal de televisão. Na TV, da geração 2000, podemos falar da turma do CQC, que inclui o vídeomaker Marcelo Tas, ex-âncora do programa Vitrine sobre cultura e entretenimento da TV Cultura Canal 2.
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