sexta-feira, 24 de abril de 2009

NOVO LIVRO DE GLAUCO MATTOSO


POETA MALDITO REVELA SUA FACETA DE FICCIONISTA E PUBLICA LIVRO DE CONTOS SOBRE A CRUELDADE HUMANA: "CONTOS HEDIONDOS", DE GLAUCO MATTOSO Lançamento: 13 de maio de 2009, quarta-feira, a partir das 19h30Local: Espaço B_arcoEndereço: Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426Telefone: [11] 3083-7406Avaliação: ver resenhas na FOLHA e no JB, abaixo O poeta Glauco Mattoso, conhecido como sonetista tematicamente incorretoe escatológico, lança "Contos hediondos", volume que reúne alguns deseus mais cruéis textos narrativos e que sai em limitada tiragem peloselo alternativo Demônio Negro. Paralelamente ao gênero de poesia que ele próprio denomina "pornosiana",nestes contos GM explora um outro aspecto de sua obra: o "desumanismo",isto é, o contrastante convívio entre civilização e barbárie, entrecidadania e vilania. Na noite de autógrafos, o autor conversa com o público e fala sobre suatrajetória "marginal" e "maldita", a convite do escritor MarcelinoFreire, que coordena um bate-papo com literatos de várias gerações etendências, mensalmente realizado no centro cultural B_arco. O encontrofaz parte da oficina Viagem Literária, ministrada por Marcelino Freire,e integra a série de eventos com grandes autores brasileiros. Em abril oconvidado foi Ruy Castro, colunista da FOLHA DE S. PAULO. Os próximosencontros terão Antonio Prata e Xico Sá. O bate-papo é aberto ao público(são 130 lugares), com entrada franca. Glauco Mattoso (paulistano de 1951) é um dos mais radicaisrepresentantes da ficção erótica e da poesia fescenina em línguaportuguesa, descendente direto de Gregório, Bocage e, em prosa, de Sadee Masoch. Na década de 1980, celebrizou-se entre a "marginália"literária como autor do fanzine anarco-poético "Jornal Dobrabil" e doromance fetichista "Manual do podólatra amador" (reeditados, vinte anosdepois, respectivamente pela Iluminuras e pela Casa do Psicólogo); apósperder a visão, já na década de 1990, publicou mais de vinte volumes depoesia, além do romance paródico "A planta da donzela" (editado pelaLamparina), que revisita "A pata da gazela" de Alencar. A par dacompulsão pelo soneto (mais de três mil), GM vem insistindo, nos contos,em tematizar a crueldade, a brutalidade e a perversidade, maisflagrantes no homem civilizado que no selvagem, donde o rótulo de"desumanismo" aplicado à sua ficção. Pelo selo Demônio Negro, GM jápublicara uma viperina coletânea de sonetos, "A maldição do magomarginal". O selo Demônio Negro, editado por Vanderley Mendonça, trabalha comedições artesanais ou impressas por demanda, sempre em tiragem limitada. Contatos: vanderleymeister@gmail.comwww.annablume.com.br

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