POEMA AO GUERREIRO
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Para Ernesto "Che" Guevara
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Toxina capitalista
caindo no precipício
de uma garganta profunda.
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Ente revolucionário
morrendo à beira do mangue
de susto, de bala e vício.
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No fim, apenas o início
de uma alegria que inunda
e estanca o sangue na lama
enquanto a vida derrama.
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Clóvis Campêlo
Recife, 1994
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