Amor Rarefeito
Se pensas que meu coração não cansa
das inverdades ditas como em fitas
de velhos filmes, quando a dor em lança,
sufoca o peito por tantas desditas.
Se pensas que me calas com voz mansa
e que me alentas com raras visitas,
esquece tudo e pesa na balança
as minhas mãos, vazias, sós, aflitas.
Espero assim que entendas que é finito
o amor que, rarefeito, não me basta;
é como o ar, preciso dele todo!
Caso contrário, serei ser extinto
por ter da vida tudo o que me afasta
e que não quero. Nego-me ao engodo!
© Márcia Sanchez Luz
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