Domingo, 22 de Junho de 2008
Soneto a Machado de Assis Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Em teu perfume trazes a magia
da paz ausente em dias de ternura.
Dá-me o caminho de tua calmaria!
Preciso achar-te, flor que tudo cura!
A chaga aberta dói em demasia
e sofro inquieta a minha desventura,
sem encontrar no íntimo alegria.
Estar perdida aqui só me afiança
que a vida assim não vai aliviar
a dor que queima em mim feito fornalha.
Mas inda resta um pouco de esperança
de um dia enfim a Flor, do céu, brotar:
Perde-se a vida, ganha-se a batalha.
© Márcia Sanchez Luz
4 comentários:
Belo Soneto a Machado de Assis
de Celito Medeiros e postado por Márcia Sanches Luz.
Aliás, não foi citado a autoria!
www.celitomedeiros.com
Acho que está havendo um engano. Este soneto é meu e meu nome está citado como autora do mesmo. Vários poetas (inclusive nosso amigo Celito Medeiros) escreveram sonetos a Machado de Assis, se utilizando de seus primeiro e último versos.
Para conferir o que estou dizendo, basta ir ao seguinte link:
http://marciasl2001.blogspot.com/2008/06/soneto-machado-de-assis.html
Lá você entenderá o porquê de tantos poetas começarem o soneto da mesma maneira.
Márcia Sanchez Luz
Sim, está havendo um engano.
Sou Celito Medeiros, tenho um 'Um Soneto para Machado de Assis' como tantos outros poetas, baseados na primeira e última frase que pelo próprio Machado foram deixadas para que poetas completassem um soneto - E isto deve ter gerado a confusão.
Sou amigo de Márcia Sanches Luz.
Portanto foi uma confusão infeliz.
Parabéns Marcia por seu soneto.
Celito Medeiros
Celito, meu querido amigo
Muito obrigada por seu comentário e parabéns também por seu soneto. E ainda bem que a confusão foi desfeita...rss...
Beijos em seu coração
Márcia
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