quinta-feira, 29 de maio de 2008

DANIELA ESCOBAR


O CHARME,O TALENTO E A BELEZA DA atriz e deusa DANIELA ESCOBAR

IZABEL AVALLONE


A CPMF não baixou os preços conforme disse Lula, porém não resolveu o problema da Saúde, uma vez que ela foi criada para esse fim. Chega de discursos oportunistas e fantasiosos senhor presidente, o governo e seus aliados não querem abrir mão dos recursos da CPMF porque sabem muito bem onde esse dinheiro foi parar. A sociedade tem uma certeza, na saúde não foi. A CPMF foi derrubada por pressão da sociedade cansada de pagar por serviços e não ver resultados. Por que não fazer uma placa com os seguintes dizeres: Onde foram parar os 280 bilhões que o governo arrecadou e não aplicou na Saúde? Essa pergunta deveria ser inserida nas tvs a cada 5 minutos, até o eleitor acordar. Ou será que falar a verdade é fazer propaganda? Somos bombardeados com mentiras todo tempo na tv, por que não usar o horário político que nós pagamos para exigir transparência no uso do nosso dinheiro? Se quiserem eu seguro a placa e fico de costas para não alegarem que quero aparecer!
Por um Brasil melhor!
Izabel Avallone

COLUNISTA BABY GARROUX


Na Televisão passou pela Organização Vitor Costa, TVs Tupi canal 4 (Jornalismo), Record e Bandeirantes. Trabalhou e dividiu programa com Flávio Cavalcanti na Rede Record e Rede Bandeirantes e com Abelardo Barbosa ("Chacrinha") também na Record e na Bandeirantes. Apresentou seus próprios programas, "Boa Noite Brasil", "Brasil Urgente", "Ela" (direção Fernando D'Ávila), "Dia a Dia", "Desafio à Produção", "Cidade contra Cidade", "Canal Livre", "As Mais Mais", "Batalha do Amor" (com Ronnie Von), todos na TV Bandeirantes, canal 13. Participou como atriz nas novelas "Cara a Cara", de Vicente Sesso, (prêmio revelação) "A Filha do Silêncio", "Meu Pé de Laranja Lima" de José Mauro de Vasconcellos (prêmio revelação), "Pé de Vento" e "Os Imigrantes" (ambas de Benedito Rui Barbosa), todas elas na TV Bandeirantes.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

EDITORA GLOBO


SEIS PROBLEMAS PARA DOM ISIDRO PARODI
&
DUAS FANTASIAS MEMORÁVEIS
JORGE LUÍS BORGES & ADOLFO BIOY CASARES
(H. BUSTOS DOMECQ)
Clássico moderno da literatura argentina relança várias questões contemporâneas
Seis problemas para Dom Isidro Parodi & Duas fantasias memoráveis, de Jorge Luis Borges & Adolfo Bioy Casares, foi escrito sob o pseudônimo H. Bustos Domecq. Por trás do jogo de máscaras da autoria, em que os dois grandes escritores argentinos dão lugar, na verdade, a um heterônimo, ao menos dois aspectos se destacam: a raridade da literatura a quatro mãos e a modernidade do autor como outra criação do autor. Pois se o autor cria a obra, cria também, ao criá-la, a si mesmo como autor. Obra e autor criam-se, então, mutuamente. E como todos os aspectos da criação tornaram-se conscientes na modernidade, isto gera a possibilidade – mais ainda, a necessidade – de tornar tal consciência criativa parte da própria criação. É o que, grosso modo, faz Borges todo o tempo, a despeito de um classicismo estilístico que a princípio confundiu parte da crítica (no Brasil, houve o caso notório de Paulo Francis, que primeiro rejeitou a obra de Borges como pré-moderna para depois retratar-se). E é isso o que faz Borges, junto com Casares, ao criar tanto o autor, H. Bustos Domecq, quanto sua obra. Em suma, Seis problemas para Dom Isidro Parodi & Duas fantasias memoráveis são e não são de autoria de Borges e Bioy Casares, assim como são e não são de autoria de Bustos Domecq – que de fato existe como o autor de uma obra que não é, enfim, simplesmente nem Borges nem de Bioy Casares... Ser ou não ser, disse Hamlet ao inaugurar a modernidade. Cujo outro nome é complexidade. Em todo caso, não resta dúvida quanto à tradução desta ediç&ati lde;o ser de Maria Paula Gurgel Ribeiro, assim como de nela haver o belo e esclarecedor prefácio de Michel Lafon, da Universidade Stendhal (Grenoble, França).
Tudo é jogo nesse livro que, ao mesmo tempo, é pura literatura, no sentido de ser ficção e nada além de ficção. A ficção, portanto, é um jogo, cujas peças são as palavras, cujos jogadores são os autores e os leitores e cujo tabuleiro, parodiando Borges, talvez seja a realidade. A começar do nome do autor, Honorio Bustos Domecq, que é então honrado (honório) e honra ancestrais maternos de Borges (Bustos) e de Bioy Casares (Domecq). Segue o jogo com o nome do personagem, Parodi, que evoca paródia. E com sua situação: estar encarcerado por um crime que não cometeu. Além disso, sua profissão, barbeiro, que evoca navalhas no pescoço, o faz um inocente injustiçado que é quase ameaçador, além de ser um homem sem formaçã o intelectual que, no entanto, não faz outra coisa além de investigação intelectual (ou “pesquisa estática”), pois desvenda crimes de dentro da cela – levando ao limite a figura do investigador cerebral moderno à Sherlock Holmes –, a partir da excitação, confusão e demandas dos que vêm visitá-lo com toda sua ansiedade social.
O jogo puramente literário se aprofunda em Duas fantasias memoráveis, a partir de referências bíblicas que os relatos “ilustram ou pervertem, confirmam ou contradizem”.
O QUE JÁ SE DISSE:
“Por baixo delas [as obras de Bustos Domecq] se percebe o talento de Bioy e Borges. Tão vivo como sempre.” (Moacyr Scliar)

“[Parodi] é o caso-limite e paródico dessa figura [o detetive que não se mistura à sordidez da realidade], pois resolve os enigmas sem mover-se de sua cela na penitenciária”. (Ricardo Piglia) “Nesse texto que [Bioy Casares] escreve com Borges, há o primeiro personagem construído a partir da fala dos portenhos.” (Umberto Eco)
Ficha técnica:
Título: Seis problemas para Dom Isidro Parodi & Duas fantasias memoráveis
Autores: Jorge Luis Borges & Adolfo Bioy Casares
Editora: Globo
Tradução: Maria Paula Gurgel Ribeiro
Gênero: Ficção
Capa: Sandra Antunes Ramos e Nuno Ramos
Preço: R$ 30,00
Número de páginas: 192
Formato: 14 x 21 cm
ISBN: 978-85-250-4386-3
Informações:
Verônica Papoula e Julie Krauniski
E-mail: imprensaglobolivros@edglobo.com.br
Telefones: (11) 3767-7819 / (11) 3767-7863

domingo, 25 de maio de 2008

HAI CAI A EFIGENIA COUTINHO


HAI-CAI a Efigênia Coutinho

O azul dos seus olhos
reflete a luz do céu
e as águas do mar.

Andreia Donadon Leal

sexta-feira, 23 de maio de 2008

VANIA MOREIRA DINIZ


Eu venho
Vânia Moreira Diniz

Venho pelo caminho dos meus sonhos,

Escutando da minha alma a melodia,

Sentindo em doces palavras cantantes,

A vida e os sentimentos em harmonia.

Venho de outras paragens sem tréguas,

Em que sons se transformam em canções,

E os ecos vibram com intensidade,

A me falar das íntimas e verdadeiras razões.

Venho com esperança e entendimento,

Contemplando em silêncio as paisagens,

Fazendo delas as minhas inspirações,

Acreditando nas mais ilusórias miragens.

Venho com a fé das poderosas horas,

Que executam em mim um treinamento,

De fantasia e certeza do imaginário,

Conduzindo-me ao meu especial momento.

Venho sem limites de tempo ou espaço,

Na estrada breve e desconhecida,

Apressando-me e querendo chegar,

E antegozando os instantes de acolhida.

Venho aceitando todas as possíveis regras,

Ansiando naquela dor e na alegria,

Recolhendo as prováveis recordações,

E vivendo com estímulo o dia-a dia.

Venho caminhando e já apresso o passo,

No prazer de lhe apertar num abraço,

Todo o ser que eu amo nessa saudade,

E sei que para isso não existe cansaço.

Venho, venho sempre chegando mais perto,

Sempre mais próximo e feliz,

Não sei se estou realizando o mais certo,

Mas seguramente o que meu coração diz.
Vânia Moreira Diniz/tela:dali

ARTUR DA TÁVOLA


A PERDA DO PAI


Artur da Távola


A perda do pai: quem sabe vivenciá-la? Como aceitar mortal e falível aquela pessoa grande, capaz de conseguir o universo, logo ele, o provedor, abridor de caminhos pelos quais começamos a passar medrosos?

A perda do pai é a retirada da rede protetora no momento do salto. E há que saltar. É o roubo feito no exato momento em que estávamos a descobrir o melhor do mundo.

A perda do pai é a entrada no lugar-comum, é começar a ser igual a todos os que a sofrem, a ter os mesmos medos, as mesmas frases. É voltar a se emocionar com o que se desprezava: datas, pequenas lembranças, objetos, palavras e até com as manias dele que nos irritavam.

A perda do pai é o começo do balanço da própria vida, porque, enquanto vivia, era mais fácil nele descarregar alguns fracassos e culpas.

A perda do pai é o início da significação. As palavras começam a fazer um estranho e novo sentido.

A perda do pai começa a nos ensinar o valor do tempo: o que não fizemos, a visita deixada para depois, o gosto adiado, a advertência desdenhada, o convite abandonado sem resposta, o interesse desinteressado...tudo isso volta, massacrante, cobrando-nos o egoísmo. Nosso primeiro exame de consciência verdadeiro começa quando o pai morre. Nosso encontro com a morte inaugura-se com a dele. Nossa primeira noite sem proteção consciente, dá-se quando ele já não está. E nunca somos mais sós que na primeira noite em que já não o temos. O pai é o mistério enquanto vida e a revelação depois de morto. Num segundo, entendemos tudo o que, durante a vida, nele nos parecia uma gruta de mistérios. Seus objetos ganham vida, suas comidas preferidas passam a ter mais gosto, suas frases adquirem o sentido que só o tempo e a repetição outorgam às coisas.

A perda do pai dói muito! Isso é tudo. Para que querer saber por que? O pai é o eu no outro. É dois em um, santíssima dualidade a proclamar o mistério e a glória de existir, dívida que com ele temos, sem nunca conseguir pagar, o que o faz por isso mesmo, sempre, muito melhor do que nós...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

LOU REED


lançado em 1.972, "Transformer" é o segundo
álbum da carreira solo de Lou Reed - e, nele, o
bardo de Nova York se nos apresenta com mais
personalidade, livre da, digamos, influência do
Velvet Underground, sua ex-banda, bem como
livre de qualquer encanação sofrida com a sua
sexualidade, pela qual a sua família achou por
bem interná-lo diversas vezes...a coisa, vê-se, já começa pelo nome do disco,
mas é no verso da capa que ele joga pra 'geral',estampando o travesti com o qual se 'casara' euma flor de rapaz, seu amigo do West Village.
hoje, isso tudo parece mexerico, 'café pequeno', mas contextualize: em 72,
ainda não havia leis, muito menos endosso da mídia, para, respectivamente,
conferir direitos e glamour aos rapazes alegres (ou, em brasil-colônia, gays...);
portanto, "Transformer" foi um caso em que a cultura pop ajudou a quebrar os
paradigmas do american way of life que os hippies, nos 60, não conseguiram.
chocou mais porque Lou, bem nascido filho das altas rodas nova-iorquinas,
mergulhou no submundo da cidade, de onde sacou histórias de putas, bichas
e travestis envolvidas de todas as formas com - horror! - gente como ele, que
converteu tais histórias em letras, caso de Walk on the wild side, um clássico
desse disco.FONTE :PIRATA ZINE

terça-feira, 20 de maio de 2008

CLOVIS CAMPELO


POEMA AO GUERREIRO
-
Para Ernesto "Che" Guevara
-
Toxina capitalista
caindo no precipício
de uma garganta profunda.
-
Ente revolucionário
morrendo à beira do mangue
de susto, de bala e vício.
-
No fim, apenas o início
de uma alegria que inunda
e estanca o sangue na lama
enquanto a vida derrama.
-
Clóvis Campêlo
Recife, 1994

MILAGRES DE NARA E TORQUATO NETO


milagres de nara e torquato neto
NARA LEÃO sabia escolher seu repertório precioso,independente,ligado no que havia de melhor em música e poesia. Gravava em disco como o fez em 1967 no disco VENTO DE MAIO, com música e letra da dupla GILBERTO GIL/TORQUATO NETO. Mais um disco emblemático de NARA e da música popular do mundo, desde a concepção da capa,representada por um desenho de AUGUSTO RODRIGUES,segundo me conta o compositor HEITOR DE PEDRA AZUL, o autor do inesquecível desenho da capa, morava no Boticário,e tinha casa que parecia um museu,onde reunia amigose artistas diversos. Nara com seu jeito tímido e meigo, sempre inovando, doce e livremente; nessa ocasião gravava também os compositores novos como CHICO BUARQUE E SIDNEI MILLER, revelando o que tinhamos de melhor naquele momento. A poesia de TORQUATO está lá para ser cantada e encantada pela voz de NARA, em ritmo forte, vibrante e certa alegria de criança no ar,assim diz a letra:



Vento de Maio
Gilberto Gil
Composição: Torquato Neto

Oi você, que vem de longe
Caminhando há tanto tempo
Que vem de vida cansada
Carregada pelo vento
Oi você, que vem chegando
Vá entrando, tome assento

Desapeie dessa tristeza
Que eu lhe dou de garantia
A certeza mais segura
Que mais dia, menos dia
No peito de todo mundo
Vai bater a alegria

Oi, meu irmão, fique certo
Não demora e vai chegar
Aquele vento mais brando
E aquele claro luar
Que por dentro desta noite
Te ajudarão a voltar

Monte em seu cavalo baio
Que o vento já vai soprar
Vai romper o mês de maio
Não é hora de parar
Galopando na firmeza
Mais depressa vais chegar

Logo que recebi o livro "TORQUATO OU A CARNE SECA É SERVIDA",escrito por KENARD KRUEL, fui reouvir o disco de NARA interpretando TORQUATO para juntar as peças e "ouvir com os olhos" mais um milagre do saudoso poeta piauiense na voz de NARA. Para onde parece apontar esse cavalo baio da canção? talvez se possa intuir que trate de uma certa esperança de liberdade política, que não havia durante aqueles anos de chumbo; talvez a canção possa se firmar como um hino de louvação á liberdade acima de qualquer pretexto,porque talvez nunca seja "hora de parar" diante dos empecilhos que nos cercam. Sem dúvida,NARA E TORQUATO também eram os portadores de milagres,que se fazia com poesia e coragem,ao lado dos amigos da TROPICÁLIA e outros. O desbravamento que se inciou naqueles tempos,repercute ainda hoje,os versos de TORQUATO ,a coragem e a meiguice de NARA são elementares em plena era da automação,da globalização da bárbarie,e do consumismo desenfreado.Pois é,milagres ás vezes existem.
EVERI RUDINEI CARRARA:escritor,membro efetivo da academia sala dos escritores,membro da Abrace/uruguai-brasil,editor do site telescopio.vze.com, agente cultural,consul dos poetas del mundo em araçatuba/sp,músico profissional,advogado
jornaltelescopio@gmail.com

BABY GARROUX


Como disse o poeta Lindolf Bell: ENTERREM-ME NA PALAVRA!
O que ficou, o que nunca deixou de ser dito, lembrado sempre em minhas frases em meus livros, ARTUR, O CAVALEIRO DE TODAS TÁVOLAS REDONDAS. Ele ARTUR o sempre grande rei das palavras que deixou sementes plantadas em nossos corações. Poeta de todos os públicos, marco na cultura popular brasileira que nunca ficou nas gavetas. Ele foi nossa tomada de consciência do belo, do puro, do real antes que seja tarde. Um dos mais legítimos representantes de nossa inquieta geração, incentivador de ocuparmos nossos espaços. Nunca vi ninguém escrever, contar cantando frases, testos, poemas tão bem, com tanta intensidade, tanta garra, tanto domínio de voz, do gesto e do sentido. Ser amigo é conferir um mundo interior de possibilidades. Ser amigo é a linguagem extrema. Ele foi um dos maiores amigos. Sabemos que as veredas dos deuses pertencem aos que sabem conquistar. E amanhã o dia será de novos deuses e adeuses. Meu adeus e meu até breve porque não tardo partir, e debaixo de alguma ponte gritarei bem alto que ele soube florir e renascer das águas. Um solitário cuja doçura se funde à resina do galho que o suporta. E darei sempre as mãos a quem sempre teve mãos de dar.
Estou ainda calada na dor e no amor, em paz com minha desordem, meu canto rouco, meu viver interior, meu delírio, as águas da minha incerteza constante. Estou ainda calada na ferrugem de meus planos abandonados, mas na certeza de ser livre. Sempre há duas solidões que se aguardam. Por isso quero estar junto como raiz e tronco que aprendi a respeitar. Viver é campo de passagem. Tenho sempre um tempo de transição.
Convirá tantas vezes morrer, tantas vezes fluir, tantas vezes amar, tantas vezes viver com a vida entre os dentes como um sabre? Convirá crescer para a possibilidade de sermos podados? Convirá a pungência das horas amargas, das horas comuns? Assim nos conviremos, cheios de arestas e dilemas. Nunca mais o fingir para caber no porto. Não é a palavra fácil que procuro. Nem a difícil sentença. Procuro a palavra antes da palavra que se chama saudades.
Saudades de você Artur REI DA TÁVOLA REDONDA.
Até um dia. Até talvez. Até quem sabe.
Meus respeitos eternos,
Baby Garroux

RAYMUNDO ARAÚJO FILHO


Meio Ambiente: Nem Heroínas, Nem Salvadores.
Precisamos é de Boas Políticas!
Por : Raymundo P. Araújo Filho
Os recentes acontecimentos na área do ministério do meio ambiente do governo federal, suscitaram diversas interpretações sobre o fato.
De minha parte, pretendo expor o fato político, primeiramente pela ótica de seus protagonistas. O presidente Lulla, a ex ministra Marina Silva, e o ministro convidado Carlos Minc. Além de algumas interpretações publicadas sobre a demissão da ministra. Ao meu ver, Lulla pensou que ia levar esta disputa no "banho maria", sem a exposição da contradição que a sua política impõe, sempre favorecendo os projetos lesivos ao país, só agindo amenizando-os sob nítida pressão. A inércia é sempre contra o Povo. É bom que se diga e se afirme que a ministra sai do governo sem criticar, em absoluto, a política ambiental do governo Lulla, da qual foi a gestora nos últimos cinco anos. Diz-se apenas sem condições, neste momento de aglutinar. Da mesma forma, o presidente Lulla disse que "sai a ministra, mas a política ambiental continua como está". Assim, delimitam bem, para o público interno e externo ao PT e ao governo federal, até onde vão as suas divergências. Já o ministro convidado Carlos Minc dá uma entrevista onde destaca como sua tarefa prioritária a "desburocratização dos licenciamentos ambientais", coisa que a ministra em sua entrevista negou existir, justificando algumas demoras pela complexidade dos projetos analisados. Mas, também diz o ministro convidado que as condições que impõe como mínimas para que aceitasse o convite, "em tese" foram acordadas por Lulla, mas restando a conversa pessoal para que tudo fique acertado (entrevista para O Globo). Como secretário do meio ambiente do RJ, recebeu muitas críticas pelo "toque de caixa" na aprovação de inúmeros projetos em tempo recorde. Inclusive o do Polo Petroquímico de Itaboaraí, com uma decisão política e não técnica, sobre o lugar. Além da aceitação da introdução do plantio de Eucalipto no noroeste do RJ, de acordo com a estratégia da FIRJAN em atrair uma fábrica de celulose para o Estado.
Assim, ficam desautorizadas qualquer palavra de oposição ou de discordância às diretrizes do governo federal, em relação ao meio ambiente, por parte dos protagonistas citados. E não poderia ser de outra forma, pois fazem parte do esquema de Poder no Brasil, hoje. A ex ministra se diz vitoriosa pela "redução de 140 para 26 m2 /seg, de vazão de água no projeto de transposição do Rio São Francisco", achando assim que é o possível a ser feito. Disse também que a licença da Hidroelétrica do Rio Madeira ela conseguiu, através de suas gestões, a adequação do projeto, com grande redução de impactos ambientais e sociais. Nada falou sobre a aprovação dos transgênicos e as PPPs das florestas públicas. E Carlos Minc, endossou a sua atuação no ministério. Portanto, é importante ressaltar que eles, como é óbvio, fazem parte daqueles que pensam que o possível agora, é a política de concessões, com redução de danos. No máximo. Estranhou-me que outros que, mesmo dizendo que ela deveria ter saído a mais tempo e sendo críticos do governo (embora tenham votado na reeleição de Lulla), a elogiam em artigos e até acabam por considerá-la a última baluarte dentro do governo federal, uma perfeita mártir-heroína, em clara transfiguração onírica do que realmente sucedeu. Tacitamente, acabam por concordar com esta visão minimalista pela redução de danos, em vez da mudança de modelo de desenvolvimento. E. para mim, é isto que está em jogo. Portanto, creio que se há possibilidades de alguma pressão em cima do presidente Lulla e de seu ministro convidado para o meio ambiente, Carlos Minc, esta nasceu e se fortaleceu a partir das corajosas críticas que alguns abnegados continuaram a fazer, inclusive sem aliviar a postura da ex ministra Marina Silva, que logrou muito mais em descaracterizar como plausíveis as críticas feitas de fora, e em oposição do (des)governo federal, estendendo para muito tarde esta crise, agora exposta. As posições conciliatórias ou de preservação da ministra Marina Silva, ao meu ver, contribuíram mais para a deseducação política, do que para qualquer outra coisa. E atrasando em muito a exposição desta contradição do discurso com a prática do (des)governo federal. E, ainda teve a ex ministra, como a gota d' água para a sua atitude demissionária, um motivo de desprestígio pessoal, dentre tantos descalabros do (des)governo Lulla em relação ao meio ambiente. Pessoalmente, penso que a gestão da ex ministra Marina Silva, frente ao ministério do meio ambiente, justamente devido às excessivas concessões feitas, trouxe muito mais prejuízos do que bônus para o país. Além da descaracterização como inconseqüentes, inúmeros movimentos críticos, reivindicatórios e de oposição política ao Modelo de Desenvolvimento em curso. Penso que a manutenção das críticas e mobilização, sequer sem "período de adaptação" ao novo ministro, é o que vai garantir a não mais concessão de um nada para este modelo desigual e predador de desenvolvimento, permitido e incentivado pelas políticas do (des)governo Lulla. Ou então, que o ministro Carlos Minc saiba que a sua biografia será marcada pela adesão aos ideários da predação do Planeta. Algo que nem golpes midiáticos poderão esconder.
Raymundo Araujo Filho é médico veterinário homeopata. cortesia de PETTERSEN FILHO/ABDIC

segunda-feira, 19 de maio de 2008

sexta-feira, 16 de maio de 2008

EDITORA ROCCO


Clarice Lispector
Reconhecida pela crítica literária brasileira e estrangeira como uma das maiores escritoras do século XX, Clarice Lispector mudou os rumos da narrativa moderna com uma escrita singular, passando por diversos gêneros, do conto ao romance, da crônica à dramaturgia, da entrevista à correspondência e, também, pelas páginas femininas.
Clarice nasceu em 1920, na Ucrânia, então uma das repúblicas da extinta União Soviética. De família judia, chegou ao Brasil com os pais e mais duas irmãs em 1922 e foi naturalizada brasileira. Morou primeiro em Maceió e depois em Recife, onde passou a infância. Perdeu a mãe em 1930 e, três anos depois, o pai mudou-se com as filhas para o Rio de Janeiro. No Rio, Clarice formou-se em Direito, trabalhou como jornalista e iniciou sua carreira literária. Viveu muitos anos no exterior, em função do casamento com o diplomata Maury Gurgel Valente, com quem teve dois filhos, Pedro e Paulo.Seu primeiro livro foi o romance Perto do coração selvagem, lançado em 1943. Clarice morreu em 9 de dezembro de 1977, no Rio de Janeiro, um dia antes de completar 57 anos. Em setembro de 1998 a Rocco relançou toda a obra da escritora (inclusive os textos infantis e infanto-juvenis), em um projeto especial que incluiu padronização gráfica e rigorosa revisão dos textos, baseada na primeira edição de cada livro.Mais informações no site oficial da autora:www.claricelispector.com.br
FONTE:editora ROCCO

MÁRIO FAUSTINO


O MUNDO QUE VENCI DEU-ME UM AMOR

O mundo que venci deu-me um amor,
Um troféu perigoso,este cavalo
Carregado de infantes couraçados.
O mundo que venci deu-me um amor
Alado galopando em céus irados,
Por cima de qualquer muro de credo,
Por cima de qualquer fosso de sexo.
O mundo que venci deu-me um amor
Amor feito de insulto e pranto e riso,
Amor que força as portas dos infernos,
Amor que galga o cume ao paraíso.
Amor que dorme treme.Que desperta
E torna contra mim, e me devora
E me rumina em cantos de vitória...
cortesia de :prisco/orkut comunidade mario faustino

quinta-feira, 15 de maio de 2008

ALMANDRADE


AS ARTES PLÁSTICAS NA DÉCADA DE 1960 E MAIO 1968
"Nas sociedades dominadas pelas modernas condições de produção, a vida é apresentada como uma imensa acumulação de espetáculos, tudo o que era diretamente vivido vira uma mera representação."
Guy Debord
Maio de 1968 foi a explosão do espetáculo e o encerramento de uma década turbulenta, de muitas mudanças, da tomada de consciência dos desastres do século XX: a violência, a guerra, os campos de concentração, a bomba atômica. O progresso tecnológico sem levar em consideração os direitos humanos, enfim o desenvolvimento à serviço da destruição. O imperialismo e a ditadura da sociedade de consumo. Jean Luc Godard, em 1967 realiza A Chinesa, um filme político sem desprezar a experiência estética, onde um grupo de estudantes parisienses revoltados com o imperialismo brinca de fazer a revolução. Uma antecipação da organização dos estudantes, com muitas dúvidas e incertezas, em maio do ano seguinte.A década de 1960 é marcada pela velocidade das vanguardas artísticas, que tem Nova Yorque como capital cultural do século XX. Dentre as manifestações artísticas como Minimalismo, Op Arte, Arte Cinética, Novo Realismo e Tropicália, a Pop Arte surgida na Inglaterra, mas apropriada e difundida pelos norte americanos foi a vanguarda mais decisiva da década. Sem programa preestabelecido, sem manifesto, utilizando-se do repertório do cotidiano do consumo e da cultura de massa, foi rapidamente transformada em tendência internacional. Isso mostrou o poder cultural dos americanos.O desafio aos policias e os protestos dos estudantes nas ruas de Paris foi um marco que desencadeou movimentos de contestação, em vários Países, revoltas e guerrilhas urbanas. Estudantes, artistas e intelectuais ocupam as ruas, fazem passeatas. A contra cultura, a revolução cultural. Os artistas plásticos abandonam os museus, as galerias, saem da solidão dos ateliês e se misturam na multidão. É a poética do gesto, da ação, da coletividade, a utopia da arte / vida como participação do espectador na realização da obra de arte. No Brasil a Tropicália de Hélio Oiticica, foi uma das manifestações mais polêmicas, ao lado de Terra em Transe filme experimental barroco de Glauber Rocha e a peça O Rei da Vela de Oswald de Andrade, dirigida por José Celso Martinez.É a década dos Happenings, surgidos com a Pop arte, uma espécie de teatro instantâneo, uma mistura de artes visuais, música e dança, que convida o espectador a participar da obra ou da ação, uma forma de tirar-lo da passividade fazendo-o reagir à provocação do artista e do cotidiano político social. Para Jean Jacques Lebel, autor de vários happenings em Paris: "Nosso primeiro objetivo é transformar em poesia a linguagem que a sociedade de exploração reduziu ao comércio e ao absurdo." Artistas rebeldes, engajados, inconformados com a comercialização e exploração da arte e contra as outras formas de opressão da sociedade. No Brasil, os Happenings realizados em espaços públicos das trocas coletivas, foram uma forma utilizada pelos artistas de vanguarda para chamar a tenção da população do que estava acontecendo nas prisões. Manifestações muitas vezes interditadas pela polícia.
Na arte, é o momento da transição da vanguarda para a contemporaneidade. O atestado de óbito da Modernidade. Os procedimentos da arte passam dos polêmicos questionamentos dos suportes tradicionais ao fim do suporte como elemento essencial da obra de arte. É o momento da arte conceitual que vai dominar na década seguinte. Uma arte mais fria, cerebral, menos engajada, voltada para interrogar sua própria natureza. Uma manifestação que aconteceu em vários Países, quase ao mesmo tempo, inclusive no Brasil.Os agitados anos de 1960 transformaram a imagem das cidades. Em 68, aparecem as primeiras manifestações de graíitis nos muros de Paris, uma nova forma de intervenção urbana. Nas palavras do teórico francês Jean Baudrillard: "...um novo tipo de intervenção na cidade, não mais como lugar do poder econômico e político, mas sim como espaço / tempo do poder terrorista dos mídia, dos signos e da cultura dominante."Grafítis anônimos paralelo aos happenings dos artistas. Uma geração de artistas e críticos toma consciência sobre o estado em que se encontra a civilização a sociedade e os regimes políticos e se colocam diante de uma abordagem mais crítica e de certa forma subversiva. O artista assume o papel de revolucionário e faz de sua arte um instrumento à disposição da revolução social. Fazer arte era fazer política. Ação e estética faziam parte das intenções do artista.Verifica-se no cenário internacional das artes plásticas, já no começo da década de 1960 o abandono das linguagens abstratas, geométrica e gestual, e retorno da figura, ou melhor uma apropriação da figura como fez a Pop Arte com as imagens divulgadas pelos mídia transformando-as em naturezas mortas da sociedade de consumo. No fenômeno da nova figuração o que interessa é o significado da imagem e não uma forma representativa. Uma imagem mais alusiva, grotesca e provocativa. A estética do mau gosto desafiando uma sociedade do bom gosto, industrial e politicamente "correta".
A obra do artista plástico carioca Rubens Gerchman, representa bem esse momento na arte brasileira. Muitas das propostas artísticas da vanguarda brasileira que se desenvolveram entre 1964 e 68 estavam comprometidas em dar respostas ao golpe militar. A nova linguagem figurativa dialogava de forma mais direta com a realidade político social. Em paralelo a uma arte de denúncias, bastante difundida pelos militantes políticos, surgiram outras manifestações de arte coletiva abertas à participação do espectador como as propostas de Hélio Oiticica e os Domingos da Criação organizados por Frederíco Morais. Em 1968 no Salão de Brasília, o Porco Empalhado de Nelson Leirner, artista paulista integrante do Grupo Rex, não era apenas o questionamento da instituição arte, interrogava as outras instituições da sociedade, naquele contexto político.A experiência francesa foi palco onde os ideais e as paixões acumuladas explodiram e deu início a uma revolução que mudou a história do século XX. A guerrilha se espalhou pela América Latina, reivindicações de todas as partes e de todos os tipos, liberdade sexual, racial. Nos EUA, os estudantes revoltados com a cruel possibilidade de morrer na guerra do Vietnã, protestaram. No Brasil estudantes em passeata enfrentam a repressão militar, em abril de 1968, a polícia mata o estudante secundarista Edson Luiz no Rio de Janeiro e em dezembro o golpe mortal do governo militar, o Ato Institucional Nº.5. O auge da repressão. Ninguém mais se sentia seguro. A arte foi proibida na rua, exposições fechadas, como a Bienal Nacional em Salvador e artistas presos ou vivendo na clandestinidade ou no exílio. Fecharam-se as cortinas e o espetáculo passou a ser encenado na obscuridade.
Almandrade
(artista plástico, poeta e arquiteto)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

GUSTAVO DOURADO


Reconhecimento
O escritor Gustavo Dourado comemora aniversário no próximo domingo, 18 de maio, muito feliz, especialmente pelo reconhecimento de seu trabalho como poeta por várias instituições, como a Unesco e a Academia Brasileira de Letras (ABL) que destacou seu cordel para Machado de Assis como "uma bela obra literária". Machado de Assis foi o fundador e primeiro presidente da ABL. O cordel foi recitado no 24º Sarau da Câmara dos Deputados, intitulado "Cem anos sem Machado". O cordel de Gustavo Dourado é objeto de estudo em várias universidades no Brasil e exterior.
Texto: Jornalista Maria Félix Fontele.
Leia na íntegra o "Cordel para Machado de Assis" nos sites:
www.gustavodourado.com.br/cordel.htm
http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/cordel_gustavo/cordel_machado_de_assis.htm

LITERATURA EM MAUÁ

segunda-feira, 12 de maio de 2008

ARTUR DA TÁVOLA,POR MARISA CAJADO


Ao Mestre Artur da Távola

Marisa Cajado
Amanhece
Já vai indo...
Leva talvez a dor
De um coração incomprendido.
Lutou tanto pelo nosso mundo,
Para acordar o coração adormecido,
De quantos vagam, como moribundo
Sem o remédio para o ser ferido.
Perde a Terra o amigo querido.
Perdem os amigos, um Mestre condutor.
Perde a Midia, um guerreiro destemido
A informar, formar, com sabedoria e amor.
Ganha a VIDA MAIOR, o filho que retorna
À Pátria universal seguindo, seu destino.
Mais uma estrela que o céu adorna,
Festejam anjos, com louvor e hino.

domingo, 11 de maio de 2008

TETÊ ESPÍNDOLA NA VIRADA CULTURAL


DIA 18 de maio em Jundiaí SHOW com Banda dentro da VIRADA CULTURAL PAULISTA 2008.
horario: 14hs00
LOCAL: Parque da Uva, na Av. Jundiaí, 1.111
DIA 27 de maio em SÃO PAULO
show/entrevista programa ALPHA FM participação do DANI BLACK
LOCAL bar AO VIVO rua inhambu 229-Moema
HORARIO as 21;30
DIA 30 de maio em BRASILIA
show EVAPORAR
PROJETO Recantos do Brasil – Etapa Pantanal juntamente com ALMIR SATER
LOCAL:Centro de Convenções Ulisses Guimarães.
horario :as 20hrs.foto de VANIA JUCÁ

ARTUR DA TÁVOLA, POR VANIA DINIZ


rtur Da Távola, Minha Saudade
Por Vânia Moreira Diniz
http://www.vaniadiniz.pro.br/diario_vaniamdiniz/artur_da_tavola.htm
Esse é um momento de muita emoção. Muita. O escritor Artur da Távola era antes detudo um ser humano maravilhoso. Que se preocupava pelos seus semelhantes de uma maneiraespecial e que tinha um extremo cuidado pelo “outro”.
Perdeu o pai muito cedo e tinha pela mãe, Dona Magdalena um amor-veneração que em nenhum momento ele ocultava. Numa de suas inumeráveis crônicas escreve pondo sua alma à mostra: “Não estou aqui, porém, para elogiar minha mãe porque morreu há quase dezesseis anos, mas para dizer que, no recato de minha dor e na interiorização do meu sentir, mais que todos, eu poderia pensar com orgulho e egoísmo: sim, egoísmo, porque o que era teor dela em caráter e exemplo, agora me pertence mais que a todos. Fui seu cúmplice toda a vida e aprendi as admirações que lhe tributei. A morte nos permite essa apropriação sem inventário.”Embora formado, dizia que era um autodidata porque aprendera o verdadeiro sentido da vida nas ruas do Rio de Janeiro, na batalha de todos os dias e com a simplicidade que o caracterizava expunha os motivos que o fazia pensar assim.Falava de sua terra com inusitado amor e ultimamente até escreveu uma série de crônicas num livro eletrônico “Rio, Um olhar de amor” em que fala de sua recordações, enaltecendo bairros e acontecimentos bem cariocas e incrivelmente emocionantes, principalmente para seus conterrâneos.
Suas crônicas normalmente se baseavam no dia-a dia, nos acontecimentos presentes, no olhar de observação para cada momento da vida.Artur da Távola era o pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros e seus livros foram apreciados em grande escala embora eu ache que ele merecia muito mais reconhecimento pelas obras que editou. Amava a música desmedidamente e ia fundo quando se tratava de enaltecê-la.
Presidente atual da Rádio Roquette Pinto dedicava-se ao cargo tão intensamente como o fizera em todas as outras atividades de sua vida.Seu caráter e ética permearam sua existência tanto como homem de família, literato, político, jornalista amigo e tenho certeza que está sendo esperado em seu espaço de luz enquanto caminha tranqüilamente na direção indicada.Poeta que marcou parte de minha vida e que eu admirava profundamente não só pelo carisma e sensibilidade mas também pelo talento fascinante e auto-conscientização de sua missão neste planeta.Ele me procurou pela primeira vez quando leu meu texto “Primavera” e desde aí não deixou de me prestigiar com seu carinho e amizade. Escreveu uma linda mensagem na orelha de meu livro ‘Pelos caminhos da Vida” e enviava crônicas diretamente para que eu as publicasse em sua coluna no meu portal. Continuamente tinha uma palavra de estímulo, divulgando meu portal em sua Casa de Cultura e enviando mensagens que me estimulavam a escrever cada vez com mais entusiasmo.Ao erguer sua coluna em meu Portal há muitos anos pedi que falasse um pouco de sua personalidade e ele me respondeu com sua singular humildade:
"Vânia: Como eu gostaria de ser tão bom quanto você sinceramente considera!. Sou uma pessoa pacífica, quase comum, filho de viúva muito cedo, torço pelo Fluminense, com humores, apetites, gostos populares, bom humor e dúvidas existenciais. Gosto de música, mulher que fala baixo e adoro ler vida de santos. Exatamente porque não o sou. Mas fico feliz por sua generosidade que aquece este velho coração."
E depois completou quando falamos sobre literatura: “Escrever é um trabalho braçal com um pedacinho de inspiração e uma secreta alegria que pagam a rudeza da tarefa.”
Artur da Távola foi embora, com a certeza que cumpriu seu papel e que está deixando aos que ficam um exemplo de amor aos semelhantes e quem o conheceu ou acompanhou sua vida e sua obra jamais poderá esquece-lo.E nessa saudosa hora de despedida desejo, de onde ele estiver que receba meu pessoal agradecimento pelo carinho, força, mensagens que deixou e que eu jamais poderei olvidar.
À sua família, o meus sentimentos de ternura e minhas orações para que tenham força numa hora tão difícil.Artur, grande mestre, muito obrigada. Obrigada pelos ensinamentos, pela lição de vida e por ter confiado no meu trabalho. Obrigada por ter deixado a todos nós um exemplo inexcedível de conduta intocável e principalmente de amor à humanidade.
Obrigada e minha saudade.
Vânia Moreira Diniz
Nota:A coluna de Artur da Távola em meu Portal :
http://www.vaniadiniz.pro.br/artur_da_tavola/index.htm
No Espaço Ecos tinha levantado outra coluna que iniciou poucos dias antes de sua partida:
http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/cronicas/artur_da_tavola.htm

sábado, 10 de maio de 2008

ARTUR DA TÁVOLA


Tenho a fé como esperança. Em minhas orações sempre peço a Deus que me ensine a morrer e que me faça partir com coragem, com a profunda compreensão de que tudo é um ciclo." (Artur da Távola - crônica autobiográfica)
PAPO DISPERSIVO SOBRE A PAIXÃO
(crônica de Artur da Távola, por ele remetida a Andréia Donadon Leal - Date: Thu, 8 May 2008 05:24:05)
As pessoas amam bem mais a expectativa do amor possível, que o amor propriamente dito. Daí a intensidade dos impulsos bloqueados, os que estão impedidos de expansão e movimento na direção do objeto amado.
Os "grandes amores" da literatura são grandes, não por serem amores, mas por serem impossíveis.
Já os grandes amores da vida real só quem sente é que sabe. A impossibilidade de dimensionar um impulso afetivo carrega de energia a fantasia. E esta se encarrega de dar dimensão ao que o exercício da relação, talvez, tirasse.
Na paixão impossível só estão as projeções do que idealizamos, pretendemos ou não conseguimos viver em nosso cotidiano. Daí ser fácil entender sua força, sua obsessiva presença na cabeça dos enamorados.
É por isso, aliás, que só é musa quem é inatingível.
Case-se com a sua musa e acordará com uma jararaca...
Case-se com quem ama e será feliz.
Quer se ver livre de uma paixão colossal? Vá viver com a pessoa objeto da paixão (observem, por favor, que não estou usando a palavra amor). Aliás, já está nos clássicos e, mesmo, antes destes, nos antigos: "A conquista enobrece e a posse avilta". Ou, como dizia Goethe: "Nas batalhas da paixão, ganha aquele que foge".
Quantas vezes as relações humanas terminam ou se interrompem sem terem esgotado o potencial de possibilidades adivinhadas, intuídas, sentidas. Aí, o que não se esgotou clama por vir à tona e, muitas vezes, ameaça ocupar (e às vezes ocupa, efetivamente) todo o "ego".
Não é por outra razão que o apaixonado é o maior dos egoístas.
Ao dedicar tudo ao objeto da paixão, está é alimentando a própria necessidade, seja de sofrimento, de idealização, de felicidade ou fantasia.
Entupido de impossibilidades, ele clama. E a isso muitos chamam amor.
Mas amor é coisa muito diversa...
Amor não clama nem reclama: amor dá.
Date: Thu, 8 May 2008 05:24:05 -0300
Leitoras e Leitores: encaminho-lhes a Crônica de hoje
Fraternalmente, Artur da Távola
"Sou em obras"
(Artur da Távola - crônica autobiográfica) fonte:jornal aldrava/deia leal

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A VIDA É UM MISTÉRIO


Lançamento do novo álbum do Continental Combo e estréia do duo The Crow Janes na Folk This Town!A melhor (e única) festa folk de São Paulo traz o quarteto mod-folk-psicodélico Continental Combo e o duo de blues acústico The Crow Janes no dia 11 de maio.Lançando seu segundo álbum, "A Vida é um Mistério", o Continental Combo () é uma das principais bandas de folk-rock do Brasil. Liderada por Sandro Garcia – figura antiga do underground paulistano, fundador de grupos seminais do mod brasileiro como Faces e Fases e The Charts – o Continental Combo mistura folk californiano dos Byrds, psicodelia sessentista e o rock de bandas como o The Who.Já o duo The Crow Janes (), formado por Marcelo Schenberg (ex- Jazzie e Os Vendidos, atual Cobras Malditas e também um dos sócios do clube Berlin) e Roger Tarantino, estréia abrindo a noite. Influenciados pelo country blues de Skip James e Robert Johnson e pelo folk do norte-americano Beck (especialmente daquelas fitas-demo do começo dos anos 90), o The Crow Janes vai fazer do palco do Santa Augusta uma filial daquelas varandas típicas do Delta do Missisipi.Continental Combo e The Crow Janes na Folk This Town
Santa Augusta Bar
Rua Augusta, 976
Tel: 3255-9905
Dia 11/05 (domingo)
A partir das 18h30
Primeiro show às 20h
Entrada: R$ 5,00
Promoções Folk:
* Tomando duas caipirinhas, a terceira fica por conta da casa.
* Os cinco primeiros pagantes ganham um exemplar de "A Vida é um Mistério", novo álbum do Continental Combo

FRANCISCO JULIÃO


FRANCISCO JULIÃO
"Operário sem pão / camponês sem terra / panela vazia / tambor de revolução. / Viva a reforma agrária radical / com Francisco Julião."
Estes são versos de uma antiga canção lembrada pelo povo do Engenho Galiléia, em Vitória de Santo Antão, cidade pernambucana que se tornou símbolo da luta pela terra no Brasil. Mas, afinal, em poucas palavras, quem foi esse homem que nasceu em 1915, na cidade de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, transitou com desenvoltura pelos engenhos e usinas úmidos da Zona da Mata do Estado e foi morrer, em 1999, na pequena cidade de Cuernavaca, no México? Julião nasceu numa tradicional família de proprietários de terra. Estudou na Faculdade de Direito do Recife, graduando-se em 1939. Foi professor, diretor de colégio e escreveu um livro, Cachaça, antes de se eleger deputado estadual pelo Partido Socialista Brasileiro, em 1954. Neste mesmo ano, atendendo a um convite dos camponeses do Engenho Galiléia, tornou-se advogado das Ligas Camponesas, ajudando o movimento a se ampliar e se consolidar, segundo ele, sempre dentro da lei e da ordem. Em 1962, após dois mandatos como deputado estadual pelo PSB, foi eleito deputado federal pelo mesmo partido. Em 1964, com o golpe militar e a instalação da ditadura no país, foi cassado, indo se asilar no México, onde ficou até 1979.
Com a anistia política, voltou ao Brasil e se filiou ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) do amigo Leonel Bizola. Em 1988, ainda tentou ser eleito deputado federal pelo PDT, sendo derrotado. Em 1997, retornou mais uma vez ao México com a intenção de escrever suas memórias. Morreu de enfarte, em Cuernavaca, no dia 10 de julho de 1999. Segundo Julião, a primeira Liga foi a do Engenho Galiléia, fundada em 1º de janeiro de 1955 e que se chamava Sociedade Agrícola e Pecuária dos Plantadores de Pernambuco. Ainda segundo ele, o nascimento da Liga coincidiu com a chegada de Juscelino Kubitschec ao poder, com suas propostas desenvolvimentista criando uma euforia na burguesia nacional para quebrar os latifúndios e criar indústrias de transformação, o que favoreceu ao movimento pela reforma agrária.
Ironicamente, as Ligas começaram a perder força a partir de 1962, depois que presidente João Goulart decretou a sindicalização rural, até então inexistente no Brasil, no I Congresso Camponês de Minas Gerais.
Foi esse homem fantástico, que conviveu lado a lado com os grandes protagonistas da história mundial no século XX, como Fidel Castro e Che Guevara, e que chegou a causar preocupações ao homem mais poderoso do planeta na época, o presidente americano John Kenedy, que tive a honra de fotografar em 1992, no apartamento de um dos seus filhos, no bairro de Santo Amaro, no Recife, para o projeto "Escritores Pernambucanos Contemporâneos", do Grupo 3. Ao meu lado, estava o escritor José Rodrigues Correia Filho, que fez a entrevista enquanto eu fotografava Julião. Um homem simples, cordial, discreto e atencioso, com uma certa expressão de cansaço nos olhos, mas sempre com um sorriso franco nos lábios. Como escritor, além de "Cachaça", seu primeiro livro editado em 1951, Francisco Julião escreveu "Irmão Juazeiro", em 1961; "O Que São As Ligas Camponesas", em 1962; "Até Quarta, Isabela", em 1965; "Cambão, a Cara Oculta do Brasil", em 1968, e "Escuta, Camponês". Durante o tempo em que esteve preso, foi companheiro de cela de Miguel Arraes, na Fortaleza de Laje, no Rio de Janeiro, e juntos traduziram o livro "A Politização das Massas Através da Propaganda Política", do russo Sergei Tchakotine.
Clóvis Campêlo
Recife, 2008

MADAME MIM


TOUR AMÉRICA LATINA: Hoje, sexta (viernes) 09/05, tem show na Otra Ronda (Soriano 776) em Montevideo/ Uruguai. Amanha, sábado 10/05, tem show no Niceto (Niceto Vega 5510, Palermo) em Buenos Aires/ Argentina.
MTV: Toda Quinta às 22h ao vivo como jurada no programa novo de Casé e Mion Quinta Categoria na MTV. Reprise Sáb 16h e Dom 20:30h. Assista a diversão do programa de quinta passada no Overdrive.
> E o quadro Bafon de Verano no Noticias MTV virou Bafon de Limon e vc pode conferir segundas e quartas às 21:30h. Reprise 1:30AM.

EDITORA GLOBO


COLEÇÃO POR QUE LER
VÁRIOS AUTORES
Nova coleção mantém viva a presença dos maiores nomes da literatura nacional e mundial
(como Shakespeare, Dante, Borges, Bandeira e Oswald)
A COLEÇÃO
Os grandes clássicos da literatura têm algo de paradoxal na sua condição de clássicos: de tão conhecidos, passam eventualmente a ser... desconhecidos. Não esquecidos, naturalmente, mas ignorados, no sentido de serem muito mais citados do que lidos. Os motivos são vários, e têm a ver tanto com certa obrigatoriedade curricular quanto com sua distância histórica, passando pelo simples fato de que se lê menos do que se deveria, de modo geral. Tudo isso mais do que justifica as coleções que, de tempos em tempos, cumprem o papel de se voltar para os grandes nomes da literatura de modo a (re)apresentá-los ao grande público. Se mais não fosse, porque cada nova geração de leitores deve empreender sua própria (re)leitura dos clássicos. Além disso, para os que já os co nhecem, é sempre um prazer revisitá-los, como a um velho amigo. A nova coleção da Editora Globo, Por que ler, tem esse escopo e esse perfil. Trata-se de livros breves, com menos de 200 páginas, que apresentam, cada um, a vida e a obra de um grande nome da literatura, tanto universal quanto brasileira, escritos por renomados especialistas brasileiros contemporâneos que, em muitos casos, são também escritores – afinal, o público-alvo não são outros especialistas mas, ao contrário, o público em geral e os amantes da melhor literatura em particular. Os primeiros lançamentos da coleção são Por que ler Shakespeare, de Bárbara Heliodora, Por que ler Dante, de Eduardo Sterzi, e Por que ler Borges, de Ana Cecilia Olmos. Ainda para este ano, estão programados Por que ler Bandeira, de Júlio Castañon Guimarães, e Por que ler Oswald, de Maria Augusta Fonseca.A resposta dada pelos livros da coleção Por que ler à pergunta que lhe serve de título não é, naturalmente, direta: não se trata, então, de dizer que se deve ler Shakespeare por isso e por aquilo, ou Dante por esse ou aquele motivo, ou Borges por tal e tal fato. A resposta, portanto, está nos próprios escritores abordados. Assim, se por um lado os livros da coleção seguem, grosso modo, a clássica divisão vida e obra de maneira sintética (buscando, em ambas, aquilo que Pound chamou de “pontos luminosos”), por outro lado, a ampliam. A ampliação fica por conta da divisão em cinco partes de cada livro: “Um retrato do artista” (síntese biográfica), “Cronologia”, “Ensaio de leitura” (comentários sobre a obra), “Entre a spas” (reprodução de importantes passagens da obra) e “Estante” (com as principais obras do e sobre o autor abordado).
OS LANÇAMENTOS
Por que ler Shakespeare é de autoria da mais renomada especialista brasileira no “bardo de Stratford”, Bárbara Heliodora. Outro motivo por que ler este livro é a existência de uma lenda persistente sobre o fato de a existência de Shakespeare ter sido uma lenda... Daí a autora refutá-la – seguindo outros especialistas renomados – em sua síntese biográfica (“Um retrato do artista”), apoiada no “Ensaio de leitura”, que se inicia com a descrição (incluindo ilustrações) do teatro elisabetano, de cuja consolidação Shakespeare participou como autor e “homem de teatro”.Por que ler Dante, de Eduardo Sterzi começa in medias res, como se diz em teoria literária, isto é, no meio da ação. Ação, aqui, vai no sentido literal, pois se trata da travessia de um pântano a cavalo por um embaixador, em meio a uma guerra envolvendo várias potências. O embaixador, que se chama Dante Alighieri, morrerá no decurso (e em função) da viagem, provavelmente de malária. Partindo do seu fim, o livro traçará então a biografia de Dante juntamente com a recepção de sua obra, cuja vida autônoma começa na morte do autor. Para, então, debruçar-se diretamente sobre ela (incluindo a bibliografia comentada da seção “Estante”). Uma síntese envolvente de um dos nomes mais fundamentais da história da litera tura.Por que ler Borges é uma questão que não tem sua melhor resposta na vida do escritor argentino – pois ele não teve exatamente uma existência cheia de acontecimentos. Porque a passou, de fato, em meio à escuridão da cegueira e ao silêncio das bibliotecas. Daí a exuberância, não compensatória, mas proporcional (mesmo se inversamente), de sua obra. Dizer que ela é labiríntica é repetir um clichê. Talvez valha a pena, então, ressaltar outros de seus múltiplos aspectos: a clareza da construção das frases, a brevidade, o humor, a mistura de erudição e fantasia, de poesia antiga e literatura policial – que criam, em suma, o nome mais fantástico da literatura hispano-americana moderna.
TRECHOS
No neoclassicismo imperavam as unidades clássicas e os pequenos teatros italianos de corte, com espaço para poucos atores; Shakespeare — com suas peças que cobrem anos, têm locais variados e até dezenas de personagens — passou então por ignorante literário e criminoso contra as boas maneiras, já que escrevia sobre toda espécie de gente e classes, com vocabulário condizente. Passaram-se três séculos e meio até a forma elizabetana de palco ser redescoberta e a sua dramaturgia realmente compreendida. (Por que ler Shakespeare)O ano é 1321. O embaixador de Ravena — depois de mais de um mês de missão diplomática em Veneza, da qual resultaria a paz entre as duas cidades — está retornando para a corte de Guido Novello da Polenta. Não se desloca por mar, mas por terra, atravessando os pantanosos e insalubres arredores de Comacchio. Segundo especula o cronista Filippo Villani, a viagem marítima teria sido proibida pelos venezianos, por temerem que o embaixador, com seu inigualável poder retórico, convencesse o almirante a colocar a frota sob o domínio de Ravena. Em alguma hora indeterminada da noite de 13 para 14 de setembro, o embaixador morre, provavelmente acometido de malária. [...] Conseguira, porém, nos meses anteriores, concluir o monumental poema — cem cantos, totalizando 14.233 versos — que eternizaria seu nome. O embaixador chamava -se Dante (corruptela de Durante, seu nome de pia) Alighieri. (Por que ler Dante)Em Um ensaio autobiográfico, Jorge Luis Borges relata que, por volta de 1909, quando tinha entre nove e dez anos de idade, fez uma viagem à região que fica a noroeste de Buenos Aires.Tratava-se, explica o autor, de seu primeiro contato direto com o Pampa, aquele mundo rústico e indômito, descoberto previamente na leitura dos romances gauchescos de Eduardo Gutiérrez. Essa lembrança, um retalho da memória de sua infância, dá lugar a uma singela, porém muito significativa, reflexão do escritor: “Sempre cheguei às coisas depois de encontrá-las nos livros”. (Por que ler Borges)
OS AUTORES
Bárbara Heliodora (Heliodora Carneiro de Mendonça, Rio de Janeiro, RJ, 1923) é professora, ensaísta, tradutora e crítica de teatro, autoridade reconhecida na obra de Shakespeare. É professora emérita e titular aposentada da UFRJ. Autora, entre outros, de A expressão dramática do homem político em Shakespeare (RJ, Paz e Terra, 1978), O teatro barroco (RJ, Museu Nacional de Belas Artes, 1982) e Falando de Shakespeare (SP, Perspectiva, 1997). Escreve atualmente crítica de teatro em O Globo. Recebeu do Ministério da Cultura da França a Ordre des Arts et des Lettres, e da Academia Brasileira de Letras a Medalha João Ribeiro, além de inúmeros prêmios de tradução. Eduardo Sterzi (Porto Alegre, RS, 1973), é poeta, ensaísta e tradutor. Doutor em teoria literária pela Unicamp, escreveu trabalhos acadêmicos sobre Murilo Mendes e sobre a origem da lírica moderna em Dante Alighieri. Ainda como ensaísta, organizou Do Céu do Futuro: Cinco Ensaios sobre Augusto de Campos (Marco Editora, 2006). Fundou, com o poeta Tarso de Melo, a revista de poesia Cacto, que circulou entre 2002 e 2004.Ana Cecilia Olmos, graduada em letras modernas pela Universidad Nacional de Córdoba, Argentina, é professora de literatura hispano-americana da USP, especialista em literatura e cultura hispano-americana do século XX. É autora, entre outros, de "Intelectuales, instituciones, tradiciones" (Javier Lasarte [org.], Territorios Intelectuales. Pensamiento y cultura en América Latina, Caracas, La nave va, 2001) e de "Releituras de Borges. A revista Punto de Vista nos anos 80" (Jorge Schwartz [org.], Borges no Brasil, São Paulo, Edunesp, 2001).
Fichas técnicas:
Título: Por que ler Shakespeare
Autora: Barbara Heliodora
Número de páginas: 96
Preço: R$18,00
Título: Por que ler Dante
Autor: Eduardo Sterzi
Número de páginas: 176
Preço: R$ 21,00
Título: Por que ler Borges
Autora: Ana Cecilia Olmos
Número de páginas: 120
Preço: R$19
Informações:
Verônica Papoula e Julie Krauniski
E-mail: imprensaglobolivros@edglobo.com.br
Telefones: (11) 3767-7819 / (11) 3767-7863
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